DeH; A Maldição do Castelo Funok escrita por P B Souza


Capítulo 11
IV




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No fim a maldição nunca acabou. Anelamo e Tenissa aprenderam da forma difícil.

Durante os primeiros dias nada aconteceu de diferente para o povo de Magmun e das casas em construção ao redor do castelo de Funok dos camponeses que acreditavam em começar uma nova vida nas terras da mãe do povo. Nas quinzenas seguintes as quatro fontes de água de Magmun se tornaram inviáveis.

Primeiro o riacho que vinha da montanha secou dia após dia até a água não ser o bastante para molhar o chão, quão menos encher baldes.

Aquilo era um sinal que Anelamo percebeu logo no começo. A segunda fonte não demorou em secar também. A água que vinha da montanha parecia sair de uma só fonte que se dividia em dezenas de pequenos rios, tanto para o sul quanto para o norte nas planícies de Gir. Então quando a água diminuiu no Rio Tremedal, o fluxo não foi o bastante para irrigar o riacho que ia até o vilarejo, então o terceiro riacho teve o mesmo fim.

Vindo do Rio Vyrien, um rio subterrâneo precisava encher para o riacho surgir do outro lado, e como o Vyrien também vinha da montanha, não demorou para a água não ser o bastante para encher o reservatório subterrâneo, então o rio do outro lado não surgia.

A quarta e última fonte era um poço próximo dos limites de Magmun na fazenda. Anelamo percebeu, depois de um tempo, que os anciões do vilarejo estavam errados. A água do poço não era uma reserva natural que vinha do subsolo, mas sim uma extensão dos mesmos túneis que vinham do Rio Vyrien. Depois que o riacho secou, o nível de água do poço começou a diminuir.

No fim, era uma única fonte de água dividida em quatro caminhos, e todos minguaram.

O que levou Anelamo a ter que comprar água, e pagar pelo seu transporte, dos vizinhos mais próximos. Embora Lorval fosse mais acessível, o Rei não prestou nenhum auxílio ou abatimentos nos impostos e mesmo depois da carnificina no jardim de Funok, Tenissa se dispôs a entregar a água que Funok possuía, sem cobrar transporte desde que Magmun suprisse as necessidades do castelo e daqueles que viviam ao redor, com alimentos da fazenda.

O sacrifício de sangue começou a minguar. Minha terra volta a ser negra, e sem a bruxa meu sangue é pouco útil. Tenissa não tinha escolha, as terras ao redor de Funok se tornaram inférteis como extensão da maldição e ela só podia assistir impotente enquanto as terras de Magmun seguiam o mesmo caminho. O sangue de Anelamo é mais forte, então o feitiço durará mais tempo, mas não durará para sempre.

Sua única preocupação era quando a magia de sangue acabasse e as fazendas de Magmun também se tornassem inférteis. Então vamos todos morrer de fome.

Embora a desgraça caísse contra Magmun e Funok, o povo não parecia perceber. Crianças nasciam a cada dia. O sol brilhava forte e podiam ver desde bebes aprendendo a andar até jovens adultos brigando pela mão do amor de suas vidas.

Eram quase duzentas bocas comendo em Funok no último banquete que Tenissa deu para o povo, fora dos portões, com uma grande mesa para quase oitenta pessoas, mais os que se sentaram no chão como piqueniques. Tenissa fez um grande evento, como uma despedida. Do estoque que tinha em Funok, quase toda a comida foi naquele almoço. E depois que todos tinham se fartado ela anunciou.

— Todos vocês ficaram, mesmo quando o pior aconteceu. Vocês ainda me chamam de mãe, mesmo enquanto os outros me chamam de bruxa. A verdade é que magia era a única coisa que mantinha essa terra, mas o lorde matou a bruxa, a de verdade. — Tenissa disse para a multidão em cima de uma cadeira. Os olhos que a encaravam eram como os de crianças desesperadas por uma boa notícia. Não é o que vão receber. — Mas não temos mais comida, e Magmun não tem mais comida para nos mandar. Não há mais comércio, o gado não tem comida. Vou dividir todas as cabeças, bovinos, suínos, o que for que tivermos em Funok e vocês podem ir embora ou ficar, mas se ficarem... Não há mais o que ser feito!

Não houve mais celebrações ou crianças correndo. Nos dias seguintes as famílias aos poucos deixaram suas casas recém-construídas ao redor do castelo, retornando para o vilarejo com seus pertences.

E Magmun, sobrecarregada de habitantes desempregados em uma terra sem capacidade de produção, se tornou lentamente caótica.

O crime tornou a crescer em ondas de pequenos assaltos durante a noite, casas amanheciam arrombadas, prata e ouro sumiam, depois começou a ser de manhã, roubos em plena luz do dia, a cidade decaindo enquanto Anelamo recorria à força bruta aumentando também a insatisfação do povo. Faltava apenas cortar dedos para ser como Pilos.

