Laços de Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 5
V. Além das estrelas.


Notas iniciais do capítulo

Geeeeente do céu, vooltei!!
Esse capítulo é muuuito especial por que até agora, todas os capítulos/contos, eram sobre a família do nosso Bonitão e do Raio de Sol, mas esse não. Esse é pra matar a saudades do nosso casal, tem confusão, beijos, mal entendidos e acreditem ou não, eu tentei, TENTEI, Ok? Fazer um pseudo hot kkkkk pseudo por que não ficou lá essas coisas, mas é meu primeiro então peço que me deem um desconto, só que como eu sei que vocês, assim como eu, queriam uma cena assim, eu me esforcei, espero que gostem!!
BOA LEITURA :3



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  Ele está tentando me irritar, Anthony está testando minha paciência e eu quero muito matá-lo.

  Olho outra vez para o celular em minhas mãos suspirando, já tinha muito tempo que não trocávamos os aparelhos e isso não seria nenhum problema realmente sério se eu não precisasse de uns documentos que estão no meu celular e não no dele. Coloquei a senha e liguei para mim mesma.

  - Alô? — Anthony atendeu e sorri como uma boba só de ouvir sua voz. Será que esse frio na barriga toda que eu ouvia sua voz iria passar? Eu esperava fervorosamente que não.

  - Onde você está?

  - Oi pra você também, Elisa.

  Eu ri, nossas conversas por celular sempre tinham esse diálogo no início. E eu amava o Bonitão por nunca se cansar dessas minhas conversas sem sentido.

  - Oi, amor. Então, onde você está? Quero meu celular de volta. Celular esse que você sequestrou, diga-se de passagem.

  - Estou na empresa. E foi você quem mudou os celulares de lugar no criado mudo e por isso eu peguei o errado.

  - Detalhes - cantarolo e o ouço rir. - Estou indo aí, preciso de uns documentos que salvei no celular, podia ter salvado no e-mail, mas não. Péssima ideia - tagarelo e quase posso ver Anthony sorrir ainda mais do outro lado da linha.

  - Te amo — ele diz e me derreto um pouco mais.

  - Também te amo, Bonitão. Já chego aí.

  - Vai vir como?

  - Pego um táxi, preciso dos documentos para enviá-los ao Mike. Tchau - me despeço e desligo.

  Nesses últimos cinco anos abrimos mais duas lojas, então eu meio que não trabalhava mais com as meninas. Chloe ainda cuidava da sede, e eu me tornei administradora da segunda loja assim que ela abriu e no ano passado, Cait tinha ficado responsável pela última. Agora tínhamos vários empregados e muito trabalho. Suspirei olhando para a loja em pleno funcionamento, eu realmente amava o que fazia.

  - Sra. Whitmore, desculpa incomodá-la de novo com isso, mas eu posso tirar folga sábado que vem? - Lucy, uma morena dos cabelos curtos e sorriso encantador sussurrou, ela tinha começado a trabalhar há pouco tempo e parecia apavorada com a ideia de falar diretamente comigo. Nunca pensei que esse dia chegaria.

  - Antes de confirmar eu preciso ver a escala - respondo sorrindo e ela parece querer me dizer alguma, mas só abria e fechava a boca sem emitir som algum.

  - Lucy?

  - Sim?

  - Tem algo a me dizer?

  - E que... - ela sussurra brincando com a barra da camiseta do uniforme e acho graça.

  - O que nosso pequeno gafanhoto quer dizer sem emitir som algum aparentemente, é que você já conferiu a escala e já tinha dado o Ok, ela só quer ter certeza se pode sair mesmo. Lucy pediu há mais de um mês - quem responde é Todd, o moreno sorridente que cuida do caixa e parece ser o único que não se importa em falar normalmente comigo.

  - Eu já tinha dito sim? - pergunto a Lucy e ela assente. - Por que não disse antes? Se é assim pode ir. Se nada der certo eu mesma cubro você e trago Noah comigo. Agora tenho que ir. Você está no comando, Todd, fecha tudo pra mim? 

