Paradiso escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 1
Capítulo 1: Michael Jackson não morreu!


Notas iniciais do capítulo

Tentei fazer crossover com animes, mas não levo muito jeito para misturar universos. Portanto eu decidi introduzir um cantor no universo de Scooby-Doo.



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Velma, cansada de estudar um caso sobrenatural no Texas — um fantasma que vagava com uma motosserra —, entrou no seu apartamento e foi logo tirando a roupa vermelha típica. Deixou o seu óculos na pia do banheiro e, quase cega, entrou para baixo do chuveiro.

Minutos depois, um email anônimo foi enviado para a sua conta do GMAIL. Ela abriu todas as mensagens recentes até a dita mensagem. No anexo, uma foto de uma praia, uma pessoa nessa praia, tal pessoa quase fez a moça cair para trás. O texto dizia algo perturbador: "Michael Jackson não morreu. Eu o vi uma única vez. Venha para 4° 10' N 73° 30' E".

 

Minutos depois, Velma saiu do seu apartamento e foi para a vizinha. Daphne atendeu à porta.

— Sabe onde fica esse local? — perguntou Daphne.

— Eu vi na internet. Ilhas Maldivas.

— Hum, nunca fui para as Maldivas. Dizem que as praias de lá são as mais bonitas do mundo.

— Tá, mas isso é loucura. A pessoa dizer que viu o Michael Jackson vivo? Como ele poderia se esconder de todo o mundo por quase dez anos?

— Sei lá. Vai ver ele acumulou dívidas de jogo.

Velma resolveu ligar para Fred e Salsicha. As duas estavam juntas em Chicago. Fred, porém, resolveu esquiar no Alaska, enquanto Salsicha e Scooby resolveram abrir um Food truck em Miami.

 

Distrito de Anchorage, Alaska

Fred Jones dirigia o carro para a estação de esqui nas montanhas quando recebeu uma ligação de Daphne. Há uma semana o loiro saiu de férias para o estado americano mais setentrional. Com uma vídeo conferência no celular, o rapaz se comunicou com a sua querida ruivinha.

— Quero que saiba que não estou para nenhum caso, Daphne. Tirei férias de duas semanas.

— Mas é urgente. Velma e eu vamos para as Maldivas.

— Tá, e daí?

— Vamos tentar achar o Michael Jackson.

Fred deu uma freada brusca no carro.

 

Miami, Flórida

— Venham todos provar do sanduba Scooby-doo. A melhor salsicha que o Salsicha promete te oferecer.

O carrinho de lanche era uma kombi azul e vermelha alugada. Scooby, usando um chapéu e um avental, preparava o sanduíche para os clientes. Um homem reclamou por ser um cachorro quem estava preparando.

— Não se preocupe, eu sou limpinho. Eu estou de luvas.

— Mas... um cachorro...

— Scooby é mais que um cachorro, é um profissional de primeira linha — disse o barbicha para o cliente. — Tenho certeza que vai adorar o sanduba. Come.

O cliente deu uma mordida. Amou. Outros clientes fizeram fila.

— Quero ver o Salsicha.

— Vai com ketchup ou mostarda?

— Scooby, eu disse que quero ver o Salsicha — Daphne tirou os óculos.

Scooby chamou Salsicha. Este, por sua vez, teve um misto de alegria e preocupação.

— Nem vem, Daphne. Estou de férias desde o último caso. Aquilo foi desgastante para nós. Agora fazemos a vida vendedo sanduíches e cachorro-quente naquela perua alugada.

— É isso mesmo, Salsicha. Não quero mais ver fantasmas ou gente vestida de fantasma.

A ruiva tirou uma caixa com os biscoitos favoritos dos dois.

— Nem pela edição limitada dos biscoitos Scooby de chocolate e recheio de baunilha.

Os dois babaram. Scooby pegou a caixa e quis comer tudo de umavez. Salsicha pediu para repartir.

— Então, acredito que isso seja um "sim".

Os dois colegas não acreditaram que aceitaram a chantagem do biscoito. Abandonaram a perua no meio da praia, e se meteram no primeiro avião internacional a caminho de um lugar no Oceano Índico.

Scooby usou o método do disfarce para ir comos passageiros. Vestiu-se caracterizado de Elvis.

— Eu só aceitei esse trabalho porque vai ser no local mais paradisíaco do planeta. Sempre tive vontade de visitar as Maldivas, mas meus pais são uns mão-de-vaca.

