Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 26
#Prometida - 26


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura mores e espero ter escolhido o melhor destino para essa fic... logo estaremos dando adeus a essa princesa ♥



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— Minha filha... - Refúgio olhou a mãe e foi aos braços dela. Não tinha lugar melhor para se estar naquele momento.

— Se ele morrer nunca vou perdoá-lo! - falou em completo desespero e Renata suspirou o ex-marido não conseguia parar de fazer a filha sofre nunca.

— Meu amor, vamos ver o que o medico tem a dizer! - a soltou vendo o medico se aproximar.

Refúgio o olhou e segurou a mão de Renata, assim como a de Dionísio ali estava o destino de seu pai e ela esperou pelo pior...

(...)

MESES DEPOIS...

Refúgio estava sentada sobre uma toalha e olhava a filha engatinhar para todos os lados com Patrício a seu lado todo sorridente, cada dia ele descobria algo novo da irmã e ficava ainda mais encantado fazendo com que ela sorrisse por ter feito tão bom trabalho com os filhos. Eles eram os amores de sua vida e por eles faria de tudo assim como pelo novo bebê que estava a caminho.

Ela sabia que seria uma luta diária ter três bebês dentro de casa, mas estava tão feliz assim como Dionísio que estava enlouquecido pela chegada do novo filho, tinham sido meses difíceis mais ela já começava ver seu pequeno amor se mostrar em seu ventre. Os pensamentos voavam enquanto cuidava dos filhos que riam juntos e se entendiam naquela língua que somente os dois falavam.

Dionísio que chegava para o almoço parou na porta e observou seus amores, ali era a sua base a sua vida inteira, tinha lutado contra tudo e contra todos e ali estava o resultado. Patrício olhou para o lado e viu o pai e saiu correndo gritando e Camilly quis fazer o mesmo, mas refúgio a segurou ou ficaria com os joelhos machucados de se arrastar na grama mesmo que fosse macio.

— Oi papaizinho... - agarrou Dionísio beijando muito, estava suado e apenas de cuequinha.

— Que coisa mais gostosa de papai. - ria sentindo os beijos dele, mas logo ouviu o choro da filha.

— Milly, espela sua vez. - falou todo cuidadoso com ela sentindo o pai andar até as duas e o agarrou mais querendo atenção.

Refúgio ficou de pé com a filha nos braços e foi beijada por seu amor assim que ele chegou perto dela e a filha se jogou nos braços dele que a pegou ficando com os dois nos braços e ela suspirou deitando a cabecinha em seu ombro. Dionísio sorriu e beijou sua princesa e depois beijou o filho que segurou a mão da irmã e sorriu amando aquele chamego todo.

— Amor, está na hora! - ele falou olhando para seu amor. - Você, não vai?

Refúgio suspirou e pegou o filho nos braços que pediu sentindo incomodo em como o pai o segurava.

— Eu nem vi a hora passar! - falou com calma. - Vamos tomar banho e podemos ir. - falou com calma.

— Você está bem? - tocou o rosto dela com todo amor.

— Estou enjoada! - suspirou. - Vamos tomar banho! - beijou a mão dele.

Dionísio assentiu e caminhou com ela enquanto ouvia o filho contar o que estava fazendo com a irmã enquanto brincavam e ele ria do modo do filho e a pequena acompanhava o irmão com os olhos e hora ou outra resmungava tentando falar, mas nada saia. Subiram para o quarto e Dionísio não perdendo a chance de estar com eles, entrou para tomar banho também, mas não conseguia esconder seu desejo por Refúgio que sorria o vendo se controlar o máximo que podia.

Quando o banho terminou, eles deram os filhos para as babás e pediram que os vestissem lindamente e ele trancou a porta olhando para Refúgio que estava sentada na cama passando seu creme na barriga e ele sorriu vendo os seios ainda mais fartos, se aproximou e tirou o creme de suas mãos e deitou sobre ela que riu com a mão cheia de creme.