  - Volta mais não? - ele quer saber e nego com a cabeça.

  - Vou ver meu marido e hoje é nosso aniversário de casamento.

  - De novo? - ele ri e reviro os olhos lhe jogando as chaves.

  - Claro, tenho dois aniversários por que sou de mais. Agora tenho que ir. Até amanhã! - me despeço e saio.

  Não é difícil encontrar um táxi e dar o endereço. Olho a hora e suspiro, são quase sete da noite. Têm só duas horas que tia Cassy saiu lá da doceria com Noah e os gêmeos e já estou com saudades. Ela veio passar a semana aqui para mimar os netos de acordo com ela, e trouxe Louis junto para desespero de Miguel, adoro vê-lo surtando por causa do namorado da mãe. Hoje tia Cassy disse que ficaria com meus pequenos para que eu aproveitasse a noite com meu Bonitão. Mas será que ele ao menos se lembrou?

  Não demora até o taxista estacionar em frente ao enorme prédio com paredes espelhadas que a essa altura já conheço muito bem, pago a corrida e finalmente caminho em direção a entrada. Ajeito meu vestido social azul enquanto ouço o barulho dos meus saltos no chão de mármore. Sorrio para Danna, a recepcionista chata da entrada e vou direto para o elevador. Felizmente hoje em dia ninguém mais me barra na entrada do prédio.

  Subo de elevador sendo cumprimentada a toda hora, eu realmente amo ser a Sra. Whitmore. Quando chego ao andar do Bonitão o silêncio no pequeno hall de entrada que fica entes da sua sala me surpreende, cadê todo mundo? Ele não disse que estava na empresa? Nem mesmo a mosca morta da Kelsy está em seu lugar. Suspiro seguindo até as enormes portas de madeira que dão para sua sala.

  Abro as portas sem me dar ao trabalho de bater e a cena a minha frente me faz ficar estática. Anthony e Kelsy estão encharcados, meu marido está sem o paletó e a gravata e sua secretária oferecia está com a camisa branca completamente transparente colada ao corpo, ela tem um sorriso no rosto e está apoiada no braço do meu marido de forma despreocupada.

  - Vai se secar, Kelsy, pelo amor de Deus! - Anthony pede lhe estendendo uma toalha, ele está de costas pra mim, a vaca oferecida sorri pra ele e só consigo continuar olhando a cena. - Mais um pouco e me acusam de assédio.

  - E ela tem motivos pra isso? - pergunto e os dois se viram para me encarar e é difícil dizer quem parece mais surpreso.

  - Elisa, por favor, não é...

  - Não é o que eu estou pensando? - pergunto irônica o interrompendo. - Sério? É o que então?

  - Foi só um cano que estourou no banheiro do Sr. Whitmore...

  - Você cala a boca que a conversa ainda não chegou ao pasto - rosno para Kelsy que engole em seco dando um passo para trás.

  - Elisa não precisa falar assim com ela, Kelsy não tem culpa do cano ter estourado.

  - É o que!? - agora estou gritando e não me importo. - Você vai mesmo defender ela?

  - Raio de Sol, por favor, não foi isso que eu disse.

  - Raio de Sol o cassete! E o que, pra início de conversa, ela estava fazendo no seu banheiro!? - berrei agarrando a luminária de cima da mesa. Kelsy se encolheu mais e Anthony me encarava piscando mudo. - Você não vai nem inventar uma desculpa!? - grito atirando a luminária, ela atinge a parede a uns dois palmos da cabeça do meu marido, Kelsy dá um pulo de susto, mas ele nem se mexe.

  - Inventar o que se não aconteceu nada? - ele pergunta passando a mão pelos cabelos e quero chorar.

  - Ah, quer saber? Foda-se! - grito me virando para sair da sala, agora tem um monte de gente no hall de entrada vendo nossa cena, mas não me importo, então paro e me viro outra vez tirando o celular do bolso - Quase esqueci - digo atirando o celular em Anthony, ele o pega antes do aparelho atingi-lo.

