Garoto dos Meus Sonhos escrita por gabis


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

AAAAAA FINALMENTE EU VOU PODER POSTAR MAIS

ashduiahsdiuhsaiudhs

Aí vai mais um capítulo...

Boa leitura



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Capítulo 6.

 

Levantei da cama e tomei um banho demorado. Dessa vez, eu não dormi debaixo do chuveiro. Depois de me arrumar, falei com minha mãe.

 

_Mãe... será que eu posso sair hoje à tarde?

 

_Aham... onde vai? Com quem? Com o Diego?

 

_Eer... mais ou menos...

 

_Como assim?

 

_É Diego, mas não o Diego... entendeu?

 

_Não!

 

_Um outro amigo... ele também se chama Diego.

 

_Huum... quem mais vai?

 

_O irmão dele...

 

_Ok... aonde vão?

 

_Não sei ainda...

_Que hora volta?

 

_Aah, sei lá...

 

_Só não volta muito tarde... até as 21:00 te quero em casa.

 

_Ótimo!

 

Almocei já eram 13:27.

Me arrumei mais um pouco, escovei os dentes e saí rumo a casa dos garotos. Em pensar que eu só conheci aqueles dois há dois dias...

 

Chegando na casa enorme, fiquei na dúvida se tomava vergonha na cara e ia embora ou se dava uma de cara de pau e batia na porta. Minha consiciência me disse pra optar pela primeira opção. Mas... e quem disse que eu sou do tipo que ouve a consciência? Andei até a porta e torci pra que um deles me atendesse, e não seu pai ou mãe.

 

E então? Qual seu palpite? Acha mesmo que eu tive sorte? Claro que não! Pffff. Eu ainda sou eu.

 

Porém, não foi a mãe deles que me atendeu, nem o pai. Foi a avó. Isso mesmo. Uma senhora baixinha e de cabelos brancos veio me atender, toda sorridente. Muito simpática ela...

 

_Olá! Em que posso ajudá-la?_ Ela me perguntou.

 

_Haan... Felippe e Diego estão?

 

_Oh, sim! Um instante que eu vou chamá-los.

 

_Ok.

 

Três minutos depois, Felippe apareceu. Ele vestia uma regata branca colada no corpo e uma calça xadrez, que eu julguei ser uma espécie de pijama.

 

_Ah, oi Bárbara!

 

_Oi...

 

_Não imaginei que fosse você... minha avó disse que tinha uma amiga aqui fora querendo falar comigo e com o Di... Não pensei que fosse você...

 

_Desculpa vir assim... é que... Eu te acordei?

 

_Não, claro que não. Eu tava no computador. Quem tá dormindo é o Diego.

 

_Que pena...

 

_Queria falar com ele?

 

_Na verdade, queria convidar vocês pra sair, mas...

 

_Se não se importar de sair só comigo... posso ir. O Diego foi a uma festa ontem. Chegou as 07:30. Não vai querer sair da cama tão cedo...

 

_Ah, tudo bem. Não me importo de ir só com você.

 

Na verdade, queria mesmo que seu irmão não fosse... Claro que não disse isso a ele.

 

_Legal. Entra... eu vou tomar um banho rápido e depois a gente vai.

 

_Aah, eu espero aqui mesmo...

 

_Tem certeza?

 

_Aham.

 

_Senta na varanda, pelo menos... Eu aviso aos meus pais pra eles não virem aqui, se quiser...

 

_Eu vou... não precisa dizer nada a eles...

 

Fui até a varanda e sentei no banco que tinha ali.

 

Ele entrou e eu esperei. E esperei... esperei... esperei mais um pouco... e ele voltou. Passaram-se exatos 37 minutos desde que ele havia entrado. Yes, eu tinha controlado.

Contudo, a demora tinha valido muito a pena. Ele usava uma regata idêntica a de antes, branca também, com uma camisa xadrez preta, branca e cinza-escuro; uma calça jeans não muito escura e um All Star branco. Ou seja, lindo. Ainda por cima, estava MUITO cheiroso. É, perfeito.

 

_Então... vamos? Foi mal a demora...

 

_Da nada. Vamos.

 

Depois de nos afastarmos um pouco da casa, ele perguntou:

 

_Aliás, onde vamos??

 

_Oops... não pensei nisso... queria deixar vocês decidirem... Devia ter pensado enquanto te esperava...

