Garoto dos Meus Sonhos escrita por gabis


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Voltei rápido, não?

Acabei esse capítulo hoje... Agradeçam à barbaraalmeida u.u

Divirtam-se ;)



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Capítulo 30.

Ta legal, eu sonhei? Não porque... eu to na casa do Felippe, no quarto do Felippe, na cama do Felippe e com a camisa do Felippe atirada no chão. Ah, sim, e com o lençol dele enrolado em mim. Isso não pode ser verdade... Não deveria, pelo menos. Se bem que... Eu colaborei bastante pra que tudo acontecesse, então... Quero dizer, eu disse a ele que tinha certeza... Eu disse que queria. Então só podia ser verdade. Mas se fosse um sonho... Eita sonho bom. Né.

Pra variar só um pouco, eu estava sozinha na cama. Poxa, eu nunca ia poder acordar com ele ao meu lado, me olhando dormir e sorrindo? Ok, exagerei. Mas... seria legal. Rolei na cama, ficando de barriga pra cima, com preguiça demais pra levantar. Cruzei as mãos sobre a barriga, tamborilando os dedos sobre ela e encarando o teto, pensando.

De repente, Lippe apareceu, me fazendo sobressaltar quando abriu a porta. Antes mesmo dele a fechar eu já tinha relaxado de novo. Acho que nada poderia tirar de mim a sensação de relaxamento e descanso que eu sentia.

_Bom dia!_Ele disse, animado, vindo se sentar ao meu lado na cama.

_Hum... Bom dia..._Me espreguicei, rolando outra vez e ficando de frente pra ele, de lado na cama._Que horas são?

_Onze e alguma coisa...

_Ai, caramba, tenho que ir!

_Tem nada. Seu pai não sabe que você ia visitá-lo e sua mãe não ta em casa, então...

_E se um deles ligar?

_Se qualquer um deles ligar, vai notar que você não ta e vai ligar pro seu celular.

_É... você tem razão. Nesse caso... Voltarei a dormir._Virei pro outro lado, apenas pra ele colocar as mãos na minha cintura e me puxar de volta.

_Ah, não vai mesmo!

_E porque não?_Arqueei uma sobrancelha, realmente interessada no motivo dele pra não me deixar dormir de novo.

_Porque você precisa se alimentar. A última coisa que você colocou no estômago, foi chocolate quente. E faz bastante tempo.

_Eu não to com fome!

_Não interessa. O café da manhã ta quase pronto e você vai comer nem que seja uma uva.

_Aff. Ok, você venceu, chefe.

_Toma..._Ele pegou a camisa que eu usara na noite anterior do chão e a atirou pra mim._Coloca aí que eu vou lá pegar a bandeja com nosso café da manhã.

_Sim senhor, general.

_Rá, rá. Que gracinha. Eu to falando sério, Babi. Problema seu se não estiver vestida quando eu voltar...

Aí ele saiu, batendo a porta. Durante uns bons 20 segundos, fiquei segurando a camisa, pensando seriamente em pagar pra ver. Mas achei melhor não. Vesti a camisa e, não demorou muito, Lippe voltou. Trazia consigo uma bandeja idêntica à da primeira vez em que eu dormira aqui. A diferença é que a rosa era branca.

Ele parou na porta, me olhando intensamente. Só faltava tombar o pescoço... Espera, não falta mais. Ele estava parado na porta, me olhando, o pescoço de lado, parecendo definitivamente um cachorro abandonado. Me senti um frango de máquina.

_Você... Fica ótima com essa camisa.

_E você fica ótimo... Deixa pra lá._Se eu falasse, daria em merda. Quer dizer, merda não é o nome que eu daria, mas... Enfim. Achei melhor calar a boca, porque em boca fechada não entra mosca. Não é?

_Fico ótimo... como?

_Nada não, esquece.

_Vai Babi, fala.

_Até já esqueci.

_Esqueceu nada, eu te conheço. Vai, fala.

_Ok, ok. E você... ficaótimosemcamisa._Falei a última parte em um fôlego só, juntando as palavras.

Ele me olhou com cara de safado Oh, shit, ele entendeu.

_Fico, é?

_É, fica. Mas não vem ao caso agora. Passa logo pra cá a bandeja que eu quero voltar a dormir.

_Nossa, sua pressa ainda não acabou?

_O que? Como assim?

_Desde ontem você ta assim... apressadinha...

Fiz cara de tonta e não respondi. Céus! Ele queria me enlouquecer?

Antes de sentar ao meu lado, ele puxou o lençol, o deixando nos nossos pés. Então era por isso que ele tinha mandado eu me vestir... Me senti envergonhada e um pouco frustrada, admito, por ter pensado em qualquer coisa, menos nisso, quando ele disse que não importaria se eu não estivesse vestida quando voltasse.

