Pokémon: Ascension - Interativa escrita por Maylie Lannister


Capítulo 14
What Needs To Be Done


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, demorei um pouquinho mais aí está. Boa leitura.



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— Então ainda tem outro grupo, além do de Gold e o de Blue lutando? É sem dúvidas uma ótima notícia. Os segmentos da Polícia que ainda resistem são poucos, mas com ajuda exterior é outra história, e de uma infiltrada nos altos ranques dos Rockets... São quatro grupos no total.

Green e Ayumi estavam em algo que parecia uma cafeteria, com algumas mesas e não muito movimentado, ao nível de Celadon. Sentavam próximas a uma janela e a mulher mantinha seus olhos na rua, enquanto bebia lentamente café de sua xícara.

— Eu sei! Incrível, né? Tanta gente contra os Rockets, temos uma chance que...

— Mas não posso te ajudar. Se ceder informações policiais assim, eles vão me achar. Não faço mais parte da Resistência nem das milicías insurgentes.

O sorriso de Ayumi se desvaiu rapidamente, se transformando em uma expressão de indignação palpável. Inflou seu peito puxando uma boa quantia de ar.

— E você vai ficar que nem uma covarde sem fazer nada?! — O berro da garota ecoou pelo local. As atendentes, Chanseys e clientes voltaram seus olhos indiscretamente para a jovem, que já estava de pé.

— Você se importa em deixar eu terminar? — Green puxou Ayumi pelo braço com uma força inesperada, fazendo a sentar novamente na cadeira com um baque. Growlithe, nos pés de Ayumi, grunhiu para a mulher que respondeu apenas soltando o braço da mais jovem. — Oficialmente não posso. Não quer dizer que não vou.

— Então porque não falou isso logo?

— Seria anti-climático, Arceus, você não assiste filmes?

Green e Ayumi se olharam por alguns segundos constrangedor. A jovem sem saber se Green falava sério ou não com aquela pergunta. O olhar no rosto dela dizia "então?", como se Ayumi que devesse falar algo.

— Então... qual sua ideia? — Após mais alguns segundos, a pressa de Ayumi a obrigou a retomar a conversa.

— Você disse que Eirika pode ajudar você certo...? — Green olhou ao redor com atenção para ver se não havia ninguém suspeito na área, fechou os olhos e suspirou. — Vamos até o ginásio, lá podemos conversar melhor sobre o que tenho em mente. — Ayumi já estava se levantando quando percebeu que Green batia discretamente na mesa. Assim que seus olhos encontraram os dedos dela, com um gesto que parecia comum apontou para uma mesa que ficava próxima a porta, marcada pelo número três. — Será que já passou das três da tarde?

— Mas já são cinco... — O cérebro de Ayumi demorou um pouco para juntar as peças mas logo percebeu do que se tratava. Green era uma policial realmente, e sabia identificar alguém suspeito. A garota não havia percebido nada, mas os rostos dos dois homens que estavam sentados ali pareciam familiares de alguma forma, como se os tivesse visto enquanto andava com Green na rua.

— Vamos indo. Em dez minutos estaremos lá. — Green propositalmente falou o tempo que levariam, e embora Ayumi não entendesse bem o que ela queria fazer.

Lilith e Zoroark esperaram as duas mulheres saírem do restaurante para se levantarem, já que sabiam para onde elas iriam, não tinha motivo para se apressar além de chegar antes das duas no ginásio se fosse possível.

Lilith ainda olhou discretamente com cuidado através da vidraça, se certificando que Green e Ayumi não estavam por perto. Virou os olhos para Nyx que as estava disfarçando como homens.

— Acha que elas perceberam?

— Duvido muito. Nenhuma tinha um Pokémon capaz de ver através das minhas ilusões e não acho que tivemos um comportamento suspeito.

— É uma das capitãs policiais de Kanto de que estamos falando... Não faz mal ter cautela. Mas acho que podemos confiar nela agora, preferia tentar uma aproximação mais direta, com o intuito de negociar para fazer parte do plano delas.

— Humph. — Nyx demonstrou seu desprezo pelo ocasional trabalho em equipe que estava sendo obrigada a fazer ultimamente. — Não vejo como a garota barulhenta pode ser mais ajuda que problema.

— Ah pare. Ela é forte na convicção, no que acredita. Ideais também são importantes...

— Por favor. — A Pokémon revirou os olhos e arqueou a sobrancelha. — Vamos vencer uma guerra com convicções e ideais, parece uma ideia linda. Não muito eficiente, porém.

Lilith suspirou, olhando para Nyx em uma forma masculina. Sabia que a Zoroark entendia porque ela sentia um certo interesse em Ayumi e sua jovial vontade de lutar, de porque ela se interessava por essas pessoas, era que...

