Um mês havia se passado (N/a: As viagens temporais pela coruja demoram mais ou menos duas semanas, ok?) e Hermione Granger estava na sede Ordem da Fenix fazia alguns dias. Passava o dia conversando com Gina, Rony, e todos os outros que não podiam sair de lá. 

A garota estava na sala surrada da mansão dos Black conversando com o último com esse sobrenome (N/a: As primas dele mudaram de sobrenome, por isso não são considerada)
— Então foi isso que aconteceu com vocês enquanto estava na floresta?
— Hum, hum.— Assentiu a garota.— Eu sempre apreendia Harry por tentar te matar.— E ela corou um pouco.
— Tudo bem Mione.— Disse ele um sorriso mínimo. O homem sempre teve uma afeição paterna por ela (N/a: Eu não sou tão louca a ponto de fazer uma Sirimione enquanto ela não fica com o Tom!). Ela ia responder mas ouviu um piado na janela. Alguém da Ordem há pouco tempo.

A garota foi para a janela junto à porta com Sirius e viu a pequena coruja que havia levado sua antiga carta.
— Olá Violet.— Disse ela sorrindo.— Parece que trouxe algo para mim.
— Sua coruja?— Perguntou o outro.
— Tecnicamente não.— Respondeu.— Eu a vi outro dia em minha janela e algo me fez enviar uma carta por ela.
— Mas o que você escreveu?— Perguntou ele.
— Nada demais, apenas desabafei um pouco.

E terminou o assunto ali. Hermione havia guardado a carta e continuado a falar com Sirius.

*** 

Eram mais ou menos 11 horas da noite. Hermione estava em seu quarto. Gina já havia dormido. Pegou a carta em seu bolso e a abriu lentamente. A garota estava curiosa e um pouco assustada, não esperava que a responderiam. Então Hermione começou a correr os olhos pela carta.

A H. G.,

Recebi a sua carta. Acho que é bom poder desabafar, não?

Eu também estou cheio de problemas, moro num orfanato com varias pessoas que não são muito... gentis.

Por que não consegue falar com seu amigo? Ele está doente ou algo assim?

Eu lamento pelas tragédias, principalmente pela morte. Como assim o mal se reergueu?

Me desculpe se não queria respostas.

Atenciosamente,
           T. R.

— Parece que todos estão com problemas hoje em dia.— Sussurrou e jogou-se na cadeira de uma escrivaninha. Olhou para a janela mágica que havia em seu quarto. Violet estava lá. Hermione, que tinha um pouco de comida de Pichi, alimentou a coruja dos olhos roxos e então olhou para a carta. Queria poder contar tudo para o seu correspondente, mas não podia. Mas mesmo assim, ouvia algo em sua mente que a pessoa do outro lado era confiável.

Ela pôs a se escrever, mas ainda hesitante em algumas coisa, já que não podia contar exatamente tudo que estava passando.

A T. R.,

Eu fiquei um pouco assustada quando me respondeu, eu não esperava por isso.

Desculpe-me. Sua vida parece dura. Eu me sinto culpada falando de meus sentimentos um pouco medíocres comparado aos seus.

Não se preocupe se meu amigo está doente. Ele apenas está privado de informações, o Diretor nos fez prometer não contar nada a ele.

Acho que a última pergunta não poderei responder, desculpe-me T.

E assim, posso te chamar de T?

Afetuosamente,
            H. Jean G.

Ela nem havia percebido que assinou o seu nome do meio no papel. Envelopou o papel e o prendeu na perna da pequena coruja, que logo saiu voando. 

Hermione voltou para cama e automaticamente adormeceu. Mas teve um sonho diferente daqueles que já havia visto. 

“Destino” disse uma jovem garota “alguns dizem que não existe e outros afirmam que sim, mas nem tudo é a base disso” Continuou ela “Hermione, você acabou de fechar um contrato com o traiçoeiro e inteligente Destino”