Sweet Temptation escrita por Julie Kress


Capítulo 26
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Hey, meus amores!!!

Mil desculpas pela demora.

O título do capítulo já diz tudo...

Se preparem...

Boa leitura!!!



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No dia seguinte...

P.O.V Do Freddie

— Me desculpa por ontem a noite? - Estávamos preparando o café da manhã.

— Está tudo bem, não estou chateado. - Coloquei um pouco da massa da panqueca na frigideira.

— Tem certeza? - Ela parecia um pouco angustiada.

— Sim. - Assenti. - Vamos mudar de assunto. Está tudo bem com você? - Comecei a me preocupar.

Quando acordei, me deparei com a Sam agarrada em mim, ficamos ali na cama, abraçados por um bom tempo, em silêncio. 

— Claro! Estou ótima! - Abriu um sorrisão.

De repente parecia empolgada, estranhei aquilo. Seu sorriso poderia até enganar, mas seus olhos não... Não estava tudo bem. Tinha algo errado.

Se ela não queria me contar, eu que não iria ficar insistindo. Virei a massa da panqueca. Sam começou a cantarolar enquanto postava a mesa.

Quando o café da manhã ficou pronto, comemos com calma. O dia estava lindo. Não tínhamos pressa. Eu estava curtindo aquele lugar, principalmente a presença da minha loirinha.

Já tínhamos conseguido resolver o problema do carro atolado. Sam ligou para o caseiro e ele fez o reboque. E também cuidou da lavagem do automóvel. Já estava pronto para a gente partir na segunda-feira.

— O que acha da gente sair para passear pela região? - Perguntou animada.

— Acho uma ótima ideia, princesa. - Afaguei seus cachos.

— Princesa. Eu amo quando me chama assim. - Sorriu. - Eu pareço uma princesa para você? - Se pendurou em meu pescoço, quase roçando os lábios nos meus.

— Você é linda como uma. E para mim você sempre será uma princesa. Minha princesa! - Acariciei seu rosto, sua pele era tão aveludada.

Minha loira abriu um sorriso maior ainda. Seus olhos azuis brilharam. Parecia emocionada.

— Então, você é o meu príncipe nerd. Meu príncipe fofo e romântico. - Colocou as mãos na minha nuca, ficou nas pontas dos pés e me beijou.

Suas unhas roçavam de leve em minha pele, causando arrepios. Agarrei sua fina cintura, apertando-a mais contra mim. Ela abriu a boca, permitindo a minha língua encontrar a dela. Aprofundamos o beijo. Seus lábios era macios e adocicados... Seu beijo tinha gosto de balinhas Tutti-Fruite.

Deslizei as mãos para os seus quadris, acariciando-a. Ousei descer as mãos para o seu bumbum, acariciando e o apertando. Sam gemeu contra meus lábios gostando de ser tocada ali...

A prensei contra a parede, sugando sua língua. Como era bom beijá-la.

— Você está aprimorando a sua pegada, hein? - Sorriu maliciosa quando nos separamos.

— Se você diz... - Mordi meu lábio inferior que estava formingando.

— Mas é verdade. Você nem precisa dizer palavras sacanas para me deixar excitada. - Admitiu.

Aquilo me fez rir, senti minhas bochechas arderem.

— Ownn, você fica tão bonitinho quando cora. - Apertou minhas bochechas.

[...]

P.O.V Da Sam

— Fica paradinha, deixa eu colocar em você. - Segurou meu ombro com uma mão, na outra ele segurava uma flor.

Era linda. Com pétalas em formato de coração, lilás mesclado com rosa-claro. Ele colocou a flor no meu cabelo, aninhando o pequeno caule macio atrás da minha orelha.

— Pronto. Ficou linda! - Me elogiou e me deu um selinho.

— Lindo é você. - Freddie estava sem óculos.

Toquei seu rosto, contornando seus traços. Testa. Nariz. Boca. Queixo. Deslizei o dedo por seus lábios levemente rosados. Finos. Apetitosos.

Fitei seus olhos castanhos, sob a luz do Sol, o tom deles ficavam quase cor de mel. O cabelo castanho-escuro quase negro combinava com o tom de sua pele um pouco bronzeada.

Meu moreno. Meu belo moreno. Meu nerd.

— Algum problema? - Franziu o cenho, preocupado.

— Não... - Balancei a cabeça.

Respirei fundo.

