Sweet Temptation escrita por Julie Kress


Capítulo 36
Marcas Que Ficam


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Cadê meus queridos leitores???

Ainda acompanham essa Fic???

Boa leitura à todos!!!

P.S.: AryNeves, obrigada pela ideia da vestimenta da Sam. Amei!!!



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No dia seguinte, Quarta-feira, às 07h:16min...

P.O.V Do Freddie

A compainha tocou, fui atender a porta já sabendo quem era. E lá estava ela vestida de colegial, carregando uma mochila vermelha quadriculada no ombro direito. Seu carro estava estacionado quase em frente ao portão, não pude evitar de olhar para o seu uniforme chamativo, e seus cabelos estavam arrumados de um modo infantil, amarrados em marias-chiquinhas com lacinhos roxos.

Nada de batom vermelho e olhos marcados como costumava usar, quem não a conhecesse diria que ela era uma moça inocente. Os cílios alongados e os lábios cobertos de brilho labial rosado, parecia uma boneca com a pele alva e as bochechas rosadas.

Bem, ela parecia mais um anjo com aqueles cachos dourados e olhos claros, tentei desviar o olhar e foi em vão, acabei me perdendo na imensidão azul-esverdeada de seu olhar onde o brilho parecia mais vivo.

— Bom dia, professor . - Abriu um enorme sorriso me cumprimentando.

— Bom dia. - Me limitei a ser educado apesar de não retribuir o seu sorriso. - Entre. - Pedi e ela o fez assim que lhe dei espaço, passando por mim e deixando o aroma de seu delicioso e embriagante perfume no ar.

Fechei e tranquei a porta, minhas mãos já estavam começando a suar, sinal claro do nervosismo que já estava me afetando. Afinal, estávamos sozinhos na minha casa e eu sabia que a Diaba loira com face de anjo iria me atormentar.

Me virei para ela que naquele momento tinha largado a mochila sobre o sofá, eu já tinha desocupado a mesinha de centro para a gente poder usá-la como mesa de estudo. Meu estojo, meu caderno e o livro de Espanhol estavam sobre o tampo.

— 45 minutos. - Decretei o tempo que eu estava disposto a lhe dar, ela nem precisava de aulas de reforço e só estava ali para me perturbar mesmo.

— Pelo que eu me lembro, a gente passava mais de uma 1 hora "estudando". - Sorriu cínica.

A gente fazia quase de tudo, menos estudar. Devo ter corado me recordando dos amassos que a gente dava ali no sofá... Mas aquilo era coisa do passado.

— Se veio com segundas intenções, é melhor pegar suas coisas e ir embora. O que aconteceu entre nós não vai mais se repetir, entendeu? - Tentei soar seguro de minhas palavras e ela sorriu debochada.

— Claro, professor. - Seu tom era pra lá de provocante.

A blusa branca estava com os dois primeiros botões desabotoados, e ela fez questão de abrir mais um, deixando um decote bem aparente e ousado, e cruzou as pernas fazendo a saia vermelha xadrez subir, e expôr as coxas grossas e torneadas.

Além da blusa de abotoar e da saia xadrez, a loira estava usando meias brancas longas e sapatilhas pretas com lacinhos roxos. Abriu a mochila e tirou de lá um caderno com capa dourada e detalhes em preto, um estojo lilás e descruzou as pernas distraída, abrindo o estojo e pegando um lápis preto.

A saia subiu mais um pouco me dando uma visão nada inocente, que acabou prendendo o meu olhar por mais que eu relutasse. Ela não parecia estar usando calcinha ou eu estava fantasiando o que não devia?

Desviei o olhar antes que ela notasse e me abaixei de frente para a mesinha de centro e sentei no carpete, me acomodando ali.

— Sério que você não tem nada melhor para fazer? - Eu quis saber.

Sam era uma garota rica e podia se divertir de inúmeras formas diferentes. Por quê insistia em perder tempo comigo? 

— O quê? - Me olhou confusa vindo para o chão, se ajoelhando em frente à mesinha.

— Você poderia estar fazendo outra coisa agora.  Indo ao shopping com as amigas, praticando alguma atividade divertida, tendo uma manhã no salão de beleza ou num Spa, caminhando pelo parque, andando de bicicleta ou sei lá... Qualquer coisa mesmo.  Por quê insiste nisso? Por quê não me deixa em paz? - Indaguei, sério.

