Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 6
#Prometida - 6




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— Ele vai me pegar, ele vai! - o agarrou já chorando.

— Não vai! - falou firme segurando ela em seus braços. - Eu não vou permitir!

Refúgio chorou agarrada nele tinha tanto medo tinha passado dias ruins e estava ali lúcida mais sempre que se lembrava parecia que sua mente ficava em branco e ela não lembrava que tinha filhos ou família apenas um branco se apoderava de si e ela fazia coisas que até Deus parava para ver e Dionísio não a queria medicada ou em uma clinica presa sem poder desfrutar de seus filhos ele apenas precisava cortar o mal pela raiz ou ela nunca seria feliz e lúcida por completo e esse era o maior medo de Dionísio que sua mulher chegasse a surtar de vez e nunca mais voltasse.

— Meu amor, olha pra mim! - Refúgio o olhou com os olhos molhados. - Eu estou aqui não precisa ficar desse modo, nós dois vamos resolver isso juntos! - sorriu beijando a boca dela que o agarrou contra seu corpo e beijou seus lábios com sofreguidão.

— Eu não quero que ele me pegue de novo, não quero! - o abraçou e respirou fundo não queria mais surtar. - O que aconteceu? - falou já sem chorar depois de alguns minutos presa a ele.

— Parece que ele foi atrás de Patrício na escola! - ela se soltou dele e os olhos ficaram negros.

— Ele fez o que? - parecia inacreditável que aquele homem não daria paz nunca.

— Patrício me contou hoje na hora que estava dando o café para ele que ele foi na escola e teve a coragem de dizer que era o pai dele e por isso nosso filho ficou com febre!

Refúgio caminhou pelo escritório e depois parou o olhando e disse para ele já estava cansada daquela situação já era quase cinco anos naquele jogo de gato e rato e ninguém conseguia parar aquele homem, mas agora seria diferente.

— Vamos a policia e na segunda feira vamos a escola de Patrício, vamos resolver essa situação de uma vez porque não quero esse maldito perto de meus filhos ou de mim! - Ele já fez mal demais para mim e dessa vez ele não vai nem chegar perto de mim.

Dionísio sorriu e foi até ela e segurou suas mãos.

— É assim que eu te quero meu amor e não sumindo por ai! - beijou as mãos dela. - Vamos dar um fim a esse desgraçado pra sempre! - ela se agarrou a ele e o beijou e ele retribuiu. - Eu te amo! - falou olhando nos olhos dela.

— Eu também te amo muito! - deitou a cabeça no peito dele e respirou fundo aquele desgraçado iria pagar por tudo.

— Vamos brincar com nossos filhos e depois vamos a delegacia! - beijou os cabelos dela.

— Vamos sim! - ela se soltou dele e segurou em sua mão e eles saíram para o lado de fora.

Patrício ficava tão eufórico na presença dos pais que saiu correndo e foi até eles os puxando para a piscina e eles consentiram seu menino em tudo naquelas horas que tinham se passado e quando por fim ele adormeceu depois de almoçar eles se arrumaram e saíram com a pequena Milly e foram a delegacia.

[...]

LONGE DALI...

Romeu estava num bordel conhecido estava nu com quatro mulheres ao seu dispor sorria como um macho alfa enquanto bebia do melhor champanha da casa era um homem conhecido ali que quando chegava deixava o que tinha e o que não tinha as putas todas conhecidas e o paparicavam como um rei e naquele momento uma o chupava e a outra tinha a vagina em sua cara esfregando não pra ter prazer porque ele não sabia dar a ela assim dizia as outras mais ele estava ali pagando para que tivesse seu prazer não o dela mesmo que fosse uma "puta" que exigisse seu prazer.

Romeu estava pleno ali até que a porta foi chutada e as mulheres gritaram como se não soubessem do que vinha a seguir... Antenor olhou assustado e conhecia bem aqueles homens e se tapou cheio de medo mais eles nem ligavam para aquele "pinto murcho" e chegaram bem perto dele e o homem socou sua cara por três vezes e disse.

— Cadê meu dinheiro velho tarado? - o segurou que tentou correr.

— Eu... Eu não tenho seu dinheiro... - falou quase se mijando.

O homem sem pena socou ele por muitas vezes arrancando sangue de sua boca enquanto ele gritava para que parasse de bater.

— Cadê o meu dinheiro? - gritou preparando o punho para mais um soco.

— Eu não tenho aqui... - gritou em desespero ali vulnerável diante deles tentando se defender.

O segundo homem que ali estava perdendo a paciência se aproximou e agarrou as bolas dele e apertou sem pena alguma e ele urrou de dor sem conseguir se quer falar.

— Então vamos buscar o dinheiro! - ele falou.

Romeu soltou lágrimas dos olhos enquanto gritava de dor e assim com a mão do homem em suas bolas ele levantou e vestiu-se depois do homem soltar-se dele e eles foram para a casa de Romeu que desceu sozinho na frente de sua casa alegando que sua mulher não sabia de suas safadezas e os homens concordaram e ele entrou em casa seguiu até o escritório pegando o que devia e um maço a mais e saiu da casa entregando a eles que o encostaram na parede e disseram.

— Não volte mais lá ou vai perder seu precioso! - o homem desceu a arma e bateu bem em seu membro e Romeu urrou de dor mordendo a mão para não gritar e eles foram embora.

Romeu chorava de dor e entrou em casa mancando enquanto amaldiçoava aqueles homens e quando chegou a sala sentou e tentou ligar para sua filha que não atendeu e ele jogou o celular longe amaldiçoando o homem que era e por mais que ele sentisse esses momentos de remorso ele não parava já que a ganância por dinheiro era maior e ele ficou ali pensando na dor no meio de suas pernas...

[...]

NA DELEGACIA...

Refúgio levantou uma denuncia contra Marcos e relatou tudo que já tinha acontecido entre eles e o delegado não parecia muito querer trabalhar e isso deixava tanto ela quanto Dionísio revoltados com aquela situação e sem paciência alguma ela levantou e sem medo bateu as mãos na mesa gritando.

— Você está ouvindo o que estou falando? Esta ouvindo que eu sou mais uma vitima de um homem qualquer que se acha no direito de violar, maltratar e torturar uma mulher? - estava fora de si com aquele maldito homem que nem se quer dava importância a ela.

— Baixe seu tom! - o delegado por fim a olhou.

— Abaixar o tom? Você nem se quer me olha quando eu falo com você e quer que eu baixe o tom? É por isso que muitas mulheres como eu no país morrem a cada dia por negligencia de homens como você no poder, mas não se preocupe que eu vou buscar alguém mais competente que você para julgar o que é certo ou não porque desde o meu sequestro você não fez porra nenhuma! - se alterou e Dionísio a segurou.

— Vamos embora, meu amor!

— Isso a leve ou eu a mandarei prender!

— Mande me prender e eu conto a toda a imprensa o que é ser sequestrada, estuprada e não receber ajuda da policia! - gritou alterada. - Eu quero ver o que vai acontecer com esse seu cargo de merda na policia! - e sem mais ela pegou sua bolsa e saiu junto a Dionísio que a seguiu.

— Meu amor, calma! - ele podia ver ela bufando.

— Eu vou ter calma quando tirar esse homem da policia e matar o outro! - falou sem ter consciência do que pedia.

Dionísio a olhou e suspirou.

— Ele vai ter o dele espera e verá! - falou com ódio.

Ela nada mais falou e caminhou para fora da delegacia e quando abriu a porta do carro como um diabo encarnado ele apareceu e a chamou.

— Refúgio? - ela nem virou para reconhecer a voz dele apenas avançou...


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