Sweet Temptation escrita por Julie Kress


Capítulo 14
Sorvete, lágrimas e raiva...


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Estou atualizando agora porque não vou poder atualizar sexta à noite.

Hoje estou inspirada haha

Amei escrever esse capítulo. Ele é o meu preferido até agora.

Escrevi ouvindo a música Who You Are-Jessie J. Uma certa pessoa vai cantar essa música linda que me emociona no Karaokê...

Teremos Seddie e pouco de... Ah, vocês verão/lerão hahahaha

A Aria Wallace que interpreta a Mandy no iCarly realmente canta e tem uma voz linda.

Espero que gostem!!!

Ps: JP e MandaLive valeu mesmo pelas ideias. Vou usar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/757383/chapter/14

P.O.V Geral

Sam levou Freddie para a sorveteria Peddler's Creamery, o rapaz nunca tinha visto uma sorveteria tão grande e sofisticada como aquela, segundo a loira, aquela era a sorveteria mais popular de L.A. O estabelecimento estava bem movimentado, eles sentaram num lugar lá nos fundos, ao lado da vidraça.

O moreno havia deixado a mochila no carro da loira. Sam pegou o menu com os sabores de sorvete, eles tinham vários menus sobre a mesa, possuiam um cardápio bastante variado de sorvete, picolé, vitamina e sundae.

— O que você prefere, sorvete, picolé, vitamina ou sundae? - Ela perguntou usando um tom gentil.

— Sorvete! - Freddie respondeu.

Logo uma moça de estatura mediana de cabelos curtos pretos e olhos castanhos veio atender eles.

— Oi, Sam! Hum... Vejo que tem uma bela companhia hoje, hein? - A morena de avental rosa-pink sorriu maliciosa olhando para o moreno que corou.

— Ele não é para o seu bico, Dana, tira o olho! - Sam disse num tom severo, mas logo sorriu.

— Olhar não tira pedaço, Puckett, se o gatinho me quiser, eu tô disponível. - A garota piscou para o rapaz.

Freddie desviou o olhar, a moça não era o tipo dele. Ela usava maquiagem sombria, piercings e a voz dela era um pouco grossa para uma menina.

— O que vão querer? - A moça chamada Dana já estava com o tablet nas mãos se preparando para anotar os pedidos.

— Uma taça grande para dois, coco cremoso e chocolate belga com calda de cereja. - Sam fez o pedido pelos dois sem consultar o garoto.

— Certo, anotado. - Dana terminou de digitar. - Com licença, pombinhos! - Piscou antes de se retirar.

— A Bukowski é mesmo uma sacana. - Sam riu balançando a cabeça.

— Pelo visto são amigas... - Freddie murmurou ainda corado.

— Sim, somos. Ela é maluquinha, mas é gente boa. Ela foi a primeira menina que eu beijei. - A loira contou com naturalidade.

— Então, você é bi? - O rapaz perguntou hesitante e envergonhado.

— Não me considero bi, beijei apenas três garotas, foi legal, eu matei minha curiosidade e tô de boas com isso... - Ela admitou.

— Ah, entendi... - O moreno assentiu.

[...]

Eles estavam tomando do mesmo sorvete, dividindo uma taça grande e aquilo parecia algo romântico na opinião de Freddie. Eles poderiam ser confundidos como namorados, e realmente parecia um casal bonito e apaixonado.

— Gostou do sorvete? - Ela perguntou e tomou mais uma colherada.

— Sim. É muito bom. - O moreno assentiu.

— É o meu sabor preferido. - A loira disse sorrindo.

— Hum... O que você queria me falar mesmo? - Ele indagou, percebeu que ela estava enrolando para tocar no assunto sobre a festa.

— Sobre o que rolou na festa... - Ela largou a colher vermelha e suspirou. - Sinto muito, eu não devia ter feito aquilo... Ter sido rude com você, sabe? Eu estava de TPM. - Ela se desculpou e também se justificou.

— Ah, tudo bem, deixa pra lá... - Freddie disse olhando naqueles olhos azuis como oceano, não estava com raiva dela, pelo contrário, ela que deveria estar com raiva dele. - Sinto muito por ter estragado tudo. - Foi a vez dele de se desculpar.

— Pensando bem, até que foi engraçado. - A loira começou a rir, Freddie abaixou o olhar. - Você quase vomitou em mim, nunca vou esquecer daquilo, a sua cara de nervoso e depois... Porra! Eu não esperava por aquilo! - Ela dizia risonha.