Em Funok, por outro lado, não havia conforto, mas estavam longe de passarem necessidades. Quando Queloyn soube de toda a história, e tomou tempo para apurar mandando seus facilitadores para sondar a situação, ele compadeceu-se de Tenissa, que criava a filha agora casada e gravida, de um fazendeiro local, sozinha no castelo que, nas palavras do Rei, era uma galinha, vivendo de altos e baixos, mas sem nunca realmente alçar voo.

Certa ocasião, quando decidiu por ajudar Tenissa, Queloyn enviou-lhe uma carta junto do montante de dinheiro que viria toda parte-de-ciclo para pagar o essencial.

“Lorval urgiu guerra contra Garfh e foi a família Magmun quem derrubou os seguidores de Arcaia, traindo a cidade dos magos para que pudéssemos ser livres da tirania imposta pela magia, que não só aprisiona o corpo, mas envenena a alma. Você foi longe demais ao fazer pactos com bruxas, mas em seu desespero conseguiu o que lhe pedi independente dos caminhos. Tomo como minha culpa, pois nunca lhe proibi de usar magia para conseguir estabilidade, fui inocente e este é um erro que como Rei não tornarei a cometer, e você foi imprudente, um erro que creio Anelamo já tê-la feito pagar com o massacre no jardim. Não há alianças com o Puritanismo ou simpatizantes de Arcaia, seus simpatizantes são inimigos de Lorval hoje, ontem e amanhã. Espero que sua lição tenha sido aprendida e não torne a buscar auxílio nas mãos de bruxas, pois como piada do destino a maldição novamente recai sobre esse castelo, e então seu trabalho nele recomeça. Hoje, já com idade avançada, não espero que resolva mais nada, porém sua filha herdará o trono que ocupa; passe a ela tudo que precisa antes de partir, faça dela a sucessora que acabará com essa maldição pelos meios certos. Como Rei, puno-lhe fazendo desta minha resolução final. Não autorizo que deixem a propriedade. E como família não posso deixar que morram de fome”.

Assim foi feito.

Nunca mais Tenissa viu Anelamo, pois nunca mais deixou o castelo, nem mesmo para o jardim morto da frente. Vez ou outra um escravo fugido vinha até ali ver como estavam as donas da propriedade, eles traziam mantimentos, como oferendas em nome do acordo que Orel havia fechado, ciclos atrás, mas nada mais que isso. Não ficavam ali, não mais.

Tenissa, quando olhava pelas janelas para o jardim, via espíritos dançando ao som da guerra, via os seus guerreiros sendo massacrados em vultos e sombras, e sentia-os fuzilando-a com o olhar, culpando-a.

Até mesmo no salão podia vê-los, podia ver o homem que a bruxa matara para lhe salvar a vida, podia ver os outros lutando no meio do salão, podia ver o líder de sua guarda sendo estrangulado no estábulo.

O pior; todos podiam ver ela também.

Foi em uma noite não diferente de qualquer outra que Jeniz estava dormindo quando seu filho a despertou, chorando.

— Betenion acordou. — Ecoh, esposo de Jeniz, disse balançando a esposa pelo ombro na cama até ela despertar.

— De novo. — Era a terceira vez aquela noite.

Jeniz levantou, com os seios nus, e foi até o berço ao lado da cama do casal. Betenion era um bebe de menos de um ciclo, e ela não queria ficar ali naquela situação, mas Ecoh não queria deixar Funok ou a cidade. E para Magmun Jeniz não iria, pois não aceitava a soberania de Anelamo depois do que ele havia feito com sua mãe.

Às vezes ela ainda tinha pesadelos com aquela noite, à noite que não tinha visto. Jeniz voltava correndo com os guerreiros escravos ouvindo os gritos da guerra e da morte. Quando chegou viu apenas os corpos, o sangue e as espadas.

Pegou o pequeno Betenion no colo e ofereceu o peito para o bebe, mas a criança não quis, girou o bebe no seu colo e ofereceu o outro. Longe dali, pelas paredes de pedra do castelo, um baque fez Jeniz tirar os olhos do filho.

Não era a única com pesadelos.

— Ecoh. — Jeniz entregou o filho para o marido. — Vou ver o que foi isso.

Vestiu seu roupão violeta e saiu do quarto amarrando o laço na cintura.

O corredor estava escuro e ela desceu tateando as paredes sentindo a aspereza da pedra no caminho. Desceu as escadas para o salão principal e olhou ao redor. O lustre apagado refletia a pouca luz do luar que entrava pelos vitrais. Debaixo da torre a porta estava trancada e tudo mergulhado nas trevas. Jeniz foi até lá e subiu os degraus da escada da torre com cuidado. A porta da sala de guerra foi a primeira a aparecer, Jeniz sentiu a pedra virar madeira, então continuou andando degraus acima.