Comemos em silêncio, Descobri que, afinal, eu estava com fome. Ele me olhou com cara de ‘RÁ, EU SABIA!’ quando viu que não tinha sobrado nem uma uva e que eu era a maior responsável por isso. Resolvi manter o silêncio. Ele fez o mesmo, apesar de parecer louco pra dizer algo.

Passados cerca de dois minutos, Lippe largou a bandeja no criado mudo ao seu lado e colocou um braço nas minhas costas, me puxando pra perto de si e nos fazendo deitar. Ele me aconcehgou em seus braços tal como eu fizera na noite anterior, com minha cabeça apoiada em seu peito e seus dois braços ao meu redor. Uma de suas mãos alisava outra vez minhas costas e a outra puxava delicadamente meus cabelos, me fazendo ficar sonolenta.

Não parecia ter passado muito tempo desde que eu dormira. Acordei mais descansada, menos preguiçosa. Ainda estava da mesma forma que Lippe me colocara, aninhada em seu peito, e ele ainda fazia carinho em minha cabeça.. Olhei pra seu rosto. Achei que estivesse dormindo, mas não. Nossos olhares se encontraram e ele sorriu.

_Finalmente, dorminhoca!

_Quanto tempo eu dormi?

_Umas 3 horas, eu acho.

_Uau... viu o que você faz?

_Eu?

_Eu me cansei por sua causa, besta.

_Cansou, foi?

_É.

_Que pena... Porque eu não to cansado.

Senti meu rosto esquentar um pouco e resolvi mudar levemente de assunto. Sério, foi levemente mesmo.

_Você não dormiu nem um pouco enquanto eu dormia?

_Na verdade, cochilei um pouco. Mas é difícil dormir com um anjo nos braços. Você fica meio que... sei lá, idiota.

_Você é idiota..._Disfarcei.

_Eu sei._Ele sorriu de canto._Só um idiota mesmo pra ter algo importante e não dar o valor necessário.

Meu alarme contra assuntos tensos já estava estourando de tanto apitar. Então resolvi mudar definitiva e nada discretamente de assunto.

_Agora eu realmente preciso ir.

Ele abaixou a cabeça e depois me olhou, o rosto um pouco menos feliz que antes. Me senti culpada.

_Você vai almoçar antes.

_Isso não é uma pergunta.

_Nem isso.

_Ok, então eu vou ficar pra almoçar.

Aí meu celular tocou. Era meu pai me convidando pra almoçar em sua casa. Fiquei meio que sem escapatória. O que eu diria se dissesse que não? “Ah, pai, desculpa. Mas eu dormi com meu ex e ele me convidou pra almoçar aqui. Fica pra próxima. Beijo, me segue no twitter!” Não, né?

_Lippe, pega minha roupa lá embaixo?

Ele fez uma cara de desgosto mas levantou da cama e desceu pra pegar minha roupa.

_Aqui...

_Obrigada...

Fiquei com minha roupa na mão, sem saber se pedia pra ele sair, se ia pro banheiro ou se me trocava ali mesmo. Mordi o lábio, pensando. Lippe sorriu de canto, passou a mão no cabelo e olhou pra baixo.

_Eu vou indo lá fazer o almoço...

Eu sabia bem que ele não ia fazer o almoço, estava apenas encontrando uma desculpa pra sair do quarto sem me constranger ainda mais.

Me vesti apressadamente e desci quase correndo. Passei pela sala e Lippe estava sentado no sofá, olhando pro chão. Rá, eu sabia que ele não ia fazer almoço nenhum. Até porque, ele nem sabe fazer comida.

_Tchau Lippe!

Falei sem parar pra me despedir, exatamente. Abri a porta e antes que eu pudesse dar um passo pra fora, Lippe a fechou e me pegou pela cintura. Com o rosto quase colado no meu, antes de me beijar, disse:

_Melhor fazer isso aqui dentro, porque não seria muito agradável na frente do meu sogro...

_Isso o que?_Provoquei. Ele sorriu torto e me beijou. O beijo começou a ficar... intenso; Lippe tentou me arrastar de volta pra casa e se eu não parasse sabia bem onde ia acabar. Me afastei dele, empurrando seu peito.

_Eu tenho que ir.

Ele me soltou, um pouco relutante e fui rápido até a porta, pra não correr riscos. Abri e saí, antes de fechar, coloquei apenas a cabeça pra dentro e falei:

_E, ah, é ex sogro._Dei uma piscadinha e saí. Saí com a sensação de estar deixando algo, mas ignorei. Eu sempre sentia isso e nunca esquecia nada.

