Correspondência anônima - Tomione escrita por DudaMaluca


Capítulo 2
Tom’s Answer




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Era o meio do verão. Tom Riddle estava em seu imundo orfanato, estudando seus livros de Artes da Trevas entediado. Pensava em sua amada escola, Hogwarts. E quando não estudava, fazia planos para o futuro. Já planejava fazer sua primeira horcrux no sexto ano.

Fechando o pesado livro com o título: Magia negra e suas funções, foi para a antiga cama de ferro que tinha a muito tempo. Sentou-se e suspirou. Seus olhos verde escuro tinha uma aparência furtiva. Se levantou e começou a observar a cidade fumacenta que era Londres.

Porém ele tinha visto uma coisa mágica em meio a toda fumaça. Era uma coruja esbelta de olhos roxos.

Tom estranhou, ela não era de nenhum de seus comensais, seguidores muito tolos, segundo a opinião do garoto.

A coruja havia chegado a janela do garoto. Ele viu que havia uma carta em sua pata. Como curiosidade era uma das virtudes (também fraqueza, mas ele exclui essa parte), pega a carta e começa a ler.

Á algum correspondente,

Sei que provavelmente vai achar essa carta desinteressante, mas eu sinto que isso é o certo a fazer.

Eu sinto que as coisas estão indo de mal a pior. Ano passado, aconteceram muitas tragédias em minha vida. Um conhecido morreu e o mal se reergueu.

Não posso conversar com meu melhor amigo por alguns detalhes.

Mas como alguns dizes, se está ruim não pode piorar.

Mas acho que essa regra não vale para mim.

Atenciosamente,
H. G.

H. G.

Isso foi o que ficou na cabeça de Tom. Quem será essa pessoa, um garoto?
Uma garota?

O sonserino considera mais a segunda opção, já que garotas são mais prováveis de confessar os sentimentos. Mas alguns garotos também são, mas a escrita parecia ter sido feita com receio, o que um ser indelicado não poderia escrever. Tom não acreditava que as mulheres era seres inferiores, mas seus “amigos” sim. Por isso nunca deixou uma mulher entrar em seu ciclo, mas apenas para não gerar revoltas e mortes. Mas esta planejando isso também.

Decidiu no mesmo instante responder. Mesmo não sabendo que perigos corria, estava muito curioso para informações.

Olhou para coruja, que piou lindamente. Tom sussurrou algo como “espere um pouco” e pôs a se escrever.


Á H. G.,

Recebi a sua carta. Acho que é bom poder desabafar, não?

Eu também estou cheio de problemas, moro num orfanato com varias pessoas que não são muito... gentis.

Por que não consegue falar com seu amigo? Ele está doente ou algo assim?

Eu lamento pelas tragédias, principalmente pela morte. Como assim o mal se reergueu?

Me desculpe se não queria respostas.

Atenciosamente,
T. R.

Pronto. Tom colocou a carta na perna da coruja:
— Pode ir Violet.— Sussurrou Tom, estranhando o nome que havia dado a coruja.— Entregue para H. G.

E a coruja se foi. Tom estava tão curioso que nem reparou na fumaça colorida que havia coberto o pequeno animal. Voltou a se concentrar nos estudos.

Ambos não haviam percebido que logo após Tom responder a mensagem eles selaram o próprio destino.


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