— Porque é mais divertido estar aqui com você. Mesmo que não acredite, eu gosto da sua companhia. De ficar aqui na sua casa, eu me sinto tão bem aqui... Será que você não entende? Eu sinto a sua falta. - Tentou pegar na minha mão esquerda que estava sobre o tampo e eu recolhi a mão com rapidez.

— Não! - Neguei. - Não acredito em você... Eu confiava em você e você quebrou a confiança que eu tinha. Somos apenas colegas de turma e assim que quero que continue sendo. Seria menos complicado se você fosse embora agora mesmo, eu até agradeceria. Me pouparia o trabalho de...

— Já entendi. - Me cortou. - Mas você tem esse compromisso comigo e já dirigi até aqui, não gastarei gasolina à toa. Não precisa ser uma pedra de gelo comigo. O que custa falar direito comigo olhando nos meus olhos? Não me trate como se eu fosse uma estranha. Tenho sentimentos, Freddie. Você não sabe o quanto eu sofri quando você não abriu a porta aquela noite... Não sabe o quanto foi difícil ter passado um mês sem sair de casa, sem ter vontade para nada... Eu nem me alimentava direito, eu estava adoecendo.. Quase entrei em depressão... Eu poderia ter feito uma besteira... - Sua voz saiu embargada e eu notei os olhos marejados também.

— Eu também sofri. Foi um inferno para mim, Sam! Tem noção da minha decepção? Eu me senti tão usado. Foi bom ouvir da sua boca, ao menos foi sincera... E agora eu só quero que você me deixe em paz, estou com a Mandy. - Falei.

— Mas é a mim que você ama. O que custa admitir? Eu já te pedi perdão! Quantas vezes vai ser preciso eu...

— Chega, Puckett! Não quero mais falar disso! Será que podemos nos concentrar na matéria que você já sabe perfeitamente o conteúdo e finge não saber nada para poder ter a minha atenção? Vamos lá, página 37, capítulo 2. - Mudei de assunto abrindo o livro.

— Você é muito cabeça-dura mesmo! Eu não vim aqui para ter aulas de reforço. Depois eu sou a cínica. - Riu com sarcasmo.

Ela rodeou a mesinha e parou na minha frente, pronta para me agarrar e eu segurei seus pulsos, tentando mantê-la afastada.

— Só um beijo. - Fez bico. - Prometo ir embora, vai, me beija, se não sentir mais nada, eu vou embora e vou pedir para o professor te passar outro aluno que realmente precise de reforço. - Tentou me convencer.

— Não, Sam! Pare com isso! Não insista! - A segurei com mais firmeza, ela se lançou contra mim e eu caí de costas no carpete, com ela em cima de mim.

Aquilo não poderia estar acontecendo. Não mesmo.

"Não ceda! Se controle, Benson... Se mantenha firme, não vá na dela... Assuma o controle, não deixe que ela te seduza... Seja forte e faça com que ela vá embora sem conseguir o que deseja... Não caia nessa doce tentação. De novo não!"

[...]

P.O.V Da Sam

Me lancei contra ele e o moreno tombou para trás, caindo de costas no carpete macio. Sorri com aquilo, era exatamente o que eu queria, caí sentada sobre ele, me curvei e consegui me livrar de suas mãos que seguravam meus pulsos. Seus olhos arregalaram quando montei nele, apertando seu tronco com as coxas, ficando no comando.

— Eu sei que também quer... Não lute contra isso. Apenas deixe rolar. - Sussurrei aproximando meu rosto do dele e fitei seus lábios finos e rosados. - Você me deseja tanto quanto eu desejo você. Estamos sozinhos. Ninguém vai nos atrapalhar. - Sorri satisfeita e rocei nossos lábios de leve.

Me acomodei sobre seu peito, deitando ali, o Nerd virou o rosto sem forças para me tirar de cima dele... Ele era mais alto e mais forte, e podia me afastar sem muito esforço, mas pelo visto não queria... Ele me queria também.

— Só um beijo... Não me faça implorar. - Choraminguei e depositei um beijinho no seu pescoço, aproveitando para aspirar o cheiro gostoso que ele tinha. - Olhe para mim, bebê... Ainda gosta quando eu te chamo assim? Você nunca reclamou. - Fiz questão de lembrar.

Calado e imóvel com a respiração desregular... Por quê ele não falava ou fazia nada? O que se passava por aquela mente inteligente?