— Vamos? - Peguei sua mão.

Voltamos a andar, fechei os olhos, estavam ardendo. Eu estava com vontade de chorar...

Passamos por uma trilha, eu não sabia onde iria dar. Não tinha nenhum chalé ou casebre por perto. Apenas árvores e muitas flores. De todos os tipos e de todos os tamanhos.

— Você está ouvindo isso? - Perguntei.

— O quê? - Paramos de andar.

— Ouça. São filhotes de passarinhos. - Os piados fininhos só aumentavam.

Levantei a cabeça e olhei para as árvores ao nosso redor. Avistei um ninho feito num galho.

— Ali! - Apontei para o alto do galho.

A árvore não era tão grande, dava para escalar. Estava cheia de frutinhas verdes. Algumas ficando amareladas.

— Estão com fome. Pobrezinhos. - Lamentei com pena.

— A mãe deve ter ido buscar comida. - Tentou me tranquilizar.

— É, vamos ver. Vamos ficar um pouco aqui. Que ventinho bom. - Sentei numa pedra mediana, tinha espaço para nós dois.

— Já trouxe suas amigas para o chalé? - Sentou ao meu lado.

— Apenas a Carly. - Respondi.

— Sua melhor amiga, né? - Passou um braço ao meu redor.

— Sim. É como uma irmã para mim. - Deitei cabeça em seu ombro.

— E a ruiva, Wendy, certo? - Quis confirmar.

— O que tem ela? - Indaguei.

— Ela é uma moça bonita, parece ser legal. - Comentou.

Tirei a cabeça do ombro dele e fitei seu rosto, de olho em suas expressões.

— Ela também te acha bonito e fofo. - Falei.

— Jura? O que ela falou mais sobre mim? - Aquilo me incomodou.

Por quê ele estava sorrindo?

— Se ficou interessado nela, diz logo. - Me levantei e passei as mãos por meu short jeans o limpando.

— Quê? Eu interessado na Wendy? Não! Claro que não! - Negou rapidamente.

— Você disse que acha ela bonita. - Chutei uma pedrinha.

— Você está com ciúmes? - Veio na minha direção, prendendo o riso.

— Claro que não! - Neguei.

— Ah, Sammy, você sabe muito bem que eu gosto de você. Você é a única garota que eu quero! - Me puxou pela cintura e me beijou.

[...]

 P.O.V Do Freddie

— Vai chover, é melhor a gente voltar. - Falei olhando para o tempo.

— Eu gosto da chuva. Você não gosta? Vamos tomar banho de chuva? - Tirou as rasteirinhas douradas e as deixou em cima da pedra que serviu como um banco enquanto a gente conversava.

— Tira a camisa. Você fica melhor sem ela. - Ergueu a minha camisa.

— Está bem. Vamos tomar banho de chuva. - Topei.

Assim que tirei a camisa, os primeiros pingos de chuva tocaram a minha pele. Sam sorriu feito uma garotinha alegre. Era tão bom vê-la daquele jeito. Toda feliz.

As árvores balançaram com o vento. Olhei para o ninho, a mãe dos passarinhos já estava lá com eles, os protegendo.

Começou a chover pra valer. Logo ficamos encharcados. A terra se transformou em lama. Os buracos em poças d'água.

— Duvido você me pegar. Está com você. - Tocou em mim e disparou, correndo ao máximo.

Tirei os chinelos e corri atrás dela. Ela saltitava e me chamava, me provocando. Parecíamos duas crianças brincando na chuva.

Ela era pequena e mais rápida, escorregou e acabou caindo. Saltei por uma poça de lama e finalmente cheguei até ela.

— Te peguei. Agora segura a minha mão. - Estendi o braço.

Sam sentou no chão, a regata azul-bebê ficou transparente, grudada no corpo. Dava para ver seu sutiã preto rendado. Segurou minha mão com firmeza e me puxou. Perdi o equilíbrio e caí sobre ela.

Rimos e rolamos no chão, nenhum de nós tinha se machucado. Ela continuou rindo. Estávamos sujos e em ensopados. Seus cachos se desfizeram, ficaram bagunçados e grudados nela, por seus ombros.

A loira abriu um sorriso travesso, encheu a mão direita de lama, esfregou nas minhas bochechas, se esquivou saindo de baixo de mim, se colocou de pé e saiu correndo.

Enchi as duas mãos fazendo bolas de lama com folhas.

