Pandora escrita por majestyas


Capítulo 18
Capítulo XVIII. Felizes até o fim. (BÔNUS)


Notas iniciais do capítulo

Especialmente para quem curte Pancob ♥



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FINAL ALTERNATIVO


— Então você tem um animalzinho de estimação? — Romani ri — vamos ver como você vai ficar quando tiver que enterrar o Tobby aqui.

Antes que ela possa fazer algo, lanço um vento tão forte que faz ela cair do outro lado do campo.

— Cai fora, otário! — falo para o meu padrasto, colocando fogo em seu corpo. É engraçado ver ele correndo, até que Greta parte para cima dele. Desfaço o fogo e ela desmembra ele. E então eu coloco fogo novamente, seus membros formando uma pequena fogueira. Viro-me para Jacob e Romani novamente. Edward se junta a nós, mas somos surpreendidos por Victoria. A ruiva pega Edward por trás... E arranca sua cabeça!

— Não! — grito, apontando as mãos para ela. Mas Romani me puxa para trás com força, enquanto Jacob se afasta um pouco, com medo de me machucar. Nesse meio tempo Victoria joga a cabeça de Edward no fogo que eu fiz.

— Isso é pelo James — ela rosna. Jacob avança nela e a ruiva mal pôde reagir: sua cabeça é arrancada e vai fazer companhia aos mortos.

— E isso é por Edward — sussurro.

— Logo você também estará lá, bonitinha — Romani aperta meu pescoço, mas seguro suas mãos, sentindo meu poder mata-la. Ela aperta mais e sinto minha visão embaçar, mas não deixo de apertar suas mãos. Respiro fundo quando o aperto dela afrouxa. Sinto ela cair atrás de mim e me afasto um pouco, virando-me e encarando ela.

— Jay? — chamo. Ele vem e eu aponto para Romani caída — você pode... Você sabe. Só para ter certeza.

Ele assente, avança sobre ela. Me viro e vou até Esme, ajudando ela com os outros.
Quando finalmente tudo acaba, apenas restando uma pilha de membros pegando fogo, desabo no chão.

Edward está morto. Morto para sempre. Eu nunca mais vou dormir com ele, ou conversar, ou até mesmo brigar. Ele nunca mais vai cantar nossa canção ou toca-la. Não vou mais me irritar por ele ler minha mente, ou tentar. Nunca mais verei aquele rosto perfeito...

— Querida... — Greta me abraça forte — querida, vai ficar tudo bem.

Nego com a cabeça, sem conseguir falar. Eu só consigo chorar, gritar e lamentar. Nada vai ficar bem, Greta. Eu quero poder falar. Gritar para o mundo inteiro. O mundo não será o mesmo sem Edward nele.

E ninguém pode mudar isso.

 

 
·.༄࿔


— Maninha?

— Pode entrar — murmuro, parando de encarar o jardim pela janela e encarando Emmett.

— Jake está uma pilha de nervos porque você não está comendo — ele revira os olhos — de novo.

Desde que a guerra passou, eu vivo meio... Morta. Decidi não me transformar em vampira, o que de certa forma até animou os Vulturi. Assim eles não terão que lidar com meu super poder para sempre.

Agora moramos perto de Volterra, sendo vigiados pela realeza. Meu pai estudou bastante e agora sei perfeitamente como transformar um vampiro em humano novamente. Tenho feito isso há dois anos, apenas ajudando vampiros que querem uma segunda chance. Os Vulturi os fazem falar com eles primeiro, depois passam por mim e por fim por eles novamente, que apagam a memória do recém humanizado e encaminham ele para uma nova vida humana, simples e normal.

Além de Eddie, Rose também morreu. Um ano depois Irina e Emmett finalmente assumem um rolo. Não posso julgar meu irmão, ele sofreu muito, tanto quanto eu. Por um tempo, ele era apenas uma sombra do velho Emmett. Graças a Irina, ele voltou a ser o que era. Ou pelo menos, chega perto. Rose sempre estará lá, junto dele. Eu sei, porque Eddie está sempre comigo.

— Eu vou comer — digo finalmente, cruzando os braços — ele não deveria se preocupar tanto.

— Ele te ama, idiota — Emmett diz — e Deus tenha piedade da alma daquele homem, porque ele está devastado. Pandora!

