Garoto dos Meus Sonhos escrita por gabis


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oooi!! Espero que gostem do primeiro capítulo de 'Garoto dos Meus Sonhos' ...

Boa leitura...



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Capítulo 1.

 

Depois de uma longa viagem, tudo o que você faz é descansar, certo?

Errado! Bem, errado pra mim, pelo menos. Afinal, mesmo depois de uma viagem hiper cansativa de umas 6 horas, fui obrigada a ir pra aula. De tão cansada que estava, acabei vegetando demais no banho e, com isso, me atrasei pra fazer o almoço. ‘Ah, dane-se’, pensei. ‘Tenho lanche pra hora do intervalo’. Saí às pressas de casa pra não me atrasar e, adivinha? Esqueci meu trabalho. Subi os degraus do prédio de dois em dois e peguei o bendito trabalho.

 

Ao chegar na escola, cumprimentei os poucos conhecidos que tinha, e que ainda estavam fora de suas salas, e segui para o segundo andar, onde eu estudava. Entrei correndo, imaginando estar horrivelmente atrasada. Porém, ao sentar, descobri que não teríamos aula naquele período, devido a falta da professora de Literatura naquela tarde. Ótimo.

Agora meus queridos colegas tocavam o terror na sala de aula. Depois de passar 50 minutos sem fazer absolutamente nada, finalmente acabou o período. Só pra me lembrar de que na segunda eu tinha os dois primeiros de Literatura. Antes que as pestes que eu tinha por colegas pudessem quebrar algo, a diretora entrou, silenciando todos.

 

_Boa tarde. Como devem ter percebido, sua professora de Literatura, professora Inês, não está presente hoje. Portanto, terão Química.

 

Oh, que lindo. Meu pior pesadelo começava agora. Eu simplesmente odiava Química. Não achava difícil, apenas não gostava. O que mais poderia dar errado?

 

_Bárbara! Pode passar a matéria no quadro?

 

Ufa! Me livrei!

 

 

Espera, espera, espera!!! Ela disse Bárbara? Oh, não! Sim, isso mesmo que você deve estar pensando. Bárbara sou eu.

 

Ok. Depois dessa, qualquer coisa poderia dar errado. Por que, Deus? Por que eu tenho que passar no quadro a matéria que eu mais odeio? Ok, eu paro de ser dramática.

 

_O professor não pode fazer isso?_ Ah, claro. Mais essa ainda. Só pra me criar problemas, os meus pensamentos criaram asas e ‘voaram’ pra fora da minha boca. Por que eu sempre tenho que fazer esse tipo de coisa?

 

_Poderia, se não estivesse ocupado. Então, vai ou não passar a matéria?

 

_Oh, claro. Me desculpe. Passo sim.

 

Fiz a melhor letra que podia, mas ainda estava horrível. Alguns alunos zombavam de mim, outros não estavam nem aí para a idiota que escrevia no quadro branco, se sujando vez ou outra de caneta, outros, incrivelmente, copiavam com interesse o que eu escrevia. Tinha ainda aqueles que copiavam apenas por falta do que fazer.

 

Eu prestava tanta atenção no texto em minhas mãos que acabei por escrever a mesma fórmula duas vezes. Os trouxas que copiavam só por copiar notaram minha falha apenas quando os que estavam realmente interessados me avisaram.

Minha vontade era de me chutar pelo erro, já que isto fez todos rirem da minha cara. Ao invés disso, dei de ombros e continuei a escrever aquelas fórmulas que eu tanto odiava fazer.

 

Depois de me certificar de ter escrito cada vírgula, cada sinal de + e -, que tinha naquele papel, fui até a diretoria devolvê-lo. Lá, me disseram que eu devia ficar com ele, já que não havia copiado do quadro. Voltei para a sala e esperei que os últimos 3 minutos do segundo período se esgotassem. O terceiro era de matemática. Adorava aquela aula e não perdia nenhum detalhe. Estávamos vendo Trigonometria, o que eu, particularmente, adorava. Me chamem de nerd, se quiserem, mas eu nunca tirei uma nota ruim em Matemática...