— Amor, vamos nos atrasar... - suspirou sentindo os beijos dele em seu pescoço e as mãos passeando por seu corpo.

— É só um carinho... - pediu passagem entre as pernas dela deixando que seu membro passasse em sua intimidade. - Eu estou com saudades. Há dois dias você está enjoada de mim! - falou sofrido.

— Não sou eu... - gemeu sentindo os lábios dele em seus seios.

Dionísio não perdeu mais tempo e a penetrou com calma sentindo que seu membro era todo preenchido por ela que gemeu arranhando seu corpo e o ajudou a tirar o roupão deixando apenas o dela que sentia a pele dele queimar e se deliciou com aquele carinho, com aquele cumprimento a seu corpo que o desejava como nunca, mas o bebê a deixava muito enjoada e muita das vezes ele não conseguia nem chegar perto dela.

Mas Dionísio entendia e se mantinha próximo apenas para cuidar, não deixava de estar ao lado dela em nenhum momento naqueles meses todos que tinham se passado. Moveram-se juntos e ele foi cada vez mais intenso com ela gemendo alto deixando em sua pele as marcas de seu amor e da intensidade com que ele a tomava, foi muitos movimentos até que eles sorriram cansados deixando que aquele prazer tomasse conta de ambos e ele a olhou.

— Melhorou o enjôo? - ofegou beijando seus lábios e as unhas dela rasparam em seu couro cabeludo.

— Com você meu mundo fica muito melhor! - falou toda apaixonada e ele encheu os olhos de amor por ela. - Agora vamos tomar banho ou vamos nos atrasar.

Ele levantou a pegando no colo e voltaram para o banho, se amaram mais uma vez e logo estavam prontos, colocaram os filhos no carro e seguiram para o hospital. O caminho foi tranquilo e ao chegar ela foi logo atendida e depois de muitas recomendações eles foram para a sala de exames, Patrício não parava de dizer que era outra menina e Dionísio sempre perguntava o porquê e ele dizia que menina era mais bonita.

Dionísio ria porque qualquer outra criança poderia querer um irmãozinho para brincar com ele de bola, mas ele queria uma menina, era apaixonado pela irmã e queria mais uma deixando assim os pais ainda mais apaixonados por ele. Dionísio como estava com os dois nos braços sentou na cadeira ao lado dela e esperou que o médico dissesse algo, mas ele parecia concentrado e anotar tudo sobre o bebê. Foi mais ou menos quinze minutos até que ele olhou para eles e disse com um meio sorriso.

— Não vai ser hoje que Patrício irá ganhar uma irmã... - eles suspiraram no mesmo momento.

— É menino? - Dionísio falou com um sorriso no rosto e o medico negou com a cabeça. - O que foi? - ele já falou assustado.

— Tem algo de errado com meu filho? - Refúgio mudou o modo como respirava.

— Vocês são sempre assim? - riu. - Não deixam ninguém falar? - riu mais ainda da cara deles. - Não ganhará uma irmã agora porque o bebê não quer se mostrar.

A respiração dos dois foi de alivio e o medico riu mais um pouco.

— Demorei a falar porque estava tentando fazer com que virasse, mas está com a bundinha para cima e não quer saber de se mostrar.

— Eu quelia minha irmã! - Patrício falou logo. - Tila logo daí dotor!

Eles tiveram que rir do modo dele e Milly bateu palminhas.

— Vou marcar seu retorno para daqui a vinte dias e quem sabe dão sorte! - falou todo atencioso.

Refúgio respirou mais calma e por fim sorriu, ele terminou o exame dando a ela todas as informações e mostrando o bebê, ouviram o coração e por fim estavam no corredor com ela amamentando Camilly que exigiu seu alimento.

— Amor, eu vou lá e você fica aqui com eles pode ser? - sentou patrício ao lado da mãe.

