The Best Man escrita por AliceFelton


Capítulo 11
Capítulo 11




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E, como num passe de mágica, Remus e Sirius se casaram. A cerimônia foi tão simples, tão pura e, mesmo assim, foi uma das coisas mais belas que eu já havia visto na vida. Meus olhos não conseguiam decidir se observariam os dois noivos, os convidados que deixavam lágrimas escaparem com os  emocionantes discursos, ou até mesmo o padrinho, James Potter.

Quando eu entrei na capela, James me deu o sorriso mais sincero que eu já havia visto – e um dos mais bonitos também. Nós nos posicionamos de lados opostos altar e, com um olhar, eu sabia que ele estava sentindo o mesmo que eu: uma felicidade extrema por estar naquele lugar privilegiado no casamento de duas das pessoas mais importantes da nossa vida.

 

 

O salão de festas do hotel estava muito mais bonito do que estava no dia anterior. A iluminação e as flores faziam com que parecesse que todos nós estávamos dentro de um sonho.

— Isso está tão lindo… - murmurou Dorcas, que entrou no salão ao meu lado. - Vocês fizeram um trabalho tão lindo nesse casamento.

Sorri.

— Eu mal acredito que todas aquelas intermináveis horas indo na floricultura com James resultaram em algo tão lindo. - murmurei

Ela riu.

— Desde quando você chama ele de James? - ela perguntou, confusa.

Franzi a testa.

— Eu não me lembro… - murmurei - Em algum momento dos preparativos, eu acho.

Ela assentiu, sorrindo.

— Ele esta extremamente bonito hoje. - ela disse - Mais do que o normal, se é que isso é possível.

Dei uma risada e o procurei pelo salão. Ele estava perto do bar, junto com seus pais e Emmeline – que estava parecendo uma estrela de cinema com um vestido vermelho, estilo Vivian Ward. Eu observei por alguns segundos, mas ele se virou para mim e me flagrou, sorrindo.

Voltei minha atenção para Dorcas.

— Você quer que eu arranje ele para você? - ofereci a ela.

Ela deu uma risadinha.

— Obrigada, mas ele não é bem o meu tipo. - ela deu de ombros.

Ri.

— Ele não é o seu tipo?! - exclamei - Ele é… perfeito!

Dorcas franziu as sobrancelhas.

— Isso é algo que eu nunca imaginei que sairia da sua boca. - ela disse

Dei uma risada e vi Sirius se aproximando com um jovem que se parecia muito com ele, que imaginei ser seu irmão, Regulus.

— Olá, moças. - sorriu Sirius

— Olá, Sr. Black. - sorri

— Você não acha muito irritante que eu e Remus continuamos com nossos próprios nomes agora que estamos casados? - ele murmurou - Acho que vou virar Sirius Lupin e ele vira Remus Black.

Dei uma risada.

— Não combina muito… - murmurei

Ele assentiu, decepcionado.

— De qualquer forma… - ele disse - Lils, esse é meu irmão Regulus. Ele me pediu para que fosse apresentado para vocês. Reg, essa é Lily e a sua adorável colega de trabalho, Dorcas.

Dorcas sorriu.

— É um prazer. - Regulus riu

Sorri.

— Dorcas, Lily me disse que você ama orquídeas. - disse Sirius - Venha comigo, vou te mostrar as que escolhemos para os arranjos.

Suspirei silenciosamente. Dorcas apertou minha mão, sem que os dois percebessem, mas saiu com Sirius.

Me virei novamente para Regulus.

Ele era lindo. Ele era uma versão mais jovem e menos rebelde de Sirius. Seus cabelos, ao contrário dos do irmão, eram curtos e estavam perfeitamente arrumados para a festa.

— Sirius me contou que você estava na Alemanha. - murmurei

Regulus sorriu, com um sorriso charmoso e sedutor.

— Foi apenas uma viagem de trabalho. - ele disse - Infelizmente não consegui aproveitar muito a cidade, embora a vista do escritório fosse linda.

— Com o que você trabalha? - perguntei

— Eu trabalho na empresa de Sirius e James! - ele sorriu - Eles nunca comentaram?

Neguei.