— É... - O moreno ergueu o olhar. - Se eu vomitasse em você, estaríamos quites. Lembra de você me dando um banho de vômito no ônibus? Também nunca vou esquecer. - Freddie fez ela calar a risada e corar.

— Verdade. - Ela assentiu e desviou o olhar, fitando o sorvete.

Pegou a colher enchendo-a e olhou para o rapaz.

— Abra a boca. - Pediu.

Freddie obedeceu, a garota se debruçou na mesa e deu sorvete na boca dele. O rapaz fechou os olhos saboreando o delicioso gosto de coco cremoso, os pedacinhos de chocolate belga e a calda de cereja. Era uma mistura perfeita, um misto de sabores.

— Sua vez. - Sam apontou para a colher azul dele.

O moreno fez o mesmo com ela, Sam fechou os olhos e gemeu, lambeu o lábio inferior e sorriu satisfeita.

— Muito bom. Acredita que o sabor ainda pode melhorar? - Ela se levantou sorrindo sapeca.

O garoto não respondeu, a loira sentou ao lado dele no comprido banco azul que cabiam três pessoas.

— Ainda pode ficar mais gostoso, sabia? - Se inclinou e o puxou pela nuca.

Freddie que já estava com o coração disparado, apenas ficou parado já prevendo o que ia acontecer...

— Assim, óh... - Sam enfiou o dedo indicador na taça e delineou os lábios dele com sorvete e calda.

Em seguida, o beijou. Primeiro tocou os lábios contra os deles de leve, apenas roçando bem devagar. Freddie relaxou e aproveitou o momento, suas mãos foram para a fina cintura da garota. A loira mordiscou o lábio inferior dele e passou a língua pedindo passagem, o moreno concedeu. Apertou a cintura dela no exato instante que suas línguas se encontraram. Ela foi com calma, acariciando a nuca dele. Freddie sentiu o gosto do beijo dela, era doce e seus lábios eram tão macios e encaixavam perfeitamente nos dele.

A garota aprofundou o beijo, explorando cada cantinho da boca do rapaz. Ele não sabia como beijar, deixou que ela deslizasse a língua sobre a dele naquele contato tão íntimo e único. Suas mãos ainda estavam firmes na cintura dela. Ele começou a mover a língua imitando os movimentos dela e Sam arranhou a nuca dele de leve. O ar foi ficando escasso e eles pararam o beijo.

— Uau! - Os lábios dela estavam vermelhos e as bochechas muito coradas.

Freddie respirou fundo e olhou para a taça de sorvete, suas mãos suavam e tremiam. O coração dele estava quase saltando pela boca.

— Foi bom? - Sam perguntou após recuperar o fôlego. Ela sabia que havia sido o primeiro beijo dele pra valer.

— Sim... - Ele tomou coragem e olhou nos olhos dela. - Foi muito bom. - Sorriu.

— É, não foi nada mau... - Ela admitiu. - Mordeu o lábio escondendo um sorrisinho.

[...]

Sam parou o carro em frente à casa dele. Freddie apanhou a mochila após tirar o cinto de segurança.

— Até amanhã. Obrigado pelo sorvete! - Ele abriu a porta do automóvel apressado.

— Ei, espera! - Ela segurou o ombro dele o impedindo de sair do carro.

— Que foi? - A olhou confuso.

— Se despede direito... - Pediu fazendo biquinho.

Freddie assentiu e deu um selinho nela sem jeito. Ela agarrou a nuca dele e grudou seus lábios nos dele de novo, querendo um beijo de verdade. O moreno acabou retribuindo, Sam acabou se empolgando, parou o beijo, se livrou do cinto e sentou no colo dele.

— Vai me beija, me beija com vontade... - Roçou seus lábios o provocando.

Freddie agarrou a cintura dela e fez o que ela havia pedido. A beijando com toda a vontade que ele tinha, com desejo, com urgência, fazendo o que ela havia ensinado lá na sorveteria. Suas línguas se moviam com rapidez em sincronia.

— Porra... - Sam tocou nós lábios inchados e vermelhos quando encerraram o beijo. - Você quase devorou a minha boca... - Sorriu maliciosa.

— Desculpa, eu...

— Shhh, eu gostei... - O calou com um selinho, acariciando o cabelo dele. - Seu cabelo é tão macio... - Deslizou os dedos pelos fios pretos.

Desceu a boca para o queixo, beijando, indo para a pele sensível da garganta e chegou no pescoço. Abaixando as abas do colarinho da camisa branca, tentou tirar o blazer azul que fazia parte do uniforme e desabotoou os três primeiros botões da camisa dele.

