Sweet Temptation escrita por Julie Kress


Capítulo 23
Final de semana em Portland


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas já estou de volta com mais um capítulo quentinho de ST hehe

Amei escrevê-lo!

Tenham uma boa leitura!!!



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Dias depois...

P.O.V Geral

— Por quê não podemos ir? - Carly perguntou quando Sam estava arrumando a mala.

— Não seja tapada, Carls, não percebeu que a Sam quer ficar esse final de semana sozinha com o namorado? - Wendy cutucou a garota morena.

— Foi mal, meninas, mas eu combinei com o Benson. Não foi fácil convencer a mãe dele, mas ela deixou porque confia em mim e também confia nele. - A loira sorriu orgulhosa e fechou a mala roxa mediana.

— Eu sei muito bem o que anda planejando, loira, você é muito safada, sabia? - A ruiva riu deitando de lado na cama da amiga.

— Sam, eu não acho isso certo, o Freddie realmente gosta de você. - A morena disse preocupada.

— O quê? Eu não planejei nada demais. Só vou passar o final de semana com ele. Tudo por diversão. Você não sabe de nada, Wendy, é melhor ficar na sua. E você, Carly, não se preocupe, eu sei o que estou fazendo, já sou bem grandinha, eu faço o que quero! - A garota de cabelos cacheados falou séria.

— Quem avisa amigo é. Vamos, Wendy? - Carly chamou a garota ruiva.

— Vamos, Carls. - A garota de olhos azuis-claros levantou. - E bom final de semana, Sam. - Sorriu, maliciosa.

A moça loira apenas riu e balançou a cabeça. Suas amigas foram embora e ela ficou ali no quarto arrumando a nécessaire.

Depois foi tomar banho e trocou de roupa. Vestiu um short jeans azul-claro, uma regata lilás e uma jaqueta jeans de lavagem escura. Colocou as novas rasteirinhas cor de creme enfeitadas com pedraria, e deixou o cabelo solto.

Terminou de fazer uma maquiagem leve e se olhou no espelho pela última vez. Sorriu gostando do resultado. Estava bonita e bem natural, pela primeira vez na vida se sentia linda e bem consigo mesma, não precisava de muita maquiagem e nem de roupas mais sofisticadas para ficar linda como costumava pensar.

Checou as horas no relógio fino e delicado da marca Tiffany, a jóia era cravejada de pequenos e belos cristais.

Will havia lhe dado as chaves da casa de campo, era um chalé de família, ficava no interior de Portland. Pam e ele costumavam ir para lá durante o inverno, o lugar era propício para noites românticas.

O casal já não podia mais negar que o casamento já estava em crise. Dormiam na mesma cama, embora fazia meses que não tinham relações de marido e mulher.

Todos os casais brigam, mas Will e Pam brigavam sempre, até demais por coisas bobas na maioria das vezes. A mulher era orgulhosa demais, mesmo estando errada jamais se desculpava e ele não insistia no assunto, e por isso acabavam se distanciando cada vez mais.

Sam não percebia, quase não parava em casa, e raramente presenciava alguma briga. Portanto nem sonhava que um possível divórcio poderia estar por vir. Porque uma hora, um deles ia acabar pedindo o divórcio.

[...]

— Ansioso para conhecer Portland? - Sam perguntou ao Freddie quando ele entrou no conversível vermelho.

Marissa passou mais de 5 minutos dando recomendações aos dois. Parada de frente ao portão observava os jovens dentro do carro.

— Vão com Deus! - Acenou a mulher.

Sam e Freddie acenaram sorrindo, por fim, a moça deu partida e quando estavam fora de vista acelerou o carro.

— Você é um verdadeiro bebê da mamãe. - Zombou com sorrisinho brincando nos lábios convidativos cobertos por uma bela camada de gloss sabor morango.

— Às vezes ela esquece que eu já tenho 17 anos. Ela me faz pagar cada mico, mas eu a amo. Claro, é a minha mãe e sei que ela daria a vida por mim. - Comentou apertando o cinto.