— Você sabe… depois que meus pais expulsaram Sirius de casa nós ficamos alguns anos sem nos vermos. Eu realmente me arrependo de não ter entrado em contato antes. - ele disse - Quando eu saí de casa eu vim para Londres para me encontrar com ele e fazer as pazes. Eu tinha acabado de entrar na faculdade e Sirius me ofereceu um estágio.

— Isso é muito legal. - eu sorri - Os Potters são incríveis, mas é bom que Sirius ainda tenha um pouco da própria família. Além de Remus, claro.

— Naturalmente. - Regulus sorriu - Mas eu sou eternamente grato a James e a seus pais, por terem sido tão bons com o meu irmão.

— Quantos anos você tinha quando Sirius foi morar com eles? - perguntei

Regulus franziu a testa.

— Treze, eu acho. - ele disse

Assenti.

Senti alguém passar um braço pelos meus ombros e me deparei com um sorridente James Potter.

— Oi. - murmurei

— Oi. - ele respondeu - Vejo que você conheceu o pequeno Reggie.

Regulus revirou os olhos e eu assenti.

— Ele estava me contando sobre a Alemanha. - murmurei

James franziu as sobrancelhas.

— Você está falando sobre o projeto confidencial da empresa para ela? - ele perguntou

Regulus deu uma risada.

— Eu só disse que a vista do escritório era linda. - disse ele - Não tão linda quanto Lily, é claro.

James riu.

— Ela é demais para você, Reggie. - ele disse

Regulus revirou os olhos e James se virou para mim.

— Nós temos que ir. - ele disse - É hora do discurso.

Assenti.

O discurso e a apresentação, ele quis dizer.

— Eu sinto muito, Regulus. Eu realmente preciso ir com James. - eu murmurei - Nos falamos depois?

Regulus sorriu.

— Vou aguardar ansiosamente.

Sorri.

— Desiste, Reg. - murmurou James

— Vá embora, Potter. - Regulus riu

James também riu, mas me puxou para que nos dirigíssemos para a salinha dos fundos do salão, que era onde havíamos deixado o violão de James.

— Me desculpe por ter interrompido o flerte de vocês. - resmungou James

Ri.

Eu tinha ficado aliviada, na verdade. Regulus era charmoso, mas não estava me atraindo nem um pouco. Aquele papo estava muito sério para um dia tão feliz.

— Eu nunca pensei que você fizesse o tipo ciumento, Potter? - murmurei

James riu.

— Você acha que eu estou com ciúmes de você, Evans? - ele perguntou - Isso é fofo.

Ri.

Entramos na salinha e eu sentei no sofá para tirar o meu salto. Como o meu vestido era longo, eu havia separado um par de pantufas para colocar quando os meus pés começassem a doer.

James se sentou ao meu lado e começou a afinar o violão. Cada nota me fazia estremecer um pouco.

— O que foi? - perguntou James, um pouco preocupado.

— Eu acho que nós deveríamos cancelar a apresentação. - eu disse

— O que?! - ele exclamou

Suspirei.

Eu não tinha parado para pensar que o meu plano envolvia cantar na frente de muitas pessoas, de fato. Até aquele momento.

— Nós podemos só fazer o discurso original. - eu disse

— Ei… - ele murmurou - Nós vamos subir naquele palco, fazer o discurso e arrasar na apresentação.

Enterrei o rosto nas mãos, mas James me segurou pelas bochechas e me obrigou a encará-lo.

— Você consegue fazer isso. - ele disse - E eu vou estar com você o tempo todo.

Assenti.

— Obrigada. - murmurei, com o rosto ainda nas suas mãos.

— De nada. - ele respondeu

Dei um sorriso fraco para ele, que soltou o meu rosto e se levantou do sofá..

Tentei respirar fundo. James estava certo, nós iríamos arrasar. Não tinha como nada dar errado. Se desafinássemos, Remus e Sirius provavelmente só iriam achar mais fofo – e era a opinião deles que realmente importava.

James sentou ao meu lado de novo e me deu um copo com um pouco de bebida.

— O que é isso? - perguntei

— Tequila. - ele disse - Também conhecida como coragem líquida.

Ri e ele ergueu o seu próprio copo. Bati com o meu no dele e viramos o conteúdo nas nossas gargantas.

— Nós vamos arrasar. - eu disse

Ele riu.