 

_Então, vamos ao mesmo lugar de ontem... o que acha?

 

Perfeito, eu quis dizer. Mas não sabia se teria coragem então...

 

_Perfeito._ Olha meus pensamentos escapando de novo...

 

Mas, dessa vez, eu não me arrependi do que disse. E porque não? Simples! Ele sorriu e me puxou pela mão.

Antes que eu pudesse dizer que não estava a fim de correr, já estávamos correndo. Mas dessa vez não corremos o caminho todo. Só metade. Só por causa do calor, também. Paramos então pra tomar sorvete. Sentamos em uma mesa na rua e ele me pediu pra esperá-lo ali, pra não perder o lugar. Assenti e esperei. A fila estava grande, mas não esperei tanto tempo assim. Dez minutos depois ele estava de volta e, pasmem: com dois sorvetes. Nããão, ele não comprou os dois pra ele. Um deles era meu. Quando abri a boca para protestar, ele colocou uma colherada de sorvete nela.

 

_Não reclama. É o mínimo que eu posso fazer depois de te obrigar a correr até aqui. E também, se quiser pagar, pague o da volta.

 

_Ok...

 

Comemos o sorvete e seguimos até nosso destino. Chegando lá, não fomos sentar. Fomos ‘circular’. Era uma espécie de praça. Com lago, flores, vista linda... tudo o que inspira um poeta. Tudo o que aproxima ainda mais um casal apaixonado. O que não era nosso caso, já que somente eu estava apaixonada por ele.

Estávamos em uma área um pouco mais isolada e com muitas pedrinhas soltas no caminho.

Estava tão distraída pensando que não vi que uma dessas pedrinhas era maior que as outras. Tropecei e caí em cima do meu pé, mais uma vez. E o melhor é que foi em cima do mesmo pé. Pelo menos não torci...

 

_Aai... droga. Por que eu sempre tenho que fazer isso??

 

E ele riu. Mas não do meu tombo. Da minha indignação.

 

Como da outra vez, ele me puxou pelo braço e me levantou.

 

Como da outra vez, ele me apoiou em sua perna para que não perdêssemos o equilíbrio.

 

Como da outra vez, nossos rostos ficaram muito próximos um do outro.

 

E, como da outra vez, ele se aproximou.

 

Mas, diferente da outra vez, ninguém o interrompeu.

 

E então ele me beijou. Óbvio que eu não resisti nem tentei afastá-lo.

 

Nosso beijo começou lento... e ficou assim por um tempo. Até que Felippe o deixou mais urgente.

Acho que nunca vou conseguir achar palavras para aquele momento. Foi um momento mágico, em um lugar mágico. Lugar esse capaz de mexer com as emoções de qualquer um. Parecia que alguém o tinha desenhado especialmente pra que esses momentos acontecessem.

 

Só nos soltamos quando não aguentamos mais a falta de ar. Nos encaramos... em seguida ele abaixou a cabeça e eu o vi corar.

 

Ele não disse nada. Apenas pegou minha mão e saiu andando. Circulamos mais um pouco pelo local, sempre de mãos dadas, e depois nos sentamos no mesmo banco do dia anterior. Sua mão, então, se soltou da minha e ele me abraçou. Encostei a cabeça em seu ombro e ficamos assim até quase o por-do-sol. De repente, ele me pareceu inquieto. Levantei e olhei em seus olhos.

 

_Que foi?

 

_Nada...

 

_Como nada? Não para de se mexer...

 

_Eu fico assim quando to nervoso...

 

_E tá nervoso porque?

 

_Eer... deixa pra lá.

 

_Fala sério. Me conta... juro que não vou rir.

 

_A questão não é essa...

 

_Então qual é?

 

_É que talvez você queira me bater... talvez você diga que não...

 

_Hein? Boiei.

 

_Ta... ok. Eu falo... É que... eer... eu... bem...

 

_Fala de uma vez!

 

Ele respirou fundo e eu quase morri de ansiedade.

 

_É que eu... queria... te beijar... de novo... posso?

 

Revirei os olhos e me aproximei. Pra minha sorte, ele entendeu que aquilo era um sim.

Ele sorriu e acabou com o espaço entre nós. Acariciou meu rosto e depois me beijou.

