Garoto dos Meus Sonhos escrita por gabis


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Bom... sorry pela demora, é tudo o que tenho a dizer. aisdjioasjdsa



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Capítulo 11.

 

Ele não me deixou mais nem raciocinar. Me deu um beijo ardente.

De repente minha boca não era mais suficiente. Ele queria meu pescoço. Eu nem pensava mais. Estava entregue.

 

Ele, que até então estava debaixo de mim, me deitou no sofá.

 

Minhas mãos de repente ganharam vida. Elas passavam não só pelo cabelo dele, como também pelo seu peito e suas costas.

 

Uma vozinha no fundo da minha mente me dizia que aquilo estava indo longe demais. Mas, como disse uma vez, eu não sou do tipo que ouve essas vozinhas. Além do mais... tava tão bom! Pra que parar?

 

Nossos beijos estavam cada vez mais quentes; estávamos cada vez mais ‘empolgados’... Eu tinha acabado de arrancar a camiseta dele...  E olha... que visão quando eu fiz isso...

Enfim. Ele estava a um passo de arrancar a minha...

 

E aí o telefone tocou.

 

Eu queria tanto que não tivesse tocado, que tentei ignorar, pra ver se parava, pra ver se o toque não era fruto da minha imaginação.

Quem me dera. O toque continuou. Fui obrigada a interromper mais um beijo faminto que Lippe dava no meu pescoço.

 

_Lippe... o te-telefone... Lippe... para... Eu tenho que atender!

 

_Deixa tocar... não atende... fica aqui!

 

_Mas e se for a minha mãe?

 

_Tem razão...

 

Levantei meio zonza. Eu não fazia ideia de como estava minha aparência... Mas sentia que estava com o cabelo todo desalinhado e com a boca muito inchada.

 

_Alô...

 

Babi! Que bom que atendeu...

 

_Di??_ cara, eu tava furiosa.

 

Mesmo estando na cozinha, pude ouvir Felippe murmurar ‘claro, só podia ser ele... até parece que sabia o que tava acontecendo...’

 

Sou eu... desculpa ligar assim... do nada.

 

_Tudo bem... o que você quer?_ você pode não saber, mas interrompeu algo muito bom...

 

Eu preciso de você. Preciso conversar... Eu e a Marcela brigamos feio... To muito triste... Será que posso ir até aí? Ou... sei lá, você pode vir até aqui?

 

_Sei lá, Di... é que ta tarde... Minha mãe não vai deixar... Eu acho...

 

Ah... tudo bem. Por que não liga pra ela?

 

_Aham. Mas não sei se ela vai deixar!

 

Se ela não deixar você vir, posso ir até aí?

 

_Eeer... eu te aviso.

 

Tá bom. Beijo.

 

_Beijo.

 

Voltei pra sala e encontrei um Lippe bravo vestindo a camiseta.

 

_Eu... disse a ele que... não podia... sair...

 

_E você acha que ainda tem clima pra gente continuar?

 

_Desculpa...

 

_Tudo bem. Eu vou embora. Foi melhor até que nada tenha acontecido...

 

_Pois é...

 

Ele veio até mim e me deu um beijo na testa.

 

_Se cuida, meu amor.

 

_Você também. Me liga quando chegar...

 

_Ok.

 

Desci com ele pra abrir a porta. Ele beijou meus lábios rapidamente e foi embora.  Mesmo dizendo que estava tudo bem, senti que ele ainda estava muito indignado.

Uau... ele me quer tanto assim?

 

Se bem que eu também fiquei muito aborrecida, mas... né. Não vem ao caso.

 

Voltei pra dentro de casa e, ao olhar pro sofá, lembrei de tudo o que tinha acontecido e do que ia acontecer. Por um lado, eu queria matar o meu melhor amigo por ter nos interrompido. Por outro, eu queria agradecê-lo pelo mesmo motivo. Acho que não estava preparada e... ficar pensando nisso me deu fome.

 

Comi o pedaço de pizza que tínhamos deixado. Tomei banho e deitei. Mas quem disse que eu conseguia dormir? A minha mente pervertida ficou pensando no que tinha acontecido. Mas o pior não foi isso... O pior foi ela ter pensado no que ia acontecer... pois é.

 

Quando finalmente consegui dormir, meus sonhos é que se tornaram... han, quentes.

Que ninguém nunca saiba disso, mas... quando meu celular me chamou pra realidade, eu queria tocá-lo longe de novo. Ou seja... queria continuar sonhando.

 

Ao contrário do que pensei, a porcaria não estava despertando. Estava tocando. Olhei no visor: Diego.