— É isso ai! - ele respondeu

Ele se levantou, pegou o violão com uma mão e me ofereceu a outra. Ele me puxou para cima e nós saímos da salinha, prontos para o desafio à nossa frente.

 

 

— Nós dois passamos os últimos meses extremamente atarefados e, ainda assim, fazer esse discurso é mais difícil do que todo o resto. - James confessou, após todos do salão se calarem para escutarem a nossa homenagem.

Todos rimos.

— É verdade. - concordei - E olha que eu tive que fazer essas tarefas acompanhadas de James Potter.

Remus e Sirius sorriram.

— Dizem por ai que o mundo fica um lugar melhor cada vez que alguém cria coragem para admitir ser o que é. - continuou James - Essa noite então é a noite mais especial de todas. Aposto que lá fora estão nascendo vários bebês e as flores estão desabrochando, porque vocês dois aqui não estão somente admitindo o que são. Vocês estão celebrando isso.

Remus rapidamente usou um dos guardanapos para secar uma lágrima que correu pela sua bochecha.

— E estar aqui nesse salão todo decorado como um jardim encantado parece mágica pura. - eu disse - Vocês dois são mágica.

James sorriu.

— E eu não sou uma pessoa que acredita em muitas coisas, mas a minha única certeza no mundo é a de que vocês dois foram destinados a se encontrarem. - continuei - Remus, eu te conheço a anos e, mesmo assim, não consigo mais te imaginar sem o Sirius.

— Sirius, você é era o meu melhor amigo antes mesmo de eu aprender a falar. - James disse - E eu nunca te vi tão completo antes de te ver com Remus.

Assenti.

— Agora, antes que esse discurso se torne longo e brega, eu e Lily temos uma pequena surpresa para vocês dois. - ele disse, pegando o violão que estava escondido atrás de uma coluna.

— Eu não acredito! - exclamou Sirius

James sorriu e puxou uma cadeira para perto de mim. O encarei, ficando nervosa novamente, mas ele sorriu.

— Não olhe para todas essas pessoas. - ele sussurrou - Olhe para mim.

Assenti e ele tocou o primeiro acorde.

 

 

Após as duas músicas, eu finalmente consegui tirar o meu olhar do olhar de James. A maioria da nossa platéia estava com lágrimas nos olhos – ou em prantos, que era o caso de Sirius.

James se levantou, pegou minha mão e nós fizemos uma reverência, agradecendo. Todos ainda batiam palmas enquanto nos escapulimos de volta para o quartinho, para guardar o violão de James.

— Nós conseguimos! - eu exclamei, pulando para abraçá-lo.

Ele me segurou com força.

— Você foi incrível. - ele sorriu

O encarei.

— E você? - eu disse - Você tocou muito melhor do que aquele dia na sua casa. E aquele dia eu já tinha achado que você tocava extremamente bem.

Ele riu.

— Obrigado. - ele disse

Sorri. Minhas mãos tocavam delicadamente sua nuca, eu conseguia sentir a maciez de alguns chumaços de cabelo que encostavam nela.

James, por sua vez, ainda me segurava com firmeza pela cintura, onde as costas do meu vestido eram abertas. Eu conseguia sentir a leve pressão dos seus dedos contra a minha pele.

Eu percebia o quanto os nossos corpos, involuntariamente, se inclinavam, cada vez mais perto um do outro. Os olhos de James estudavam o meu rosto cuidadosamente, como se ele não conseguisse me desvendar.

A porta se abriu e nos soltamos rapidamente. Remus e Sirius, ainda com o rosto um pouco inchado, entraram sorridentes.

James pigarreou.

— Bom, foi ótimo, Evans. - ele murmurou

— Ótimo?! - exclamou Remus - Foi perfeito! Foi como se os anjos tivessem descido dos céus para cantar no nosso casamento.

Ri.

— Uau… - murmurei

— É sério. - disse Sirius - Eu nem sei por onde começar a agradecer vocês. Vocês dois realmente se sobressaíram nesse casamento.

James sorriu.

— Nós fizemos tudo isso por vocês.

Remus nos encarou por um segundo, e assentiu.

— Bom, acho que agora devemos voltar para a festa. - sorri

Remus e Sirius assentiram fervorosamente e se dirigiram para a porta. James e eu trocamos um olhar confuso, mas nos apressamos atrás deles. Os três garotos se dirigiram para a pista de dança, eu fui para o bar.

