Pensamentos, redações e escritos escrita por Lauriana


Capítulo 8
Amianto – Supercombo


Notas iniciais do capítulo

Uma pequena história que escrevi ao ouvi a musica.



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Naquela noite seu mundo acabara de desabar... Com seus quase 18 anos completos já tinha mais responsabilidades que muitas pessoas por ai. Foi o fim de sua força para lutar, depois daquilo...

Chegando em casa depois de ser demitida de seu “bico” de meio período como babá, encontra sua mãe desacordada por mais uma visível surra dada por seu padrasto bêbado. Não mais que rotina (não que a cada vez doa menos), mas desta vez ele não parou apenas por ai... Não, decidiu que possuiria a garota a sua frente.

Ela tentou fugir, tentou se defender, mas não tinha forças o suficiente. Ele se despiu e com o sinto amarrou-a, depois de muito se debater ele a possuiu sem o mínimo de delicadeza. Via-se as lagrimas escorrendo pela face da garota, mas era como se ela já não estivesse mais naquele corpo, não gritava e nem se debatia mais.

Depois daquela noite a vida dela mudou para sempre, se afastou dos poucos amigos que tinha na escola, passou a ficar o maior tempo possível fora de casa e passou a se cortar. Dois meses depois, ela já não aguentava mais aquela vida, não via mais sentido. Sua mãe cega por aquele homem, continuou seu relacionamento como se nada tivesse acontecido.

Subiu pelas escadas até a sacada de seu prédio, era 10 andares e devia dar bem para seu propósito. Quando ia se jogar ouviu lá debaixo um moço falar:

— Moça, sai da sacada. Você e muito nova pra brincar de morrer. Me diz o que há, o que que a vida aprontou dessa vez? — Ele parecia legal e sábio, talvez tivesse passado por algo parecido, mas para ela já era tarde, ela não queria ser salva.

— Venha, desce daí, deixa eu te levar pra um café pra conversar e tentar te convencer... Que a vida e como mãe que faz o jantar e obriga os filhos a comer os vegetais, pois sabe que faz bem. E a morte é como um pai que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar como se não houvesse um amanhã. — A garota sorriu com a triste coincidência de sua vida, mas para ela era o contrário, a morte seria sua salvação de uma vida medíocre.

— Mas tudo bem, nem sempre estamos na melhor... — Disse ele como se numa última tentativa de me convencer, mas não teria uma melhor para mim nessa vida.

— Moça ninguém e de ferro... Somos programados pra cair. — Disse a ele e pulei.


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Notas finais do capítulo

Aqui ela teve um final trágico, mas sempre e hora de buscar ajudar e mudar o destino pessoal.
Beijinhos.



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