— Nerd... Diz que é meu Nerd. Eu ainda sou sua Princesa Puckett. - Acariciei seus cabelos macios e em seguida o abracei, repousando a cabeça em baixo do seu queixo.

— Por favor, não faz isso, Sam... - Sua voz saiu fraca.

— Por quê não se você quer? - Ergui a cabeça e virei seu rosto com cuidado para poder fitar seus lindos olhos castanhos que me lembravam chocolate, molho de carne e almôndegas.

— Eu não quero, eu... - O calei grudando nossos lábios.

Não reagiu. Ficou lá parado embaixo de mim. Separei nossas bocas relutante.

— Você quer sim... Não lute contra si mesmo. - Voltei a colar minha boca na dele, ansiosa por seu beijo.

Suas mãos foram para a minha cintura, me apertaram. Ele relutou e tentou me afastar, segurei o seu rosto e continuei roçando nossos lábios até fazê-lo ceder...

Ele abriu a boca e eu me deleitei com aquilo, fazendo a minha língua encontrar a dele. As mãos que apertavam minha cintura aumentaram o aperto. Sua língua começou a se mover, deixei ele comandar o beijo e explorar a minha boca.

"Oh, Deus, como senti falta disso!"

Nos beijamos com urgência até o ar nos faltar. Fomos parando o beijo com selinhos e encostei nossas testas, ofegante e feliz com o que tinha acabado de rolar.

Sua respiração e seu hálito mentolado e quente golpeavam meu rosto. Sorri sentindo seus braços em torno da minha cintura.

 – Freddie...

— Não fale nada. - Me interrompei se erguendo comigo em seu colo e me deitou no chão, ficando por cima.

Roçou nossos lábios lentamente, entreabri os meus e fui abrindo a boca para sua língua buscar a minha novamente.

Beijos intensos. Mãos bobas. Chupões. Gemidos abafados. 

A excitação nos dominou... Logo sua camiseta e a minha blusa estavam foram dos nossos corpos.

Nos tocamos e trocamos carícias ali mesmo no meio da sala, sobre o carpete.

— Estou sem calcinha. - Sussurrei no seu ouvido e mordisquei seu lóbulo.

Sua mão esquerda foi para debaixo da minha saia e seus dedos constataram o que eu tinha confidenciado.

— Hum... - Gemeu deslizando um dedo por minha entrada.

— Molhadinha para você... - Senti seu dedo deslizando lentamente para dentro de mim e gemi. - Mais... Preciso de mais. Quero te sentir todinho... Preciso tanto de você. - Minha voz saiu rouca de puro desejo.

Freddie beijou meu pescoço e afundou outro dedo em mim. Me contorci abaixo dele afastando minhas coxas, me abrindo para ele ter mais acesso. Fechei os olhos apreciando seus dedos me estocando fundo, aumentando minha excitação.

Abri os olhos e me deparei com seu olhar escurecido, sorri e ele subiu minha saia com a mão livre, fazendo o tecido parar em minha barriga, expondo minha minha região íntima coberta com a palma de sua mão. Seus dedos se movimentavam freneticamente.

Passei a mão no cós de sua bermuda e desci para tocar no volume evidente já formado sob o tecido fino. Acariciei sua ereção e dei uma apertadinha lhe arrancando um gemido rouco.

Afrouxei os cordões de sua bermuda e puxei o tecido para baixo, me deparando com sua cueca cinza que escondia aquele delicioso volume. O moreno apertou um dos meus seios por cima do sutiã e lambeu meu pescoço me surpreendendo com aquela pequena ousadia.

Onde ele tinha aprendido aquilo?

Virei meu rosto e nos encaramos, seu olhar desceu para minha boca e eu mordi o lábio inferior, querendo mais um beijo de tirar o fôlego.

Meu Nerd me beijou e continuou me estimulando, me deixando mais molhadinha para ele...

E a maldita campainha tocou estragando com o nosso momento.

— Não pare, não atende... - Pedi um pouco ofegante.

— Tenho que atender a porta. - E lá se foi o clima.

Fiquei totalmente frustrada quando ele me deixou na mão. Levantou e me ajudou a levantar do chão.

— Vá para o meu quarto e fique lá, ok? - Arrumou minha mochila depressa e eu ajeitei minha saia que estava fora do lugar.