Assim que o barman me deu o meu drink, me dirigi até a mesa onde Alice estava sentada. Ela estava com um prato gigantesco de petiscos na sua frente.

— Eu ainda não acredito que fiquei grávida e não posso beber. - ela suspirou, encarando o meu copo.

— Amor materno… - murmurei - Algo tão lindo e puro.Ela deu uma gargalhada.

— É lindo e puro! Se não fosse, eu estaria bebendo e correndo o risco de ter um filho com duas cabeças e sete braços.

Dei uma risada.

— Você tem um ponto. - eu disse

Ela assentiu.

— Parabéns pela apresentação. - ela disse, suavemente

Sorri.

— Obrigada.

— Foi uma das coisas mais lindas que eu já vi. - ela continuou - Eu estou quase feliz por Frank ter machucado a mão.

Dei uma gargalhada.

— Teria sido igualmente lindo se Frank estivesse comigo no palco. - eu disse

Ela bufou, rindo.

— Se tivesse sido igualmente lindo com Frank, eu provavelmente seria uma mulher divorciada em menos de uma semana. - ela disse

Franzi as sobrancelhas.

— Não seja boba. - murmurei - Nós somos grandes amigos agora, mas é só isso.

Ela me encarou por alguns instantes.

— Eu acredito em você. - ela disse - E fico feliz por vocês estarem se entendendo, finalmente.

Sorri.

— Eu também. - eu disse - Eu adoro odiar James Potter, mas eu sei que isso fazia Remus e Sirius muito chateados. Você consegue imaginar o quanto eles se preocuparam com esse casamento por causa de nós dois?

Alice riu.

— Tenho certeza que eles acharam que vocês iriam colocar fogo em alguma coisa.

Sorri.

— Foi por pouco… - brinquei

Ela bocejou.

— Você já está com sono?! - exclamei

— Nem me fale… - ela respondeu - Parece que o bebê suga toda a minha energia.

Abaixei para ficar com o rosto na altura de sua barriga.

— Oi bebezinho. Aqui é sua Tia Lily.  – eu disse - Você precisa deixar a sua mamãe acordada, só hoje. É o casamento do Tio Remus e do Tio Sirius!

Alice riu.

O DJ tocava uma musica animada. Remus, Sirius e James pulavam sem ritmo algum. Dei uma risada e os olhos de James encontraram os meus. Ele sorriu e veio correndo na minha direção.

— Dança comigo, Lily Evans! - ele disse, segurando minha mão.

— Você já está bêbado, Potter? - perguntei, rindo.

Ele deu de ombros.

— É provável… - ele riu

Sorri e assenti.

— Foi mal, Alice. - eu disse

Ela deu uma risada.

— Se divirta! - ela exclamou

Virei o resto da minha bebida na boca e James me puxou para a pista de dança. Logo, eu também estava pulando fora do ritmo da música.

 

 

Às quatro da manhã, só havia sobrado os noivos, James e eu no salão. Alice havia adormecido na mesa, horas atrás. Frank havia subido com ela, murmurando que o bebê a estava transformando na Bela Adormecida.

Nós quatro estávamos sentados comendo o resto dos salgados. Meus pés estavam no colo de James, que com uma mão os massageava e a outra entulhava a boca com petiscos.

— Eu estou tão cansado. - murmurou Sirius

Remus assentiu.

— Eu não acredito que o nosso casamento acabou. - disse ele

Sirius franziu a testa.

— É assim que você me pede o divórcio!? - ele exclamou

Todos rimos e Remus deu um leve empurrão em seu ombro.

— Eu só quero dormir por 24 horas. - eu disse, bocejando.

Remus riu.

— Eu também. - ele murmurou

— Que bela noite de núpcias teremos. - bufou Sirius

James de uma gargalhada.

— Sirius, seu nojento. - ele murmurou - Vão dormir, vocês podem passar o resto da vida transando.

Sirius riu.

— É o plano.

Remus deu uma risada, concordando.

— Mas acho que é hora de irmos, mesmo. - disse James - Eu não consigo comer mais nada.

— Nem eu. - Sirius disse

— Eu me voluntario para levar todas as sobras para casa. - eu disse

— Eu também quero. - disse James

Bufei.

— Você sabe cozinhar! Deixe as sobras para mim. - eu disse

James revirou os olhos.

