Sweet Temptation escrita por Julie Kress


Capítulo 4
Power VS Bang Bang


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Obrigada pelos favoritos e comentários.

Escrevi esse capítulo ouvindo Power-Little Mix e Bang Bang-Jessie J (Feat Ariana Grande, Nicki Minaj)

Usei a letra de ambas as músicas nesse capítulo.

Espero que gostem!!!

Boa leitura!!!



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P.O.V Geral

O professor iniciou a aula, muitos estavam empolgados. Estavam loucos para elaborarem algum experimento com aqueles elementos químicos, Citrato de Potássio, Fosfato ácido, Sais minerais, Carbonato de sódio e Cloro seriam usados. Sam alinhou os tubos de ensaio colocando-os na bancada, e Freddie continuou parado, estava mantendo um pouco de distância da loira. A garota deixou o pacote com Sais minerais com corantes e potinhos com Carbonato de sódio dentro bandeja de plástico branca, separou o vidro de Cloro deixando-o no cantinho da bandeja assim como o Citrato e Fosfato ainda lacrados.

— Vai ficar a aula toda aí parado, Pateta? - Sam se virou para o Freddie, cruzando os braços, estava impaciente.

— Hãn? O que eu devo fazer? - Ajeitou os óculos, desconcertado.

Ela já havia arrumando um apelido para ele? O rapaz nunca havia sido chamado de Pateta antes.

— Pegue a balança que está embaixo da bancada. - Apontou para o armário embutido.

Freddie se abaixou, abriu a porta-dupla e pegou a pequena balança, era moderna e prática. Levantou e se deparou com a loira inclinada sobre a bancada, apoiando os braços sobre o tampão, estava numa típica pose sensual. O jaleco cobria a saia curta, se ela não estivesse o usando estaria mostrando o que não devia, ele tentou imaginar a cor da calcinha dela. Ficou por alguns segundos imóvel admirando-a, ainda segurando a pequena balança com firmeza.

Sam mordia o lábio inferior, parecia pensativa. Suas unhas grandes e bem cuidadas, pintadas de preto batiam no tampão da bancada num rítmo frenético.

O rapaz balançou a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos nada inocentes. Que diabos estava acontecendo com ele? Por quê estava tentando adivinhar a cor da calcinha daquela garota que havia o tratado com grosseria? Ele não era assim, imoral como os outros garotos de sua idade com mentes poluídas. Não, ele não era daquele jeito. Tinha que parar com aquilo, não deveria estar pensando besteiras...

Colocou a balança com cuidado sobre a bancada. Se afastou da garota dando dois passos para a esquerda. O professor pediu para pegarem os livros e abrirem na página 104, capítulo 4. Ele não havia recebido o livro, ficou com vergonha de interromper a explicação do professor e pedir o livro.

Sam abriu o livro dela, ajeitou a postura.

— Experimento 1, Carbonato de sódio e Sais minerais. Como fazer uma solução com Cloro, Fosfato e blá, blá, blá... - Leu completamente entediada.

— Ainda n-não r-recebi o li-livro de Química, po-posso ler...? - O moreno acabou gaguejando apontando para o livro dela, estava hesitante. E se ela respondesse não?

— Claro, pode ler essa merda à vontade, Gaguinho! - Ela riu empurrando o livro para ele.

Ele ficou vermelho, havia ganhado outro apelido. Não ia deixar se abalar, tentou focar na aula. Ele estava ali para estudar, certo?

Minutos depois...

— Você mediu 12kg de Sais minerais? - A loira perguntou pela quinta vez.

— Sim. - O moreno respondeu cansado de estar respondendo a mesma pergunta. - 12kg de Sais minerais, 8kg de Carbonato, 10ml de Cloro e 7kg de Citrato. - Respondeu separando os potinhos transparentes com o nome de cada elemento, ele mesmo etiquetou os nomes e os colou nos potinhos com fita adesiva.

— Okay. Próximo passo, vamos colocar tudo no tubo de ensaio e ver o que acontece, manezão. - Sam mergulhou o medidor de gotas no pontinho de Cloro, enchendo-o.

Freddie já havia misturado os sais com o Carbonato de sódio, Fosfato e Citrato de Potássio.

— Cuidado! - Alertou a garota que já ia adicionar o líquido.

A loira apertou o medidor, eles observaram as gotas caindo no tubo de ensaio, misturando-se ao conteúdo que já estava ali. A mistura começou a borbulhar imediatamente, o garoto ficou em alerta, dando um passo para trás, cauteloso.

