Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 18
#Prometida - 18




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— Cuida dele que eu já venho! - foi até as chaves do carro e Patrício grudou em suas pernas.

— Eu tamém vou!

Refúgio viu o carro de ele cruzar o portão e apenas pegou o filho no colo e saiu de casa sem dar ouvidos a mãe iria segui-lo e se ele estivesse mentindo iria acabar com a raça dele... Era o ciúmes a cozinhando de um modo que nunca pensou sentir por seu marido...

Patrício foi falando e falando todo o caminho enquanto ela se concentrava em seguir o marido apenas concordando com o que ele dizia sem nem ao menos escutar estava focada no carro de Dionísio que dez minutos depois parou na empresa e ela ficou do lado de fora olhando para ver que horas ele iria sair já que o carro tinha ficado ali na frente e ela pode ver que por ordens dele.

— Mamãe, é a empesa do papai né? - apontou o dedinho todo esperto.

— É sim, meu filho! - roeu a unha.

— Que feo mamãe come una. - olhou as dele. - Papai disse que não podo come nem uma. - olhou a mãe. - É pala bincar de supesa? - estava preso e somente conseguia mexer as pernas em sua cadeira.

— Meu filho, temos que cuidar do papai e logo vamos para casa ta? - não o olhou em momento algum para não perder a entrada da empresa.

Patrício comemorou batendo palminhas e 20 minutos depois Dionísio apareceu sorrindo para o manobrista e os olhos dela arregalaram-se quando ela viu Rebeca se esfregar em Dionísio que a repreendeu mais Refúgio já estava cega de ciúmes e se preparou para descer do carro esquecendo de patrício, mas ao ficar de pé fora do carro um policial a abordou.

— Documento e habilitação senhora! - ela o olhou respirando forte. - A senhora está abandonando o veículo com o menor no carro? A senhora roubou esse carro? - olhou patrício que sorriu dando tchau pra ele.

— É... É eu... - Nem sabia o que dizer não queria perder o marido de vista e depois de respirar fundo disse. - Eu estou seguindo o meu marido e o senhor está me atrapalhando!

O policial a encarou não acreditando no que ela estava dizendo é Refúgio suspirou ou seria presa naquele momento.

— Meu senhor, me desculpe é que meu esposo está com aquela biscate e eu não posso permitir! - passou as mãos no cabelo.

— É opelação supesa pala papai. - Patrício falou comemorando dentro do carro.

— Por favor...

A uns quantos passos dali Dionísio olhava bem sério para Rebeca e esperava uma explicação para aquela abordagem não estava com tempo tinha ido ali somente para assinar uns papéis importantes e já estava voltando para casa.

— Eu preciso da sua ajuda! - falou sofrida. - Eu preciso de um emprego!

— Rebeca, eu vou te indicar para uns amigos meus que tem filhos assim você não ficará desamparada! - falou com simplicidade. - Eu preciso ir!

— Porque não me da um emprego aqui? Eu sei fazer muito mais que cuidar de crianças! - respirava pesado não podia perdê-lo. - Por favor, Dionísio.

— Deixe seu currículo com minha secretaria e depois eu darei as instruções a ela! - suspirou e naquele momento olhou para o outro lado  da rua e reconheceu de cara sua esposa e deixou de ouvir Rebeca e caminhou até lá com calma e a ouviu falar com o guarda enquanto Patrício acenava para o pai sorrindo.

— Estou com minhas coisas em dia não tem porque me parar! - o policial estava com os documentos dela nas mãos.

— Algum problema aqui? - a voz de Dionísio soou e Refúgio fechou os olhos não era para que ele a visse mais já era tarde demais.

Refúgio contínuo de costas e respirou fundo enquanto ele se aproximou e pariu ao lado dela olhando para o policial.

— Senhor Ferrer sua esposa está parada onde não deve! - Arnoldo respondeu já o conhecia a anos e eram amigos.

— Já vamos sair ela estava apenas me esperando não é mesmo meu amor? - Refúgio o olhou e assentiu estava morta de vergonha. - Ela, não irá mais parar aqui, Arnoldo.

Ele devolveu os documentos dela e saiu depois de se despediu e Dionísio ficou na frente dela que suspirou olhando para o chão não queria encará-lo.

