Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 17
#Prometida - 17


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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Renata ligou para ela e pediu para visitar ela e as crianças e assim eles foram para casa para almoçar junto a ela e ao chegar na porta de casa lá estava ele esperando por eles, Refúgio olhou seu marido e suspirou não queria conversar com ele não queria saber nada dele, mas mesmo assim desceu do carro e pegou a filha esperando por Dionísio que veio logo para seu lado com Patrício em seus braços e nem precisaram caminhar até ele, pois ele mesmo terminou com a distancia parando frente a eles.

— Minha filha, precisamos conversar! - a voz de Romeu era tremula e Refúgio o encarou por longos segundos...

Refúgio sentiu o corpo tremer não era possível que depois de tudo ele estivesse ali para conversar, não queria conversar com um homem que preferia seu mal a sua felicidade estava empenhado a mais de cinco anos em destruir seu casamento e agora ele estava ali? Romeu olhou os netos apenas os conhecia por foto ou os via ao longe já que era proibido de estar por perto. Patrício o olhou e todo curioso disse:

— Papai, quem é ele? - falou todo curioso observando o homem a frente.

Dionísio beijou o e quando ia responder ele continuou.

— Papai, ele é velo né ola a cabeça banca dele tá munto velo memo. - falou rindo era engraçado a muito não via pessoas. 

Dionísio teve que rir e o abraçou mais.

— Não fale assim meu filho que é feio. - o repreendeu com amor.

— Maize é veldade ola a cabeça dele. - riu. - Ola Milly é banca. - estava encantado com os cabelos do avô.

— Leva eles para dentro Dionísio! - entregou a filha para ele que teve a ajuda de patrício e ele nem pensou apenas entrou. - O que quer aqui?

— Filha...

— Não me chame assim! - o interrompeu quase gritando. - Perdeu esse direito a muito tempo. - estava firme mais o coração batia rápido no compasso de suas palavras.

— Me deixe falar? - se aproximou mais dela e tocou em seu braço, mas ela se afastou.

— Falar o que? - repudiava o toque dele. - O quanto Dionísio não é homem pra mim? O quanto minha vida é um inferno porque o meu marido me faz mal? O santo para você é Marcos... - falou com nojo e resolveu jogar tudo na cara dele. - Um homem que me sequestrou, estuprou quase me matou e mesmo assim o meu marido é o ruim dessa historia... 

Cada palavra dela era como um soco na barriga de Romeu que não conseguiu conter o choro ali frente a sua menina e Refúgio não se mostrou afetada naquele momento para ele, mas estava quebrada por dentro por ter que falar de todos aqueles acontecidos.

— Quer falar como apoiou e ajudou que ele me sequestrasse? Você deveria estar na cadeia ajudou em tudo, mas é tão covarde que merece a solidão! - caminhou para entrar em casa.

— Me perdoe... - a olhou estava destruído. - Eu deveria ser seu pai...

— Você nunca foi e nunca vai ser! - o olhou. - Um homem como você não deve se quer ser chamado de pai! Pai pra mim é quem cuida do filho, da a vida por ele, mas você não é capaz de amar nada mais que seu dinheiro! - Romeu não tinha nem o que falar apenas chorava. - Fique com ele e nunca mais chegue perto de mim ou de minha família e diz para aquele porco que se chegar perto eu o mato! - e sem mais ela entrou batendo a porta na cara dele.

Romeu ficou ali olhando a porta daquela casa enquanto Refúgio entrava em casa correndo e subiu para o quarto Dionísio nem pensou e foi atrás de seu amor o seu alerta era para se preocupar e ele não queria arriscar uma recaída e ao entrar no quarto a encontrou andando de um lado ao outro e quando o viu se atirou nos braços dele respirando pesado.

— Amor, fique calma! - agarrou o corpo dela como ela queria e ela ficou ali sentindo o cheiro dele.

Era uma situação tão instável para eles que ele apenas esperou o que ela iria dizer, mas refúgio nada falou apenas o beijou na boca sendo correspondida totalmente por ele e nem pensou apenas queria sentir precisava sentir o seu amor e começou a abrir a camisa dele que a segurou a percebendo afobada.

— Meu amor, eu não acho uma boca ideia!

— Eu sou a sua mulher e preciso de você! - tirou a própria blusa. - Eu preciso de você pra não enlouquecer! - o agarrou pelo pescoço. - Eu amo você! 

Dionísio a beijou a queria sempre e percebeu que ela precisa gastar toda aquela energia contraria dentro de seu corpo e se ela o queria daria para provar que era o seu amor a sua base. Em segundos eles ficaram nus e ele a levou para cama provando mais uma vez que eram um do outro que ela poderia contar com ele para tudo. Era mais que gastar energias era se fundir um no outro ela precisa sentir que nada do que tinha acontecido era "amor" e que ali em seus braços poderia se curar... Ele era a sua cora para tudo e Refúgio sorriu nos braços de seu amor.

[...]

DEPOIS...

Refúgio estava sentada a mesa com a mãe, Patrício e seu amor estavam sorrindo e ninguém perguntou nada sobre a conversa com Romeu acharam melhor seguir aquele almoço com calma. Quando terminaram continuaram sentado enquanto conversavam.

— Quer um café, mamãe? - Refúgio perguntou com um sorriso doce nos lábios.

— Tem café? Eu quero café. - Patrício falou com um sorriso no rosto fazendo a todos rirem. - Eu amo café.

— Acho que todos vamos querer café! - Renata falou beijando o neto e todos se mudaram para a sala de tv.

Patrício sentou no seu tapetinho e começou a brincar enquanto Dionísio seguiu para o escritório e elas foram servidas com o café e Refúgio olhou a mãe que percebeu que ela queria perguntar algo e sorriu segurando a mão dela passando confiança sabia que a filha era bem reservada e se estava querendo conversar seu tratamento estava mesmo funcionando.

— Mãe, me diz a senhora sente muita vontade de... - ela olhou o filho que sorriu e veio tomar o café que ela deu só um golinho e ele saiu pulando. - A senhora sabe...

 Renata caiu na risada e beijou muito sua filha era apenas uma menina se descobrindo. 

— Minha filha, eu não treino a muito tempo, mas eu pego fogo! - ficou vermelha e as duas riram alto.

— Patrício me contou que te viu com um "caleca" e que foram até no parque quem é? - queria tomar rédeas de sua vida.

Nesse momento Dionísio saiu do escritório e sorriu para elas e beijou seu amor.

— Eu preciso ir a empresa! - a beijou mais uma vez. - Prometo não demorar. - sorriu e beijou a sogra depois o filho.

Foi inevitável não olhar o relógio que marcava quase três da tarde o que ele iria fazer na empresa? O investigou com os olhos e pode sentir o cheiro de mais perfume que não estava ali antes de ir para o escritório e seu corpo tremeu o vendo sair de casa e ela se levantou arrumando a roupa e olhou a mãe.

— Cuida dele que eu já venho! - foi até as chaves do carro e Patrício grudou em suas pernas.

— Eu tamém vou! 

Refúgio viu o carro de ele cruzar o portão e apenas pegou o filho no colo e saiu de casa sem dar ouvidos a mãe iria segui-lo e se ele estivesse mentindo iria acabar com a raça dele... Era o ciúmes a cozinhando de um modo que nunca pensou sentir por seu marido...


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