Entre a sala de guerra e o quarto ficava a sala do tesouro, mas a entrada desta era pela sala de guerra. Então chegou outra transição entre pedra e madeira. A escada continuava até o terraço da torre.

— Mãe? — Jeniz chamou pela porta.

Não teve resposta, então abriu a porta, rangendo. Não conseguia ver muito, mas conseguia ver o bastante para reconhecer a silhueta de alguém na cama. Dormindo.

Então Jeniz retornou para seu quarto naquela madrugada. Betenion já estava dormindo também, então todos dormiram.

E todos, exceto Tenissa, acordaram no dia seguinte.

A manhã toda foi gasta cavando a cova. Ecoh o fez, junto de um ex-escravo que vinha e ia do bosque a seu bel-prazer.

Enquanto isso Jeniz preparava o corpo da mãe junto dos amuletos de Arcaia que Tenissa guardava escondido na biblioteca. Betenion passou o dia em seu berço, chorava às vezes, então Jeniz ia até o bebe e o acalmava, e retornava para sua mãe.

Despiu ela das roupas de dormir e colocou um vestido mais bonito que Tenissa tinha, tecido em fio de prata, importado de Quiru’s ao Sul em outra ilha. Então tirou o colar de sua mãe e deixou-o de lado.

Ecoh voltou no fim da tarde, encontrou Jeniz sentada ao lado da mesa onde Tenissa estava deitada. A esposa tinha os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, mas tinha cumprido sua parte, a Senhora Tenissa Ferenc estava pronta.

— Vamos levar ela. Venha quando estiver pronta. Eu esperarei! — Ecoh disse para Jeniz, acariciando-a na cabeça, lhe deu um beijo doce na testa, e com a ajuda do ex-escravo levaram a mesa, com o corpo em cima, para fora da casa.

Jeniz esperou quase dez minutos depois de Ecoh deixar a casa. Então foi buscar Betenion e voltou para a sala aonde preparou o corpo. O espaço vazio deixado pela mesa lhe fez sentir um aperto no coração, ignorou o sentimento de aflição e saiu para o jardim, contornando a casa rumo aos fundos.

O estábulo vazio parecia o esqueleto de uma casa em construção. Deixou também para trás esse cômodo e foi até o cemitério, ou o que deveria ser o cemitério da família. Nunca morreu gente o bastante da família, só gente o bastante mesmo. Funok tinha bebido sangue demais, mas pouco sangue nobre.

Ali havia apenas uma outra tumba, com um monólito pequenino e modesto, sendo que o original Tenissa havia mandado destruir. Aqui jaz Orel Haradram. E agora Tenissa Turenc.

A cova aberta tinha quase um metro de profundidade. A mesa havia sido colocada do lado.

— Quer se despedir uma última vez? — Ecoh perguntou para Jeniz, segurava uma pá.

Jeniz fez que sim, foi até sua mãe já fria. Entregou o bebe para Ecoh, que jogou a pá de lado. Então ela foi até sua mãe, tocando-a pele que começava a ficar roxa, os lábios inchados, havia uma mancha aonde uma lágrima escorrera no corpo. É normal que chorem e se urinem, não é nada de especial. Tentou ignorar o sentimento que sua mãe partira com dor. Ela se foi dormindo, não há lágrimas.

Inclinou-se na mesa e abraçou o corpo uma última vez, os dedos então encostaram, por baixo do vestido no braço esquerdo, no colar que Jeniz havia tirado dela.

Quando soltou a mãe, voltou com o colar na mão. Olhou a pedra atrelada na corrente, e, sem pretensão nenhuma, colocou o colar em seu pescoço, recuando.

Você sempre disse que a dona deve usar o colar. Distanciou-se e pegou Betenion de Ecoh.

— Pode enterrar agora. — Disse olhando para casa. Sentiu uma estranha sensação de estar sendo observada pelas janelas do fundo. Balançava o filho no colo enquanto caçava olhos nas janelas, mas não encontrou nenhum. — Estranho, pude jurar...

Começou a falar, se virando para a cova.

Ecoh e o ex-escravo seguravam Tenissa pelos ombros e pés, descendo-a na cova, mas em pé, ao lado deles, havia um homem de carne e osso, pálido como sua mãe, vestindo trajes antigos, mas luxuriantes, braços para trás, postura perfeita, mas sua expressão de agonia era devastadoramente convincente.

— Eu não aguento mais! — Ele disse encarando Jeniz, que abriu a boca, tremendo, recuando alguns passos. — Precisa acabar. Faça acabar!