— Está me seguindo Refúgio Chavero Ferrer?

Ela o olhou e ele estava com uma cara bem feia e ela sabia que se ele a chamasse daquele modo estaria mesmo muito bravo com ela. Patrício começou a gritar dentro do carro querendo atenção.

— Não me chame assim que não sou sua filha! - falou brava.

— Não é minha filha e sim minha esposa... minha esposa e está me seguindo! - falou sem acreditar no que estava vendo.

— Eu não estava te seguindo! - falou com um tom mais alto e logo se corrigiu não gostava de exposição. - Eu só sai para comprar pão.

Na mesma hora ele quis rir, mas se segurou ela nunca soube mentir e naquele momento não era diferente e ela abaixou a cabeça com ele a encarando.

— Vamos, entre no carro temos que sair daqui! - abriu a porta do motorista para ela entrar e ela o fez e ele bateu a porta.

— Onde vai? - falou ciumenta com ele se afastando, mas ele somente ia entrar do outro lado. - Dionísio...

O seguia com os olhos e ele entrou no carro a olhando.

— Goto da supesa papai? - patrício falou todo feliz.

— Sua mãe disse que vocês saíram para comprar pão, meu filho! - falou investigando e Refúgio olhou o filho sabia que ele não mentia e ela iria se complicar.

— Não, papai, é só supesa pala você! - falou todo feliz. - Goto? - sorriu balançando as perninhas na cadeira.

— Eu amei! - sorriu a ele e olhou para Refúgio. - O que está pensando? Está desconfiando de mim? 

Ela suspirou alto estava morta de vergonha e com o filho a desmentindo não tinha saída e ela o olhou dentro dos olhos e disse com firmeza.

— Isso não é hora de trabalhar e te vi com aquela vagabunda que te alisou 17 vezes! - passou a mão no cabelo nervosa. - Eu não quero ela perto de você, ou melhor, eu não te quero perto dela nem que seja para passar na mesma calçada! - era uma ordem.

— Eu, não sou esse tipo de homem, Refúgio, eu só amo você! - falou bravo por ela estar desconfiando dele.

— Lebeca é amiga nossa né papai? - Patrício entrou no meio da conversa porque a viu se aproximar do carro. - Ela gota de abaçar munto o papai e mim tamém.

Dionísio sentiu o sangue gelar aquela declaração somente iria deixar sua mulher mais cismada e foi o que aconteceu e com ela ficando com o rosto vermelho de ódio e o ciúmes a corroeu por dentro.

— O que fizeram dentro de minha casa enquanto eu estava fora? - falou baixo por conta do filho que prestava atenção em tudo.

— Ela disse que é gotosa, mamãe e papai viu o peto dela!

— O Que? - ela deu um berro com eles dois e patrício arregalou os olhos a mãe nunca gritava com ele.

— Vamos embora está assustando ele! - falou com calma sabendo que se ela pudesse arrancava a cabeça dele. - Vamos conversar em casa!

— Ola ela ali a gotosona do papai! - falou rindo tinha aprendido aquelas palavras com a própria Rebeca e Refúgio olhou na direção que ela vinha e se preparou para sair do carro e quebrar a cara dela, mas Dionísio a segurou.

— Por favor, eu estou te pedindo para irmos embora! - não queria um escândalo.

— Me solte! - puxou o braço e saiu do carro o ouvindo.

— Se fizer o que está pensando eu vou te largar aqui, Refúgio e vou embora com meu filho!

— Está defendendo essa meretriz? - gritou com ele. - Pois vá embora! - e sem mais caminhou até Rebeca que a encarou com um sorriso cínico no rosto.

— Veio me jogar mais suco? A já sei vai fazer a louca só porque descobriu que seu marido é meu? - provocou. - Patrício já contou quantas noites passamos juntos e quantos beijos trocamos nesse tempo que ficamos juntos? - sabia que iria apanhar mais queria afrontar a "louca".

Refúgio a encarou e nem pensou em mais nada o ódio a pegou de tal maneira que ela sentou a mão na cara de Rebeca que ao tentar revidar foi empurrada no mesmo momento em que um carro vinha...


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