  - Elisa volta aqui! – meu marido vem atrás de mim e não preciso pedir licença para passar, por que ninguém é louco o suficiente para ficar em meu caminho agora. Alcanço o elevador, entro e vejo Anthony vindo em minha direção. - Dá pra parar de gritar, tirar conclusões precipitadas e me ouvir?

  - Não!

  - Elisa! – é a última coisa que ouço Anthony gritar antes das portas de metal do elevador se fecharem.

  - Eu vou matar aquele idiota! Eu venho para comemorar nosso aniversário de casamento e ele está fazendo a droga de uma festinha com a vagabunda da secretária!? – estou praguejando no elevador e quando as portas se abrem, alguns homens de terno me vêem e dão dois passos para trás. Ninguém tem coragem de entrar no elevador até eu chegar ao térreo. – Cretino filho da mãe! – ainda estou xingando enquanto começo a andar em direção a saída.

  - Elisa, pelo amor de Deus, será que você pode me ouvir!? – os gritos de Anthony me assustam, viro-me e ele está vindo em minha direção corado e descabelo pelo esforço de descer todos os lances de escada até aqui.

  - Eu não quero ouvir nada! Por que não volta para a vagabunda da sua secretária?

  - Deixa de ser louca! Eu e Kelsy não temos nada! Foi só um cano que estourou! – ele diz se aproximando e eu me viro para continuar meu caminho até a saída. Todo mundo está nos olhando, mas não me importo, que olhem.

  - Eu não quero saber, saber seu idiota! – grito e Anthony me alcança e segura meu braço me fazendo encará-lo. Meu Bonitão idiota está sorrindo.

  - Você vai me ouvir, quer goste ou não.

  - Como é!? Eu não quero saber! – digo tentando me livrar de seu aperto e num movimento rápido Anthony me joga por cima do ombro. – O que você está fazendo!?

  - Te levando comigo. Por que você vai me escutar!

  Debato-me, soco seu ombro, mas o Bonitão nem se quer reclama, ele sai do prédio comigo ainda gritando, mas parece não ligar para a cena que estamos fazendo. Ele só me solta no banco do passageiro do seu carro. Ainda estou entender o que está acontecendo quando ele dá a volta e se senta no banco do motorista. Assim que Anthony entra, fecha o carro, acabando com qualquer possibilidade de fuga.

  - Abre isso! Eu quero sair!

  - Não – ele diz simplesmente passando a mão pelos cabelos. – Agora você vai me ouvir!

  - Não vou não. Isso é sequestro, cárcere privado! – grito e vejo Anthony sorrir de verdade agora. Dou-me conta das palavras e mesmo que o esteja odiando dou um meio sorriso. São muitas lembranças.

  Estou esperando Anthony começar com um monte de explicações nas quais sei que não vou acreditar, mas para a minha surpresa ele se inclina em minha direção e cola seus lábios aos meus, o beijo me pega de surpresa e mesmo que queria continuar zangada, deixo ele me beijar. Quando finalmente nos separamos ele sorri e quero matá-lo.

  - Vai me ouvir agora?

  - Não.

  - Aquilo tudo foi um mal entendido, eu e Kelsy estávamos trabalhando em um contrato importante, ela estava na minha sala e precisou usar o banheiro, o cano da torneira estourou, eu fui ver o que tinha acontecido e terminamos os dois encharcados, e depois você apareceu gritando. Amo você Raio de Sol e nada nem ninguém vai fazer isso mudar. É minha luz em meio à escuridão e acha mesmo que eu vou trocar isso por qualquer coisa no mundo?

  - Eu te odeio, por saber sempre o que dizer pra me fazer chorar e por não me deixa fazer minha cena em paz - reclamo e já não estou mais com raiva. Anthony tinha esse poder de me acalmar, ele era a razão em meio a minha loucura e eu o amava por isso.

  - Isso quer dizer que estou perdoado, por ter tido o azar do cano do meu banheiro ter estourado e ter molhado Kelsy?

  - Não fala o nome daquela vadia. E não está perdoado coisa nenhuma, você se esqueceu que dia é hoje! – acuso e Anthony sorri me beijando outra vez antes de ligar o carro.