— Estou mais preocupada é com o teor desse email. Ele mandou uma foto de um homem supostamente igual ao Michael Jackson num restaurante.

Fred se levantou da poltrona atrás, escorou no encosto da poltrona da frente para falar com as duas.

— E o que faremos quando chegarmos lá? Quem vai nos recepcionar?

Velma havia contatado um guia turístico americano que morava no arquipélago.

...

Aeroporto Internacional de Maldivas

O avião pousou na única pista do aeroporto. Todos os passageiros desembarcaram inclusive os jovens da Mistery SA. Um homem moreno, meio gordinho, levantou uma placa com os nomes de cada um dos integrantes.

— Prazer em conhecê-los pessoalmente. Sinceramente, eu os tieto no instagram desde o caso do Porto Rico ano passado. Ah, desculpa pela falta de educação. Sou Paul Mogatari, sou havaiano.

— Paul, precisamos que me diga quem nos enviou isto? — Velma mostrou a foto imprimida ao moço.

Paul chamou os quatro para uma carona até a capital Male'. Pegaram uma lancha há poucos metros do aeroporto.

— Que país mais diferente. É praticamente uma segunda Veneza. — disse Fred.

— Não é? Maldivas na verdade é formada por mais de mil ilhas e atóis. Como as ilhas são pequenas e espalhadas, quase não há pistas ou rodovias. A gente poderia pegar a ponte para a capital num carro, mas já que estou de lancha...

— Eu soube que o degelo da Antártida põe em xeque a existência do país.

— Sim, Velma, sim. O país formado por ilhotas possui uma altitude média de um metro. O terreno mais alto não chega a três. É uma dura verdade, Maldivas um dia deixará de existir — explicou o guia.

Male', a capital do país insular, também era insular. Uma única ilha totalmente urbanizada. Segundo estudos, a cidade de Male' era a capital mais urbanizada do planeta. De ponta a ponta havia uma casa ou um prédio. E apesar do pouco espaço, mais de cem mil pessoas viviam ali.

— Levarei vocês para a pessoa que mandou o email.

Paul subiu no píer de madeira e levou os quatro visitantes num carro alugado.

As ruas de Male' eram simples, mas possuíam um charme de se localizarem numa mini-cidade. Bem no centro da ilha, um prédio de três andares.

— A pessoa que mandou o email está aqui. Ela se identifica como Zadayah. Vai no terceiro andar, quarto 301.

Paul se despediu dos jovens. Estes subiram pela escada até o andar indicado. Uma moça morena, usando um lenço na cabeça, apareceu diante deles. Ela se identificou como Zadayah Muammar, muçulmana e também professora.

— Bem-vindos. Entrem.

Velma mostrou a foto para Zadayah.

— Eu o vi quando almoçava num restaurante ao norte do país. Fiquei branca de espantada.

— Pela foto dá pra ver uma ilha ao fundo. O restaurante é à beira mar? — perguntou Daphne.

— Não, o restaurante é uma ilha artificial.

Todos os membros da equipe trocaram de roupas. Fred vestiu uma camiseta branca com bermuda floral azul, Velma usou um vestido floral amarelo, Daphne sensualizou com um top roxo e um short curtíssimo com um tecido de praia amarrado na cintura, Salsicha usou uma camisa verde e bermuda jeans. Scooby colocou apenas um óculos de sol.

— Vamos resolver o mistério do século. Michael Jackson está vivo ou morto? — disse Fred.

— Tô com fome — reclamou Salsicha.

...

Uma senhora baixinha, por volta dos setenta anos, levou uma bandeja de vitamina de banana para alguém.

— Vou deixar aqui, senhor.

— Obrigado, Betty.

A mulher fechou a porta do quarto. O homem foi até a mesa de centro e pegou a bebida. Sua aparência: alto, magro, branco, com a cabeça raspada e quase grisalha, o famoso nariz fino pelas inúmeras cirurgias e o óculos escuro aviador.

Também pegou uma carta ao lado do copo. Estava escrito "para MJ". Foi até a janela e apreciou a vista da água cristalina do mar.


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Notas finais do capítulo

Esta é a primeira história que eu começarei a fazer em lugares distintos do planeta. Nesta fanfic, o arquipélago das Maldivas foi escolhido.

A fanfic terá, no máximo, 4 capítulos. A cada nota final teremos certas curiosidades do lugar (talvez eu tire da Wikipedia mesmo ahuahauah). Porque com o Sensei aqui também tem cultura.



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