Sweet Temptation escrita por Julie Kress


Capítulo 12
Festa


Notas iniciais do capítulo

Hey, meus amores!!!

Aqui está o capítulo aguardado, muitos estavam ansiosos por ele.

E acatando os pedidos de vocês resolvi agradar a todos... O cap está narrado por ambos.

Escrevi ouvindo Worth It-Fifth Harmony e Into You-Ariana Grande. Usei a letra de ambas as músicas haha

Espero que gostem!!!

Boa leitura!!!



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P.O.V Do Freddie

Gibby veio me buscar em casa na hora marcada, levei uma mochila, eu já havia escolhido uma roupa para ir na festa. Minha mãe nem desconfiou de nada, me senti mal por ter mentido, mas foi necessário. Assim que chegamos na casa dele nos arrumamos, os pais dele estavam viajando e o irmão caçula dele estava na casa dos avós.

Meu amigo colocou uma camisa verde, jaqueta marrom, calça jeans e um tênis de marca. Ele deixou o cabelo levemente bagunçado e se banhou de perfume. E eu vesti uma camiseta branca, uma camisa xadrez vermelha, calça jeans e calcei meus sapatênis novos. Fiz meu topete com mais capricho e não exagerei no perfume como ele.

— Pronto para pegar umas gatinhas? - Perguntou abrindo um sorriso enorme.

— Acho que sim... - Ajeitei os óculos e esfreguei as mãos ansioso.

— #PartiuFesta. - Me deu uma cotovelada no braço. Doeu. Massageei o local e a gente saiu do quarto dele.

Ele verificou se as janelas e as portas dos fundos estavam trancadas. Acionou o alarme de segurança e a gente foi até a garagem. O carro dele era super maneiro. Era uma bela BMW preta novinha.

Gibby definitivamente não era um bom motorista, o carro estancou três vezes, ele quase atropelou um casal de meia idade, ultrapassou alguns sinais vermelhos, dirigia feito um louco e por pouco não bateu em outro carro.

Por um grande milagre, chegamos inteiros e com o carro ileso na casa do tal de Patrick Richards.

Nos deparamos com uma fila de carros e motos estacionados pelo quarteirão. A casa do garoto era uma verdadeira mansão, carros e motos não paravam de chegar e estacionar do outro lado da rua. O som estava extremamente alto, eu sentia o chão vibrar.

Tinha gente no jardim que estava muito bem iluminado, jovens da minha idade fumando e tomando alguma bebida servida em copos vermelhos de plástico.

— MANEIRO! - Gibby berrou quando estávamos atravessando o jardim. Nos esbarramos em algumas pessoas.

A porta-dupla estava escancarada, havia um rapaz de pele morena, cabelos platinados e olhos verdes recepcionando os convidados. Devia ser o anfitrião da festa.

— Fala aí, Gibbyzão! - Sorriu e eles se cumprimentaram com socos e tapinhas nos ombros. - Trouxe um amigo! Oi, seja bem-vindo amigo do Gibbyzão! - Ergueu um punho e eu bati no punho dele devagar. Patrick falava quase gritando para poder ser ouvido. - Entrem aí. Fiquem à vontade, colegas! - Ele era super simpático. Gostei dele.

Meu amigo me arrastou para dentro. A sala estava praticamente lotada. Tinha até globo de luz e pista de dança. Era uma sala de estar enorme. Não havia sofás, com certeza tiraram para dar mais espaço. Nunca vi tanta gente se divertindo tanto. Dançando, paquerando, bebendo e fumando.

— Meu amigo, isso sim é curtição! - Praticamente gritou no meu ouvido.

O som dentro da casa era ensurdecedor. O piso estava vibrando ainda mais com as batidas da música.

— CAMISINHAS! AQUI TEM CAMISINHAS, PESSOAL!!! - Um rapaz loiro estava de pé em cima de uma cadeira segurando uma caixinha, distribuindo preservativos.

Olhei para a escadaria e vi casais de mãos dadas subindo os degraus apressados dando risadas.

