Sweet Temptation escrita por Julie Kress


Capítulo 11
Torpedos: O convite...


Notas iniciais do capítulo

Heeey, meus amores!!! Volteeeeiiiii!!!

Esse capítulo não está tão legal ou focando muito em Seddie, mas espero compensar no próximo.

Boa leitura!!!



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P.O.V Geral

Sam acordou cedo no dia seguinte, ela não tinha o costume de acordar cedo, ainda mais num dia de Sábado, aquilo era uma raridade. Freddie ainda estava dormindo profundamente no colchão posto no chão, ele estava parcialmente coberto da cintura para baixo, sua boca estava aberta e ele roncava... A garota teve que segurar o riso, desceu da cama devagar pisando na beirada do colchão aonde o rapaz estava dormindo, se abaixou e ficou olhando para o rosto sereno de Freddie.

A loira mordeu o lábio inferior e afastou o cobertor dele, deixando à mostra o volume da ereção matinal do moreno, teve vontade de tocá-lo, porém, ela se deteve com a mão na direção da parte íntima do garoto.

— Porra... - Sussurrou, ela queria tocá-lo, abaixar aquela calça de moletom, a cueca e acordá-lo com uma surpresinha deliciosa.

Desistiu da ideia, voltou a cobrí-lo com o cobertor e saiu do quarto de fininho. As roupas dela estavam na área de serviço, portanto, Sam foi direto para lá e acabou encontrando Marissa tirando algumas roupas da secadora.

— Bom dia. - A mulher a saudou com um belo sorriso.

— Bom dia, tia. - Sam retribuiu o sorriso.

— Dormiu bem, querida? - Marissa perguntou separando algumas peças de roupa.

— Sim. Tive uma ótima noite de sono. - A garota se aproximou.

— Aqui estão suas roupas. - A mãe do rapaz entregou as roupas que secaram, estavam muito bem dobradas numa pequena pilha.

— Obrigada. - A loira agradeceu.

— O Freddie ainda está dormindo? - Perguntou para a garota.

— Uhum, ele tá dormindo feito um anjinho. - Sam deu uma risadinha.

Marissa desligou a máquina e as duas sairam da área de serviço, a moça seguiu para o banheiro no final do corredor e a mulher foi para a cozinha.

A loira se trancou no banheiro, se aliviou e trocou o absorvente, ela havia deixado a caixinha no armário, tomou um banho rápido evitando molhar o cabelo, vestiu as roupas limpas, usou a escova de dentes nova que havia ganhado, pegou a nécesseire e foi para a cozinha, estava muito faminta.

[...]

Freddie acordou e percebeu que estava sozinho no quarto, colocou a coberta em cima da cama que estava bagunçada, empurrou o colchão para debaixo da mesma. Checou as horas, ainda estava cedo, rumou para o pequeno banheiro, se aliviou e se higienizou como fazia todas as manhãs.

Saiu do banheiro apenas enrolado numa toalha azul-piscina, abriu o guarda-roupa de madeira avermelhada, só tinha duas portas e o espelho ficava no centro. Escolheu uma camisa branca com listras laranjas, uma bermuda marrom, abriu a gaveta de cuecas e suspirou.

Ele não tinha nenhuma cueca bacana, sua mãe sempre comprava aquelas estilo samba-canção com listras, algumas tradicionais que ela fazia questão de bordar o nome dele e sungas pequenas demais que pareciam tangas.

Pegou uma branca com o nome bordado, a vestiu por baixo da toalha, já havia passado desodorante após o banho. Tirou a toalha, vestiu a bermuda e a camisa, e voltou para o banheiro para arrumar o cabelo. Demorou uns 20 minutos para fazer o topete, passou um pouco de colônia e abriu um sorriso.