— Ei. Vamos. — Nyx a chamou, retirando-a de seus pensamentos.

Quando Lilith chegou ao ginásio não reparou nada estranho. Estava bem mais calmo ali que no resto da cidade, mas era de se esperar que os ginásios estivessem desertos nos últimos dias, já que a situação com os bandidos ficava a cada dia pior.

— Tem certeza que devemos chegar assim? — Zoroark estava ao lado da mulher, em sua forma comum. Não mexia sua boca para falar, e pelo jeito que as pessoas ao redor ignoravam, não podiam ouvi-lá.

— Não acho que Green esteja buscando inimigos, depois do que falou. Se mostrarmos nossas intenções logo, podemos fazer isso da forma mais rápida possível. Ainda podemos usar a informação sobre o plano delas para chantagem, se preciso for. — Lilith repassava sua ideia mais para si que para a Pokémon ao seu lado, num tom que era impossível ser ouvido por qualquer um.

— Você realmente acha que elas vão simplesmente te ouvir?

— Sabe que não custa tentar, certo? Não podemos arriscar destruir a única aliança possível, antes mesmo de dar inicio a ela, embora eu prefira fazer sozinha isso, não sou idiota. — Lilith estava com a expressão séria estampada em seu rosto, se preparando para algo. Estava disposta a tentar pacificamente, mas era a opção menos provável, como Nyx a dissera.

Lilith adentrou o ginásio, e as portas automáticas se fecharam atrás de si. A trava vermelha indicando que elas não podiam mais ser abertas imediatamente a fizeram dar as costas e tentar sair, mas sabia que não conseguiria sair. Levou a mão até o bolso, na busca pela pokébola de Scyther quando algo saltou em sua direção. Zoroark impulsionou o corpo na direção daquilo, rachando o chão sob seus pés, tamanha força aplicada no salto. Seu corpo foi envolto por uma aura branca, e sua velocidade aumentou ainda mais. O Growlithe que saltou em sua direção foi atingido em cheio, tentou morder Zoroark, mas o impacto do ataque o jogou a uma distância que atravessou o ginásio e ainda rachou a parede onde o pequeno cão foi jogado. Zoroark grasnou, e ainda no ar mudou seu corpo de direção. Apenas alguns segundos haviam se passado e Lilith não havia liberado Rune, viu outro inimigo mirando em sua treinadora. Virou seu corpo no ar, e com sua pata atirou um raio negro, destruindo o chão em linha reta até atingir e explodir em seu alvo.

— Rune! Ataque da direita! — Apenas a direção dada a Scyther e suas asas metalizaram, avançando com grande velocidade na direção do alvo. Um pó rosa estava espalhado no ar. — Cuidado, isso é Sleep Powder! — Scyther nem mesmo parou, atravessou o pó com tamanha velocidade que o mesmo se espalhou no ar com o vento criado pelo movimento das asas de Rune.

Lilith prestava atenção em três direções ao mesmo tempo e identificou rapidamente seus oponentes. O Growlithe que foi o primeiro a ser atingido era definitivamente o alvo mais fácil, Exeggutor fora o alvo do Dark Pulse e quem liberou o pó era Vileplume, estava em uma condição favorável se pudesse reger a batalha e lutar com a melhor combinação possível. Rune podia lutar contra os dois Pokémons de planta se Zoroark o protegesse de Growlithe.

A mulher desenvolveu sua estratégia em questão de segundos, e olhou para o ginásio procurando nos locais da platéia pelos treinadores, mas não estavam presentes, claro que estavam dentro do ginásio, mas não visíveis. Não era pra ser uma luta justa mesmo, as intenções deles eram claras e não arriscariam suas vidas na linha de frente.

— Rune, não pare! X-Scissor! — Scyther cruzou as garras e as mesmas se afiaram, crescendo envolvidas no fraco brilho verde. Já perto de Vileplume, conseguiu o atingir em cheio por cima. O Pokémon flor sentiu como se alguém raspasse uma faca em seu corpo, sensação ainda amplificada pela super efetividade do golpe em si, e gritou, recuando com dor. — Nyx, rápido, defesa. Rune, ataque.

Ao receber a ordem, imediatamente Zoroark respondeu aos reflexos de sua treinadora, saltando no caminho e interceptando uma Energy Ball com seu Protect. Scyther correu de trás dela, e avançou, uma de suas garras cresceu e brilhou escura. Correu contra Exceggutor, que se preparava para atacar novamente e o atingiu em cheio no corpo, o jogando para trás. Imediatamente voltou-se para a direção de Growlithe, já recuperado que corria em sua direção. Zoroark avançava contra Vileplume.

— Use Brick Break no Growlithe!