Fomos até uma grande mesa de comes e bebes encostada na parede. Diversos tipos de salgadinhos, doces e várias outras guloseimas. Tinha até gelatina em copinhos. Peguei um pacote de Doritos, e Gibby pegou um pacote de batata e serviu dois copos com uma concha cheia de ponche.

— Primeiro temos que comer para obtermos energia. Gosto de dar uns pegas com o barriga cheia, sabe como é... Saco vazio não para em pé! - Ergueu o copo vermelho.

— Sei... - Assenti. Quando provei aquela bebida vermelha quase cuspi. Enguli forçado e comecei a tossir. Aquilo tinha gosto de groselha com algo muito forte.

— Caramba! Cospe, mano! - O doido deu dois tapas fortes nas minhas costas. Doeu pra caramba. Quase caí pra frente.

Assim que me recompus, deixei o copo em cima da mesa e abri o pacote de Doritos.

— Frouxo! É só suco de groselha com Vodca! - Balançou o copo rindo. - Quer uma cerveja? Ice? Uma batida? - Ofereceu abrindo uma imensa caixa de isopor.

— Tem suco? - Perguntei.

— Não. Mas toma uma Ice, cara. - Me jogou uma garrafinha.

Li a embalagem, o teor de álcool era muito pequeno. Tirei a tampa e tomei um pequeno gole. Gostei. Quase não senti o gosto de álcool.

— GIBBY!!! - Uma garota surgiu berrando. - URSÃO! - Ela se jogou em cima do meu amigo.

Era alta, pele morena, cabelos castanhos-claros cacheados e estava usando saia jeans e uma blusinha laranja minúscula.

— Jessie! Você está muito gata! - Gibby a elogiou, eles se abraçaram.

Fui deixado de lado. Ele nem me apresentou a menina. Ela o arrastou até sumirem de vista entre tantos jovens eufóricos.

Tomei mais um gole de Ice, comi dois Doritos e me encostei na parede, fiquei ali sozinho observando ao meu redor.

Outra música começou a tocar, gritos femininos ecoaram. As luzes piscavam, giravam e ficavam mudando de cor. O ar-condicionado estava ligado, mas não adiantava nada. Não parava de chegar mais convidados. Pelo visto as festas do Patrick eram agitadas e populares.

Foi então que eu a avistei, pisquei. Quase tirei os óculos para limpar as lentes. Poderia ser uma miragem. Mas era ela... A Diaba loira havia acabado de chegar na festa com as amigas.

Sam estava com um vestido vermelho curto que se moldava ao seu corpo. Ela estava de saltos e seus cabelos estavam com cachos definidos e volumosos. Meu coração disparou e ficou batendo enlouquecido.

Ela me notou e eu desviei o olhar, apertei a garrafinha de Ice com a mão trêmula que começou a suar.

Linda. Ela estava perfeita naquele vestido vermelho.

Tomei coragem e decidi olhar para ela, mas ela já não estava mais parada perto da escada. Olhei ao meu redor, procurando-a e a vi na pista de dança com suas amigas.

A música mudou e Worth It de Fifth Harmony começou a tocar.

'Me dê isso, eu valho a pena
Querido, eu valho a pena
Uh, huh eu valho a pena
Me dê, me dê, eu valho a pena
Me dê isso, eu valho a pena
Querido, eu valho a pena
Uh, huh eu valho a pena
Me dê, me dê, eu valho a pena...'

Ela começou a rebolar passando as mãos pelo corpo, seu olhar estava fixo em mim.

'Tudo bem
Digo a ela para retornar
Como se ela tivesse esquecido algo
Retornar, retornar, como se tivesse esquecido algo
Na balada com as luzes apagadas
Por que está toda tímida?
Venha e me mostre que você
Está no comando, no comando, no comando...'

Girou e desceu até o chão, exibindo o bumbum marcado naquele vestido justo, o tecido subiu um pouquinho. Enguli um seco sem conseguir tirar os olhos do seu belo corpo.

'Pare de brincar, agora você sabe, eu
Estou no comando, no comando, comando
Por que está toda tímida?'

Ela voltou a ficar de frente e sorriu para mim, as mãos subindo e descendo por sua cintura. Seus movimentos eram sensuais.