Olho para ele, um pouco assustada.

— Irmã, acorda! Já se passaram anos. Edward não gostaria de te ver assim — meu irmão segura meus ombros — eu conheci ele há mais tempo e te digo: ele com certeza iria querer que fosse feliz com Jacob. Edward não vai voltar, Dora. Eu sinto muito. Mas tudo que podemos fazer é seguir em frente. Por ele e por você.

Fico em choque com suas palavras, segurando as lágrimas. Tenho vivido muito tempo parada no tempo. Esperando alguém que nunca iria voltar. Fiel a alguém que já estava morto há muito tempo.
Agora é hora de viver.

 

·.༄࿔

 

 

Pego meu celular e confiro as horas, daqui a pouco eles estarão aqui. Droga, que bagunça.


— Jay, você viu onde estão as sapatilhas da Mel? — grito do corredor.

— Em cima do sofá — grita ele do quarto das meninas. Passo por ele e sorrio com meu marido arrumando o cabelo de Sarah.

— Vamos logo que a tia Alice está chegando — falo, sorrindo para eles.

— Pode deixar — Jay sorri e Sarah assente, concentrada em escolher entre as sapatilhas rosas ou pretas.

— Mamãe, mamãe! — Mel agarra minhas pernas — podemos ir no parque com a vovó amanhã? E no museu com o vovô?

— Claro que pode, meu amor. Tenho certeza que eles vão amar — pego ela no colo — agora vamos colocar as sapatilhas que a sua tia me mata se eu não prepara-las para as aulas dessa vez.

Acho as benditas sapatilhas no sofá e coloco na pequena. Logo a campainha toca e ela vai correndo atender. Um sorridente Jasper está com as mãos nas costas.

— Titio! — Mel pula em cima dele, que ri e pega ela com agilidade com apenas uma mão. A outra ele continua escondendo.

— Oi, minha princesinha. Onde está a outra? — ele pergunta, dando um beijo na bochecha de Mel e largando ela.

Olho orgulhosa para o meu irmão, que a cada ano está melhor convivendo com os humanos. Agora ele sorri com muito mais frequência.

— Aqui, aqui, aqui! — Sarah vem correndo, seu cabelo bem preso não se despenteando nem um pouco. Jacob está cada vez melhor nisso.

Emmett estaciona o carro ao lado do de Jasper e sai de lá com sua esposa.

— O tio mais amado desse mundo chegou! — Emmett grita, chegando com Irina em seu encalço.

— Já estou aqui faz um tempo, irmão — Jasper faz graça.

— Bobão — fala Emmett, mostrando a língua para o loiro, arrancando risadas das crianças.

— Alice está impaciente no carro, vamos, vamos — Jasper diz e me entrega uma caixa. Então era isso que ele tanto escondia — ela pediu para entregar isso, irmã.

— Aqui estão as coisas delas — meu marido entrega apenas uma mala rosa de rodinhas para Emmett, mais do que o necessário, já que eles mimavam muito elas e sempre davam coisas novas. Ele leva elas para seu carro.

— Uma hora de aula com a tia Alice e depois muita pintura com a tia Irina. Quem está pronta? — a loira pega Sarah no colo, enquanto Jasper pega Mel.

Elas começam a conversar animadas e eu aceno para todos da porta. Alice grita um "parabéns" do carro. Não entendo, mas grito "obrigada".

— O que ela quis dizer? — pergunta Jay, quando fecho a porta.

— Eu não sei — respondo, abrindo a caixa. Dentro havia um sapatinho de bebê azul — Jay.

— Que foi? — ele olha para dentro da caixa e paralisa.

— Eu não acredito — sinto lágrimas de felicidade escorrerem por meu rosto — teremos um menininho.

Meu Edward, finalmente.

— Finalmente! — meu lobo sorri radiante e me pega no colo, me girando. Ele sempre sonhou em ser pai de um garoto e seu pai ficará radiante por ter um netinho.

— Eu te amo, Jacob — sussurro, olhando bem em seus olhos castanhos.

— Eu te amo muito mais, Pandora — ele me beija.

 

Não há outro lugar em que eu queira estar, ou com outra pessoa. Minha vida é perfeita do jeito que é, apesar de todas as tragédias pelo caminho. É uma vida, afinal. E eu amo cada parte dela.

 


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