Ajuntei minha blusa e peguei a mochila. Ele ficou na sala se ajeitando enquanto eu fui para o quarto dele. Deixei minha mochila em cima da cama junto com a blusa, tirei a saia e o sutiã, e peguei uma camisa xadrez dele azul-bebê e a coloquei deixando três botões desabotoados.

Com cautela fui nas pontas dos pés ver quem era. E lá estava a sem graça da Valdez na sala com o meu moreno, não consegui ficar ali escondida espiando e resolvi dar as caras.

— Bebê, eu não tô achando a minha calcinha... Ops! Mandy? - Fingi surpresa ao vê-la.

Foi impagável a cara de espanto e indignação dela. Apareci ali somente com a camisa dele e descalça, as minhas sapatilhas tinham ficado no quarto.

Freddie me fuzilou e tive vontade de rir.

— Como pôde ficar com ela depois de tudo que ela fez? - Ui, ela perguntou enojada e com raiva. - Que saber? É melhor eu ir embora, foi mal aí por te atrapalhado o momento de vocês. - Fez cara de desgosto.

— Mandy, não! Por favor, espera! - Ele se desesperou quando ela lhe deu as costas e foi embora com certeza arrasada.

— Deixa ela, vem cá, vamos continuar de onde...

— POR QUÊ FEZ ISSO? VOCÊ DEVIA TER FICADO NO QUARTO! - Gritou comigo.

— Calma, daqui à pouco a raiva dela passa e...

— Vai embora, Sam! Você é pior do que pensei! - Disse ríspido.

— Qual é, Freddie? Não precisa...

— Vai embora da minha casa! - Estava com raiva.

— Mas nós...

— Por quê não vai usar outro trouxa? Vai lá abrir as pernas para o Smith! - Seu tom saiu rude e eu me espantei com o que ele tinha dito.

— O que disse? - Eu não queria acreditar naquilo.

— Vai lá se oferecer para o Smith, se é que já não abriu as pernas para ele! - Me olhou enojado.

— Me respeita, eu mudei! Não admito que fale assim comigo! - Apontei o dedo para ele.

— Mudou tanto que veio até sem calcinha e já ia abrir as pernas para mim. Ah, me poupe! A Mandy tem razão. Você é uma perdida mesmo! - Me ofendeu.

— Não acredito que esteja dizendo essas coisas para mim. Freddie, eu...

— Você não muda mesmo, olhe para si mesma! - Apontou para mim. - Você é uma... - Quando dei por mim, as marcas das minhas unhas já estavam em sua bochecha direita em forma de arranhão. - Eu não quis... - O arrependimento bateu quando as linhas de sangue surgiram em sua face. - Você... Me perdoa... Freddie... - Tentei tocá-lo e ele se desvencilhou abruptamente, e acabou me empurrando com certa força.

Quase caí ao tropeçar e bater as pernas na mesinha de centro. Olhei para ele indignada com sua grosseria.

— Sam! - Se aproximou e tentou me tocar.

— Não toca em mim... - Me afastei, sentindo meus olhos marejarem.

Não consegui segurar as lágrimas.

— Eu não queria... Foi por impulso... Eu só...

— Bati as pernas na mesinha, está doendo, mas vai passar... Mas eu nunca vou esquecer das palavras que me disse... Da forma que se referiu à mim! Sei que me empurrou por impulso, mas você realmente quis me machucar com palavras e isso eu nunca... - Fechei os olhos tentando conter as lágrimas. - Nunca pensei que ouviria de você... - Abri os olhos e o encarei, magoada.

Uma lágrima solitária escorreu por sua bochecha marcada por minhas unhas.

Passei por ele ignorando a dor e fui para o quarto onde me vesti com pressa, apanhei minha mochila e retornei para a sala.

— A marca na sua bochecha vai sumir diferente da marca que você deixou aqui. - Pus a mão na região do coração.

Em seguida fui embora deixando ele sem palavras.


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Notas finais do capítulo

E o Nerd acabou caindo em tentação tcs tcs

Gente, o que foi esse capítulo??? #Tenso

Teve Seddie hehehe

Gostaram das coisas que a Sam fez???

Alguém aí quer bater no Benson??? Ficaram com dó da Sammy???

O que acharam do capítulo???

Gente, o capítulo anterior teve mais de 70 visualizações e só 4 comentários... Poxa.

Que tal comentarem mais, hein???

Até o próximo. Bjs



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