'Apenas me dê você, apenas me dê você
Apenas me dê você, isso é tudo o que eu quero...
E o que eles dizem é verdade
Se isso é verdade, eu não ficarei brava com você...'

O calor que eu já estava sentindo apenas aumentou. Ela voltou a descer até o chão, rebolando, repetiu os mesmos movimentos e se aproximou da amiga morena.

'Eu posso falar um monte de coisa
Garantido, eu posso te alucinar
Eu acho que vou pagar para ver
Apresse-se, estou andando na frente...'

As duas começaram a dançar, corpos colados, passando as mãos no corpo uma da outra.

'Uh, huh me vê no holofote tipo
'Ooh eu amo o seu estilo'
Uh huh me mostre o que você tem
Porque eu não quero perder meu tempo...'

Sam ficou de costas para a amiga e foi descendo, roçando o bumbum na morena. A outra garota também dançava provocante.

'Uh, huh me vê no holofote tipo 'Ooh eu amo o seu estilo'
Uh, huh me mostre o que você tem
Porque eu não quero perder meu tempo...'

A loira voltou a posição inicial e subiu uma das coxas deslizando pela longa perna da outra garota de calças jeans e top preto brilhante.

'Me dê isso, eu valho a pena
Querido, eu valho a pena
Uh, huh eu valho a pena
Me dê, me dê, eu valho a pena
Me dê isso, eu valho a pena Querido, eu valho a pena
Uh, huh eu valho a pena
Me dê, me dê, eu valho a pena...'

Ambas ousaram ainda mais, tocando o corpo uma da outra sem pudor, dançando bem coladinhas.

'Está nas suas mãos, nas suas mãos
Nas suas mãos, então o que você quer fazer?
E se você não tem uma ideia
Não tem uma ideia, eu vou te dizer o que fazer
Venha com mais vontade, pois
Eu não gosto, não gosto quando é suave demais
Eu gosto com mais pegada
Não muito, mas talvez apenas o suficiente...'

Rebolavam, sorriam, jogavam as mãos pra cima, cantavam junto com a música e se tocavam... Nunca vi nada igual. Aquilo mexeu comigo. Sim, mexeu e muito.

[...]

P.O.V Da Sam

Carly passou na minha casa com a Wendy, eu dei um jeito de sair escondida, minha mãe não ia permitir e meu  pai não estava em casa. As meninas estavam super empolgadas, principalmente a Carls que estava louca para se pegar com o Griffin. Me arrumei no carro à caminho da casa de Patrick, coloquei um vestido vermelho que valorizava minhas curvas e deixava minhas coxas bastante expostas. Deixei meu cabelo solto e dei uma amassadinha nos cachos para deixar com volume, passei meu batom vermelho preferido e delineei meus olhos realçando a cor, e por fim calcei meu Scarpin preto. Eu já estava com a pele hidratada e perfumada, e vestida para matar.

Carly estava usando uma calça jeans desbotada de cintura alta e um Cropped preto brilhoso. Ela havia caprichado na maquiagem realçando os lábios carnudos com batom cor de vinho. E a Wendy estava vestindo uma blusa rosa pink estilo costas nuas com alças fininhas e uma saia que não cobria quase nada, e detalhe, ela estava usando uma calcinha preta fio dental quase toda transparente.

— Só espero que você não dê mais nenhum vexame, Sammy! - Carly me alertou.

—  Ei, eu nunca dei vexame, Carlinha! - Soquei o braço dela, foi um soquinho de leve.

— Você sempre dá vexame, loira! - Wendy disse risonha.

— Falou a ruiva que tentou trepar com uma bicicleta de criança na festa do Colin. - Debochei.

— Foi só uma vez. Por quê você sempre faz questão de me lembrar disso? - Se indignou.

— Porque foi hilário. Eu ainda tenho o vídeo de você tirando a calcinha e sentando na...

— PARA DE FALAR NESSA MERDA, PUCKETT! - Gritou ficando vermelha de vergonha e raiva.

Carly gargalhava ao volante, comecei a rir também. Wendy bufou e virou o rosto, ficando emburrada.