 

Quem disse que as melhores aulas são as que passam mais rápido estava indiscutivelmente certo. O terceiro período passou voando. Por um lado, queria que continuasse. Por outro, queria mesmo que logo acabasse, pois estava morrendo de fome. Abri minha mochila feliz da vida porque ia comer Trakinas, minha bolachinha favorita e... cadê minha Trakinas? Eu tinha certeza que ela estava bem onde eu procurava... Poderia alguém ter roubado? Não... Pensei em todas as hipóteses até que cheguei a conclusão mais óbvia: Eu não a tinha colocado na mochila, afinal, estava viajando. Eu saí tão apressada de casa que, além de não almoçar, não pus meu ‘lanche’ na mochila... Oh, droga. E agora? Vou morrer de fome...

Depois de pensar um pouco sobre o que deveria fazer, resolvi ir até o refeitório. Maravilha! Pudim. Não, eu não gosto de pudim. E não estou sendo irônica. Pudim é o que tem na cabeça de quem resolveu fazer pudim em plena segunda-feira. Voltei para a sala. Se fosse pra morrer de fome, que fosse sentada.

 

Aquele intervalo foi o mais longo de toda a minha vida. O que foi uma baita sacanagem, já que eu só pensava na tal de fome.

 

Os próximos períodos passaram rápido, mas não muito. O sinal tocou e fui pra casa.

 

Cheguei em casa e não pensei duas vezes antes de comer, tomar banho e dormir. Sim! Dormir. Eu ainda estava cansada. Quando acordei, pensei que já fosse a manhã do dia seguinte, pois estava super descansada. Olhei no relógio e descobri que muito tempo havia se passado. Deitei as 19:17 e acordei as 19:31. Quanto tempo, não é verdade? Frustrada, levantei e fui assistir TV. Como não estava passando nada de legal, fui para o computador. Por incrível que pareça, ele ligou e iniciou rápido. Ao contrário do que imaginei, não tinha nada que eu quisesse fazer na internet. Resolvi comer. Lembrei que tinha devorado o pão que restava e que o Nescau tinha acabado. Peguei dinheiro, penteei os cabelos e fui caçar, ou melhor, comprar algo pra comer. Cheguei na padaria e ela estava fechada. Legal... naquele dia a sorte sorriu pra mim de uma maneira tão brilhante...

 

 

Quando voltei, nem esperei minha mãe voltar e fui dormir. É, ainda estava cansada. Sonhei, mais uma vez, que estava na varanda de uma casa enorme. Não sabia onde ela ficava, muito menos o que eu fazia lá. Os sonhos eram quase os mesmos. Agora você pergunta: por que quase? Eu respondo: a cada sonho, um detalhe é acrescentado. Nas primeiras vezes em que tive o sonho, eu me via sentada; ficava um tempão olhando pro nada e depois o sonho acabava. Depois de sonhar com isso por três dias seguidos, o sonho mudou. Eu estava sentada, e era em uma varanda. E assim foram mais alguns dias, até o mais recente: estava sentada, na varanda de uma casa e conversando com alguém. Não sabia quem era. Nunca o tinha visto antes. Ele era, sem dúvida nenhuma, lindo. E sorria pra mim. Quando fui retribuir o sorriso, acordei.

 

_Maldito celular!_ esbravejei, jogando o aparelho longe. Detalhe: era novo.