— Ele cozinhou para você? - perguntou Remus

Sorri e assenti.

— No dia que fomos ensaiar as músicas. - expliquei

— É assim que os jovens chamam hoje em dia? - Sirius perguntou

Mostrei a lingua para ele.

— O que ele fez? - Remus perguntou, ignorando a transmissão.

— Aposto que foi o peixe grelhado com o macarrão com molho branco. - murmurou Sirius, rindo.

Franzi as sobrancelhas.

— Foi…

Sirius deu uma gargalhada.

— É o prato que ele faz quando leva garotas para casa. - ele explicou

— É o melhor prato que eu sei fazer! - James protestou - Eu faço para todo mundo.

Sirius continuou rindo.

— Ele serviu com vinho? - ele perguntou

Assenti, encarando James que revirava os olhos.

— E vocês não transaram? - perguntou Sirius, incrédulo.- Não! - eu e James respondemos ao mesmo tempo.

— Uau, vocês realmente se odeiam. - ele murmurou - Agora eu finalmente acredito.

— Você não acreditava antes? - perguntou Remus

Sirius deu de ombros.

— Você conhece o ditado, é uma linha tênue…

Remus deu uma risada.

— Vamos embora, Sirius. - disse ele, se levantando e dando um beijo no topo da cabeça do marido. - Você já está delirando.

Sirius riu.

Tirei os pés de cima de James e também nos levantamos. O relógio marcava quatro e meia. O dia amanheceria em uma hora.

Nós quatro pegamos o elevador em silêncio. Chegamos no quinto andar e nos despedimos dos noivos. Quando a porta do elevador se fechou atrás de nós, James e eu nos entreolhamos. O quarto dele era para a direita, o meu, para a esquerda.

— Foi uma bela festa… - James murmurou

Assenti.

— Foi incrível. - sorri - Você é um dançarino nato, James Potter.

James riu.

— Eu sabia que você tinha ficado impressionada com os meus passos de dança.

Dei uma risada.

— Nós fizemos um ótimo trabalho. - ele disse - Nós deveríamos abrir uma empresa de casamentos.

— Eu também acho. - eu disse - A gente pode até oferecer serviços de madrinha e padrinho.

— Nós ganharíamos uma fortuna. - ele disse

Concordei.

— Então, boa noite. - ele disse

— Boa noite - murmurei

Ele segurou minha mão por um instante, e eu a apertei com delicadeza. Sorrimos com um pouco de nervosismo e nos separamos, indo cada um para o seu quarto.

Na metade do corredor, eu parei abruptamente. Voltei correndo e quase trombei com James, que vinha em minha direção.

Suspirei.

— James… - eu disse

— Oi… - ele sussurrou

— Você precisa me beijar. - eu disse

Ele assentiu.

— Eu preciso. - respondeu

Dei uma risada e James me puxou para si.

O beijo de James fazia todos os meus outros beijos desaparecerem da minha mente. Era tão bom. Era uma grande injustiça que James fosse extremamente lindo, inteligente, talentoso e também beijasse daquela forma. Eu não estava completamente sóbria, mas estava o bastante para saber o quanto eu queria que ele nunca mais parasse.

James deixou escapar um suspiro e eu o puxei para ainda mais perto, segurando os seus cabelos bagunçados. As mãos dele apertavam as minhas coxas, bunda e cintura com firmeza. Era como se ele não fosse capaz de mantê-las em um só lugar.

Eu comecei a sentir que minhas pernas estavam prestes a derreter e James, como se adivinhasse, me pegou no colo rapidamente. As envolvi em volta do tronco de James, que beijava o meu pescoço.

Ele começou a andar na direção do seu quarto e eu, delicadamente, afrouxei uma gravata e desabotoei a sua camisa. Ele pegou o cartão do quarto com uma mão, enquanto ainda me segurava, e não pude me conter em pensar no quanto aqueles braços que me envolviam eram fortes.

Eu mal espero a porta do quarto se fechar atrás de nós antes de deixar meus sapatos e sua gravata cairem no chão, seguidos de sua blusa. James me coloca na cama e me dá um sorriso antes de apagar as luzes. E, a partir dali, estamos entregues um ao outro.


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Notas finais do capítulo

hihuhuihuihuihiuh



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