Inesperadamente, enquanto Scyther avançava contra o cão, este parou sua corrida e abriu a boca. O Flame Burst saiu de sua boca a uma distância não muito grande, e não muito pequena. Scyther não podia impedir o ataque nem desviar, e não teve outra opção a não ser levar o ataque direto em si. As esfera o atingiu e as chamas se espalharam no ar, Scyther instintivamente tapou o rosto com as lâminas para se proteger.

— Isso aí, Misuki! — Ayumi levantou-se e gritou, apoiando seu Pokémon, que latiu em resposta. — Não pare!

Lilith a viu, estava abaixada nas arquibancadas e deduziu que aquilo não deveria ser parte do plano delas, já que elas estavam tomando o cuidado de não serem alvos. A abertura da jovem iria facilitar as coisas.

— Nyx, mude de alvo. Tire Scyther de lá!

A raposa imediatamente parou sua corrida contra Vileplume, e avançou na direção em que os três estavam. Enquanto corria, diminuiu sua velocididade para se levantar e continuou correndo sob duas patas apenas, com as livres juntou as duas e atirou um Dark Pulse que explodiu onde Growlithe estava. De trás dela, pétalas rosas voavam em sua direção, atiradas por Vileplume, que começou a avançar em sua direção também.

Scyther saiu de sua posição, chacoalhando o corpo para se livrar das chamas, que deixaram marcas negras em seu corpo, ele parecia um pouco incomodado pelos ferimentos, já que ser atingido em cheio por um ataque super efetivo era doloroso, mas permanecia sério.

— Agora, Nyx! — Lilith apontou para o local onde Ayumi estava. Era uma distância bem grande, além de ser de um local alto, naturalmente inalcançável por seus Pokémons.

Zoroark voltou a correr sob suas quatro patas, deixando para trás a Leaf Storm que estava quase o alcançando. Scyther o viu e ignorou Growlithe e Exeggutor, correndo em sua direção.

Ayumi olhava intrigada para seus movimentos, tentando entender o que os dois faziam. Qualquer um sabia que estariam em desvantagem com aqueles números. A garota permaneceu olhando enquanto Scyther e Zoroark se aproximavam e então ambos saltaram. As patas dianteiras da raposa encontraram as garras do inseto, e então ela o segurou. Girando no ar com força, atirou ele na direção de Ayumi enquanto seu corpo caia, sendo atingida finalmente pelo ataque de Vileplume. Em compensação Scyther agora planava até o local onde Ayumi estava, a garota desviou para o lado de seu Brick Break, que atingiu uma cadeira e a destruiu.

O inseto fez suas garras serem envolvidas pelo brilho escuro de um ataque Dark, o ataque próximo ao rosto de Ayumi quase a atingiu, ela recuou e sentiu o vento criado pelo corte, acabou tropeçando e caindo no chão. Scyther apontou a outra garra para ela, mas não atacou.

A este ponto, as duas outras mulheres se revelaram. Eirika e Green olhavam preocupadas para a garota. A policial estava com outra pokébola na mão, mas ainda não havia liberado seu Pokémon.

— Acho que agora podemos conversar. — Lilith levantou as mãos, enquanto todos Pokémons interrompiam seus movimentos. — Rune, se qualquer um se mover, já sabe. — O Scyther acenou positivamente, deixando uma de suas garras apontadas para o rosto de Ayumi, que o olhava assustada. Ele mantinha a mesma expressão fria e sem qualquer emoção, tal como sua treinadora parecia naquele instante.

 

*  *  *

 

Nicolas desviou mais uma vez seus olhos de Cressida. A essa altura, ela já deveria ter percebido algo errado, mesmo sem conhecer Kiran. Cada pergunta o enrolava mais, já que mesmo tendo planejado tudo, acabou subestimando-a por ser Rocket, que não são conhecidos pela sua abismal inteligência, mas ela certamente era algo a mais entre eles. O que estava o incomodando era o "namorado" dela, que não era namorado, parecia mais um guarda-costas. De braços cruzados e escorado na parede, Rhys estava no ápice de semelhança com um "bad-boy" com aquela cara fechada e expressão indiferente.

— Então porquê não podemos ir na sua sala agora? — Cressida levou a mão ao queixo, questionando Nicolas, que mesmo aparentando estar calmo, tremia por dentro.

— Um de meus colegas está retirando alguns papéis velhos. Achamos que seria uma falta de educação receber uma pesquisadora tão importante sem antes organizar tudo. — A voz de Nicolas, que na verdade era de Kiran, parecia conter uma pontada de sarcasmo bem subjetiva, mas partia de interpretação individual entender.