Lá estava o aparelho que tanto o incomodava, ele estava louco para tirar aquela coisa. Só mais uns meses, apenas uns meses e ele estaria livre daquilo de uma vez por todas. Guardou o pente, o potinho de gel no armário acima da pia e decidiu ir tomar café. Seu estômago já estava começando a roncar.

Assim que se aproximou da cozinha, ouviu risadas, acabou parando na entrada. Sam estava de frente para a bancada e sua mãe estava em frente ao fogão, as duas conversavam animadas e riam. Pareciam estarem se divertindo muito.

Sam se virou e ele viu que ela estava segurando um recipiente redondo e uma colher de pau, a garota parou de bater a massa de panqueca e abriu um pequeno sorriso. Freddie poderia jurar que ela acabou ficando corada.

— Bom dia, mãe... Sam. - Ele sorriu para a loira e ela lhe deu as costas, colocou o recipiente de plástico em cima da bancada e voltou a olhar para ele.

— Estamos fazendo panquecas e bolinhos, dorminhoco. - Afastou a franja, os longos cabelos loiros estavam presos num coque alto.

— A batedeira parou de funcionar, depois você pode dar uma olhada para mim, meu filho? - Marissa virou uma panqueca e Sam se aproximou do fogão segurando um grande prato.

— Tá, depois eu olho... - Freddie ajeitou os óculos.

A mesa era pequena e possuía quatro lugares, a toalha era florida, o rapaz sentou e pegou uma xícara de porcelanato. A mesa já estava posta com café,  torradas, suco, bolachas amanteigadas e geléia de uva, a sua favorita.

— Pode deixar, eu sirvo você... - A loira surgiu atrás dele, pegando-o de surpresa.

Se arrepiou quando ela passou a mão pelas costas dele, se postou ao seu lado e se curvou sobre a mesa. Tirou a xícara da mão dele, deixando-a em cima da mesa e pegou a garrafa térmica, serviu o café dele e pousou a xícara na frente dele.

— Vai querer o quê? Bolachas? Torradas? Panquecas? - Sam perguntou deslizando a mão lentamente pelas costas de Freddie.

— Ele gosta de mel nas panquecas. - Marissa a informou.

A mulher colocou a primeira pilha de panquecas quentinhas em cima da pia e voltou para o fogão. A garota se abaixou e praticamente encostou a boca no ouvido direito do moreno.

— Huum... Então, o Nerd gosta de melzinho, é? - Sussurrou fazendo os pêlinhos da nuca dele arrepiarem.

Freddie secou as mãos suadas na bermuda, não a olhou e nem respondeu, sequer notou a malícia e o duplo sentido na pergunta. Sam beijou a pontinha da orelha dele, se afastou e se curvou para pegar o pote de mel.

[...]

— Muito obrigada por sua hospitalidade, desculpe-me por qualquer incômodo. Amei conhecê-la, Sra. Benson. Sua casa é adorável, me senti em casa. Me apaixonei por sua comida e mais uma vez obrigada por me receber aqui, e por ter sido tão amável comigo. - Sam abraçou a mulher, se despedindo.

— Disponha, minha querida. Volte sempre. - Marissa a acompanhou até a porta. - Você sempre será bem-vinda. - Sorriu para a moça.

Freddie beijou o rosto da mãe, abriu a porta e Sam foi na frente, ele a seguiu calado, atravessaram o jardim, o rapaz abriu o portão e a loira parou na calçada o esperando.

Eles foram caminhando pela calçada em silêncio, Sam havia ligado para a Carly ir pegá-la, ela iria esperar a amiga perto da oficina que tinha à três quarteirões da casa de Freddie. O rapaz à pedido da mãe teve que acompanhá-la até lá...

— O gato mordeu sua língua, Nerd? - Ela perguntou rompendo o silêncio.

O moreno não respondeu, chutou uma pedrinha, faltava pouco para eles chegarem no ponto de referência que Sam havia dado a amiga.

— Que droga! Por quê não está falando comigo? - Sam aumentou a voz impaciente, parando de andar abruptamente.

