No dia seguinte...

P.O.V Geral

Freddie acordou primeiro, Sam dormia tranquila sobre ele, ele sorriu a admirando. Eles estavam nus, apenas um cobertor cobria ambos, não quis acordá-la. Ela estava tão linda, parecia o mais doce anjo dormindo serenamente. Sorriu lembrando de todos os momentos íntimos que viveram na noite anterior. Eles haviam se entregado completamente, sem medo e tudo tinha rolado naturalmente, com certeza ele guardaria aqueles momentos tão especiais na memória.

Ela pareceu gostar de cada segundo. Isso o deixou muito satisfeito. Ele estava um pouco inseguro e não sabia exatamente como fazer... Mas Sam o guiou, com calma e tudo ocorreu bem. Foi bom e satisfatório para ambos.

Tinha sido tão bom que ela quis fazer de novo. E fizeram. Fizeram amor como ela queria. Ouví-la gemer e chamar o nome dele o deixou feliz da vida. Sam se entregou por inteira, ela tinha sido dele. Somente dele pelo resto da noite.

Se sentia pra lá de orgulhoso por ter dado prazer a ela. Ele era inexperiente e mesmo assim deu conta. Fez ela chegar ao ápice duas vezes. Ouví-la gemer o nome dele no momento que ela chegou ao limite do prazer foi uma coisa inexplicável.

Sam se mexeu. Estava acordando. Murmurou baixinho algo que ele nem conseguiu entender. Ergueu a cabeça, os cachos estavam bagunçados.

– Bom dia, Bela Adormecida. - Freddie sorriu.

A garota arregalou os olhos e saiu de cima dele apressada.

– Ai, não olhe para mim, devo estar horrível. - Levantou puxando o cobertor. Se enrolou no mesmo.

– Claro que não. Você é linda de qualquer jeito! Até mesmo toda descabelada e sem maquiagem. - O moreno se levantou sem se preocupar com a nudez.

– Não sei se acredito em você... - Estreitou os olhos desconfiada.

Ele riu e ela revirou os olhos.

– Acho que um certo nerd está perdendo a timidez. - Sorriu maliciosa apontando para a região íntima do rapaz.

Freddie olhou para baixo, fitando a ereção matinal e corou. Era sempre constrangedor acordar daquele jeito.

[...]

– Nós vamos passar o dia todo aqui dentro? - O rapaz perguntou um pouco entediado.

– Você não está gostando daqui? Já quer ir embora? - Ela perguntou o olhando séria.

–  Eu não quero ir embora. Só quero sair um pouco, sabe? Respirar o ar livre. Podemos ir lá para a varanda. - Sugeriu.

– Boa ideia, então vamos? - Levantou do sofá.

Os cabelos loiros estavam presos num coque, com apenas uma mecha solta de cada lado. Ela estava usando uma regata branca e uma saia jeans com lavagem escura, um pouco curta. Calçava rasteirinhas marrons e seus lábios estavam rosados por conta do gloss labial.

O dia estava ensolarado, foram para a varanda e sentaram na cadeira de balanço. Sam se acomodou no colo dele.

– Satisfeito? - Encostou o nariz no pescoço dele, inalando o perfume com certa descrição.

– Sim. - Ele a abraçou pela cintura e beijou o topo da cabeça dela.

Era tão bonito lá fora. O verde da grama selvagem. O colorido das flores silvestres. Tinha árvores ao redor do chalé. Os pássaros cantavam e as borboletas pousavam nas flores ou apenas sobrevoavam ao redor delas.

A natureza era pura e tão bela.

– Quer dar um mergulho? - Perguntou animada.

– O quê? Onde? - Franziu o cenho.

– Venha comigo. - Desceu do colo dele e disparou pela grama.

Ela estava feliz. O sorriso e o brilho no olhar dela a denunciavam. Sam Puckett parecia muito radiante.

– ME SIGA! - Gritou e começou a correr.

– ME ESPERA! - Gritou levantando num pulo e correu atrás da loira que ia quase saltitante, agitando os braços.

Freddie parou perto de uma árvore. Estava um pouco ofegante. Se apoiou ali. Sam estava mais lá na frente.

Ela se despiu completamente e não perdeu tempo. Pulou no lago.

– VEM LOGO, A ÁGUA ESTÁ ÓTIMA! - Gritou o chamando e sorriu.

Ela pulava agitando a água. Parecia uma garotinha alegre.

Ele se apressou, tirou toda a roupa e se juntou a ela. Como era refrescante. Mergulhou adorando a sensação da água um pouco fria sobre sua pele...

– Está gostando? Esse lugar não é incrível? - O abraçou, pondo os braços ao redor do pescoço dele.

– Concordo com você. Estou amando! - Sorriu tão alegre quanto ela.

A agarrou pela cintura e a beijou com calma.

Ficaram um bom tempo ali, nadando e brincando como duas crianças sem preocupações. Era tão divertido ficar na presença um do outro.
Sam era uma garota super legal. Por quê ela não mostrava aquele lado encantador no colégio?

Ele gostaria de descubrir mais sobre aquela garota que zelava tanto a fama de Bad Girl perante os colegas.

Ela tinha uma má reputação, mas Freddie Benson já nem se importava com aquilo...

[...]

– Você tem vergonha de mim? - Perguntou quando estavam no banheiro.

– Claro que não. Por quê eu teria? - Deslizou o sabonete pelo peitoral dele.

– Por quê não podemos andar de mãos dadas no colégio? Eu gostaria de poder te beijar na frente de todos. Te apresentar para os meus amigos como a minha namorada. - Disse falando com certo pesar.

Aquilo o deixava triste. Se não era vergonha. Era o quê exatamente?

