Sweet Temptation escrita por Julie Kress


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

E aqui estou eu com uma nova Fanfic, decidi postar logo porque já estou quase finalizando três Fics.

E nessa o nosso nerd favorito vai sofrer nas mãos da nossa valentona, cansei de fazer ele sempre fazendo nossa loirinha sofrer nas minhas Fics.

Enfim, boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/757383/chapter/1

P.O.V Geral

Fredward Karl Benson, um rapaz inteligente, tímido e gentil havia acabado de se mudar para Los Angeles, ele morava em Seattle, sua mãe havia se mudado para lá para trabalhar numa Clínica especializada em Pediatria. Marissa Benson havia sido demitida do hospital em que trabalhava como enfermeira em Seattle. O rapaz não gostou nem um pouco de saber que eles iriam morar em LA, ficou triste por saber que não estudaria mais na Ridgeway, e que também ficaria longe de seus únicos amigos, Brad e Shane.

Sua mãe conseguiu comprar uma casa num bairro tranquilo, uma casinha simples e aconchegante, pelo menos eles teriam sua casa própria, pois em Seattle eles moravam num apartamento alugado.

Marissa Benson já havia adiantado as coisas, matriculou o filho num colégio particular, o salário dela era bom, e ela sempre quis que o filho estudasse num colégio como aquele. Um colégio privilegiado, com ótimos professores, matérias extras e seu filho se encaixava ali, sempre fora um aluno brilhante. Comportado, dedicado nos estudos, super inteligente e tinha tudo para se tornar um profissional sucedido. O rapaz queria cursar Engenharia Civil quando se formasse no colegial, e com suas impecáveis notas com certeza conseguiria entrar numa das melhores faculdades.

Freddie sempre foi um ótimo filho, respeitador, educado, carinhoso e nunca deu dor de cabeça pra sua mãe. Marissa tinha muito orgulho dele, por ser seu único filho, ele era um verdadeiro garoto de ouro.

Quando chegaram em Los Angeles, Freddie logo estranhou o clima. O clima de LA era quente, muito diferente do clima frio e úmido de Seattle. Los Angeles era ensolarada, e Seattle, chuvosa. Ele estava triste, mas tentava não demonstrar. Sua mãe estava feliz com o novo emprego e morrendo de amores por sua casa. Finalmente eles teriam um cantinho apenas deles para chamarem de "lar doce lar".

Marissa vendeu o carro antigo e comprou outro, um Honda Civic preto, modelo 2012 de segunda mão. Eles não eram ricos, eram humildes e graças a Deus nunca passaram necessidades, ela sempre dava um jeito de pôr comida na mesa, antes de virar enfermeira, Marissa trabalhava num restaurante italiano, e também já foi arrumadeira durante dois anos trabalhando duro num hotel.

Freddie trabalhava numa lojinha de peças para automóveis, outra coisa que o deixou um pouco para baixo, ele teria que arrumar outro emprego. Ele gostava de trabalhar para o Sr. Jones, um senhor bondoso e legal que adorava contar histórias.

O rapaz teria que se acostumar, talvez mudar para LA não fosse tão ruim assim. Chadwick High School, o colégio novo poderia ser bacana e ele faria novos amigos, não é mesmo? Bola pra frente, a vida segue...

O jovem tinha 17 anos, era o seu último ano no colegial. Nunca repetira de ano, sempre passou com as melhores notas, era o típico aluno exemplar, querido pelos professores e sempre dera orgulho para sua mãe.

Era apenas eles dois, infelizmente nunca chegou a conhecer o pai. Apenas soube que o homem havia abandonado sua mãe quando ela já estava no início da gestação. Foi doloroso crescer sem ter o pai ao lado, é claro que a figura paterna lhe fazia falta, mas com o passar dos anos, Freddie havia parado de se importar com aquilo, afinal, sua mãe nunca lhe deixou faltar nada, ela sempre deu carinho e amor, ela sempre fora o tipo de mãe guerreira, e muitas vezes quase o sufocava com tanto cuidado extremo, carinho e ele passava vergonha de vez em quando, pois Marissa era paranóica e controladora.