Almocei na casa do meu pai e passei o resto do dia com ele. Ele sairia naquela noite, então eu dormiria em casa. Por volta das 20:00 decidi ir embora. No caminho, um vento forte agitou as árvores e me fez sentir frio.

_Babi... porque não trouxe um casaco?

_Na verdade..._Era isso. Eu deixara meu casaco na casa do Felippe. E quase disse isso ao meu pai. Pensei em algo pra dizer._Eu ia trazer, mas esqueci. Devo ter deixado em cima do sofá.

Quando cheguei em casa, pensei em ligar e pedir pro Felippe levar meu casaco ou pra avisar que o buscaria no dia seguinte, mas achei melhor não. Ele poderia achar que tinha sido de propósito.

Estava me preparando pra dormir, quando o telefone tocou. Era ele.

_Oi, Lippe.

Oi... Como foi o dia?

_Foi bom e o seu?

Não tão bom quanto a noite de ontem.

_Hum...

Então, eu liguei pra avisar que você deixou seu casaco. Pode vir buscar quando quiser...

Aí eu me toquei. Ele devia ter deixado o casaco onde quer que tivesse largado minhas roupas só pra que eu não lembrasse e tivesse que voltar lá.

_Você não pode me trazer ele aqui?

Na verdade, não. Nem meus pais nem o Diego estão em casa... Não posso deixar tudo sozinho... A maioria dos vizinhos viajou... é perigoso.

_Ok, Lippe. Já entendi. Amanhã então eu passo aí e pego.

Mas tem que vir pra almoçar. Ta me devendo.

_Vai depender da hora que eu acordar...

Ainda ta cansadinha, é?

_Rá, rá. Se você desligar agora, por exemplo, eu acordo um pouco mais cedo, porque vou dormir assim que sair do telefone.

Ta, desculpa então, por ser prestativo e ligar avisando que você deixou o casaco aqui. Eu podia muito bem ter ficado com ele e dormir abraçado nele e...

_Ok, já chega, Sr. Dramático. Vou desligar. Boa noite!

Seria melhor se...

Não deixei ele terminar de falar. Desliguei, pois já sabia a continuação. É, deixei no vácuo mesmo. Muito má, eu sei.

No outro dia, como de costume, acordei tarde. Bem tarde. Não fui almoçar com o Felippe. Estava em dúvida se ia lá buscar o casaco ou esperava ele ligar novamente.

Resolvi ir lá. Quando cheguei, ele estava sentado na frente da casa, tocando violão. Logo reconheci a música. Era a mesma que ele cantara na primeira vez em que fomos na praça. I Can’t Live Without Your Love. Quando me viu, sorriu, mas não parou de cantar. Ele cantava e sorria ao mesmo tempo. Era uma cena linda.

Fiquei sentada do lado dele, apenas o ouvindo tocar e com um sorriso no rosto por ele estar tocando a nossa música. Apesar de achar que ele não pensava mais nela dessa forma, vê-lo tocando me emocionava.

Quando a música acabou, Lippe não disse nada. Ficou abraçado ao violão, encarando o nada. Resolvi falar qualquer coisa pra quebrar o silêncio e bem na hora que abri a boca, ele me olhou sério e perguntou:

_Ainda se lembra dessa?

_Claro que sim!_Sorri e ele retribuiu. Lippe voltou a baixar a cabeça, mordendo o lábio dessa vez. Procurei outro assunto e quando fui falar, ele foi mais rápido outra vez.

_E desse?

Fiquei sem entender. Arqueei uma sobrancelha, o motivando a continuar. Ele sorriu de canto. Mau sinal. Aí ele se aproximou, rápido demais pra que eu pudesse pará-lo, e me beijou.

Assim que nos separamos, ele voltou a tocar. Tocou mais umas duas músicas e me puxou pra outro beijo. O afastei e o encarei.

_Eu vim pra buscar meu casaco, Lippe._Ele coçou o alto da cabeça e me olhou com uma cara de culpado.

_Ops... Tinha esquecido disso. Deixei lá em cima...

_Então pega lá pra mim que eu já vou embora.

_E porque eu tenho que ir sozinho?

_Não seria porque você é o dono da casa?

_Ta com medo de entrar na minha casa?

Na verdade eu estava com medo de não sair, mas isso são detalhes.

_Porque eu teria medo?

_Isso é você quem sabe.

_Vai logo, Felippe.

Ele levantou, pegando o violão e, na porta, me olhou com um beiço e pediu:

_Ah, Babizinha, vem comigo...

_Nossa, quanta maturidade!_Falei, rolando os olhos e levantando. Eu sempre disse que ele era chato e convincente.

Dentro de casa, sentei no sofá e cruzei os braços, esperando. Ele parou na ponta da escada e me olhou.

