Pokémon: Ascension - Interativa escrita por Maylie Lannister


Capítulo 3
First Meeting


Notas iniciais do capítulo

Ah, o capítulo era pra domingo? Era sim, mas resolvi postar hoje já que terminei ontem e revisei, já não aguentava mais ver ele parado na frente, estava pedindo pra ser postado, eu juro kkk resolvi modificar meu calendário de postagem, mas não se preocupem, ao menos uma vez na semana pretendo postar, e se estiver sem criatividade ou tempo (pouco provável) faço um especial ou algo, pra saberem que não abandonei a história. Boa leitura, leiam as notas finais, gosto de dialogar com os leitores e etc.



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O sol reluz nas vidraças de uma das maiores cidades do mundo, e maior daquele continente, Goldenrod, tem seu nome merecido pela aparência matinal do local. As ruas amareladas ainda ajudam e casam perfeitamente com o tom de cor produzido pelo sol nos inúmeros edifícios que causam uma certa vertigem de se olhar de baixo, tamanha suas extensões.

Se aproximando mais podemos ver as pessoas caminhando com seus uniformes, cedo da manhã e as ruas já cheias. Alguns com seus fiéis companheiros ao lado, de vez em quando um ou outro treinador voa sobre a cidade, que geralmente é evitada pela dificuldade de manobrar entre os prédios.

Se aproximando ainda mais chegamos a um ponto específico da cidade, a pequena floricultura de Goldenrod, uma jovem moça abre a porta do local, uma casa grande e branca, com a placa identificando o nome do local. Entre as grandes construções incolores a "Aroma de Belossom" era como uma rosa no meio do chão sujo de uma rota de terra, enfeitada com flores coloridas e bem cuidadas, com uma decoração pitoresca nas janelas.

A garota que abria o local se deparou com um jovem alto e o que parecia ser um casal, já esperando apressados o local abrir. Ela sorriu para os três e com um gesto cortês acenou para entrarem, a mulher entrou na frente, mas o jovem e o homem que a acompanhava tentaram entrar ao mesmo tempo por uma porta que cabia apenas uma pessoa, então ambos ficaram presos por alguns segundos, e como nenhum queria ceder, acabaram tendo que se esforçar para passarem pela porta. Ao entrarem avistaram uma outra jovem e um moço.

A mulher que aparentava ser a mais velha no ambiente tinha vinte e nove anos, a primeira a entrar, mas ainda era a mais baixa de todos. Seu cabelo preto, ondulado e curto estava solto e ela usava um boné preto também. Vestia uma camisa branca, uma calça jeans um pouco apertada e coturnos, seus olhos verdes e claros estavam apertados olhando o ambiente iluminado. O homem ao seu lado aparentava a mesma idade sendo quase vinte centímetros mais alto que ela, tinha um cabelo preto e liso que caia até a altura dos ombros, olhos castanhos e um cavanhaque ainda em formação, sua roupa era uma camisa simples branca, calça jeans azul e um tênis esportivo comum.

— Cressida, você precisava mesmo vir aqui tão ceeeeedo? — O homem disse, tapando a boca enquanto bocejava, deixando a última palavra prolongada graças a isso.

— Claro que sim, Rhys. Estamos procurando uma flor rara, e se não acharmos hoje vou ter que justificar porque meu trabalho não avançou nada nesse último mês. — Ela respondeu, observando atentamente as plantas, buscando a dita flor.

 

Também olhando as flores estava o jovem, esse dez anos mais novo que o casal mas da mesma altura do homem. Seu cabelo castanho estava penteado mas parecia desarrumado, os olhos acompanhavam a cor do cabelo, estava usando uma camisa de manga curta amarela e uma calça preta. Antes não era possível ver, mas um pequeno monstrinho estava caminhando no chão, entre suas pernas. Era um roedor de pelo predominantemente amarelo com trinta centímetros de altura com grandes orelhas triangulares e olhos castanhos. A coloração do pelo ao redor do pescoço, na pequena cauda e ao redor das orelhas era preta, tinha pés e mãos pequeninos e duas bolinhas rosas nas bochechas, um Pichu. Outro pequeno detalhe era o colar que o pokemon carregava, pequeno como ele, continha um fragmento de rocha marrom.