Depositou um beijo no pescoço sentindo ele ficar arrepiado.

— Gosto do seu cheiro... - Se acomodou ainda mais no colo dele.

— Também gosto do seu... - Freddie admitiu.

A garota cheirava à frutas vermelhas, o aroma suave e adocicado o deixava embrigado.

— Seu beijo é bom, você aprende rápido, Nerd. - Arranhou a nuca dele de leve. - Você me deixou até excitada... Imaginei sua língua em mim... Um dia eu te ensino a usá-la lá "embaixo", hoje não... - Sussurrou sorrindo maliciosa. - Hum... Você está "animadinho", hein? - Rebolou no colo dele.

— Desculpa, mas eu preciso ir... - Tentou tirá-la de cima dele.

— Ah, por quê a pressa, bebê? - Perguntou fazendo um biquinho triste. - Me deixa aliviá-lo, hum? - Saiu do colo dele voltando para o lugar e colocou a mão direita por cima do volume dele.

— Eu realmente preciso ir... - Prendeu um gemido sentindo ela lhe dar uma apertadinha.

— Tá bom, então... - Disse suspirando frustrada. - Até amanhã. - Se despediu.

— Até. Obrigado pela carona! - Agradeceu e ela assentiu forçando um sorriso.

[...]

Freddie entrou em casa ainda meio atordoado, sorrindo feito bobo. Ele tinha a beijado pra valer. Finalmente havia perdido o BV. E foi tão bom, sentir aqueles lábios macios e doces... A boca dela. O gosto. O beijo dela era inexplicável. O moreno ainda se sentia nas nuvens.

Sentiu vontade de ligar para o Gibby e contar tudo a ele, mas não podia. Simplesmente não podia.

O que seria daqui pra frente, entre ele e Sam? Nem ele saberia responder. Só sabia que gostava de estar com ela, Sam era meiga e legal com ele. Ela sem dúvidas era diferente quando estava com ele e Freddie gostava daquilo.

Foi para o quarto, ainda sentindo o gosto dela. Aquele beijo tão doce com gostinho de sorvete. Jogou a mochila em cima da cama, começou a se despir, tirou o blazer e abriu a camisa... Antes de retirar a calça, vasculhou os bolsos.

Encontrou o papelzinho cor de rosa, os números nele eram feitos por tinta laranja, eram bem caprichados.

Lembrou da Mandy. Era o número da garota. Pegou o celular e salvou o número da amiga.

Tomou banho e preparou um lanche bem natural. Assistiu um pouco de TV, jogou vídeo-game e também jogou no PC. Não conseguia se concentrar de jeito nenhum, não conseguia tirar Sam Puckett da cabeça.

Colocou os fones e abriu a playlist, escolheu uma música aleatória. Deitou na cama e fechou os olhos.

Cabelos loiros. Olhos azuis. Lábios vermelhos.

Por Deus, não conseguia tirar a imagem dela da cabeça. O que ele estava sentindo por ela exatamente? Por quê não conseguia parar de pensar nela?

'Caramba! Essa garota realmente mexe comigo.'

Não tinha o número dela. Lamentou por aquilo. Ele queria ligar pra ela, ouvir a voz dela... Céus, ele estava enlouquecendo.

Sam queria "aliviar" ele no carro, mas Freddie simplesmente não permitiu. Não, eles tinham que ir devagar, não é mesmo? Uma coisa de cada vez. O que eles estavam se tornando afinal de contas? Freddie só queria saber daquilo, só Sam Puckett poderia responder.

[...]

Quando já ia dar partida, Sam recebeu uma mensagem de Carly. A mensagem era curta.

'Sammy, venha aqui em casa, preciso de você.'

A loira ligou o carro e saiu em disparada para a casa da morena.

Quando enfim chegou na residência dos Shay, a loira foi recebida por um dos empregados. Subiu para o quarto da morena, a porta estava destrancada, e encontrou a garota em cima da cama, em prantos.

— O que aconteceu, Carls? - Se aproximou preocupada.

Carly ergueu o rosto, soluçando, respondeu:

— O Griffin me largou para ficar com a Shannon.

— Mas o quê? Que cretino! Eu te avisei, não te avisei? - Sentou na cama.

— Avisou. - A morena assentiu indo para os braços da loira.

— Oh, Carly... - Sam suspirou.

Minutos depois...

— O Griffin não vale nem uma nota furada. Ele até combina com a Cara de rato. Você merece coisa melhor! - Disse séria.

— É, você tem razão... - Carly não chorava mais. Estava apenas com o rosto inchado e avermelhado.