 

Diferente do nosso primeiro beijo, esse foi mais calmo, mais carinhoso, até.

Mas, igual ao nosso primeiro beijo, só nos soltamos quando nos faltou o ar.

 

Ao invés de me soltar, ele me abraçou e beijou o alto de minha cabeça. Quase tive um ataque, mas me controlei. De repente ele me afastou e olhou nos meus olhos...

 

_Se importa?

 

_O que?

 

Então, ele deitou sua cabeça no meu colo. Fiquei sem reação.

 

Em seguida, ele me olhou.

 

_Que foi?

 

_Nada...

 

_Eu tava pensando... e... nunca antes me apeguei a alguém tão depressa...

 

_Então quer dizer que você se apegou a mim?

 

_É... sim.

 

_Mesmo?

 

_Mesmo. Mesmo mesmo mesmo.

 

_Que bom... porque... eu também me apeguei a você._ e como... completei em pensamento.

 

Ele sorriu e começou a brincar com uma mecha do meu cabelo. Virou pro lado e começou a cantarolar. Pousei minhas mãos sobre seus cabelos e fiz cafuné. Logo reconheci a música que ele cantava. Era I Can’t Live Without Your Love, do Dan Torres.

 

_F-Felippe...

 

_Oi?

 

_Por que tá cantando essa música?

 

_Sei lá... ela é especial pra mim... Eu acho que combina com o momento.

 

_Aah..._ Uau! Que tudo!!!

 

[Música: (I Can’t Live Without Your Love – Dan Torres):

 

Don't be afraid if I'll go crazy for you

Não fique com medo se eu ficar louco por você
Don't be surprised if I fall at your feet

Não fique surpresa se eu cair aos seus pés
I don't care about they think of me

Eu não me preocupo com o que eles pensam de mim
I don't know what to do

Eu não sei o que fazer
Cause I'm falling for you (for you)
Porque eu estou me apaixonando por você (por você)
When I look into your eyes

Quando eu olho dentro dos seus olhos
I can see me and you

Posso ver você e eu
Remember this time that will last until the end

Lembre-se dessa vez que vai durar até o fim
When iI find you in my dreams

Quando eu encontrar você nos meus sonhos
I just won't let you go

Eu apenas não quero que você vá
I'll hold you in my heart

Vou guardar você no meu coração
I can't live without you

Eu não posso viver sem você
I can't live without your love

Eu não posso viver sem o seu amor]

 

 

 

 

Ele continuou cantarolando por mais um tempo, até que parou e me olhou. Só quando fez isso é que percebi que a lua já estava no céu. E, nossa. Que lua.

 

_Que horas são?_ Perguntei.

 

_Huum... 19:39... Por quê?

 

_Uuh, tenho que estar em casa dentro de uma hora e vinte e um minutos.

 

_Tudo bem. Quando quiser ir, você fala...

 

_Podemos ir agora?

 

_Já!?

 

_É... assim a gente pode ir devagar.

 

Ele riu e depois disse:

 

_Vamos, então... Mas você vai ter que me deixar segurar a sua mão.

 

Sorrir foi inevitável.

 

_Claro!

 

Andamos até minha rua de mãos dadas e em silêncio, apenas contemplando o brilho da lua sobre nós. Ao contrário do que se espera de um sábado a noite, a maioria das ruas estava deserta. Ao chegar na frente do prédio, Felippe começou a rir. Não era um riso debochado... era meio envergonhado.

 

_Que foi?

 

_Eu tava pensando... em como... eu te dou tchau..._ Dizendo isso, ele chegou mais perto._ Considerando a nossa tarde..._ Chegou ainda mais perto e colocou as mãos na minha cintura_ Acho que deve ser...

 

Então ele me deu um beijo. Rápido, mas ainda assim um beijo.

 

_...assim. O que você acha?_ Eu acho que esse sorrisinho malicioso me enlouquece...

 

_Concordo plenamente.

 

Foi só eu acabar de falar e ele me deu O beijo.

 


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Notas finais do capítulo

Pq eu não tenho um Lippe? Alguém me da um? :B

Voltando a realidade... Eu amei escrever esse capítulo

Finalmente alguma coisa aconteceu! UHSIUDHAISUDHIAUSDAS

Já que o site ficou tanto tempo fora do ar... Vou postar mais um! =D

Beeeeijo!



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