— E-eu, e-eu... N-não s-sei como puxar assunto... - Gaguejou um pouco, estava nervoso e envergonhado.

— Isso eu percebi, ôh, mané! Não precisa puxar assunto, apenas responda as minhas perguntas. Simples assim. - A garota forçou um sorriso. - Quer conversar sobre ontem? - Perguntou voltando a andar, o puxando pela mão.

— M-melhor n-não. - Respondeu sentindo o rosto ruborizar.

— Por quê não? - Sam apertou a mão dele que estava escorregando da sua.

Silêncio. Ela bufou frustrada, soltou a mão dele e apressou os passos, o deixando para trás.

O moreno parou de andar, observou ela se afastar, ficou olhando o carro da amiga dela chegar e estacionar perto da oficina, a loira entrou depressa, sequer olhou para trás. E Freddie continuou parado na calçada, olhando o carro dar partida e sumir de vista.

[...]

— Você dormiu fora de casa, sua louca. Você devia ter me avisado, sua mãe ligou lá pra casa ontem perguntando sobre você e eu tive que mentir de novo, mas acho que ela não enguliu dessa vez. - Carly disse séria.

— Foda-se, eu não tô nem aí. Se ela acreditou ou não, estou pouco me fodendo para Pamella Puckett! - Sam falou indiferente.

— Mas ela é sua mãe, ainda manda em você, Sammy. E a propósito, aonde você dormiu? Por quê tive que dirigir até aqui? Quase me perdi, esse bairro é tão estranho. - A garota ao volante acelerou.

— Aonde eu dormi? Ih, vai ficar sem saber dessa vez, Carls. - A loira abriu um sorriso enigmático.

— Ah, não! Nem vem com essa, eu preciso saber. Por favor, conta vai. Conta para mim, Sammy, eu guardo segredo. - A morena implorou.

— Sinto muito, Carlinha, mas não posso... - Sam deu três tapinhas na coxa da amiga.

— Ah, é? Então, tá... Fique aí com o seu segredinho, loira ingrata. - A outra garota fez bico e ficou emburrada.

Demorou cerca de 40 minutos para chegarem no condomínio luxuoso repleto de mansões, Sam morava no melhor e mais seguro bairro de Los Angeles. Carly estacionou, a loira tirou o cinto e a porta foi destravada.

— Você fica tão linda quando está toda emburradinha. - Se aproximou da morena e Carly virou o rosto.

— Saia logo do carro, estou com pressa. Vou ao shopping com a Wendy, nós vamos sair hoje à noite, vai rolar uma festinha na casa do Patrick, o Griffin também vai estar lá e a Wendy vai ficar com o Tyson. - Contou para a loira.

— Quê? Mas que porra, Shay! Vão para uma festa na casa do Patrick? E sem me convidar? Que tipo de amigas são vocês? Ah, foda-se! - Abriu a porta do carro com raiva.

— Ei, a gente te ligou ontem, mandamos torpedos e parece que a porcaria do seu celular estava desligado! - Carly praticamente gritou irritada.

— Estou sem celular, sem iPod, sem tablet e sem computador, minha mãe fez questão de confiscar tudo, eu falei para vocês! Caramba! - Saiu do carro, bateu a porta e Carly bufou.

— Nós passaremos por aqui por volta das 18:00 horas, loira, não precisa ficar com raiva. - Avisou para a amiga.

— Tá, me desculpa, eu só estou de TPM, não quero mais ficar discutindo com você por besteiras... - A loira fez bico, fingindo estar triste.

— Então, venha aqui, deixa eu te dar um abraço... - A outra garota se soltou do cinto de segurança e abriu os braços.

Sam voltou para dentro do automóvel, as duas se abraçaram por alguns segundos.

— Adoro o seu cheiro... - A loira inalou o perfume do shampoo de morango da amiga.