 

_Oi Di...

 

Oi... tava dormindo?

 

Não, tava treinando pra quando morrer...

 

_Eer... tava.

 

Aah! Então eu não vou até aí... deixa pra amanhã, sei lá.

 

_O que? Como assim? Que ta pensando? Que eu não faço mais nada além de resolver seus problemas com a sua namorada?

 

Calma... é que... bem, você tava dormindo, então eu pensei...

 

_Não pensou nada. Se não vai vir hoje, então que não venha até que eu te diga pra vir!

 

Nossa, você tá muito estressada!

 

_Diego!!!

 

Ok, tchau.

 

E ele desligou na minha cara, como sempre.

Fiquei com tanta raiva, mas tanta raiva, que joguei meu celular com toda a força... no colchão.

 

Como tinha perdido o sono, resolvi mexer no computador. Acessei o MSN e vi que Lippe estava. Dei oi e esperei que ele me respondesse. Esperei. Esperei... esperei... 6 minutos depois ele respondeu. Mas não respondeu como de costume. Disse apenas ‘oi’. O normal era ‘oi, meu amor’... Ok, eu já estava ficando neurótica. Perguntei como ele estava e porque não tinha me ligado. Ele disse apenas que esqueceu. Depois disse tchau e saiu.

 

Fiquei muito magoada com aquilo. A culpada pelo fato de Diego ter estragado o nosso momento não fui eu. Foi a namorada dele.

 

Quando dei por mim, estava chorando. Não queria chorar por aquilo. Ele só estava aborrecido. Amanhã nos veríamos de novo, na saída da escola e tudo seria como antes.

Foi com esse pensamento que eu adormeci.

 

 

 

A aula de quinta sempre era longa. Mas aquela havia se superado. Os minutos se arrastaram... se arrastaram... Eu me remexia inquieta, esperando que o sinal tocasse indicando o fim da aula... mas os minutos só se arrastavam. Olhar no relógio e ver que até os segundos estavam mais demorados me irritou. Aí desisti de prestar atenção neles e me concentrei na aula. Os malditos minutos passaram voando.

 

Saí praticamente correndo da escola, mas ele não estava lá, como sempre esteve desde o começo do nosso namoro. Diego hoje também não tinha aparecido. Sua fase de observação tinha passado. Então eu fui sozinha, a pé.

 

Ao chegar em frente ao meu prédio, já exausta, tive uma grande surpresa. Lippe estava parado em pé ao lado da porta, segurando uma rosa vermelha.

 

Quando me viu, ele sorriu. Caminhei na sua direção tentando me manter séria, mas eu estava muito feliz por vê-lo. Ele nem disse nada, só me beijou.

 

Assim que recuperei o fôlego, disse:

 

_Pensei que estivesse bravo...

 

_Eu tava... mas aí, quando me acalmei e fui dormir, fiquei pensando... E cheguei a conclusão de que não foi legal eu ter saído daquele jeito... Afinal a culpa não foi sua.

 

Aww, que lindo!

 

_Realmente, não foi minha culpa.

 

_É... desculpa... eer.

 

Que fofis!

 

_Tudo bem... eu acho. Só da próxima vez, pensa nisso...

 

_Se tiver uma próxima vez, que nenhum telefone atrapalhe...

 

Ele me lançou um olhar tão malicioso, que foi impossível não lembrar das imagens que minha mente insana insistia em formar. Senti como se ele pudesse vê-las também, e não consegui mais sustentar o olhar.

 

_Ei, quer dar uma volta?_ ele perguntou depois de algus segundos em silêncio.

 

_É, pode ser... Mas antes eu tenho que largar minhas coisas e comer... porque eu to morrendo de fome.

 

_Tá bom... Eu vou em casa comer também...

 

Eu ia convidá-lo pra subir, mas percebi, pela forma que ele falou e pelo seu olhar, que não era uma boa ideia.

 

_Ei, porque a gente não compra algo pra comer naquela padaria perto da praça? Depois a gente podia ir lá dar uma volta...

 

_Boa ideia...

 

_Deixa só eu largar minhas coisas e pegar algum dinheiro.

 

_Não, não. Suas coisas eu pego. E o seu lanche eu pago.

 

_Não quero discutir isso de novo...

 

_Então não discute. Vem.

 

_Aff. Tá bom.

 

 

Ele passou o caminho todo puxando todo tipo de assunto. Mas, sabe-se lá porque, eu não conseguia conversar. O clima entre nós estava tenso. Muito, muito tenso.

Ele percebeu que eu não estava tão falante e resolveu ficar quieto. O clima ficou ainda mais tenso.