O Pokémon correu sob quatro patas pelo ambiente animado, cheirando e brincando com uma bolinha esverdeada que estava no chão. Uma das moças sorriu para o Pokémon enquanto pegava outro brinquedo e jogava para ele, mas algo chamou sua atenção e seus grandes olhos brilharam ao ver uma flor amarela com pétalas negras, combinando perfeitamente com o tom de seu pelo. O monstrinho correu de volta para seu treinador e sob dois pés começou a usar as mãos para puxar a calça dele e apontar para a flor.

— Vai querer aquela, garota? — O menino que estava dentro da loja abaixou-se dobrando os joelhos para falar com a Pichu, que acenou positivamente com a cabeça e recebia um carinho do garoto. — Vai comprar pra ela, Matsuo?

— Você sabe que não tenho escolha. — Ele respondeu sorrindo de canto enquanto acompanhava sua Pichu correr de felicidade. Uma das garotas sorriu para Matsuo e ele respondeu da mesma forma.

 

Ao mesmo tempo que sua Pichu se interessava pela flor, Cressida olhava a planta com o interesse profissional devido, já que era a que ela procurava. Seu parceiro entendeu o olhar dela e desanimado foi pegar o objeto que ficava numa prateleira alta, mas ao levar a mão para o recipiente que protegia a flor uma rajada de eletricidade cruzou o caminho restante entre sua mão e o objeto, atingindo a parede e se dissolvendo nela, mas não sem deixar uma marca negra no centro do local atingido. A Pichu estava com os olhos apertados de raiva e os pontos rosa em suas bochechas emitiam faíscas.

— Ora, sua... — Rhys correu na direção do Pokémon que o atacou, saltou, dando inicio a uma transformação inesperada. Suas roupas caíram e de dentro delas saiu um Pokémon com uma aparência felina, com pelos brancos e olhos castanhos. Ninguém na sala sabia exatamente sua espécie, mas ele lembrava superficialmente um outro Pokémon que se transformava... Antes que pudessem ter certeza ele eriçou seus pelos e grunhiu para a Pichu, enquanto juntava energia na ponta de suas patas.

 

Matsuo e Cressida se entreolharam por um instante mas a batalha pela flor já havia iniciado e agora eles tinham que terminar. As duas garotas da loja corriam desesperadas para tirar objetos do caminho e as flores das prateleiras, o menino estava escondido atrás de uma mesa observando os dois Pokémons. O chão começou a balançar, mas não foi um tremor significativo.

— Magnitude. — Matsuo sussurrou para si mesmo enquanto observava as paredes balançando. Seus olhos presos no Pokémon da oponente que não conseguia identificar, o ataque parecia ter sido intencionalmente fraco como uma provocação.

— Cuidado, Rhys. — A treinadora não disse nada além do aviso, apenas para o Pokémon revirar os olhos e responder.

— Olha ali, é um Pichu, você acha que... — Ele estava com um sorriso provocativo no rosto. Uma onda elétrica percorreu o corpo do pequeno rato elétrico e Rhys se preparou para desviar, mas antes mesmo que seus olhos se voltassem pra direção do ataque uma onda de energia maior que a própria Pichu o atingiu em cheio, a explosão que ocorreu pela descarga de energia o jogou para a parede e o som de seu corpo leve batendo nela foi doloroso até para os humanos que estavam na sala ouvirem. Seu corpo ainda formigava da descarga elétrica poderosa e totalmente inesperada e ele teve um pouco de dificuldade para se levantar.

— Ela está vindo! — O grito de Cressida foi suficiente para avisá-lo do próximo ataque, a Pichu corria em sua direção com o minúsculo punho envolto em uma quantia enorme de eletricidade, Rhys tentou saltar para trás mas um efeito inesperado o impediu de se mover, fagulhas elétricas reluziram através de seu corpo por um instante e a dor o fez ficar parado, na mira perfeita para o Thunder Punch da pequena Pokémon, que o atingiu em cheio, dessa vez o esmagando contra parede, deixando uma marca de rachado nela enquanto Rhys gritava com a dor excruciante do ataque.