 

Levantei cambaleante para pegar o celular que me tirou do meu lindo sonho. Peguei uma roupa e fui pro banho. Fiquei um tempão parada, pensando. Claro, eu pensava no garoto lindo que sorria para mim em meu sonho. Quem seria ele? Por que eu sonhara com ele? Fechei os olhos e a imagem daquele belo par de olhos verde-azulados invadiram minha mente. Quando dei por mim, estava acordando. Não, o banho não fora um sonho. Sim, eu dormi durante o banho. Estava prestes a deligar a ducha, mas não o fiz. Por que? Não tinha tomado banho ainda. Ensaboei-me depressa e saí correndo do banho. Preparei qualquer coisa para comer, arrumei meu material, me certifiquei de que tinha pegado tudo e saí. A aula foi exatamente como a de qualquer outro dia: entediante. Pelo menos, passou rápido. Aliás, a semana toda passou muito rápida. Talvez eu estivesse me acostumando a mesmice daquele colégio. Ou talvez eu não estivesse focada nos estudos, e sim nos meus sonhos. Todo dia eu sonhava com aquele sorriso. Porém, de terça até hoje, sexta, eu passei a enxergar o misterioso garoto um pouco mais. Como assim? Antes eu via seu rosto. Ultimamente, eu via seu corpo. E, olha... que corpo. Ok, foco.

 

Meu fim de semana foi um pouco mais agitado. Fui a festa de Debutante de uma garota que mal sabia meu nome. Tinham vários gatinhos por lá... Se eu fiquei com algum? Lógico!... que não. Nenhum me agradava. Um tinha os olhos verdes, mas eram escuros. Outro sorria, mas seu sorriso não contagiava. Ainda outro, era forte, mas nada de mais. Quando percebi que procurava o garoto dos meus sonhos – literalmente – resolvi ir embora da festa. Assim, quem sabe, eu o veria. Assim, quem sabe, eu ouviria sua voz. Cara, que babaquice. Eu tava ficando obcecada por um carinha que eu nem sabia se realmente existia!

 

Ao chegar, fui direto dormir. Dessa vez, não sonhei com ele. Sério! Não sonhei. Ok, mentira. Eu sonhei. Mas preferi fingir que não, pois o sonho foi o mesmo de sempre. 

 

O domingo foi um tédio. Almoço na casa de meus tios. Primos barulhentos. Papo de gente velha... Argh! Estava tão chato que me juntei a eles e também falei umas besteiras.

 

Mais uma vez em casa, lutei para não cair no sono, mas foi inevitável. Dessa vez, porém, o sonho ‘avançou’. Eu consegui retribuir seu sorriso. Quando ele ia falar algo... celular! Ainda toco isso longe, de novo. Acordei bocejando preguiçosamente, por mais que eu tivesse dormido por mais de 10 horas. Eu tinha que parar de dormir tanto... ou entraria em coma. Mas só de pensar que a aula seria a mesma chatice de sempre... ai ai, que vontade de dormir. Mas eu não dormi.

 

A aula de Literatura passou relativamente rápido. É, a professora Inês havia voltado. Ela era legal, mas Literatura era algo chato. Por isso que a aula não passava tão rápido assim. Chegou o segundo período e eu me senti congelar.


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Notas finais do capítulo

[N/A:(GaabCBlack): E então? O que a fez congelar??

Façam suas apostas! udhuiashduishauidsa

Digam se gostaram... deixem reviews!!

Beijo, até o próximo.]


[N/B:(barbaraalmeida): Que capitulo hein?!

Aposto que vcs estão curiosos pelo q vai acontecer neh?!

Que sonhos hein?euqriasonharissotddia lalalala,

Soh o q eu posso dizer é q a historia tah maravilhosa!!!!se no primeiro cap já tá ótima imaginem os próximos!!! Pois bem vai acontecer mta coisa!!!! Mas eu sou má e não vou contar muahahaha!!!
Deixem comentários e se preparem para os próximos cap.
bjuss]


PS (Gabi): Deu pra notar que a Bárbara da fic é inspirada na daí de cima? Pois é... eu tava sem criatividade... aí coloquei o nome da minha melhor amiga. Mentira! Eu gosto do nome... hihihi Beeijo



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