Cronicas de Arcadia escrita por arc4dex


Capítulo 6
Linha Temporal


Notas iniciais do capítulo

Sabe aqueles epsodios em que alguém narra os acontecimentos do universo que levaram aquele ponto especifico onde ele se encontra?
Então... Esse capítulo funciona dessa maneira.



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A incontáveis séculos, não havia nem um registro de dragões. Nem magia. Nem mesmo o que consideramos seres mágicos. Como se tivessem surgido a partir do nada, apareceram os dragões. Inicialmente, a grande maioria não se importava ou não fazia mal aos seres humanos. Há quem diga que os dragões mais sábios tomaram alguns humanos como seus aprendizes. O que culminou no que chamávamos de a Era Mágica.  

Foi quando começaram a surgir as raças derivadas de humanos e a magia em si. Da época em que os dragões surgiram em diante, começou também a registrar a história, ás primeiras grandes batalhas e os primeiros deuses. 

Após oito séculos e meio, houve o despertar da terra. Um grande terremoto que durou um dia inteiro devastando completamente algumas civilizações e deixando outras à beira do colapso. Foi o começo da era dois.  

 

Os Galgonianos foram os primeiros a atacar, por volta de E2/A2. Eles eram humanos e exímios cavaleiros. Possuíam uma vasta cavalaria e, como às cidades estavam em ruinas, seus ataques eram implacáveis. Os Galgonianos aproveitaram-se para conquistar o maior número de territórios o possível. 

 

Foram os anões que proporam uma aliança entre às três raças para lutarem contra os Galgonianos. Porém, foram Nikolai e Mikhail que conquistaram a vitória, no ano 4. 

 

Logo a pós o fim da guerra, os anões descobriram uma reserva supostamente infinita de diversos tipos de minerais em Molluma. Não demorou muito para que a maioria migrasse para lá. 

 

Os elfos proporam a criação da linguagem "COMUM" que seria padrão para às três raças se comunicarem. A relação entre às raças se manteve mais forte. 

 

Nikolai morreu no inverno E2/A21. No ano 29, Mikhail cumpriu com a promessa de seu irmão de unificar o continente de Cineia, que foi rebatizada de Arcadia. Assim como Nikolai havia feito com a tribo de Naya, Mikhail resolveu alguns empasses entre outras civilizações com acordos e diplomacia. Envolvendo o mínimo o possível de violência. 

 

Em E2/A30, Vallen começa a ser construída aos pés do Pico do Sol. Uma montanha com altura até então imensurável. 

 

No ano 32, os elfos rompem a aliança entre às três raças. Porém, não há grandes confrontos entre às mesmas 

No verão de E2/A58 Mikhail morre aos 77 anos. Dizem que ele morreu de causas naturais, em pé e segurando seu alabardo. Na pose ao qual ele é representado nas estatuas. Um ano depois, ele passa a ser venerado como Deus da Guerra 

 

Em E2/A65, com a ajuda dos anões, a construção de Vallen é finalizada tornando-se a capital dos Humanos. 

Na E2/66, os anões percebem que, dependendo da estação, o sol ficava mais ao norte, no centro ou mais ao sul da fenda de Molluma. Sem explicação para esse fenômenos, os anões e os humanos deram inicio aos estudos sobre o céu, que foi batizado de Astronomia. 

 

Em E2/102, os anões fazem contato com humanos vindos do deserto de Senfina que, até então, era considerado inóspito para seres vivos. Esses humanos se denominavam "Povo de Shaar". Eles possuem a pele em um tom escuro, cabelos vermelhos e possuíam aparatos e engenharia que era avançada até mesmo para os anões. Não demorou muito para os anões e os Vagantes do Deserto firmarem um acordo de livre comercio que benefício até mesmo os humanos. 

 

Um ano após o acordo ser firmado, os anões constataram que os Shaarianos não tinham total domínio do aparato que eles tinham e que se quer tinha nome definido. Os Vagantes também não tinham conhecimento sobre magias. Os próprios Shaarianos denominaram seus engenhos de Tecnomagia. Pois, conseguiam mover objetos de metal com a força da mente, armazenar e lançar raios e chamas entre outras coisas que intrigavam cada vez mais os anões. 

 

No ano 109, os anões mostram-se descontentes com o acordo de comercio devido ao fato dos moradores do deserto não cederem artefatos de Tecnomagia para que eles possam ser estudados. Ataques a caravanas são registrados e o acordo é desfeito. 

Os humanos proíbem o comércio e o uso de tecnomagia a fim de evitar um conflito com o povo do deserto. 

 

Com a descoberta de uma nova civilização, no deserto, navegadores começam uma corrida para descobrir novos povos e ilhas. Às expedições por volta do outono de 139, ajudam a avançar nos estudos da astronomia. 