  - Se você não tivesse feito essa cena toda eu a teria dito que estava louco para ir pra casa comemorar com você, o contrato que eu fechei e a doceria que está indo muito bem.

  - Anthony! – o olho chocada. – É sério isso? Você está brincando, certo?

  - Por que estaria? Hoje é quinta-feira, o que tem de tão especial em uma quinta-feira? – ele pergunta curioso e estou piscando muda. Ele me fez passar essa raiva toda com a nojenta da secretaria dele e simplesmente se esqueceu do nosso aniversário? Sério isso?

  Quero gritar com ele ou sei lá, fazer outra cena saindo do carro em movimento, mas não tenho forças pra isso mesmo por que ele trancou as portas. Não vou mais me irritar com isso. Cansei. Sou um poço de calma.

  - Nada, Anthony. Não tem nada hoje. E meu celular, onde está?

  - Ficou lá na minha sala – ele diz simplesmente e dessa vez não consigo fingir que nada está acontecendo.

  - É o que!? Ele está aonde?

  - Foi você quem me fez descer mais de quinze andares de escada, nem meu paletó eu peguei.

  - Dane-se seu paletó! Eu preciso do meu celular! – grito indignada. – Pare esse carro, eu quero descer! Pra mim já deu!

  - Você não vai sair daqui – Anthony responde calmamente e só não pulo em seu pescoço por que isso poderia acabar matando nós dois e deixando nossos filhos órfãos, caso contrário ele não teria tanta sorte.

  - Para a droga desse carro!

  - Não!

  - Anthony, eu não estou brincando!

  - Nem eu, nós estamos a cinco minutos de casa, não vou voltar. Você já fez muita cena na empresa hoje.

  - Agora a culpa é minha? – pergunto incrédula e ele finge não ouvir. – Ótimo, maravilha mesmo!

  Não trocamos mais nenhuma palavra nos cinco minutos seguintes e quando Anthony estaciona em frete a nossa casa está tudo escuro. Não tem ninguém, nem mesmo Jane, onde será que ela foi? Não me lembro de tê-la dispensado.

  - Eu liberei, Jane. – meu marido responde a pergunta que não fiz, mas ainda estou irritada. Por isso apenas o olho feio e passo direto por ele indo em direção ao quarto. Idiota, idiota, idiota! O que me incomoda agora nem é o celular ou aquela palhaça com Kelsy, é o simples fato de que ele se esqueceu, meu marido esqueceu nosso aniversário e eu não acredito nisso. Bonitão idiota! – Elisa, espera! Que tal um jantar fora, podemos só comer e...

  Sigo direto até o quarto pelo corredor escuro.

  - Elisa! Por favor, me ouça uma vez na vida – ele pede e escuto seus passos atrás de mim. O ignoro solenemente e abro a porta do nosso quarto e paro surpresa, eu não acredito que ele fez isso.

  - Feliz aniversário, Raio de Sol – meu Bonitão sorri ao meu lado. – Você achou mesmo que eu tinha me esquecido? Isso era pra ser o fim da nossa noite, depois de um jantar num restaurante chique. Mas eu já devia saber que planos com nós dois nunca dão certo.

  - Seu idiota! Por que não me disse nada? – pergunto sorrindo e olhando as várias velas pelo quarto, há pétalas de rosas encima da cama e no chão, tem também champanhe e taças.

  - É clichê, mas eu queria uma noite especial – ele dá de ombros. - Eu iria te levar para comer e quando voltássemos arrumaria uma desculpa para vir até aqui e acender todas elas, mas como de costume tudo deu errado.

  - Está dizendo que a culpa é minha? – pergunto indignada e Anthony gargalha.

  - Te amo, Elisa. Por ser esse ser humano único que é. Te amo de mais.

  - Também te amo, seu idiota! Agora a gente faz o quê? Eu finjo que não vi? – pergunto e ele nega com a cabeça se aproximando de mim.