– Você sabe como eu, sou a garota mais rica e popular de CHS. E você sabe como eles são... Eu não tenho uma boa reputação, Freddie. Eles vão nos detonar. Vamos dar o que falar se assumirmos o que nós temos. Pessoas são maldosas. Eles já falam mal de mim. Imagina de você? Eu não quero que te ataquem por minha culpa. - Explicou o encarando.

Ela parecia estar sendo sincera.

– Mas eu não ligo, Sam. E daí se falarem? Não vou deixar isso me abalar. - Falou com firmeza.

– Mas eu ligo. É melhor deixarmos do jeito que está. - Se afastou para guardar o sabonete na saboneteira.

– Mas, Sam...

– Não quero mais tocar nesse assunto. - O interrompeu.

Freddie apenas assentiu e suspirou, se sentindo um pouco frustrado.

Será mesmo que era apenas por causa daquilo? Ela estava mesmo o protegendo das fofocas e dos comentários maldosos?

– O que foi? Está chateado, bebê? - Tocou no queixo dele.

– Não. - Negou.

No fundo ele estava sim.

[...]

Horas depois...

– Você está tão caladinho. Fala comigo, bebê. Algum problema? - Sentou sobre a barriga dele.

– Estou bem. Não é nada... - Respondeu.

– Poxa! Eu te trouxe aqui para a gente se divertir. E você parece triste. - Fez bico. - Acho que já sei como te animar... - Sorriu maliciosa.

Se acomodou entre as pernas dele. Desceu a calça de moletom. O moreno estava sem nada por baixo.

– Eu adoro o tamanho que você tem... - Umedeceu os lábios.

Começou a masturbá-lo. Freddie arfou. Esquece toda a chateação e se concentrou no que ela estava fazendo... Tocando nele com ousadia.

Sentiu o corpo aquecer com todas as carícias. Ficou ereto.

– Fica de joelhos. - Pediu ela.

Ele nada disse, apenas se colocou de joelhos sobre o colchão macio.

Sam se abaixou e o beijou na parte mais sensível. Rodeou a língua ali.

Ele soltou um gemido. As mãos automaticamente foram para os cachos macios. A loira começou a abocanhá-lo... Freddie empurrou a cabeça dela de leve. E forçou um pouco fazendo ela engulir boa parte do comprimento...

Sam fechou os olhos. Não curtia tanto praticar sexo oral. Mas com ele era diferente. Ela gostava de fazer. De dar prazer a ele.

O chupou sem nojo. O retirou da boca e lambeu toda a extensão.

– Gostoso. - Beijou a cabecinha rosada.

– Não para... - Segurou a cabeça dela.

Ela sorriu e voltou a colocá-lo na boca. O máximo que podia. Acariciou as bolas inchadas. Ela sentia a calcinha molhar cada vez que ouvia um gemido rouco.

Cessou o sexo oral. Freddie tinha gozado na boca dela. Enguliu cada gotinha sem fazer cara feia.

Tirou a camisola roxinha, ficando apenas de calcinha. Esperou ele se recompôr. Deram início a uns amassos. Carícias e beijos ardentes.

Freddie beijou, massageou e chupou os seios fartos. Sam gemia e pedia por mais. Se contorcia na cama.

O moreno retirou a calcinha dela e não perdeu tempo. Sam agarrou os cabelos castanhos e macios enquanto ele afundava a língua na umidade dela, sugando-a devagarinho...

– Porra... Eu preciso de você... Agora... Ohh! - Puxou o topete dele.

O rapaz já sentia a ereção latejar. Sam virou ficando de bruços.

– Me foda! - A voz saiu rouca e dopada de desejo.

Ele fitou as costas alvas com pintinhas espalhadas. Desceu o olhar para a bunda redonda e levemente empinada... Ela estava irresistível naquela posição.

Se posicionou sobre ela, afastando as coxas macias e guiou o membro para dentro dela, ouvindo-a gemer alto.

– Devagar? - Perguntou.

– Não, Benson... Eu quero com força. - Ela disse alto o suficiente.

– Tem certeza? - Começou a se mover.

Ela estava tão molhada. Parecia tão pequena para ele.

– Apenas me coma... Sem delicadeza. - Pediu.

[...]

Freddie desabou sobre ela. Ofegante. Pingando de suor.

– Agora saia de cima de mim. - Mandou.

Ele estranhou o tom de voz. Se retirou com cuidado e deitou ao lado esquerdo.

– Ei, olha para mim. Tá tudo bem? - Se preocupou.

O que eles tinham acabado de fazer tinha sido intenso demais até mesmo para ele. Mas ele só fez porque ela pediu. Para agradá-la e satisfazê-la. Pelo visto ela curtia algo mais selvagem.

– Estou ótima! - Sorriu para ele.

Não... Não parecia verdade. Ele já estava começando a se arrepender. Não deveria ter sido bruto mesmo ela pedindo.

– Você puxou o meu cabelo, e eu nem precisei pedir... - Comentou sentando na cama.

– Me desculpa, Sam, eu...

– Eu gosto com força, Freddie. Não negue, você também curtiu. - O interrompeu. - Foi apenas sexo! - Deixou bem claro.

– Para mim, nunca vai ser apenas isso... - Foi sincero.

– Problema seu. - Por quê ela estava sendo tão fria?

Foi para o banheiro e se trancou ali.

"Porra! O que está havendo comigo? Estou... Agh! Merda! Ele me ama... Carly tinha razão..."

Foi para o box e ligou o chuveiro.

– SAM! - Chamou batendo na porta.

– QUERO TOMAR BANHO SOZINHA! - Gritou de volta.

Ele não insistiu. Sempre a respeitava.

– Droga! - Começou a chorar.

Estava ficando arrependida. Nunca deveria ter se aproximado dele com apenas a intenção de brincar...