— 10ml é uma quantidade muito pequena. - A garota disse insatisfeita.

Ela pegou o vidrinho de Cloro e pingou o restante que havia sobrado dentro da mistura que ainda borbulhava. Remexeu, misturando todo o conteúdo do tubo com o instrumento próprio para aquilo, parecia uma colher bem fina azulada...

— Cuidado! - O rapaz a puxou com rapidez e força, agarrando-a pela cintura.

Eles tombaram para trás, caindo juntos. Ela por cima dele, à poucos centímetros da bancada que estava logo atrás deles, a dupla atrás sobressaltou com o susto.

O experimento deles havia mudado de cor, ganhando uma coloração esverdeada, bolhas subiram e o líquido transbordou, caindo pelo tampão da bancada, molhando o livro da garota.

— O que está acontecendo? - O professor se aproximou da bancada deles.

Viu a "solução" borbulhando e transbordando, escorrendo pelo tampão de granito, sentiu o forte cheiro de ácido, constatou que o líquido era coersivo pois havia detonado com a capa do livro, derretendo-a.

A mistura esverdeada estava ficando azul, o líquido coersivo manchou a bancada, seria um desastre e tanto se aquilo entrasse em contato com a pele humana.

— SAIAM TODOS! A AULA ACABOU! - Gritou para os alunos, o cheiro forte, ocre e fétido estava se espalhando pelo laboratório.

— Srª. Puckett e Sr. Benson, vocês estão bem? - Perguntou para os jovens que ainda estavam no chão.

A garota estava chocada, seus olhos azuis arregalados, a face pálida e a boca levemente aberta denunciavam que ela havia levado um susto. Ela estava caída de costas por cima do rapaz, que ainda mantinha os braços firmes ao redor dela.

— A culpa foi toda dele, professor. Ele colocou todo o Cloro! - Mentiu acusando o pobre rapaz.

Freddie a soltou, abrindo a boca indignado. Nada disse, a loira se levantou com a ajuda do professor.

Seus colegas haviam se retirado do laboratório, resmungando.

— Senti tanto medo. - Fungou, fingida. - Poderia ter explodido na minha cara. - Ajeitou a roupa, passou as mãos pelo cabelo.

— Mais cuidado da próxima vez, Sr. Benson. Isso aqui não é brincadeira. - O professor apontou para o líquido que ainda borbulhava. - Você colocou sua vida e a vida da sua colega em perigo. Espero que isso nunca mais se repita, estamos entendidos? - O homem o encarava muito sério.

— Sim, senhor. - O rapaz levantou envergonhado pela bronca que não merecia.

Sam sorriu travessa retirando o jaleco, as luvas e os protetores para os olhos, soltou os cabelos. Deu uma amassada nos cachos e soprou um beijo para o garoto antes de sair do laboratório desfilando aquele corpo de dar inveja que ela tanto adorava exibir com orgulho. Como poderia ser tão fingida e descarada?

[...]

Durante o intervalo:

— Você devia ter dedurado aquela desgraçada! - Mandy falou irritada quando eles estavam na fila, pegando o lanche.

— A Mandy odeia a Puckett. - Gibby cochichou no ouvido do moreno.

— Ela é uma biscate, metida, imoral e me dá nojo. - Dizia a garota de óculos vermelha de raiva.

Freddie colocou um sanduíche natural, uma caixinha de suco de laranja, um potinho de pudim e uma maçã na bandeja. A loira passou por eles desfilando, acompanhada por suas amigas, os garotos que estavam no comecinho da fila cederam seus lugares para elas.

— Isso é tão injusto... - O rapaz robusto lamentou.

— Vadias! - Mandy disse entre dentes.

Após pegarem seus lanches, foram para uma das poucas mesas desocupadas. O refeitório era imenso, havia grupinhos ocupando as mesas, todos conversavam entre si animados.

— Nerds e populares não se misturam. - Gibby explicou. - Ali senta a galera do time de Basquete. - Apontou para a mesa mais comprida que tinha ali. - O time de futebol senta logo ali. - Apontou para outra mesa. - Os CDF's sentam lá atrás. As animadoras de torcidas sentam juntas, nem todas elas são amigas, mas sentam juntas mesmo assim. - Os outros grupinhos são compostos por emos e góticos, bangunceiros, valentões e os fracassados como a Puckett os nomeou. - Informou para o novo amigo explicando como as coisas funcionavam por ali.