— Aproveite essa chance, Thunder Punch novamente! — Pichu ainda estava próxima de Rhys e não pretendia lhe dar uma chance de se recuperar, mas a paralisia não o afetou dessa vez e ele não precisava do comando da treinadora para saber o que fazer, saltou sobre ela e de sua boca cuspiu um líquido roxo que cobriu a Pichu. Ela sentia aquilo queimar em seus pelos e no desespero de escapar da gosma grudenta balançou o corpo fazendo aquilo saltar para os lados em grossas gotas, que se dissolveram no chão em um vapor ácido, mas baixando completamente a guarda no movimento.

Rhys pousou a alguns metros de distância e agora estava visivelmente irritado, seu corpo foi envolto por uma energia arroxeada, primeiro sem forma, então quando ele começou a correr na direção da Pichu ainda atordoada, a energia tomou a forma de um dragão, e Rhys ganhou velocidade, as faíscas da paralisia percorreram seu corpo mas não o pararam, e mesmo com a dor ele avançou contra a Pokémon. Ao atingi-lá seu ataque continuou e ele a arrastou pelo chão até a parede, onde uma pequena explosão de poeira aconteceu e quando a fumaça se dissipou Pichu estava rolando na grama do lado de fora do local, enquanto Rhys estava parado no buraco que havia feito onde previamente o soco de Pichu havia rachado a parede.

 

Matsuo e Cressida correram para o quintal, através da porta da frente, onde Pichu balançava a cabeça atordoada pelo ataque de Rhys e ele ofegava um pouco pelo cansaço já, ambos se olharam com raiva enquanto esperavam os treinadores se posicionarem para retornar a batalha.

— Chega, chega, chega! — Uma das moças gritou ficando entre os Pokémons, espalhando seus braços em direções opostas. Pichu e Rhys continuavam grunhindo um para o outro, caminhando lentamente em direções opostas e se encarando como lutadores em um ringue. Matsuo estava apenas começando a se empolgar com a batalha, parecia estar enfrentando alguém com o mesmo nível de habilidade que ele e, sinceramente, não haviam muitos nas cidades que visitou que conseguiam esse feito. Cressida também estava animada, seus olhos brilhavam com intensidade acompanhando o treinador e o Pokémon e sentia seu sangue fervendo, ainda assim continuava com sua expressão séria e sem muita emoção aparente. Eles prepararam seus corpos para continuar a batalha, seus Pokémons não estavam correndo risco algum então podiam lutar até eles desmaiarem.

Mas antes que pudessem dar alguma ordem, o jovem que trabalhava na loja correu porta a fora com dois vasos nos braços, ofegante ele respirou fundo antes de gritar.

— Vocês sabiam que temos mais de uma de cada flor, não é?! — Imediatamente os olhares dos Pokémons se voltaram a ele, em seguida os treinadores acompanharam. Cressida olhou para Matsuo e de certa forma ambos olhares mostravam, quase imperceptível, um pouco de decepção. — A parede e as flores vão dar um total de sete mil ienes. — Ele suspirou antes de retornar para dentro da loja.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente, obrigado pelas quatro fichas que já mandaram, queria apresentar todo mundo logo mas prefiro não correr muito, e esse foi um capítulo que não mostrou muito dos treinadores mas sim dos Pokémons, mas conta como apresentação igual

Segundamente, não vou exigir comentários e etc, maaaas, vou pedir eles sempre. Gosto muito de saber o que estão achando, como estou retratando seus personagens e tudo mais. E como forma de iniciar um diálogo uso um negócio que aprendi no youtube, deixar uma questão sobre o assunto pra vocês responderem junto com o comentário. E hoje, gostaria de saber:

Se você pudesse morar em um lugar de Johto, qual seria e por quê?

Não precisam responder mas... seria legal, como falei, gosto de dialogar. Enfim, é isso, espero que tenham gostado, sabem, sugestões, criticas, elogios, tudo bem vindo, ah aliás, comentem sobre a cena de luta, faz um certo tempo que não escrevo nada com ação, então fico um pouco insegura sobre isso. Agora sim, fim, até mais.