Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 7
#Prometida - 7


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todas, essa historia esta me rasgando por completo, mas eu preciso mostrar de fato tudo que se passa com nossa doce Refúgio e isso está me quebrando, mas é preciso contar!!! Las quiero.



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— Ele vai ter o dele espera e verá! - falou com ódio.

Ela nada mais falou e caminhou para fora da delegacia e quando abriu a porta do carro como um diabo encarnado ele apareceu e a chamou.

— Refúgio? - ela nem virou para reconhecer a voz dele apenas avançou.

Estava com tanto ódio que apenas sentou tapa em todos os lugares que suas mãos acertaram e a pequena Milly começou a chorar no colo de Dionísio que não sabia se amparava a filha ou a esposa e ele respirou fundo e a colocou rapidamente na cadeira mesmo ela chorando precisava tirar Refúgio de cima de Marcos ou o pior poderia acontecer.

— Maldito! Eu te odeio tanto! - batia nele com toda sua fúria.

Marcos tentava se defender, mas a cada novo tapa dela estralava em sua pele e ele gemia de dor ela estava mesmo furiosa e isso o deixava ainda mais desejoso dela e quando por fim a segurou disse.

— Para com isso! - Refúgio se debatia não queria nunca as mãos dele em sua pele.

Dionísio veio e puxou Refúgio dos braços dele e só foi o tempo de deixar ela do lado e ele socou a cara dele e voltou até ela e a olhou nos olhos.

— Para com isso meu amor. - tocou o rosto dela Refúgio bufava. - Vamos pra casa ele não merece sua fúria, ele não merece nada de você! - a levou pro carro mesmo ela não querendo.

— Eu vou acabar com ele! - queria voltar e bater mais.

— Não, meu amor, ele não vale a pena. - a deixou dentro do carro e olhou Marcos. - Fique longe da minha família ou você vai aprender uma lição mais dolorosa que da última vez. - era uma clara ameaça.

Marcos o olhou com ódio ele tinha tudo que ele mais queria e não iria parar até ter Refúgio em seus braços novamente nem que para isso precisasse ser a força! Ele não se importava apenas a queria e a teria.

— Eu não tenho medo de você e fique sabendo que eu vou pegar meu filho!

Dionísio sentiu tanto ódio que nem pensou apenas deferiu três socos em sua cara o fazendo ir ao chão.

— Ele não é seu filho! - gritou.

— Você sabe que é sim! - sorriu limpando a boca.

Dionísio o chutou sem pena e socou a cara dele o pegando pela camisa, iria ensiná-lo ali mesmo uma boa lição, mas Refúgio olhou muitos policiais vindo para apartar aquela briga e saiu do carro era a vez dela amparar seu marido e ela o tocou nos braços enquanto ele falava não iria deixar que ele fosse preso por causa daquele maldito.

— Parece que te dar aquela surra não foi o suficiente e agora terei que te matar pra que fiquemos em paz! - esbravejou. - Acho que não aprendeu nada com a surra!

— Vamos embora! - Refúgio pediu. - Antes que façamos algo que vamos nos arrepender, ele quer tirar nossa paz mais não vamos permitir! - falou já mais calma não gostava de ver o marido daquele modo tinha medo. - Vamos, meu amor, a policia está vindo.

— Escuta a nossa mulher, ela sempre tem razão. - usou do deboche e Dionísio o socou mais cinco vezes o fazendo desmaiar com o último soco.

Dionísio levantou e olhou os policiais.

— Esse maldito queria nos roubar! - falou nervoso o deixaria preso por uns dias.

Um dos policiais abaixou e constatou que tinha pulso e pediu que o levassem dali para a enfermaria e depois o colocassem na cela até que acordasse para prestar esclarecimento.

— O senhor precisa prestar queixa. - o homem o olhou enquanto Refúgio estava agarrada nele com medo.

— Apenas o deixe preso, eu não vou pisar mais nessa delegacia e preciso levar minha mulher pra casa e minha filha.