— E nós somos o quê? Quero dizer, fazemos parte de qual "grupo"? - Freddie indagou.

— Somos os "Esquisitos", mas se não quiser sentar conosco pode ir se juntar aos nerds. - Mandy disse a ele, ela estava corada.

— Oi, gente! - Uma garota mais alta que a Valdez se juntou a eles, seu sorriso era grande e exagerado.

Ela tinha cabelos lisos e olhos castanhos. Sentou ao lado do Gibby ainda sorridente, seus dentes eram um pouco salientes.

— Olá, novato. Me chamo Nora Dershlit. - Acenou para ele, sua voz era arrastada, meio fanhosa.

— Prazer, sou Freddie Benson. - Se apresentou a garota.

— Freddie Benson é um nome maneiro. - Nora deu uma risadinha.

— RICARDO! VENHA AQUI AGORA! - Ela gritou acenando.

Freddie olhou para trás e viu um garoto pardo vindo após a garota tê-lo chamado aos berros.

O rapaz de olhos castanhos escuros, cabelos pretos alinhados para o lado, parecia ter uma tonelada de gel naquele penteado, sentou-se ao lado de Nora. O casal trocou um beijo medonho com direito à barulhinhos molhados e gemidinhos de ambas as partes.

— Esse é Ricardo Rodriguez, meu namorado porto-riquenho. - A garota disse limpando a boca do rapaz manchada de batom cor de rosa.

— E aí, tudo em cima? - Ricardo sorriu para ele, seu sotaque era forte.

— Tudo sim. - Respondeu.

— Hablas español? - Ricardo perguntou.

— Si. Un poco! - Freddie respondeu.

— Então, fique longe da minha Nora! - O garoto porto-riquenho tentou intimidá-lo.

— Ai, amor, não seja ciumento. - A garota deu sua risadinha feia e fanhosa.

Mandy revirou os olhos e Gibby apenas riu.

— Vocês tem um Karaokê motando no refeitório? - Freddie decidiu mudar de assunto, apontando para o cantinho aonde havia um telão, um "palco" e uma mesinha com aparelho de som, notebook e no centro do palco dois microfones nos pedestais....

— Aqui o intervalo dura 30 minutos, Sam e suas amigas exigiram que rolasse Karaokê durante o intervalo, para ser tudo mais descontraído e animado, sabe? Elas gostam de se amostrar, mas até que foi uma boa ideia... O colégio inteiro curtiu, às vezes rolam umas cinco ou seis músicas. Tem muita gente que gosta de cantar e é talentosa. - Gibby explicou.

— O Gibby ama cantar, mas nunca se arriscou. Ele tem medo de pagar algum mico. - A Valdez disse risonha.

— E você canta pra caramba, só nunca subiu lá e arrasou com aquelas metidas porque não quis. - O gordinho retrucou e a garota corou.

— Verdade. A Mandy canta muito! - Nora concordou.

— Por quê você não sobe lá e canta para a gente? - Freddie perguntou para a Mandy.

— Porque... Porque eu não tenho coragem. - Respondeu, cabisbaixa.

— Atenção pessoal, agora teremos batalhas musicais durante o intervalo. Sim, batalhas musicais.  E para iniciar a primeira batalha de hoje... - A atenção de todos ali voltaram para o "palco", um garoto negro falava animado, ele tinha estilo, seu uniforme era todo personalizado. - Valerie e as suas amigas vão cantar Power das Little Mix. - O garoto anunciou, e gritos empolgados ecoaram pelo refeitório.

Quatro garotas pegaram os microfones que estava na mesa, elas pareciam seguras, todas sorridentes, e o público masculino estava muito animado. Eles gritavam: "Lindas", "Gatas", "Gostosas"...

— Ninguém merece. - Mandy bufou.

— Aquelas são Valerie Parker, Missy Robinson, Tasha Smith e Shannon Mitchell... - Gibby indicou cada garota.

— Elas são as rivais das "Princesinhas da CHS", uma mais metida e falsa que a outra. Sam Puckett e Valerie Parker são inimigas declaradas, sempre tiveram uma rixa, sabe? Só não me pergunte o porquê. - A garota de óculos deu uma mordida na fatia de Pizza e o Freddie assentiu.

— Uma vez elas brigaram na frente do colégio, voou pedaços de roupas e tufos de cabelo para todos os lados. Elas levaram uma semana de detenção e o vídeo da briga está no YouTube! - Nora contou risonha.