— EU VOU TE PEGAR, NEM ADIANTA SE ESCONDER! - Gritei.

Parou de correr e olhou para trás, ergui os punhos fechados, minhas mãos cheias de lama. Ela arregalou os olhos, soltou um grito e tentou fugir...

[...]

P.O.V Da Sam

— Me coloca no chão! - Bati nas costas dele.

— Fica quietinha ou eu vou te derrubar. - Apertou minhas coxas.

Eu estava em seus ombros, ele me carregava como se eu fosse um saco de batatas. Eu tentava me agarrar nele com medo de cair.

Freddie riu e abriu a porta, estávamos sujos e pingando.

— Se ficarmos refriados, vai ser sua culpa. - Continuou andando apressado.

— Eu não te obriguei. Agora me pôe no chão. - Pedi.

— Calma, eu não vou te deixar cair. - Abriu a porta do quarto. - Vou te colocar na cama. - Cantarolou.

— NÃO! - Gritei desesperada.

A colcha da cama estava limpinha e arrumada.

Sua risada ecoou pelo quarto enquanto me levava para o banheiro.

Quando chegamos ao box, me colocou no chão.

— Tudo bem, medrosa? - Os fios do seu topete desfeito estavam grudados na testa.

— Eu não sou medrosa. - Desabotoei meu short.

Ele se livrou da bermuda e da cueca. Desviei o olhar. Tirei o sutiã, o short e a calcinha. Acabamos deixando a camisa dele e minhas rasteirinhas para trás.

Tomamos banho, apenas banho sem malícia. Assim que me sequei, hidratei meu corpo e coloquei uma roupa confortável. Um vestido laranja-coral todo soltinho, não coloquei sutiã, ele já tinha bojo e as alças eram fininhas.

Fizemos o almoço e até uma salada de fruta para sobremesa.

A tarde chegou e ficamos ali na sala, conversando, ouvindo música e jogando baralho.

De noite, esquentamos o que sobrou do almoço, jantamos e passamos um tempinho na varanda. Depois entramos, a lareira continuava acesa, a sala aquecida e aconchegante. Jogamos um jogo de tabuleiro.

— Quer ir pra cama? - Fechei o tabuleiro.

— Podemos jogar outra coisa. - Pegou uma caixinha azul. - Dominó. - Espalhou as peças na mesinha.

— Cansei de jogar, quero ir pra cama agora. - Dei meu melhor sorriso sacana.

Ele logo entendeu, nos levantamos e fomos para o quarto.

Minutos depois...

— Oh, isso! Assim... Assim... - Me contorci com sua boca em mim.

Freddie sugou meu clitóris e deslizou a língua para a minha entrada... Estremeci.

— Por Deus. Não pare... Oh, estou quase lá... - Me contorci novamente de puro prazer.

Afundou dois dedos em mim, me fazendo gemer alto.

Retirou os dedos e voltou a me estimular com a língua. Agarrei seus cabelos, puxando os fios sedosos.

— Freddie... - Gemi seu nome.

Quando o orgasmo me atingiu, minhas pernas desabaram frouxas, soltei seu cabelo. Ondas prazerosas percorriam o meu corpo, me fazendo tremer por inteira.

Com ele tudo era diferente. Intenso. Bastava um toque dele para o meu corpo aquecer e implorar por mais... Eu não sabia nem explicar. Freddie Benson me fazia sentir coisas que eu não consegui sentir com nenhum outro cara.

— Ainda não acabei... - Afastou as minhas coxas e colocou a cabeça entre elas de novo.

— Meu Deus... Nerd... Ah! - Arfei quando sua língua quente deslizou por mim, de novo, de novo e de novo.

Terminou de me limpar, e chupou os dedos que estavam molhados. Fechei as pernas que ainda estavam trêmulas e sorri satisfeita.

— Você ficou muito bom nisso, sabia? - Aquilo era verdade.

Ele abriu um sorriso. Um sorriso malicioso. Tão sexy.

— Tive uma boa professora. - Piscou para mim.

— Te dou nota 8. - Brinquei. - Você aprende rapidinho. É bastante esforçado. E tá ficando habilidoso. - Me coloquei de 4 na cama e engatinhei até ele.

O moreno estava de pé, a ereção apontando para cima. Parei de joelhos na beirada da cama e peguei seu membro.

Quente. Macio. Pulsante. Completamente duro.