— Cala a boca, Shay. Você também já ficou chapada e fez merda. Lembra daquele dia? Na festa da Izzy, você beijou o gordinho da nossa turma e apertou a bunda dele, você só não deu para ele porque nós duas aqui não deixamos você subir para o quarto com aquela baleia. Ele ia te esmagar ou te devorar todinha! - Wendy disse séria. A morena parou de rir.

— Verdade, o Gibson quase enguliu sua cabeça, Carls! - Afirmei.

— Ah, lembram da última festinha de pijama na casa da Carly? Vocês duas ficaram presas naquele vibrador esquisito e eu tive que desengatar vocês. Eu me arrependi de não ter tirado foto. Foi trágico e hilário... - A ruiva caiu na gargalhada.

— Nem me lembre... - Carls murmurou.

— Culpa da bebida! - Nos defendi.

— Não. Não. Vocês são duas taradas. Foi assustador acordar de madrugada ouvindo vocês gemendo e pedindo socorro! - Wendy continuava nos zoando.

— Ah, cala a boca, ruiva. Vamos parar de lembrar dessas merdas! Já deu por hoje! - Protestei.

Ela se calou, a morena aumentou o som e acelerou para chegarmos mais rápido.

[...]

As festas de Patrick sempre bombavam e aquela não era diferente. Foi difícil estacionar o carro, tivemos que deixá-lo à um quarteirão dali, pois havia carros e motos ocupando aquela rua de ambos os lados. O jeito foi prosseguir andando até a mansão dos Richards.

Já tinha alguns bêbados rolando pelo jardim, brincando de lutinha e outros caídos na grama. Todos os andares já deviam estar lotado de festeiros. Patrick nos recepcionou com elogios e palmadas na bunda, a sala de estar estava abafada mesmo com o ar-condicionado ligado.

Estaquei perto da escada quando vi o Nerd. Que diabos o todo certinho e engomadinho estava fazendo ali? Aquele definitivamente não era ambiente para ele. Não mesmo. Wendy avistou o ficante da semana e foi conversar com ele, e Carly me puxou para a pista de dança.

Worth It começou a tocar, a gente enlouquecia com aquela música. Começamos a dançar do nosso jeitinho. E claro, eu estava de olho no Nerd, querendo ver a reação dele. Dançar provocante era com nós duas mesmo...

Ele estava sozinho encostado na parede perto da mesa de comes e bebes. Tão solitário. Todo tímido. Eu simplesmente amava provocá-lo, pois era divertido. Muito divertido. Aquele garoto já era meu brinquedinho novo. Meu passatempo favorito.

Dançamos e nos tocamos, ele não tirava os olhos de nós. Tadinho, parecia hipnotizado. Observar duas gatas dançando juntinhas devia ser uma novidade para ele.

A música mudou para uma chatinha, não era muito agitada. Carly avistou o Griffin e correu para os braços dele. Passei as mãos pelo meu vestido dando uma ajeitadinha no busto, decidi tomar algo e ir falar com o Nerd.

— E aí? Como vai? Você por aqui, eu não sabia que gostava de uma festinha! - Cheguei o cumprimentando com um beijo no rosto.

— Oi... - Sorriu ficando todo vermelhinho. - Estou bem e você? Meu amigo Gibby me convidou... - Ajeitou os óculos e corou mais ainda.

— Legal! E cadê ele? - Perguntei não vendo o gordo esquisito em canto algum.

— Está com uma menina, eles sumiram de vista... - Respondeu.

— E te deixou sozinho? Que cara idiota! Te convida e some com uma garota, é foda! - Abri a caixa de isopor e peguei uma garrafinha com uma bebida vermelha. Era batida de morango, acho... Abri e tomei um gole. Confirmei.

Eu não queria encher a cara, mas a Wendy e a Carly com certeza iam fazer isso. Eu só planejei curtir a noite bebendo sem exagerar...

Tomei mais um gole da batida e Into You da Ariana Grande começou a tocar. Larguei a garrafinha em cima da mesa.

— Vem comigo! Vamos mexer esse corpinho, Nerd. Você não pode passar a noite toda parado aí! - O arrastei para a pista de dança.