— Sorte a sua. Minha mãe e eu brigamos o tempo todo. Ela me tira do sério e você tem muita sorte de ser filho único. A minha irmã gêmea nem mora aqui, mas é a queridinha da mamãe. - Ele notou o tom de mágoa na voz dela.

— Não é legal ser filho único, eu sempre quis ter um irmão. Quando o meu pai foi embora, a minha mãe nunca mais se relacionou com ninguém, ela focou no trabalho e em mim, se dedicando ao máximo. E você tem o Will, que você considera como pai e ele...

— Ele é meu pai, o único pai que tive. O homem que deixou a minha mãe para ficar com uma vagabunda não significa nada para mim. O Will daria a vida por mim e eu o amo tanto. Não sei o que vai ser de mim quando ele se for... - Seus olhos arderam e ela segurou as lágrimas. - Ele começou a sentir cansaço e muitas dores no peito, e isso me deixa apavorada, eu não posso perdê-lo, Freddie, eu não quero que o meu pai morra... - Disse com a voz ficando embargada.

— Eu sei, princesa, eu sei... Você tem fé? - O rapaz acariciou o ombro dela.

Ela não respondeu. Nunca havia parado para refletir aquilo. Não frequentava a igreja. A família de sua mãe era judia e a do Will era cristã.

— Você pelo menos acredita em Deus? - Formulou outra pergunta.

— Sim. - Ela assentiu.

— Então, tenha fé. - Freddie a aconselhou.

[...]

Algumas horas depois...

Chegaram de noite em Portland, era uma sexta-feira, a capota do conversível estava levantada os protegendo da chuva fina.

A pequena cidade parecia tranquila e pacata durante a noite. O carro acabou empacando numa rua de terra que estava toda coberta de lama.

Chovia muito em Portland. Eles sairam do carro e tentaram empurrar o veículo.

— Não adianta, Sam, está muito atolado. - Ele avisou quando a chuva começou a engrossar.

— Que droga! Isso não pode está acontecendo! - Sam esbravejou.

"Tudo tinha que ser perfeito. Passei dias planejando essa viagem. Mas que merda!"

— Vamos ter que seguir andando. Você disse que estamos perto. São quantos minutos de caminhada até lá? - Ele tinha retirado os óculos para não molhar as lentes novas.

— Eu não sei, Benson, mas vou estragar as minhas novas rasteirinhas nessa lama. Caramba! Isso só pode ser castigo! - Se queixou irritada.

O rapaz prendeu o riso. Ela bufou.

— Amanhã eu ligo para o guincho, não tem outro jeito. Vamos! - Foi até o porta-mala.

— Relaxa, loirinha, eu estou me divertindo, não viemos para cá para isso? - Pegou a mochila.

Sam não respondeu, estava brava por ter que ir andando até o chalé. Freddie pegou a mala dela. A garota nem conseguiu dar três passos, se desequilibrou e acabou caindo de bunda na lama.

Deu um grito de raiva, estava ensopada e suja, não faltava mais nada. O moreno riu e lhe estendeu a mão.

— Isso não tem um pingo de graça, Nerd. - O fuzilou com os olhos azuis-escuros.

— Tem sim, oh, se tem... Você fica linda toda bravinha. - A ajudou a levantar.

A moça se segurou nele para se equilibrar. E juntos foram caminhando por baixo de chuva, sozinhos por uma estradinha enlameada.

Ela tinha planejado tudo. Mas quem garantia que tudo sairia do jeito que ela queria?

O destino costuma pregar suas peças. E nunca sabemos o que nos espera nessa estrada da vida, não é mesmo?

[...]

Freddie ficou impressionado assim que chegaram no chalé. Fizeram uma longa caminhada, mas sem sombras de dúvida, valia a pena. Era lindo.

Ficava de frente para um lago. Havia árvores e mais árvores ao redor. Era um belo lugar para passar o fim de semana.