— Você é linda, meiga e maravilhosa, sabe disso, não é? - A loira fez carinho no rosto da amiga.

A morena assentiu e piscou fazendo os cílios grandes tremerem. Ela estava tão vulnerável. Era uma "presa" fácil.

— Me deixa cuidar de você, hum? O que me diz? Vou te animar. Fazer você esquecer aquele idiota nem que seja por algum tempinho... - Se aproximou. Carly não recuou. Sam partiu para o "ataque".

Ela era pegadora. E ainda estava excitada por conta do nerd. E a morena estava ali em sua frente, precisando dela... Sam não perderia a chance.

[...]

No dia seguinte...

Em Chadwick High School...

— Você notou que a Mandy está toda estranha com a gente? - Gibby perguntou quando estavam saindo do laboratório de Química.

— Ela ainda deve estar bolada... - Freddie murmurou.

— Por bobagens. - O outro garoto bufou.

— Pois é... - O moreno assentiu. - Você gosta de alguém, Gibby? - Perguntou tocando pela primeira vez naquele assunto com Gibby.

— Gosto. - O rapaz respondeu.

— Ela é daqui? - Indagou o outro curioso.

— É sim... - Gibby assentiu.

— Conheço ela? - O rapaz de óculos ficou ainda mais curioso.

— Aham. - O mais alto respondeu.

— Me diz quem é, eu guardo segredo... - Pediu Freddie.

— Se eu te contar, vou ter que te matar! - Gibby disse sério.

— É uma das populares, não é? - O rapaz mais baixo sorriu cutucando a barriga do amigo.

— Ah, você não vai me deixar em paz, né curioso? Então, eu vou te dizer... Eu gosto da Carlotta Shay! Pronto falei! - Confessou.

— Aquela morena magrinha que é a amiga da Sam Puckett? - Freddie se chocou.

— Essa mesmo, eu já peguei ela uma vez... E pretendo pegar de novo. - Gibby admitiu sorrindo malicioso.

— E a Mandy? - Indagou o moreno.

— O que tem a Mandy? - Eles entraram na sala de aula.

— Ela não gosta de ninguém? - Perguntou.

— Deve gostar, mas nunca falou nada... Para namorar ela, o garoto vai ter que me pedir permissão, a Mandy não tem irmão e eu me considero como um irmão pra ela. - Estufou o peito orgulhoso.

— Será que ela não gosta de você? - Freddie perguntou cauteloso.

Gibby estacou e arregalou os olhos.

— Mano, na boa, é melhor calar a boca, já tá falando merda. - Disse ofendido.

— Desculpa. - Freddie abaixou a cabeça.

— Tá, vamos parar de falar disso... - Gibby o arrastou até a carteira.

[...]

Durante o intervalo, na hora do Karaokê...

Sam havia acabado de cantar I Kissed A Girl da Katy Perry, foi muito aplaudida como sempre. Voltou para mesa e foi abraçada pelas amigas.

Mandy se levantou decidida. Gibby, Nora, Ricardo e Freddie a olharam confusos por ela ter se levantado tão séria. Sem dizer uma palavra, a garota caminhou de cabeça erguida indo direto para o palco.

O refeitório voltou a atenção totalmente para a garota baixinha de óculos. Cochichou algo para o rapaz que cuidava da aparelhagem do Karaokê. Ela parecia tão pequena e frágil, mesmo estando de postura ereta e olhando para todos, confiante de si. O telão acendeu, o garoto com estilo de DJ mexeu no notebook.

Amanda Valdez tirou o microfone do pedestal. Ela estava apenas sentindo um friozinho na barriga.

Seus colegas estavam se preparando parar rir da garota.

— VAI LÁ, AMIGA, ARRASA! - Nora subiu no banco incentivando.

— Vou tirar ela do palco. - Gibby se levantou se preparando para salvar a amiga de qualquer humilhação.

— Sente agora mesmo essa bunda gorda, Gibson! - Nora lhe lançou um olhar ameaçador.

Gibby sentou relutante e muito apreensívo.

Mandy Valdez soltou a voz. A melodia de Who You Are da Jessie J começou a soar.

'Eu olho o meu reflexo no espelho
Por quê estou fazendo isso comigo?
Enlouquecendo por um erro tão pequeno
Eu quase deixei o meu verdadeiro eu escondido
Não, não, não, não'

Quase todos abriram a boca chocados, a voz dela era linda. Potente, doce e grave ao mesmo tempo, a garota era muito, mas muito afinada.