As quatro garotas começaram a cantar, Freddie olhou para aonde a loira estava sentada com suas amigas, elas pareciam raivosas. Discutiam entre sí, gesticulando.

" Espere aí, não, você não se curvou, curvou,
Eu não sou a garota que fica andando atrás de você pela cidade,
Só porque você está fazendo, fazendo, whoop, lá embaixo,
Não quer dizer que eu vou aceitar ficar por baixo, meu bem... "

Valerie começou a cantar, a voz dela era bonita e afinada.

" Oh, eu sou uma máquina quando faço isso,
Eu estarei pegando fogo como gasolina,
Só porque você está fazendo, fazendo, whoop, lá embaixo,
Isso não quer dizer que eu vou aceitar ficar por baixo... "

Foi a vez da Shannon cantar, a voz dela era aguda, um pouco desafinada. Mas não cantou feio.

" Você é o cara,
Mas eu tenho, eu tenho, eu tenho o poder,
Você faz chover, mas eu vou fazer, vou fazer,
Vou fazer os céus caírem,
Você deveria saber,
Sou eu quem está no controle,
Eu posso deixar você liderar um pouco,
Contanto que você não se esqueça... "

Missy cantou, a voz dela era um pouco potente.

" Quem tem o poder?
Eu tenho, eu tenho o poder
Eu tenho, eu tenho o poder
Eu tenho, eu tenho o poder... "

Elas cantaram em coro, levando alguns garotos a gritarem super empolgados.

" Espere aí! (Minha vez)
Eu faço isso parecer fácil, tic tic, boom, como gasolina,
Sim, eles me chamam de Lamborghini,
Porque eu sei o quanto eu valho,
De zero a cem, meu c-corpo os faz gaguejar,
Ligue o meu motor, aperte o botão,
Porque eu vou chegar lá primeiro... "

Tasha cantou, ela era a mais alta do quarteto. Elas dançavam ao som da música. Rebolando e rebolando, arrancando suspiros e mais gritos do público masculino.

" Sim, eu sou uma máquina quando faço isso,
Eu estarei pegando fogo como gasolina
Só porque você está fazendo, fazendo, whoop, lá embaixo,
Não quer dizer que eu vou aceitar ficar por baixo... "

Valerie cantou dando o melhor de si, jogou beijos para os seus admiradores e arrancou mais gritos.

" Você é o cara,
Mas eu tenho, eu tenho, eu tenho o poder,
Você faz chover, mas eu vou fazer, vou fazer,
Vou fazer os céus caírem,
Você deveria saber,
Sou eu quem está no controle,
Eu posso deixar você liderar um pouco,
Contanto que você não se esqueça... "

Missy rebolou até o chão, mais gritos ecoaram pelo refeitório.

" Quem tem o poder?
Eu tenho, eu tenho o poder
Eu tenho, eu tenho o poder
Eu tenho, eu tenho o poder
Eu tenho o poder
Quem tem o poder?
Eu tenho, eu tenho o poder
Eu tenho, eu tenho o poder
Eu tenho, eu tenho o poder
Eu tenho o poder,
Quem tem o poder? "

A baixinha, Shannon, também dançava toda provocante.

" Não se engane, eu te tenho na minha mão,
Nos braços de um animal,
Te faço pensar que eu sou toda inocente,
Mas espere até eu te levar pra casa (Se você não sabe, querido, você deveria saber, sou eu quem está no controle) "

Tasha girou, rebolou e desceu até o chão...

" Motocicleta, motocicleta, motocicleta, motocicleta
Moto, moto, moto, moto
Moto, moto, moto, moto, moto, moto, whoop... "

Cantaram em coro, dançando juntas.

" Você é o cara, mas eu tenho, eu tenho, eu tenho o poder,
Você faz chover, mas eu vou fazer, vou fazer, vou fazer cair os céus,
Você deveria saber, sou eu quem está no controle,
Eu posso deixar você vir aqui e liderar um pouquinho, contanto que você não se esqueça,
Você é o cara, mas eu tenho, eu tenho, eu tenho o poder,
Você faz chover, mas eu vou fazer, vou fazer, vou fazer cair os céus,
Você deveria saber, sou eu quem está no controle,
Eu posso deixar você liderar um pouco,
Contanto que você não se esqueça,
Eu tenho, eu tenho o poder
Eu tenho tenho poder... "

Continuaram cantando, dançando sesualmente até finalizarem a música.

