Crowolf Assassins Academy escrita por Jhé Lyma


Capítulo 1
Capítulo Um • Fruto Proibido


Notas iniciais do capítulo

Espero que vivam cada capitulo como se fossem o próprio personagens. Lhe desejo uma boa leitura.



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Ilha de Nakal.

Carlos Domdario, um homem grotesco e grandalhão que cheirava a cachaça barata era conhecido como “O Professor” por ser um dos melhores contrabandistas experiente já conhecido, tinha um apetite igualmente grande por bebida, mulheres e dinheiro fácil. Tirava vantagem dos habitantes de Nakal, um lugar esquecido e isolado do resto do mundo, sabia que a ilha era rica em abundância por ser rodeada de vulcões inativos que deixava o solo fértil em alimentos e jóias preciosas. Escravizava o povo de dia e frequentava bordeis a noite. Os homens trabalhavam na mineração e suas esposas em plantações com as crianças, as jovens filhas eram trancafiadas e abusadas tanto por ele quanto pelos seus capangas as tratando como sua propriedade.

A casa grande de dois andares feita de madeira escura ficava no porto tendo vista para o mar e para os barcos de pesca e navios de transportes das mercadorias contrabandeadas, o primeiro andar servia como deposito de armas e bebidas, um lugar onde o Professor e seus capangas reuniam-se. O segundo andar subindo as escadas encontra se o escritório onde o dinheiro sujo ficará trancado a sete chaves. Em seu escritório o Professor assinava documentos direcionados aos seus superiores, selou as com o símbolo oficial dos lobos. Um de seus homens bateu na porta antes de entrar, trazia uma jovem garota vestida com um manto negro como asas de um corvo, o Professor levantou-se caminhando em sua direção puxou o capuz que cobria o rosto da menia de quinze anos de idade, possuía a pele cor de marfim, lábios carnudos e avermelhados o nariz levemente empinado, seu olhar sombrio o deixará intrigado, havia algo naqueles olhos esmeraldas que lhe tornava moleca e ao mesmo tempo implacável, por ter as sobrancelhas grossas e escuras. Através do manto ele percebeu as curvas de seu corpo, dispensou o capanga que lhes deixou a sós.

— Você é muito bonita para ser de Nakal! Veio de longo creio eu. Espero que seja uma virgem faz algum tempo que não brinco com uma.

Apesar de querer se afastar e de tentar fugir ele agarrou firmemente seu braço, sentiu a mão grande cheia de calo acariciar sua face, depois sentiu uma enorme dor quando a mesma mão lhe acertou um soco que deixará suas bochechas avermelhadas. O verde dos olhos dela intensificaram o que fez o Professor ficar deslumbrado. Tentou beijá-la, no entanto ela desviou a cara, segurou o queixo e a olhou como se avaliasse uma égua de exposição.    

— Não vire o rosto para mim! Sua égua... Seu dever é me satisfazer como uma! Você não passa de uma vagabunda qualquer, então não se sinta no direito de me desprezar dessa forma. Ouviu! Agora venha cá, e seja uma boa menina.

O modo como ela se encaixou ao seu corpo e como se mexia tentando fugir o deixou em chamas, no impulso a sentou sobre a mesa derrubando documentos que espalharam pelo chão. Beijou seu pescoço tentando desamarrar a fita que prendia o manto, a pele da menina transbordava em um perfume de flores silvestres, o desejo de possuí-la fez seu sangue ferver. As caricias se tornaram desejo e o desejo logo se tornaria prazer. Já estava entediado de abusar das mesmas jovens da ilha de Nakal, agora teria o gostinho de saborear um prato diferente que era atraente e sedutor.

Agarrou ela pelo pescoço começando enforcá-la contra a mesa, ergueu uma das mãos e fechou o punho batendo diversas vezes contra o abdômen dela que se contraiu. gostava de espancar antes de torna-las suas escravas sexuais. Mas aquele não era o caso, a soltou. Aliviou-se quando por fim ele a soltou, ela rolou sobre a mesa e caiu no chão sujo e frio, seu corpo doía por inteiro, respirou fundo era treinada para reprimir a dor e o desconforto. Ele dava quase o dobro do seu tamanho, viu quando ele retirou a caixa pequena do bolso da calça, era de madeira com ornamentos em dourado.

— Os lobos são fortes e espertos... Achou mesmo pequena corvo, que eu já não sabia que eles mandariam alguém atrás de mim? Atrás disso! A caixa é sua missão, certo! É uma tola por pensar que conseguiria sair viva tão facilmente desse lugar. Sinto-me ofendido, por mandarem alguém tão jovem e inexperiente para uma missão que um verdadeiro Assassino com uma carreira longa deveria executar. Chega ate ser crueldade com você! Morrer na sua primeira missão como uma Assassina. Eu poderia ter matado você assim que colocou os pés naquele navio para vim para Nakal... No entanto, pensei bem "Porque não me divertir um pouco com ela e depois jogar o resto para meus capangas. Afinal, carne fresca é bem vinda nesse fim de mundo." Ainda, mas se essa carne for de corvo.

Colocou a caixa novamente no bolso da calça, escarrou um catarro do fundo da garganta cuspindo de lado enquanto retirava o casaco, no mesmo instante que ele a puxou do chão rapidamente ela sacou a adaga curva com cabo em formato de cabeça de pássaro, a cabeça de um corvo. Girou entre os dedos e segurando firme cravou a lamina na mandíbula inferior, de baixo para cima, atravessando a língua e ressurgindo em um dos buracos do nariz, ele grunhiu enquanto o fino fio de sangue escorria. Ela chutou o corpo dele bem no abdômen que fez com que ele cambaleá-se de costa indo ao chão, a adaga rasgou seu rosto separando sua face, o rosto deformado afogava-se em sangue. Em desespero o Professor tentou estancar o sangramento e unir as duas partes de seu rosto, olhou para a jovem que abaixou se ao seu lado, ela sorria, sua voz era doce e áspera.

— Seus crimes apenas são seus. E com a morte você os pagou! Os lobos podem até serem fortes Professor, no entanto os corvos sempre voaram acima de vocês. Sua vida de crueldade com esse povo acabou, seu reinado acabou... Agora você é apena um corpo em decomposição... Talvez eu não pareça tão experiente, talvez essa seja ou não seja minha primeira missão, mas lhe garanto que ela não será a ultima.

Levantou-se, segurando a caixa na mão e saiu andando o deixando a própria solte, o deixando para uma morte lenta.

 


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Notas finais do capítulo

Não deixe de acompanhar esta historia.
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Obrigada e até o próximo capitulo



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