— Eu sei, você sempre diz isso..  - A morena riu.

As duas romperam o abraço, Sam Puckett sorriu antes de avançar na morena, puxando-a pela nuca e colou os lábios nos delicados e carnudos lábios de Carly Shay. Tudo não passou de um demorado selinho.

— Ei, você... Meu Deus! - A morena tocou na boca, suas bochechas coraram imediatamente.

— Foi bom, não é? Podemos repetir mais vezes. - A loira piscou e saiu do automóvel cor de rosa. - Até mais e valeu pela carona, gata! - Piscou antes de dar as costas para a melhor amiga.

— Ah, Sammy, não faz mais isso comigo... - Carly choramingou ligando o carro.

[...]

Freddie voltou para a casa, não falou para a mãe sobre Sam ter ido embora brava com ele. Foi para o quarto, ligou o laptop velhinho que só servia para jogar e sentou na cadeira de frente para a mesinha de estudos. Seu celular apitou, ele tirou o aparelho do bolso e desbloqueou a tela rachada, era uma mensagem de Gibby.

'Oi, brother!'

Freddie sorriu e digitou rapidamente.

'Oi!'

Outra mensagem chegou após alguns segundos.

'Vai rolar uma festa na casa do Patrick Richards hoje à noite. Ele é maneiro e acabou de me convidar. Quer ir comigo?'

O rapaz leu a mensagem pela segunda vez e respondeu.

'Seria legal, mas a minha mãe não deixa.'

Gibby respondeu quase imediatamente.

'Fala, sério, cara...'

Freddie suspirou e digitou depressa.

'Não estou brincando, Gibby!'

A resposta demorou quase um minuto.

'Inventa alguma coisa, enrole a coroa. Vamos lá? Vai ser super maneiro. A gente pode até descolar umas gatinhas. Eu passo aí para te pegar às 17:00 horas, blz?'

O rapaz pensou bastante e por fim respondeu.

'Não sei não, vou ver aqui... Depois eu te mando a minha resposta.'

Minutos depois...

— Mãe? - Freddie chegou na cozinha ensaiando a frase mentalmente.

— Quer alguma coisa, querido? - Marissa estava lavando a louça do café.

— O Gibby comprou um jogo e me convidou para dormir na casa dele hoje, a senhora deixa eu ir? - Perguntou tentando soar o mais natural possível.

— Pode ir sim, meu amor. - Ele não esperava que ela fosse deixar.

— Posso ir mesmo? - Perguntou só para confirmar.

— Claro, por quê não? - A mulher se virou para ele e sorriu.

— Obrigado, mãe. Vou agora mesmo mandar um torpedo avisando para ele. - Freddie sorriu empolgado.

Voltou para o quarto, o celular estava carregando. Pegou o laptop e saiu do jogo que havia deixado pausado. Pegou o celular, desbloqueou o aparelho e mandou sua resposta para o amigo.

'Pedi a permissão da minha mãe para eu dormir na sua casa hoje, ela deixou.'

Gibby demorou cerca de 3 minutos para responder.

'Blz. Se prepara, hoje à noite vai ser só curtição. Nós vamos pegar geral, brother!'

Freddie sorriu, se despediu de Gibby e deixou o celular carregando. A ansiedade bateu após a ficha cair, ele iria dormir fora de casa e ainda iria para uma festa curtir com o amigo.


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Notas finais do capítulo

E aí??? Acharam muito chatinho??? Gostaram??? Odiaram???

O que acharam do Gibby convidando o Freddie para uma festa???

Preciso saber o que acharam desse capítulo, é importante!!!

Freddie vai dormir fora de casa e pelo visto vai para uma festinha, a mesma para qual uma certa loirinha vai hehe

Vou escrever o próximo capítulo no ponto de vista. Escolham aí:

A)Narrado por Sam

B)Narrado por Freddie

Bjs e até o próximo.



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