— Deve estar latejando... - Afastei as pernas, me expondo.

Fechei a mão em torno dele. Suspirou e me encarou, os olhos quase negros de luxúria.

Sorri e espalhei o pré-gozo por sua glande. Abocanhei a cabecinha rosada. Fechei os olhos sentindo o seu gosto... Dava para saborear e engulir sem nojo.

O tirei da boca e lambi toda sua extensão. Voltei a abocanhá-lo, engulindo-o até onde podia. Acariciei o que não cabia na minha boca. Apertei suas bolas de leve.

Aquilo me excitava. Dar prazer a ele. Ouví-lo gemer.

Suas mãos agarraram o meu cabelo, aquilo me excitou ainda mais. Deixei ele estocar em minha boca. Parei o sexo oral quando o ar me faltou. Recobrei o fôlego e voltei a chupá-lo.

Eu não era experiente naquela habilidade.

Ele não demorou muito para alcançar o ápice. Limpei minha boca e lambi os dedos.

— Você não tem... - Apontou para minha boca e fez uma pequena careta.

— Nojo? - Lambi o lábio inferior. - Não é tão ruim. Me acostumei. Esperma faz bem para a saúde, sabia? - Falei.

— Sério? - Franziu o cenho.

— Sim. Traz muitos benefícios para a saúde. - Garanti.

— Se você diz... - Me fez deitar e ficou por cima.

— Agora me beija. Sinta o seu gosto. - Segurei seu rosto.

[...]

P.O.V Do Freddie

— Eu fico por cima. - Me manteve deitado.

Ela sentou em mim, guiando o meu membro para dentro dela. Ela deslizou, gemendo e arqueando as costas. A segurei pelas coxas.

Estava tão quente e muito molhada. Toda macia. Seu aperto me deixava louco. Quanto mais me apertava, mais eu sentia vontade de me afundar nela até não poder mais...

— Olha... - Abriu as pernas apontando para nossos corpos encaixados.

Apertei suas coxas, estremecendo de puro prazer. Seu clitóris estava inchado e vermelhinho, ela estava pulsando e escorrendo... Encaixada em mim. Dilatada.

Aquela visão... Aquilo era o paraíso.

Começou a rebolar. Trinquei os dentes prendendo o grito. Eu estava tão latejante que chegava a doer... Ergueu os braços e agarrou os próprios cabelos, gemendo. O rosto angelical contorcido em êxtase.

Subia e descia. Arqueava as costas. Os seios fartos e empinados. Sacudiam diante de mim. A segurei. Observando seus movimentos. Tão linda.

Aquilo era tão excitante. Muito excitante. Ela me apertava. Aquele aperto gostoso... Ela continuou por cima. No comando.

Quando atingiu o ápice, jogou a cabeça para trás e gritou, logo desabou em mim, trêmula e suada.

Girei nossos corpos com cuidado. Retirei meu membro e a penetrei. Ela gemeu de novo. O corpo ainda tremendo.

— Goza dentro de mim... - Pediu ainda ofegante.

Ela estava se contraindo toda, completamente molhada. Eu gemia e arfava indo cada vez mais fundo... Aumentei o rítmo das estocadas. Suor escorria por meu corpo.

Alcancei o orgasmo. Gozei dentro.

— Uau! - Exclamou.

Me retirei devagar e observei nossos fluídos escorrendo...

Fez careta de dor ao passar os dedos pela intimidade que estava vermelhinha e inchada.

— Você me deixou dolorida, Nerd. - Sorriu parecendo saciada. - Gostou? - Continuou se acariciando.

— Nossa! Você nem imagina o quanto! - Respondi muito satisfeito.

Nunca imaginei que fazer sexo poderia ser tão bom...

[...]

No dia seguinte...

P.O.V Da Sam

— Acabei de ligar para a minha mãe. Ela deixou eu ficar por mais um dia. Que bom, né? Podemos curtir mais um pouquinho. - Me abraçou, me agarrando pela cintura.

O afastei. Eu não estava conseguindo olhar para ele e sentir minha consciência pesar... Não era justo. Ele precisava saber antes que soubesse por outra pessoa. Seria pior. Ele tinha que saber por minha boca.

— O que foi? Não está feliz? - Ergueu meu queixo.

Olhei para aqueles olhos castanhos. Afastei sua mão.

— Tenho que te falar uma coisa... - Eu estava com vontade de chorar.