'Estou muito a fim de você, mal consigo respirar
E tudo o que eu quero é me jogar nas profundezas
Mas ainda não estamos perto até cruzarmos a linha
Então, fale um jogo para jogarmos e eu vou jogar os dados'

— Ah, não, não, não... Nunca dancei, eu... - Tentou protestar.

Tínhamos que praticamente gritar. A música estava alta demais.

'Oh querido, olha o que você começou
A temperatura está aumentando aqui
Isso vai acontecer?
Estive esperando você dar um passo (Woo, oh, oh, oh)
Antes que eu dê um passo (Woo, oh, oh, oh)'

— Calado! Apenas dance comigo! - Comecei a me mover no rítmo.

'Então, querido, me acenda e talvez eu deixe você por cima
Um pouco de perigo, mas querido, é assim que eu quero
Menos conversa e um pouco mais de toques ao meu corpo
Pois estou muito a fim de você, a fim de você, a fim de você'

Coloquei suas mãos na minha cintura, juntei nossos corpos. Ele estava todo travado. Era muito engraçado.

'Todo mundo está olhando para nós, vamos guardar segredo
Um pouco de escândalo, mas querido, não deixe-os ver
Menos conversa e um pouco mais de toques ao meu corpo
Pois estou muito a fim de você, a fim de você, a fim de você'

Desci suas mãos por minhas curvas, me virei e rebolei contra ele, roçando a bunda contra o seu membro...

'Isso pode levar um tempo, ei
Cometi muitos erros
É melhor fazer isso direito, direito, querido'

Joguei as mãos para cima, puxei seus braços para frente do meu corpo e fiz ele deslizar as mãos por minha barriga.

'Oh querido, olha o que você começou
A temperatura está aumentando aqui
Isso vai acontecer?
Estive esperando você dar um passo (Woo, oh, oh, oh)
Antes que eu dê um passo (Woo, oh, oh, oh)'

Continuei pressionando minha bunda contra ele, o provocando ao máximo... Não demorou muito para o 'amigo' dele despertar...

'Então, querido me acenda e talvez eu deixe você por cima
Um pouco de perigo, mas querido, é assim que eu quero
Menos conversa e um pouco mais de toques ao meu corpo
Pois estou muito a fim de você, a fim de você, a fim de você'

Suas mãos apertaram minha cintura, aqueles braços fortes ao meu redor, o corpo firme e másculo contra o meu... Puta merda! Aquele Nerd bobão não era de se jogar fora.

'Todo mundo está olhando para nós, vamos guardar segredo
Um pouco de escândalo, mas querido, não deixe-os ver
Menos conversa e um pouco mais de toques ao meu corpo
Pois estou muito a fim de você, a fim de você, a fim de você'

Me virei e joguei os braços ao redor de seu pescoço e sibilei um: "Que tal subirmos, hum?"

Ele fez a leitura labial e arregalou os olhos.

'Me diga para que você veio
Pois eu não consigo mais esperar
Estou no limite, sem controle
E eu preciso, preciso que você saiba
Você saiba, oh'

Agarrei sua mão e comecei a puxá-lo. Saímos da pista de dança nos embarrando em algumas pessoas, empurrei algumas. O conduzi para a escadaria.

'Então, querido me acenda e talvez eu deixe você por cima
Um pouco de perigo, mas querido, é assim que eu quero
Menos conversa e um pouco mais de toques ao meu corpo
Pois estou muito a fim de você, a fim de você, a fim de você'

Subimos a escadaria, o levei para o terceiro e último andar, o elevador estava quebrado. Patrick deixava os quartos destrancados, o empurrei para o quarto no final do corredor e tranquei a porta, as chaves sempre ficavam na fechadura.

[...]

P.O.V Do Freddie

A loira me puxou para a pista de dança e me fez "dançar" com ela, eu fiquei todo travado e envergonhado, não sabia dançar.... Apenas fiquei parado sentindo seu corpo roçando no meu, ela também me fez tocar a cintura e a barriga dela. Quase desmaiei quando ela me convidou para subir. Fiquei muito chocado, não consegui dizer nada, apenas deixei que ela me puxasse e me conduzisse escada acima...