Jeniz piscou, e em menos de um segundo, o homem desapareceu. Longe, como um grito do outro lado do castelo, ela ouviu algo.

— O portão. — Disse olhando para o caminho rumo ao estábulo.

— Não ouvi nada. — Ecoh ergeu a cabeça como se procurasse a origem de algum som. Então olhou para Jeniz, que já de costas deixava os dois ali. — Não abra se for os encapuzados. — Ecoh a fez lembrar. Os encapuzados iam e vinham, mas nunca ficavam muito tempo sem fazer plantões no portão.

Jeniz atravessou o caminho do estábulo sentindo o ar ficar pesado, cada vez mais pesado. Até que enfim olhou para trás, e viu um homem grudado contra a parede, um segundo o enforcando. Não os via como viu o vestido em luxo. Ali eram silhuetas, mas ela podia sentir eles, podia sentir o chefe da guarda de sua mãe sendo enforcado. Olhou para o chão e se lembrou do sangue, sentindo nojo.

No dia do combate, quando ela voltara, metade do braço do chefe da guarda estava ali. Foi por isso que ele morreu estrangulado. O homem não pode se defender, decepado o seu braço de espada, tornou-se inútil em combate.

Com o estômago revirando Jeniz se ajoelhou, deixou Betenion de lado e o mais depressa que pode virou para o lado oposto cuspindo todo o almoço que comera horas atrás. Quando inalou sentiu o cheiro de seu próprio vomito, e vomitou mais.

Zonza, segurou Betenion, que começara a chorar. Cantarolava para ele um ritmo calmo enquanto caminhava ao som dos passos dos soldados de Anelamo. Os gritos ecoando na sua mente, as sombras dançando por todo o caminho. E o jardim.

Não foram sombras ou silhuetas. Ali estavam eles, os mais de cinquenta homens lutando um contra os outros, esguichos de sangue, pernas decepadas, ombros abertos em golpes lacerantes, tripas pelo chão. O cheiro de sangue foi tão forte que fez o vomito parecer nada!

Jeniz olhou ao redor, desesperada, correu para o meio do jardim, olhos arregalados, tentava desviar dos soldados, dos guardas. E então, quando girava nos calcanhares, tudo voltava ao que era, os soldados e os guardas, presos naquele movimento  refazendo o momento das suas mortes, um atrás do outro, uns com histórias mais longas e outros mais curtas.

E então o estralo fenomenal.

O mastro lá em cima se rompeu, caiu.

Jeniz correu para o canto do jardim, mas não... São dois mastros?

Percebeu que um deles era real. O outro não, mas qual? Então a pancada que nunca lhe atingiu.

A espada de um guarda passou por ela como fumaça, quando a lança de um soldado atravessou o estômago do guarda, Ela olhou para um lado, para o outro, e lá em cima surgiu um homem, pendurado no mastro com cordas em seus tornozelos e braços, mas não durou.

As cordas estouraram, seus pés e mãos podres se soltaram do peso do corpo, e este caiu.

Bateu contra o gramado. Isso é cimentado, não é grama! Mas ali estava o gramado.

O corpo de Pilos acertou o gramado, a pancada foi tão violenta que o crânio se partiu ao meio, os ossos estralaram e alguns voaram para diversos lados.

Jeniz berrou uma última vez.

Então todos os espíritos pararam. Os soldados pararam de atacar e os guardas também. Todos abaixaram as espadas e olharam para ela, um ou outro se aproximou um ou dois passos, como se fizessem um círculo ao seu redor.

Betenion chorava nos seus braços enquanto ela rodopiava olhando os inimigos se amontoando. E dali do chão cimentado, pois o gramado havia desaparecido, surgiu um braço trespassando o cimento, o corpo se erguendo mostrou-se conhecido. Vestia um traje luxuriante para velório.

— Pilos. — Ela reconheceu então. Olhou para cima e para o estábulo de onde o chefe da guarda vinha também lhe encarando em silêncio. — O corta-dedos...

— Faça acabar. Por favor! — Pilos Haradram implorou.

Os espíritos todos entoaram em coro um lamento final, até que Jeniz caísse de joelhos. Eles pediam por favor, todos eles. Todos juntos, as vozes aprofundando em sua mente como um grito de socorro, como um prego martelado na sua testa.

Então uma mão lhe tocou.

— Meu amor, você está bem?

Jeniz abriu os olhos e num pulo tentou se levantar, mas não estava sentada, o esforço resultou em um movimento involuntário, chutando o ar, se sentou. Olhou ao redor, o jardim estava quieto, era só ela, Ecoh e Betenion no colo dele.

E por mais vinte e quatro ciclos seria assim, só eles e todos os demais!


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