— Muito bem, meninas. Vocês arrasaram. - O garoto negro falou no microfone. Gritos e palmas ainda ecoavam.

— Muito obrigada, sei que fomos fantásticas! - Valerie sorria toda convencida e orgulhosa.

— Quem vai querer disputar contra as "Gatas Ousadas"? - Perguntou o rapaz.

— NÓS! - Todos ali ouviram a voz da loira.

Ela e suas amigas haviam se levantado. O trio caminhou até o palco, todas confiantes. Sam cochichou no ouvido do rapaz.

— E as Princesinhas de CHS irão cantar Bang Bang da Jessie J (Feat Ariana Grande, Nicki Minaj). - O rapaz anunciou.

— Mas que pouca vergonha. - Mandy comentou indignada.

Elas pegaram os microfones, sorriam se posicionando e se preparando para cantar. A morena, Carly, foi a primeira soltar a voz:

" Ela tem um corpo igual a de uma ampulheta
Mas eu posso te dar a todo o momento,
Ela tem um bumbum igual ao Cadillac,
Mas posso te mandar uma sobremarcha (oh)
(Você estava esperando por isso, hey)
(Pare, aguarde, balance o seu taco, oh)
Veja, todas poderiam ser más para você,
Você precisa de uma garota boa para te surpreender, sim... "

Todas elas dançavam em sintonia, movendo o corpo no rítmo da música.

" Bangue-bangue, no quarto (eu sei que você quer)
Bangue-bangue, todinho em você (vou deixar você ter isso)
Espere um minuto, vou te levar para lá (ah)
Espere um minuto, vou te contar... "

Cantaram juntas, rebolando e descendo até o chão...

" Bangue-bangue, lá vai o seu coração (eu sei que você quer)
No banco de trás do meu carro (vou deixar você ter isso)
Espere um minuto, vou te levar para lá (ah)
Espere um minuto, vou te contar... "

As vozes delas eram lindas, cantando em coro numa sintonia perfeita não era fácil. Mas elas conseguiam, estavam cantando super bem.

" Ela deve ter deixado você segurar a mão dela na escola
Mas vou te mostrar como se graduar,
Não, eu não preciso escutar você falar daquele jeito,
Venha e me mostre o que sua mãe te deu (oh é) (Ouvi dizer que você tem um grande ssh... querido)
(Boca, mas não diga nada)
Veja qualquer uma podia ser boa para você,
Você precisa de uma garota má para te surpreender... "

Sam, a loira, ousou ainda mais fazendo passos ousados. Ficou de costas rebolando, descendo até o chão. Subia, rebolava e descia... Freddie viu a calcinha da loira, era vermelha e parecia quase minúscula. Ela girou, remexeu os quadris e rebolou, descendo até o chão, mais uma vez ele teve o sorte de ver a calcinha da loira, não só ele...

" GOSTOSA, GOSTOSA, GOSTOSA, GOSTOSA..."

O coro de gritos enlouquecidos ecoavam pelo refeitório.

" Bangue-bangue, no quarto (eu sei que você quer)
Bangue-bangue, todinho em você (vou deixar você ter isso)
Espere um minuto, vou te levar para lá (ah)
Espere um minuto, vou te contar
Bangue-bangue, lá vai o seu coração (eu sei que você quer)
No banco de trás do meu carro (vou deixar você ter isso)
Espere um minuto, vou te levar para lá (ah)
Espere um minuto, vou te contar... "

O trio cantava levando os rapazes ao delírio. Sem sombras de dúvidas, elas eram realmente boas.

" É Myx Moscato
A garrafa está frisante
É a Nicki a todo o vapor
É oh, oh
Nadando na gruta
Estamos ganhando na loteria
Mergulhando num pote de espuma azul
Uma gatinha tão boa
Está gozando
Pego uma carona no motor que poderia
Ir, Batman roubando
Bangue bangue, masturbando
Rainha Nicki, dominante, proeminente
Sou eu, Jessie e Ari
Se eles me testam, eles lamentam
Os pilotos parecem Harley
Depois saem nessa Ferrari
Se ele está saindo, estamos transando
Telefone tocando, ele está insultando
Não é uma noite no karaokê, mas pega o microfone
Pois ele está cantando..."

Wendy, a ruiva, também arrancava suspiros e gritos eufóricos.