 

Passamos na padaria e fomos pra praça comer. Sentamos em um dos bancos e pegamos nossos lanches. Quando fui dar a primeira mordida, Lippe me empurrou de leve. Olhei pro lado pra ver se ele queria falar algo, mas ele estava olhando pra cima, com um sorrisinho travesso nos lábios. Voltei a atenção pro lanche e, mais uma vez, quando fui morder, ele me empurrou. Olhei indignada na sua direção, mas ele sorria bobamente, como uma criança que sabe que aprontou. Revirei os olhos e sorri. Na terceira vez em que fui tentar morder, ele não só me empurrou, como mordeu meu salgado.

 

Olhei pra ele com a melhor cara de indignada que eu podia fazer. Assim que engoliu, ele sorriu e disse:

 

_Bom, né?

 

_Não sei... Não consegui comer ainda...

 

_Poxa... eu já to quase no fim do meu e você ainda não comeu o seu?

 

_É que tem alguém que não me deixa comer...

 

_Me diz quem é que eu faço ele parar!

 

Nem me dei ao trabalho de responder. Mordi um bom pedaço do meu salgado.

 

_Muito bom sim._disse terminando de mastigar e já dando outra mordida.

 

_Isso é fome ou é só pra eu parar de morder?

 

_As duas coisas..._sim sim, eu fiquei morrendo de vergonha. Não senti minhas bochechas esquentarem, aliás, eu nunca sentia, mas a vermelhidão no meu rosto era óbvia e quase palpável.

 

_Você tá vermelhinha... que amor!

 

_Que amor nada. Que vergonha, isso sim.

 

_Tem vergonha de mim?_ sua cara era tão inocente quanto a de um gatinho molhado.

 

_Não, de mim. Mas a culpa é sua...

 

_Não entendo...

 

_Na verdade, nem eu. Esquece.

 

_Ok...

 

Depois de um tempo conversando e olhando as pessoas que passavam por nós, resolvemos caminhar.

Estava eu, bem bela, caminhando entre algumas árvores, quando Lippe sumiu. Pensei que fosse alguma brincadeira e comecei a chamá-lo e procurálo pelas árvores, mas não o achei.

Já estava ficando preocupada, quando de repente ele saiu de trás de uma grande árvore e gritou. O susto foi tão grande que eu me desequilibrei e já ia caindo. Mas é claro que ele não deixou que eu caísse.

 

Abri a boca para xingá-lo, mas senti seus braços fortes (e põe fortes nisso) me puxarem mais contra seu corpo (preciso comentar?). Em seguida ele sussurrou no meu ouvido, me causando arrepios:

 

_Eu adoro quando você cai ou está prestes a cair...

 

Ah, então é pra provocar? Vamos provocar...

 

_Ah é? E por quê?

 

_Como por quê? Não sabe mesmo?

 

Me afastei pra olhar em seus olhos e neguei com a cabeça. Ele deu um sorrisinho torto e disse:

 

_Então eu posso te mostrar...

 

Aí ele me deu um beijo. Sabe aqueles em que o ar é coisa rara, mas que não faz a mínima falta? Pois é...

 

Ficamos mais um tempo na praça conversando... na verdade, trocando palavras carinhosas, como um típico casal adolescente, até que Lippe disse que já estava tarde e que tinha que ir.

 

Ele me levou até a porta do prédio, como sempre, e foi embora. Eu estava quase fechando a porta, quando ele me chamou.

 

_O que foi?

 

_Eu tava pensando... Sábado eu vou ficar em casa... O que você vai fazer?

 

_Hmmm... Acho que nada, porque?

 

Como se eu não soubesse que ele ia me convidar pra sair!

 

_Quer ir ao shopping?

 

_Claro!

 

_Então tá. Durante amanhã a gente combina a hora direitinho.

 

_Tá bom.

 

_Até.

 

_Até. Se cuida.

 

_Você também.

 

 

 

A sexta passou voando e, quando me dei conta o sábado já tinha chego.

Coloquei uma roupa simples: uma blusinha roxa, calça skinny e all star branco.

 

As 14:00 em ponto eu estava pronta e Lippe estava chegando. Fomos caminhando animadamente e de mãos dadas, como sempre.

 

Chegamos no shopping e, ao ver a loja favorita do Di, minhas pernas tremeram.

 

 


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo postado...

Como eu não escrevi mais... não sei quanto tempo ainda sem postar... é. Ainda mais pq os capítulos postados tão quase alcançando os escritos... enfim.
Até o próximo...

Reviews, ou aí mesmo que não posto, u.u

asoijdoisaj Beeijo!



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