 

Em E2/158, um exército de mortos vivos destrói dois terços do reino dos anões e quase destrói Vallen. A igreja diz que a fé no Deus do Sol e a persistência humana prevaleceram perante o exército. Porém, alguns consideram que Ozires, um poderoso mago que surgiu durante a batalha, o verdadeiro herói deste evento. Um culpado por reanimar os mortos nunca foi encontrado. 

Ambas as raças ficam em risco de colapso. 

 

Em E2/A195 a população de humanos volta a crescer. Porém, a de anões mantém-se em um nível preocupante. 

 

No outono de 199, um marinheiro chamado Svengal descobre uma ilha a Sudeste de Vallen. Em carta, ela fica em um território em que o inverno aparenta predominar por quase duas estações inteiras. A ilha é cercada por um paredão de quase quinze metros de gelo e foram necessários auxilio de magos para criar uma espécie de porto para escalar os paredões e adentrar a ilha. Ela foi batizada de Ilhas Altas. 

 

 

Em E2/265, com a crise populacional normalizada, a igreja do Sol organiza expedições para uma floresta supostamente amaldiçoada que fica a sudoeste de Vallen. Porém, todas as expedições foram um fracasso uma vez que ninguém voltou de lá. 

No ano seguinte, os expedicionários decidiram atear fogo em toda a floresta. Registros do acontecimento foram apagados. Porém, relatos dizem que todos os magos enlouqueceram de modo que tiveram que ser mortos por causa do "estado deplorável em que a mente deles se encontrava". 

Os Elfos pediram para que os humanos não perturbassem a Floresta pois acreditavam que um Deus vivia lá. A igreja do Sol se nega a acreditar na existência de tal divindade. Os Elfos então realizam sua própria expedição com nove integrantes.  

Dias depois, apenas um deles volta a Vallen. Ele para na frente da Catedral do Sol e diz: "A Rainha das fadas pediu para não perturbarmos elas." Depois disso, ele arrancou seus próprios olhos e os comeu. 

Nem um humano, anão ou elfo ousou ir para a floresta após esse evento. 

 

Em E2/275, a Escola de Astronomia propôs a necessidade de segmentar às estações em dias e eliminar a abreviação de "Era" do calendário a fim de ter registros mais precisos. A proposta seria de que cada estação tivesse 91 dias com exceção da primavera que teria 92 dias. Onde esse dia extra marcaria o começo de um novo ano. 

Os Elfos foram os únicos que não adotaram a nova proposta. 

 

Na primavera de 285, a Igreja do Sol decide enviar expedições para o topo do pico do Sol. Apenas devotos do Deus poderiam se voluntariar. Várias expedições foram realizadas até alcançar o sucesso. O que havia lá em cima, ainda permanece um mistério 

 

No dia 58 do verão de 324, Mikhail passa a ser considerado um demônio. 

 

No outono de 346, uma criatura como o nome de Simbah surge destruindo uma cidade inteira. Sobreviventes dizem que ele é metade dragão e metade humano. Simbah deixa um rastro de destruição que ia de leste a oeste em direção a Vallen. Simbah é destruído por Ozires no inverno, cerca de 40 dias depois. O mago confirma que o ser era um híbrido poderoso. 

 

No ano de 380 foi registrado um aumento significativo na natalidade de anões. Porém, a população ainda é um pouco mais da metade do que havia antes da guerra contra os mortos. 

 

No ano de 415, foi notado um aumento na população de Licans ao norte de Molluma forçando Orcs a invadirem território dos Humanos e a Floresta dos Elfos. Os anões não têm condições de ajudar diretamente. Não se sabe de onde vem os Licans. Porém, acredita-se que façam parte de uma civilização mais a leste do deserto, além das montanhas. 

 

Na primavera de 415, o Povo de Shaar, por meio de uma carta, culparam o povo de Arcadia pela propagação dos Licans.  

 

No dia 69 do inverno de 427, Houve o chamado dos Dragões. Uma fenda se abriu em cima do Pico do Sol e de lá, uma cabeça de dragão surgiu por alguns minutos e então, desapareceu. Após isso, quase todos os dragões passaram a agir de forma hostil.  

 

No dia 89 do verão de 428, o alabardo de Mikhail é roubado. Ao retirar do local, os ladrões despertaram a magia negra do demônio causando caos na capital. Foi ordenado que a arma não fosse recuperada, porém, que os ladrões sejam mortos. 

 

No dia 27 de Outono de 428, foi avistado um grupo com aproximadamente uma dezena de dragões atacando a Floresta das Fadas. Nem um dragão voltou de lá e a floresta ficou quase que totalmente destruída. 

 

Ano 429  PRESENTE 


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