_Tem certeza de que vai me deixar subir sozinho? E se eu me perco? E aí, quem vai te alcançar seu casaco?

O problema é que eu me perderia se subisse... Me perderia em algum lugar dentro do seu quarto.

_Absoluta, Lippe. Vai logo._Ele deu de ombros e subiu correndo.

Não fazia nem dois minutos que ele estava no seu quarto, quando berrou lá de cima.

_Babi! Vem cá ver uma coisa! É sério.

Pensei no que ele poderia querer que eu visse e não consegui pensar em nada. Vencida pela curiosidade, subi.

_O que foi?

_O que foi o que?

_O que você queria me mostrar?

_Aah, você demorou demais pra subir. Era um passarinho na árvore aqui em frente. Agora ele já foi.

Duvidei muito que fosse aquilo, mas resolvi não discutir e não dei importância. Me sentei em sua cama, meio sentada, meio deitada, na verdade e fiquei encarando o teto.

_Pensa rápido!

Quando fui mover os olhos pra ver o que ele atiraria em mim, meu casaco já cobria minha visão. Tirei-o de meus olhos e a próxima coisa que vi sendo atirada em mim foi o próprio Felippe. Mas ele não se atirou em cima de mim, exatamente. Se atirou ao meu lado, quase caindo em cima de mim. Deixei o casaco meio de lado e continuei olhando o teto. Lippe estava calado demais e isso nunca era bom sinal. Sabe aquela história de que criança quando ta quieta demais é porque ta aprontando? Então. Com ele funcionava sempre da mesma forma.

Virei o rosto a fim de ver o que ele fazia. Má ideia. Ele estava deitado de lado, o cotovelo apoiado na cama e o rosto na mão. O movimento que fiz pra me virar fez nossos corpos ficarem perigosamente próximos e nossos rostos mais ainda. Ele ofegou, olhando no fundo dos meus olhos. Minha sanidade se perdeu em algum lugar dentro dos seus. Ele passou a mãos nos meus cabelos e eu fechei os olhos, me entregando à sensação de... proteção. Ele me puxou pra mais perto de si, deitando a cabeça no travesseiro ao tirar o braço de apoio do rosto. E aí me beijou.

Pra variar, minhas mãos não me obedeciam, exatamente. Elas passeavam pelos cabelos e pelas costas dele.

_Lippe... eu vim só buscar meu casaco, eu...

_Sua mãe não ta em casa... Juro que, se as 04:00h da manhã você quiser ir embora, eu te levo, mas... Cara, como se diz uma coisa dessas?_Ai, Deus. Eu podia até imaginar o que ele queria dizer..._Eu, hum, não aguento. Eu preciso de você, Babi. Agora.

Eu tinha a leve impressão de que ele tinha comido a rapadura do tio, mas achei melhor ficar quieta e apenas beijá-lo com vontade. Fazer o que, né? Eu já tava ali, no quarto dele, na cama dele... Porque não aproveitá-lo?

Ao contrário da última vez, tudo foi mais lento. Tivemos algumas... er, pausas. Já estávamos deitados, então pra que apressar?

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Acordei enroscada no lençol e abraçada com Lippe, que me olhava de uma forma esquisita.

_Hum... que horas são?

_20:35h.

_Uau... já?

_É... você dorme bastante.

Dei um tapa em seu braço.

_A culpa é sua.

_Minha o caramba! Não te obriguei a nada.

_Mas me provocou e... Ah, esquece. Me leva em casa?

_Tem certeza que não quer ficar?

_Você disse que me levaria mesmo sendo 04:00h. Então eu prefiro ir.

_Claro... Tá, se veste e eu te levo lá.

_Certo...

Fiquei o encarando, esperando a ficha cair e ele sair do quarto. Não rolou. Arqueei uma sobrancelha.

_Qual foi, Babi? Não vai se vestir? Não temos a noite toda.

Tapada de vergonha, levantei, meio enrolada no lençol, catei minha roupa e me vesti. Algumas vezes Lippe me olhava, enrugando a testa, pensativo, me deixando encabulada. Nota mental: Enxotar Lippe a chutes da próxima vez. Quer dizer... não. Não teria uma próxima vez. Não mesmo.


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Notas finais do capítulo

A intenção é deixar confuso mesmo 'adhiuashiduhuas

Um aviso: GDMS terá continuação. É, isso aí. E pra quem pensa que não tem o que continuar... vocês não imaginam como ta a minha cabeça *risadamaligna*

Espero que continuem acompanhando a história NADA complicada desses dois (=

O que eu tenho na cabeça pro fim dessa da pra mais uns 5 capítulos, eu acho. Se não menos, hihi.

Reviews? *-*

Eu to adorando os últimos, podem continuar! Não me importo ;)

Beijinhos,

Gabi.