  - Que tal pularmos o jantar e já que estamos aqui irmos direto para a sobremesa? – ele pergunta sugestivo e sinto meu corpo todo esquentar. Mesmo depois de tanto tempo o efeito de Anthony sobre mim ainda é o mesmo.

  Quando ele acaba com a distancia entre nós e me beija eu já estou arfando, suas mãos correm por minhas costas até minha bunda me içando do chão, me livro dos sapatos e enlaço sua cintura com minhas pernas. Ainda estamos aos beijos quando Anthony nos leva até a cama, ele me deita nela e sorri, aquele sorriso que sempre me faz imaginar coisas. Meu Bonitão já se livrou da camisa e eu tenho uma visão privilegiada de seus gominhos da barriga, suas mãos correm por minhas pernas e a lateral das costelas até encontrar o zíper do meu vestido, ele o puxa e logo depois estou usando só a lingerie branca de renda que eu sabia que Anthony iria adorar.

  - Você é linda – ele diz com a voz rouca e sinto um arrepio, ele vem distribuindo beijos por toda a extensão da minha barriga até os meus seios ainda cobertos, mas num movimento rápido ele se livra do meu sutiã e sorri, os olhos brilhando de desejo, quando ele abocanha o primeiro me sinto estremecer, sua língua toca o bico do meu seio direito e eu arfo.

  - Anthony... – é tudo que consigo dizer e o sinto sorrir contra a minha pele, ele brinca com o seio esquerdo também e já estou em chamas, quando estou quase lá ele desiste da brincadeira me fazendo olhá-lo feio, Anthony tem audácia de rir antes de voltar a me beijar, primeiro a boca, depois o pescoço, o vale entre os seis, a barriga e finalmente chega à minúscula calcinha de renda que é a única coisa que uso agora. Suas mãos ágeis a retiram numa velocidade absurda, e quando seus dedos tocam minha intimidade me contorço de prazer, estou molhada e tudo que quero e senti-lo dentro de mim. – Eu quero você, Bonitão. Agora.

  Ele sorri, sai de cima de mim, se livra da calça e da cueca boxer antes de voltar a me beijar. Não precisamos de preservativo ou pílulas uma vez que depois de Noah nós decidimos que três era o suficiente e fiz minha laqueadura. Agora éramos apenas meu Bonitão e eu aproveitando o que não podíamos fazer com três filhos aqui.

  Toquei toda a extensão de Anthony e o vi gemer sob meu toque, fiz outra vez e ele soltou um palavrão baixinho.

  - Se continuar com isso talvez nos decepcionemos um pouco, Raio de Sol – ele sorri afastando minha mão e me beijando, ele se posiciona em minha entrada e afundo minhas unhas em suas costas quando me sinto preencher por ele. Não é só sexo, com Anthony nunca é só isso. Seus movimentos ritmados me levam a loucura, ele aumenta ritmo e somos um quando finalmente o mundo explode num turbilhão de cores e sentimentos.

  Estamos os dois satisfeitos e suados quando nos deixamos cair na cama, o Bonitão rola para o lado e me aconchego a ele sorrindo, estamos os dois arfando e eu ainda sinto todos os pontos que Anthony tocou sensíveis. Mesmo depois de anos, ainda é a mesma coisa, o fogo, o sentimento, nada mudou.

  - Amo você, Bonitão – digo sorrindo e virando a cabeça para encará-lo. Ele sorri colocando uma mecha do meu cabelo que a essa altura deve estar só a bagunça atrás da orelha.

  - Também amo você, meu Raio de Sol.

  - Como eu esqueci meu presente lá na doceria – começo me afastando dele para sorrir de uma forma que espero ser sexy. – Eu posso ter dar outra coisa hoje, o que acha?

  - De novo? – ele pergunta sugestivo e dou de ombros.

  - Cansou?

  - De você? Nunca – ele sorri me puxando para si.

  Nossa noite está só começando.


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Notas finais do capítulo

E então? Quero muuuito saber o que acharam, levo jeito pra isso ou posso desistir?
Me digam, por favor!!
Beijocas, Lelly ♥



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