" B vai pro A pro N pro G pro, uh
B vai pro A pro N pro G pro, ei
Veja, todas poderiam ser más para você,
Você precisa de uma garota má para te surpreender... "

Cantavam em coro, o rapazes do time de Basquete assobiavam e gritavam mais elogios.

" Bangue-bangue, no quarto (eu sei que você quer)
Bangue-bangue, todinho em você (vou deixar você ter)
Espere um minuto, vou te levar para lá (ah)
Espere um minuto, vou te contar
Bangue-bangue, lá vai o seu coração (eu sei que você quer)
No banco de trás do meu carro (vou deixar você ter isso)
Espere um minuto, vou te levar para lá (ah)
Espere um minuto, vou te contar
Bangue-bangue, no quarto (eu sei que você quer)
Bangue-bangue, todinho em você (vou deixar você ter) "

Um garoto do grupo dos CDF's acabou desmaiando, Freddie viu aquilo e ficou incrédulo.

" Bangue, bangue, bangue, bangue, bangue, bangue-bangue
Bangue-bangue, lá vai o seu coração (eu sei que você quer)
No banco de trás do meu carro (vou deixar você ter isso)
Espere um minuto, vou te levar para lá (ah)
Espere um minuto, vou te contar... "

Mais dois garotos desmaiaram, outros se aglomeraram em frente ao palco.

Freddie continuava chocado, não conseguia acreditar nos próprios olhos. Aquilo tudo estava mesmo acontecendo?

As garotas terminaram de se apresentar. Salva de palmas ecoavam por todo o refeitório, gritos e assobios. Não foi preciso nem fazer uma votação, elas já haviam ganhado mesmo.

O trio se abraçava e pulava comemorando a vitória. Haviam detonado com o grupo de Valerie...

— A Carly arrasou... - Gibby suspirou, ele estava babando.

— As vadias realmente detonaram. - Nora teve que admitir.

Mandy bufou, empurrou a bandeja e levantou, foi embora e parecia furiosa.

— O que achou do "show", colega? - Ricardo perguntou para o moreno que ainda mantinha o olhar sobre a loira.

— E-eu, eu... Nossa! - Freddie não tinha palavras, estava atordoado.

Ele e todos ali tinham visto a calcinha de Sam Puckett...

Minutos depois...

Parou em frente ao armário de n° 118, abriu o cadeado e a porta, guardou os livros. Não havia quase ninguém por perto, os corredores estavam praticamente vazios. Ele estava atrasado para a próxima aula, havia ido até a secretaria pois havia sido chamado, não era nada demais, só faltava uma foto 3x4 que sua mãe havia esquecido de colocar na pasta de documentos para a sua matrícula...

— Oi. - Ouviu aquela voz feminina, num tom sensual. Os pêlos de sua nuca arrepiaram.

Se virou e deu cara com a loira.

— O-oi. - Gaguejou.

Ela se aproximou o encurralando contra o armário. Freddie ficou inebriado pelo perfume dela, uma mistura de floral e frutal.

A loira foi encurtando a distância entre eles até grudar seu corpo no dele, o deixando desconcertado e nervoso.

Ela praticamente encostou a boca na orelha direita dele e sussurrou:

— Nem te agradeci pelo o que você fez lá no laboratório, salvou a minha pele... Obrigada, nerd! - Mordiscou o lóbulo dele e enfiou a mão no bolso do garoto.

Se afastou mordendo o lábio inferior, sorriu maliciosa e foi embora desfilando...

O coração do moreno estava disparado, suas mãos transpiravam e suas pernas tremiam. Tocou no bolso da calça aonde ela havia enfiado a mão, sentiu que estava estufado, tinha algo ali dentro. Ele logo descubriu o que era, retirou algo macio que estava embolado, esticou diante dos olhos a calcinha vermelha toda rendada... A calcinha da loira.

— Deus... - Sussurrou apertando a calcinha.

Fechou os olhos tentando se acalmar, mas não conseguiu.

— Diaba loira... - Murmurou e sorriu.

Enfiou a calcinha dobrada no bolso, fechou o armário e correu para o banheiro. Pela primeira vez, seu "companheiro" havia "despertado".


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Notas finais do capítulo

E aí??? Gostaram???

O que acharam da batalha musical???

E da vitória das Princesinhas de CHS???

E sobre a Diaba loira agradecendo o nerd nesse finalzinho???

Enfim, digam sobre o que acharam desse capítulo!!! Bjs



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