— Não vim visitar, apenas buscar suas pesquisas que foram requisitadas pela polícia. Vou ser bem direta. Você sabe com quem estamos, se não quiser mais problemas conosco melhor parar de enrolar. — Cressida mantinha sua face calma, mas sua voz tinha um tom mais forte agora. Nicolas suspirou, tentando se manter calmo. Já faziam quinze minutos, esperava que fosse tempo suficiente para Michael ter tirado o importante de lá.

— Vamos logo, estou ficando entediado. — Rhys se moveu, ficando de frente para Nicolas, ambos tinham a mesma altura. Mas por algum motivo ele parecia muito mais intimidador que uma pessoa comum, havia algo de estranho sobre ele, mas Nicolas não conseguia decifrar.

Cressida e Rhys tomaram a iniciativa e finalmente começaram a se mover, Nicolas sem escolha foi atrás. Não podia simplesmente se negar a abrir a porta, por mais estúpido que isso parecesse, muito menos tentar resistir. Mesmo que os derrotasse em um dois contra um, não escaparia. A Silph Company pertencia aos Rockets e quase tudo era vigiado... Espera...

Algo clicou na mente de Nicolas. Kiran havia removido as câmeras de sua sala, mas avisou que não sabia se ainda estariam como deixou, teoricamente ninguém sem seu cartão poderia entrar na sala, mas era a Silph Company. Os únicos que podiam quebrar sua tecnologia de segurança eram eles próprios. Se fosse assim, a mulher e o guarda-costas já sabiam do que aconteceu ali, e por isso estavam com tanta pressa. Droga, eles podiam estar sendo informados agora de como a sala estava. E se sabiam, obviamente sabiam que Nicolas não era Kiran, já que as ilusões de Kurama só funcionam em quem está fazendo contato visual direto com a área afetada.

Seu coração acelerava a cada passo que dava, se aproximando da sala de Kiran. Precisava pensar em algo, mas não haviam opções. Não com tantas coisas para pensar ao mesmo tempo. Foi quando em um momento de distração, algo segurou seu braço com força. Recobrou sua consciência no ambiente e viu Cressida sinalizar algo para cima. Rhys segurava seu braço e seus olhos brilharam dourados.

O que Nicolas sentiu foi uma forte vertigem, enquanto parecia que seu corpo era jogado para algum lugar com muita força. Sentiu o impacto no chão, que parecia amaciado por algo, ainda sem recobrar a visão ao tentar se levantar sentiu a grama em seus dedos, logo seus outros sentidos retornaram e sentiu a brisa leve em sua pele. Abriu os olhos e viu que estavam em uma verdejante planície. Rhys parecia estar levando mais tempo para se recuperar, podia ouvir ele ofegante, e alguns pingos vermelhos na grama perto de seu rosto. Aquilo não fazia sentido. Um Teleport que levasse dois alvos daquele tamanho o deixaria exausto, sem ajuda uma execução naquelas condições seria impossível.

— Mas que merda... — Rhys levantou sua cabeça, ainda ajoelhado sobre a grama. A mão direita cobria o sangue que escorria de seu nariz. — Não queremos te matar nem nada... uff... Espero que sua Zoroark entenda, porque tinha que ter o único tipo que não poderia transportar.

— O quê...? — Nicolas ainda se esforçava para entender a situação. Sua cabeça ainda estava um pouco dolorida, nada parecia fazer sentido para ele. Mas entendia que não era para matá-lo que havia sido transportado para ali.

— Precisamos falar fora daquele lugar. É tudo vigiado, agora preste atenção. Cressida vai te explicar tudo que tem que saber, em breve. O seu amigo Michael... bem, ele fugiu mas, os resultados das pesquisas vão ser levados para Lavender. Lá é o próximo grande movimento dos Rockets. Agora você faz o seguinte... — Rhys começou a espalhar o sangue que encharcou sua mão pelas roupas. — Vá para Lavender, quando souber que ela chegou use isso. — Retirou dois cartões vermelhos de seu bolso com a mão limpa e entregou — Encontre Cressie. Com Kiran, seus pais, essas pesquisas. Vamos resolver tudo lá. Mas até lá você está morto.

Nicolas analisava rapidamente todas informações que recebia, e agora começava a fazer sentido. Como desconfiava, até dentro dos Rockets havia resistência.

— Aliás... a pokébola de Zoroark, eu meio que peguei. Está com Cressida, já que não teríamos outro jeito de contê-lá sem machucar.

Nicolas não respondeu nada. Sentiu-se um pouco irritado por ter que estar longe de sua parceira, mas pensar que eles fizeram isso para o bem dela ajudava. Não precisava falar mais nada, entendia o que deveria fazer.


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Notas finais do capítulo

É isso aí. Está quase chegando numa das partes que estive ansiosa pra escrever, mas falta um pouquinho ainda. Enfim, espero que gostem. Vejo vcs nos comentários ou no próximo. Até!



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