E quando dei por mim, já estávamos em um quarto com a porta trancada.

— Enfim, estamos à sós... - Sorriu maliciosa.

Enguli um seco, meu coração estava quase saindo pela boca.

— É realmente uma merda eu estar naqueles dias. - Me prensou contra a parede.

— Sam, eu...

— Shhh, não fale nada, deixa apenas rolar. Eu ainda posso usar as mãos e a boca, você vai gostar... - Levantou minha camiseta e começou a abrir meu cinto.

Paralisei, as palavras sumiram, realmente fiquei sem reação.

Ela foi rápida, parecia desesperada por aquilo, desabotoou minha calça e a abaixou...

— Hum... Cuequinha listrada? - Soltou uma risadinha.

Seus dedos engataram no cós da minha cueca e eu finalmente reagi... Segurei suas mãos e falei:

— N-não p-podemos, é s-sério... É m-melhor a g-gente d-descer. - Comecei a gaguejar de tão nervoso.

— Ah, qual é? Você é gay por acaso? - Se afastou indignada.

— Não! Claro que não! Não é isso, é só que...

— A menstruada aqui sou eu, então pare de frescurinhas! - Ela voltou a me tocar, descendo as mãos por meu peito. - Apenas deixe rolar, hum? - Encostou aqueles lábios vermelhos em meu pescoço. - Deixa... Eu quero... Você também quer, admita! - Beijou a minha pele, chegou no meu queixo e deu uma mordidinha. - Você está "animadinho"... - Desceu a mão e me tocou lá. Um gemido escapou, fechei os olhos...

Agarrei sua cintura e a apertei sem dó. Ela estava me provocando. Me deixando louco. Ela gemeu com outro aperto.

Depositou mais beijos pelo meu queixo e pescoço. E desceu minhas mãos para o bumbum me fazendo apertá-la. Gemeu contra a minha garganta.

Eu não estava acreditando que aquilo estava mesmo acontecendo.

— Pode continuar apertando, eu gosto... - Desceu minha calça e me tocou de novo por cima da cueca. Estremeci gemendo.

Obedeci, apertando seu bumbum com mais força.

— Porra! Você está tão duro! - Me acariciou e eu parei de apertá-la.

Ela também parou de me tocar e finalmente encostou aqueles lábios tão convidativos no meu. O friozinho na barriga aumentou, agarrei sua cintura, senti meu estômago embrulhar. Os lábios dela eram macios demais.

[...]

P.O.V Da Sam

Não pude mais resistir e acabei juntando nossos lábios. Suas mãos agarraram minha cintura com firmeza. Movi minha boca contra a sua, passando a ponta da língua entre seus lábios... Acariciei sua nuca e continuei tentando aprofundar o beijo.

E do nada ele me empurrou um pouco brusco, me desequilibrei nos saltos e por pouco não caí de bunda no chão.

E ele acabou com todo o clima quando se curvou e vomitou. Fiquei chocada, um pouco enojada e puta com aquilo.

— Mas que porra! - Me afastei.

Ele vomitou mais um pouco e limpou a boca usando a manga da camisa.

— Me desculpa, eu...

— Vai se fuder! - Lhe mostrei o dedo do meio e fui até a porta, abrindo-a rapidamente.

Nunca. Mas nunca um garoto vomitou quando estava comigo. Aquilo era demais pra mim. Uma grande merda.

Saí do quarto furiosa o deixando com a calça abaixada, com o pau duro e com aquela cara de palerma... Nerd idiota. Mil vezes idiota.

Como ele pôde estragar tudo?


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Notas finais do capítulo

E aí??? O que acharam??? Hahaha

Gibby sumiu com a primeira que apareceu e largou o amigo. Belo amigo, não? Hehe

Gostaram do capítulo???

O que acharam dos momentinhos Seddie???

O Nerd vomitou de tão nervoso. Nem deu aquele beijão na Diaba loira kkkkkkkkkk

Mas mesmo assim rolou Seddie hehe

Comentem, pessoal!!! Bjs



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