Me sentia horrível por aquilo. Mas ele precisava saber. Era o certo a se fazer.

— Fala. - Seu semblante mudou. Me olhava preocupado.

Fechei os olhos e respirei fundo. Não era fácil... Eu temia por sua reação.

— Fala logo, Sam! - Estava ficando aflito.

Tomei coragem e contei tudo. Tudo. Tudo. Tudo.

Quando terminei de desabafar, eu já estava chorando. De puro arrependimento. De medo. Eu estava triste...

Estava com muito medo de perdê-lo.

Ele me deu as costas e rumou para o quarto. Corri atrás dele.

— Eu te amo. Não me deixa... - O abracei por trás.

Ele estava arrumando a mochila.

— Meus amigos tinham razão! Você não passa de uma manipuladora, mentirosa! - Sua respiração estava descompassada.

Freddie estava tremendo. O soltei chorando.

— Eu acreditei em você. Confiei em você. - Colocou a mochila nas costas.

Desviou o olhar, lágrimas escorriam por seu rosto.

— Eu realmente estou apaixonada por você. Acredita em mim. - Tentei abraçá-lo.

— Não me toca! - Me afastou e se apressou saindo do quarto.

Comecei a chorar ainda mais em desespero.

Fui atrás dele, o segui para o lado de fora, ele caminhava apressado.

— ESPERA! - Gritei.

Ele não parou, sequer olhou para trás. Corri atrás dele. Consegui alcançá-lo. O agarrei por trás, prendendo-o em meus braços.

— Eu mudei... Você me fez enxergar a vida de outra maneira. Você me faz tão bem. Me faz feliz. Eu não sou mais aquela garota. Eu juro! Me perdoa por ter me aproximando com aquelas intenções ruins... Estou arrependida. Tão arrependida. Me envergonho pelo que eu fiz. Você se tornou tão importante para mim, Freddie... E eu te amo. - Fui sincera como nunca tinha sido antes. - Podemos recomeçar, nós...

— Não existe "Nós". Nunca existiu, não é mesmo? Não significo nada para você. Mentiu para mim. Me usou. Eu tenho sentimentos e você nem ligou para isso... Não passei de um brinquedinho nas suas mãos. - Se livrou do meu abraço.

Se virou para mim, me olhando com mágoa. Estava com raiva. Machucado. E fui eu quem causou aquilo...

— Me perdoa. Por favor, me perdoa... Acredite em mim. Eu amo você! - Sim, e doía muito vê-lo daquele jeito.

— Não acredito em nenhuma palavra... - Deu um passo para trás.

— Por favor... - Comecei a implorar, caí de joelhos. - Não vá embora. Não me deixei... - Supliquei. - Eu te amo. Preciso de você. Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. - Eu não tinha dúvidas daquilo.

— Levanta! - Agarrou meus braços e me ergueu. - Para de fazer ceninha. Não seja cínica. Acabou! Chega de mentiras! Para de fingir. - Me soltou.

— Você precisa acreditar em mim. - Segurei seu braço direito.

— O que mais você quer, hein? Sabe o que eu quero? Quero ficar bem longe de você. Nem estou mais aguentando olhar para a sua cara... Engula suas falsas lágrimas. Me arrependo de ter me envolvido com você... Não escutei meus amigos. - Lamentou. - Você foi o pior erro que cometi na minha vida. O pior erro. Você... - Fechou os olhos e cerrou os dentes.

— Pode me xingar... - Abaixei a cabeça, soluçando.

— Não... Não vale a pena. Fui tão tolo. E eu... Eu gostava de você... Amei cada minuto que passei ao seu lado e agora me arrependo de cada segundo... E só quero distância agora... - Se virou e foi embora.

Não me movi do lugar. Meu corpo sacudia com os soluços. Fiquei ali em prantos enquanto observava o amor da minha vida ir embora.

Carly estava certa. Tinha razão. Eu ia acabar o perdendo... Eu o magoei. Ele estava me odiando e com razão.


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Notas finais do capítulo

Não foi fácil escrever esse capítulo. Até me emocionei... Chorei junto com a Sam kkkkkkkk

O que acharam???

A Sam foi sincera, mas infelizmente ele não acreditou... Fazer o quê, né???

Uma hora ou outra isso ia acabar acontecendo, né???

Agora os dois estão sofrendo... #Triste

Nada de vácuo, comentem! Bjs



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