Sam se atrapalhou com as chaves na hora de abrir a porta. Ninguém morava por perto. Mas seus pais tinham contratado um caseiro e sua esposa para cuidar de tudo.

O chalé estava limpo e organizado, e o melhor, a despensa estava cheia.

A porta foi aberta, as luzes estavam acesas e a lareira também. Sabiam daquele detalhe pela fumaça que saía da chaminé.

Entraram, ela na frente, e o rapaz se surpreendeu mais ainda quando se deparou com uma decoração sutil e com um toque de sofisticação.

Tapeçarias decorando as paredes de madeira. Um conjunto de tapetes vermelhos sobre o piso amadeirado. A chaminé era larga e grande, a madeira crepitava, queimando lentamente.

O ambiente cheirava à lavanda. Era espaçoso e arejado. Tinha um sofá marrom, almofadas coloridas e uma poltrona da mesma cor de couro.

Sam trancou a porta. Tinha apenas uma parede de vidro. Dava de frente para o lago e a linda paisagem que se estendia. A varanda estava iluminada.

O caseiro e sua mulher tinha deixado tudo pronto.

— Gostou? - Perguntou um pouco ansiosa.

O rapaz assentiu dando um belo sorriso. Estavam encharcados. E ela suja de lama. Acabaram sujando o piso polido, mas não tinha problema.

— Que lugar incrível. - A voz dele saiu mais rouca que o normal.

— É a segunda vez que venho aqui. Gostei da nova decoração. - Até ela estava admirada. - Estamos precisando de um banho. - Se aproximou sorridente.

Freddie sentiu o corpo se arrepiar. Estremeceu de leve. Estavam sozinhos. Longe do centro. Longe de todos.

Até quando ele iria conseguir conter os desejos? Ele sabia que à cada dia estava ficando cada vez mais difícil. Ele a queria desesperadamente.

[...]

Prensou o pequeno e delicado corpo contra a parede revestida de madeira lisa. Era 14 centímentros mais alto que ela, a água morna caia sobre seus corpos nus.

A apertou contra a parede, sentindo a pele macia. Os lábios molhados e levemente inchados por conta de longos beijos intensos desceram para o pescoço fino, cobrindo a pele alva com beijos calorosos.

Fechou o chuveiro. Sam gemeu de olhos fechados quando ele começou a depositar chupões. Roçou os seios contra o peito dele, pedindo por mais. Freddie sentindo os bicos durinhos se excitou ainda mais.

Ela deslizava as unhas nas costas dele que estavam avermelhadas. Ele a segurava pela cintura, acariciando e apertando-a. Sam gemeu alto sentindo a ereção dele roçar nela.

Freddie se afastou e olhou para os seios fartos, fitando os mamilos rosados. Umedeceu os lábios. Quando já ia tocá-los, ouviram uma forte trovoada, não puderam ver o clarão do relâmpago que cortou o céu.

E tudo ficou escuro. A energia havia caído. E os pais dela tinham esquecido de mandar recarregar as baterias do gerador extra.

— Droga! Só faltava essa... - Sam reclamou sentindo frio.

Além da lareira, tinha um aquecedor no chalé. E sem energia, o aparelho não funcionava.

— Você tem medo de escuro, princesa? - Perguntou tateando o vidro do box.

— Claro que não, bobinho. - Ela riu sentindo arrepios por conta do frio.

— Vem, vamos sair daqui. Cadê você? - Estava um breu.

— Estou aqui, bebê. - Ela acabou esbarrando nele.

Saíram do box com cautela, de mãos dadas. Se esbarraram na privada e na pia, e conseguiram sair do banheiro, ambos rindo.

Era só uma queda de energia e aquilo não ia estragar com a noite deles, certo?


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Notas finais do capítulo

E aí??? Vocês já sabem o que vai rolar em Portland, né???

O que acharam do capítulo???

Ainda vou responder os comentários anteriores.

Bjs e até o próximo.



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