A jovem se colocou de pé quando seu nome foi chamado, seu coração faltava sair pela boca de tão nervosa que estava. O mais confiante que conseguiu caminhou até o palco, segurando com firmeza os cartões em sua mão, onde tinha escrito com capricho seu discurso.

Isabella Swan era a oradora da turma, que naquele dia estava se formando. Durante todo seu período no ensino médio esteve engajada em diversas atividades escolares, desde a equipe de torcida a marcenaria, por isso acabou sendo escolhida a oradora.

— Bom dia! — ela saudou ao microfone quando chegou ao palco. — É uma honra estar aqui hoje como oradora, muito obrigada pela oportunidade.

Olhou para as pessoas diante de si, seus colegas de turma, seus amigos, seu maravilhoso namorado — Edward —, nas fileiras de trás os convidados dos alunos, incluindo sua família. Que naquele caso contava apenas com sua mãe, uma vez que seu pai, um militar estava em missão.

Para Isabella aquilo era terrível, tanto pelo medo de que algo acontecesse a Charlie, como pela tristeza de não ter seu amado pai em sua festa de formatura. Mas, precisava ser forte e falar sei discurso, fazer com que Charlie mesmo a distância se orgulhasse.

— Aos meus colegas de turma, hoje chegamos ao fim de mais uma etapa em nossa vida acadêmica. Após quatro anos de ensino médio, estamos aqui nos formando, finalmente! — Todos riram. — Eu sei, parecia que nunca ia chegar, não aguentava mais as complicadas questões de matemática do Senhor Houston. — Olhou para o professor que estava sentado no palco junto com o resto do corpo docente, ele riu também. — Eu tenho pesadelos com todos aqueles números — afirmou, se voltando para a plateia, foi quando viu ao longe as roupas militares.

Arregalou os olhos, sentindo seu coração bater forte contra o peito. Ela tentou dizer algo, mas não conseguiu, emocionada demais por estar vendo seu pai depois de tantos meses.

Então, largando os cartões com o discurso sobre o pulpito, Isabella correu para fora do palco. Ninguém parecia entender, até que viam que ela seguiu até Charlie, que recebeu a filha de braços abertos.

— Pai, você veio! — gritou, pulando no colo dele.

— Eu não perderia isso por nada, joaninha! — A apertou contra sim. — É sua formatura, eu tinha de estar aqui. — Beijou o rosto dela.

— Estava com tantas saudades, papai.

— Eu também. — Charlie a soltou, sorrindo. — Agora, volte ao palco e termine seu discurso.

— Sim, farei isso! — Bella exclamou, abraçou Charlie mais uma vez, antes de voltar ao palco.

A jovem, com um sorriso brilhante pediu desculpas e retomou seu discurso. Daquela vez com seu pai a prestigiando, não faltava mais nada, nem ninguém em sua formatura.