Induzido por uma Pestinha Uchiha escrita por Meury


Capítulo 2
PARTE II - A caçula dos Uchiha


Notas iniciais do capítulo

Aaaa, muito obrigada pelo carinho e pelos comentários. Fiquei muitíssimo feliz em saber que gostaram e espero atender às suas expectativas ♥
Com vocês: Uchiha Mai!
Boa leitura!



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PARTE II – A caçula dos Uchiha

Residência dos Uchiha, 06:20

 

Naquela manhã, o Uchiha estava um pouco desolado. Apesar de sua querida Sarada estar viajando em uma missão com o novo time 7, ele esperava aproveitar a companhia de sua esposa e de sua caçula durante todo o dia, fazendo jus aquele momento em que seu pupilo estava ausente e que não existiam missões em seu domínio.

Quando Sakura anunciou que iria passar a manhã no hospital, levantando às quatro da madrugada, ele ficou genuinamente decepcionado. Apesar disto, entendia os deveres dela para com a saúde dos habitantes de Konoha, e contentou-se em passar a manhã aproveitando a pequena Mai.

Aquela pequena e danada rosada.

Enquanto preparava o café da manhã, virando-se com o único braço que possuía, refletia sobre os perigos daquela sofrida vida ninja. Com seus dezesseis anos e um título de jounin, Sarada se tornara uma ninja excepcional, ele certamente tinha conhecimento do desejo que a menina nutria de se tornar Hokage, e naquele momento, provavelmente trabalhava em uma missão de alta dificuldade com seus companheiros.

Ele tinha conhecimento de cada habilidade que sua primogênita desenvolveu e, ainda assim, não podia evitar se preocupar. Ele sabia que, fora daqueles portões, tudo poderia acontecer, que coisas más sempre estavam à espreita. E apesar de não compartilhar isto com sua esposa, toda vez que dormia pesadelos em que as perdia ainda lhe aterrorizavam.

— Papa! — Uma voz manhosa e um pouco sonolenta o despertou de seus pensamentos. Quando se virou, ainda usando seu único braço para chacoalhar a frigideira, deparou-se com a pequena criança de cabelos rosados que o observava fixamente. — Quero fazer cocô!

— O quê? — Foi tudo o que ele expressou, um pouco confuso diante aquela sentença.

Mas quando Mai contorceu o rosto numa careta, crispando os lábios em um prévio aviso de que aquilo estava prestes a sair, Sasuke largou a frigideira e a agarrou nos braços em uma corrida tão desesperada que nenhum inimigo jamais o fizera passar. Nem um segundo foi suficiente para que chegasse ao banheiro, chutando a porta com tanta força que poderia tê-la arrancado das dobradiças.

Afinal, não estava nem um pouco interessado em lavar calçolas sujas de merda.

E quando Mai abaixou a calcinha cheia de morangos, sentando-se no sanitário que era quase de sua altura, Sasuke se viu obrigado a esperar sentado próximo a porta, pois a criança Uchiha tinha disso: ela não conseguia cagar se alguém não estivesse por perto.

E Deus, ele não sabia da onde ela tinha tirado este maldito hábito.

Foi quando uma bufa ecoou lá dentro, e apesar da porta estar muito bem fechada, o odor ainda foi capaz de chegar até suas narinas. E como fedia! Como diabos uma criaturinha daquele tamanho podia soltar algo tão podre?

— Ops, alarme falso, papa! Era só um peidinho.

Na ponta dos pés, ela mesmo abriu a porta, saindo com uma risadinha divertida e que poderia ser considerada gostosa. A imagem fofa foi quebrada, no entanto, pela intensa névoa gasosa que foi libertada de uma vez, cujo fedor fez seus olhos lacrimejaram.

Sasuke não viu como poderia evitar contorcer o nariz. Aquilo o trouxe lembranças das fraldas sujas com as quais ele lutou certa vez, e definitivamente, não era nada agradável. Nada mesmo. Santa Sakura que enfrentou aquilo muitas mais vezes que ele.

— Porque fazendo essa cara? Eu sei que você peida também, seu furico não é tapado. — Sasuke sabia que a pequena, toda indignada daquele jeito, queria dizer tampado, mas ele se limitou a não a responder, e apenas a pegou no braço.

— Vamos comer, flor. — Sim, ele tinha o delicioso hábito de chamá-la daquela forma carinhosa.

O motivo? Bom, ela o obrigara a fazer aquilo. Após um discurso totalmente dramático onde se dizia ser a garotinha de Sasuke, exigiu que ele a chamasse por flor – ainda que não tivesse o nome de uma, como sua mãe – e jurou de pé junto que se ele a chamasse de Mai uma única vez, jamais falaria com ele novamente.

Quando voltaram a cozinha, no entanto, uma nuvem espessa de fumaça se fazia presente. Foi quando Sasuke finalmente se lembrou dos malditos ovos.

— Que merda! — o Uchiha chiou, acompanhado pela pequena Mai, que xingou também. Quando Sasuke alcançou a frigideira, desligando a boca do fogão, encontrou apenas restos pretos e carbonados do que deveria ser os ovos mexidos que preparou com tanto afinco.

— Merda, Papa! Meu café da manhã!

A Uchiha ainda ousou reclamar, olhando para ele com as mãos na cintura, uma carranca na cara e sua calcinha de moranguinhos. Sasuke não teve dúvidas de que ela era, de fato, um demônio de cabelos rosados e bochechas gordas.


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Notas finais do capítulo

Apesar de curto, espero que tenham gostado! O que acharam da Mai? Eu tenho um pouco de medo dela...
ENFIM, quero conhecer vocês! O que acham da paternidade do Sasuke no anime/mangá? Gosto de pensar que ele certamente guarda desgosto por ter passado tanto tempo longe da esposa e da filha, apesar dos deveres.
Até a próxima ♥



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