— Sim. - deu os lábios para ele que beijou.

Dionísio saiu e foi até a outra recepção, pediu acesso e o medico já o esperava e a enfermeira o levou até o mesmo e eles conversaram por alguns minutos até que foram até o quarto de Romeu que os esperavam impaciente.

— Até que enfim! - falou assim que os viu. - Me tire daqui, Dionísio.

Romeu estava na cadeira de rodas e contra sua vontade já que julgava poder andar tranquilamente, tinha passado quatro meses ali em tratamento depois de duas cirurgias. O medico não queria dar alta a ele, mas Romeu não aguentava mais ficar ali e tinha implorado para ir para casa e ali estava Dionísio para levá-lo.

— Ele precisa de pelo menos mais um mês de repouso! - o medico falou serio.

O caso de Romeu era grave e era um milagre que ele estivesse vivo para contar historia, mas as palavras de Refúgio tiveram efeito sobre seu corpo e coração e ali estava ele para uma segunda chance, uma segunda chance de fazer as coisas certas e ser um pai e um avô como nunca tinha sido em sua vida, mas ele já tinha sido alertado por Renata que se ele fizesse algo com sua menina, ela mesma o mataria e ela não se importou com ele ali no hospital, apenas deu seu aviso e nunca mais voltou ali.

— Eu estou bem! - falou serio. - Vamos embora, Dionísio.

Dionísio cumprimentou o medico e foi até a cadeira deixando a bolsa dele sobre suas pernas e se foram dali para encontrar com Refúgio. Patrício ficou todo eufórico e correu para ele que o pegou sentando em sua perna mesmo com a bolsa ali, Refúgio ainda não sabia se portar frente ao pai, mas tinha cuidado dele sempre que podia mostrando a ele que o tinha perdoado e ele conseguia se sentir um pouco melhor na presença de sua filha.

— Vovô calecudo! - o beijou e Romeu sorriu olhando para a filha e a neta que dormia em seus braços.

— Você, não deveria estar segurando peso nessa barriga! - falou cuidadoso.

— Vamos pro carro, meu amor! - Dionísio falou concordando com ele e ela assentiu.

Refúgio assentiu e caminhou ao lado deles com Patrício mostrando seu boneco ao avô, para ele tudo era tão novo que ele queria sempre conversar com aquela figura que tinha visto tão pouco e ele sorria porque também nunca tinha vivido nada parecido e agora estava ali tendo sua segunda chance para ser melhor e seria. Refúgio colocou a pequena em sua cadeira e Dionísio colocou Patrício na sua e Romeu segurou a mão de sua menina com os olhos emocionados.

— Obrigada! - falou num fio de voz. - Eu prometo a você que serei o melhor para vocês! - limpou os olhos.

Refúgio deu um meio sorriso, não queria palavras, queria feitos dele e ele mostraria todos os dias e o primeiro passo era afundar ainda mais Marcos na cadeia já que ele não tinha morrido como ele tinha planejado.

— Me leve para o meu apartamento já que minha casa queimou... - falou com calma não querendo abusar demais dos cuidados deles.

— Você vai para nossa casa! - falou com certeza. - Vai terminar de se recuperar lá e depois pode voltar para sua casa!

Os olhos dele brilharam em lágrimas de felicidade e ele beijou a mão dela muitas vezes.

— Você é o meu anjo! - soluçou seu choro, era sempre assim quando estava na presença dela. - Eu vou provar a você que posso ser o melhor...

— Vamos para casa! - ela falou com um meio sorriso e ele assentiu levando e sendo ajudado por Dionísio a entrar no carro.

Refúgio entrou no banco da frente e Dionísio deu um selinho em seus lábios provando a ela que estava de seu lado, não precisava provar nada porque ela podia sentir em seu coração como sempre que tinha feito a escolha certa e ele foi para o outro lado e entrou, ligou o carro e se foram dali com a promessa de um novo futuro para todos...


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