'Não perca quem você é, no borrão das estrelas
Ver é iludir, sonhar é acreditar
É normal não estar bem
Às vezes, é difícil
Seguir o seu coração
As lágrimas não são uma derrota
Todos estão sofrendo
Seja verdadeiro com quem você é'

Freddie sentiu a voz dela tocar lá no fundo, ele sentiu os pêlos dos braços se arrepiarem. A voz, aquele timbre... Era um timbre belo e único. Nunca ouviu nada igual. A voz dela era perfeita.

'Com quem você é, com quem você é, com quem você é
Quem você é, quem você é, quem você é
Não, não, não, não, não, não, não
Com quem você é, com quem você é, com quem você é
Com quem você é, com quem você é, com quem você é'

Gibby ainda mantinha a boca escancarada, era a primeira vez que ouvia a amiga-irmã cantar. Nunca imaginou que ela fosse talentosa.

'Penteando o meu cabelo, será que estou perfeita?
Eu me esqueci o que fazer para me encaixar no molde
Quanto mais eu tento, menos dá certo
Porque tudo dentro de mim grita
Não, não, não, não, não, não, não'

Mandy cantava no tom, atingia as maiores notas. Ela estava se entregando, cantando com o coração. Nora sorria e chorava emocionada.

'Não perca quem você é, no borrão das estrelas
Ver é iludir, sonhar é acreditar
É normal não estar bem
Às vezes, é difícil
Seguir o seu coração
As lágrimas não são uma derrota
Todos estão sofrendo
Não há nada de errado com quem você é'

O moreno simplesmente não conseguia desviar olhar. Estava hipnotizado pela garota de olhar meigo. Ela era doce e tão delicada. Como poderia ter aquela voz tão potente? É, tamanho não é documento...

'Sim, não, ego
Falsos se mostram como uma explosão
Vá para casa e me deixe sozinha
Conversas e vidas de verdade, boa sorte, boa noite
Com um sorriso...
Este é o meu lar, yeah
Este é o meu lar...
Não, Não, não, não, não, não'

Mandy parecia um pequeno e adorável anjo. Ele sorriu, era a primeira vez que reparava nela de verdade, como um homem olha para uma mulher. Ela era linda, mesmo usando óculos e acessórios chamativos, mas era linda... Céus, ele estava arrepiado e impressionado.

'Não perca quem você é, no borrão das estrelas
Ver é iludir, sonhar é acreditar
É normal não estar bem
Às vezes é difícil
Seguir seu coração
As lágrimas não são uma derrota
Todos estão sofrendo
Seja verdadeiro com quem você é
Sim, sim...'

A garota encerrou a música e colocou o microfone no pedestal. Olhou para todos ali. Nora foi a primeira a gritar e bater palmas, enlouquecida... Em questão de segundos, a salva de palmas começou a ecoar pelo refeitório. Garotas choravam emocionadas. Meninos assoviavam. Mandy sorriu muito corada e fez uma pequena reverência agradecendo os aplausos.

Ninguém reparou quando Sam Puckett levantou bruscamente empurrando a bandeja. As amigas dela estavam aplaudindo pra valer. A loira saiu dali bufando, o rosto vermelho de raiva, a vontade dela era de destruir tudo pela frente.

Sam nunca conseguiu emocionar ninguém. E justamente aquela garota conseguiu.

— Maldita... - Lágrimas de puro ódio escorregavam por seu rosto.

Ela correu para o banheiro, se trancou numa cabine. Sentou na tampa da privada, chorando... Nunca aplaudiram ela da forma que aquela garota fora aplaudida.

— Maldita, Valdez... - Amaldiçou a garota mentalmente, xingando-a dos piores nomes.

Não era boba, já havia percebido que Amanda Valdez gostava do garoto nerd.

'Ele olhou para ela... Olhou admirado... Ele... Ele... Porra! O que está acontecendo comigo? E daí que ele olhou pra ela? Esse Nerd idiota... Não! Ela não pode tomá-lo de mim. Ele é meu brinquedinho. Meu e de mais ninguém...'


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí??? Gostaram do beijo Seddie??? Finalmente, hein???

O que acharam do momentinho Cam? Se eu tenho uma quedinha por Cam, sim, um pouquinho...

Gibby confessou que gosta da Carly... Alguém aí Shippa Cibby???

Gostaram da Mandy cantando e arrasando???

Sam não gostou nadinha... O que foi aquele surto de choro dela???

A Diaba loira considera o Nerd como um brinquedinho... Tcs tcs

Será que uma certa garota talentosa vai tomar o "brinquedinho" da Diaba loira???

Comentem, nada de vácuo, hein? Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweet Temptation" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.