Refúgio como um "clique" soltou dele e correu pra filha que ainda chorava parecia numa bolha que nem o choro da filha tinha a feito voltar a si e naquele momento ela a pegou a enchendo de beijos e a acalmando era só um bebê pra chorar tanto e a viu soluçar, Dionísio as olhou e depois olhou o policial que apenas assentiu e ele foi para perto de seu amor que deitava a neném em seus braços e dava o seio e ele a ajudou a entrar do outro lado no banco de trás para que pudesse amamentar a filha e ele entrou na frente e foram para casa.

[...]

EM CASA...

Patrício andava pela sala incomodado não conseguia acreditar que os pais tinham saído sem ele e pior ainda tinha apenas levado a irmã, ele já tinha chorado muito e agora estava ali andando de um lado a outro esperando que eles chegassem e quando ouviu o barulho do carro correu para a porta e gritou a babá para que ela abrisse a porta já que ele não alcançava e ela sorriu indo até ele e abriu a porta.

Ele correu perdendo até o chinelinho e quando parou na escada olhou o pai ajudar a mãe descer do carro esperou ali mesmo os vendo sorrir para ele. Dionísio sabia que o filho estava incomodado apenas por olhar seu rostinho era o mesmo que ver Refúgio quando estava brava com algo ou chateada e ele subiu as escadas e o pegou no colo que foi logo dizendo.

— Calamba poque eu fiquei? - olhava bem nos olhos do pai.

— Você estava dormindo, meu amor! - ele falou com calma e viu Refúgio entrar sem falar com ele e deixou a bebê com a babá e subiu quase que correndo sabia que ela estava em crise e ele não iria conseguir sair de perto do filho naquele momento para ficar de olho nela.

— A minha mãe ta blava? - Dionísio voltou seu olhos para ele.

— Não, só esta triste e acho que deveríamos depois ir da muitos beijos nela o que acha?

Patrício sorriu e beijou muito ele.

— Simmmm.

Dionísio entrou com o filho para dentro de casa e sorriu para a babá com a filha adormecida nos braços dela e pediu que ela a levasse para cima e ele foi para a sala ficar com o filho mesmo preocupado com Refúgio, mas não iria arriscar que o filho visse algo que não fosse bom para ele. Refúgio quando entrou no quarto já foi tirando a roupa e olhou os braços que tinha as marcas vermelhas era muito branquinha e marcava fácil e ela chorou se lembrando...

Inicio da lembrança...

Estava tudo escuro e ela chorava muito com os braços amarrados na cabeceira da cama e sabia muito bem que estava apenas com uma calcinha, os olhos vendados e a boca amordaçada para que não fizesse ruído com seu choro e seus gritos de socorro, ele tinha conseguido pegá-la e seria seu algoz mais uma vez seria o homem que destruiria seus sonhos e suas ilusões apenas por não amá-lo. Um barulho foi ouvido e ela se encolheu ainda mais na cama cheia de medo por não poder se defender.

Ele sorriu para a imagem dela ali acuada e isso o deixava cheio de desejo estava enlouquecido com a ideia de que ela tinha que ser dele e ali ela estava em sua cama e mesmo presa estava linda, sentou a fazendo se encolher mais e passou a mão em sua perna sentindo a pele dela gelada por estar sem roupa.

— Aaaahh minha Refúgio. - subiu mais a mão e sentou melhor curvando seu corpo para beijar seu colo e ela gritou abafada de medo. - Não precisa ter medo já fizemos antes, meu amor! - sorriu e continuou com sua tortura, mas apenas ficou nas caricias queria e teria muito tempo com ela então não precisava de pressa. - Seremos somente nós dois por enquanto depois mando buscar nosso menino!

E ela chorou rezando para que aquele inferno acabasse ou ela enlouqueceria...

Fim da lembrança...

Refúgio já estava no chão do banheiro chorando enquanto a água quente caia sobre seu corpo aquelas lembranças sempre a aterrorizavam mais com Marcos por perto ela ficava ainda pior e sentia que o mundo não tinha sentido para ela e que só acabaria aquela dor quando ela já não mais estivesse ali e foi pensando nisso que ela se levantou dali com muita dificuldade e foi até a gaveta e abriu buscando algo que pudesse acabar com aquela dor e quando achou ela fez o que tinha que ser feito...


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