A mulher sempre teve mania de limpeza e vivia o perseguindo com contonetes, produtos antibacterianos para higiene pessoal e fazia ele tomar até 5 banhos por dia, mandando-o passar shampoo duas vezes. Ela também sempre bordou o nome dele nas cuecas antibacterianas, e sempre checou se ele estava limpinho e perfumado antes de ir para o colégio.

Enfim, apesar de tudo, ele a amava. Sabia que ela fazia tudo aquilo por se importar com ele, e até havia se acostumado com a comida saudável e quase sem sal que ela fazia com tanto carinho, mas é claro que o rapaz tinha um estoque de "porcarias deliciosas" bem escondidas, Marissa nem sonhava com aquilo.

[...]

Era segunda-feira, ele estudaria à tarde. Pelo menos não teria que acordar todos os dias às 06:15 da manhã, a tortura havia acabado. Após almoçar, subiu para o quarto, sua mãe estava no trabalho, era o primeiro dia dela, assim como ele no colégio.

Sua mochila estava arrumada, era a velha mochila de sempre, estava em cima da cama de solteiro. Parou diante do espelho, alinhou o topete pela terceira vez, ele ainda teria que escovar os dentes. Estava louco para se livrar do aparelho, faltava alguns meses para ele tirar o maldito aparelho.

Seguiu para o banheiro, fez sua higiene bucal, voltou para o quarto e passou perfume. Além do aparelho, ele também usava óculos de grau. Lentes de contato incomodavam, ele já havia se acostumado com os óculos. Freddie sempre fora inseguro, se achava feio e ainda era virgem, seus amigos zoavam com ele, o chamando de "cabaço". Também era chamado de nerd, mas aquilo não o incomodava, já havia se acostumado com os amigos e os implicantes dos colegas o sacaneando.

Ele não era alto, sempre foi o baixinho da turma. Não tinha um corpo sarado como os atletas e os garotos desejados da Ridgeway. Seu corpo era magro, mas não tão magro, na infância ele fora "cheinho", e quando fez 14 anos decidiu que iria emagrecer. Começou a praticar esgrima, fazer aulas de natação e comer coisas saudáveis até chegar no corpo atual. O jovem sempre quis fazer academia, mas não podia arcar com os custos. Sua mãe já gastava demais com ele pagando as aulas de esgrima e natação.

Tinha marcas de espinhas no rosto, e ainda tinha algumas malditas espinhas apesar de terem diminuído. Usava um sabonete especial para o rosto, creme e pomada para se livrar daquilo, era algo que incomodava e muito.

Poxa, ele já não era mais um pré-adolescente entrando na puberdade, elas já deveriam ter sumido, certo? Era um saco ter 17 anos e ainda ter espinhas no rosto. Maldição.

Bufou frustrado, apanhou a mochila, já estava na hora de pegar o ônibus e ir pra aula.

Quando finalmente chegou no novo colégio, ficou impressionado com o tamanho do lugar. O estacionamento era maior, havia cada carrão ali. Ficou encantado com os Camaros, Ferraris, Lamborguinis e outras verdadeiras máquinas. Também havia cada moto maneira, uma mais incrível que a outra...

Chadwick High School era o típico colégio para riquinhos, ele soube daquilo assim que desceu do ônibus. O que ele estava fazendo ali, afinal? Como a mãe dele ia conseguir pagar pra ele estudar ali?

O novo salário de Marissa era excelente, mas mesmo assim... Ele poderia continuar estudando num colégio público, sem problemas... Sua mãe havia se precipitado.

Caminhou hesitante, se soubesse teria colocado uma roupa melhor já que ainda não tinha o uniforme. Na Ridgeway não era obrigatório usar uniformes.

Avistou os grupinhos espalhados no gramado impecável em frente ao colégio, muitos garotos usavam jaquetas do time, eram bonitas. Azul e branca com o símbolo de CHS. As meninas usavam saias, blusas brancas e blazers e sapatilhas pretas, meias brancas faziam parte do uniforme que era azul-escuro, as saias quadriculadas possuiam dois tom de azul.

Quase fora acertado por uma bola de basquete, se desviou por pouco. Ouviu gargalhadas, olhou para o grupo de rapazes ao lado de uma Ferrari vermelha. Se abaixou juntando a bola e arremessou para eles.

— BELA ARREMESSADA, QUATRO OLHOS! - Um deles gritou, era um ruivo e mais gargalhadas foram dadas.

Não retrucou, apenas seguiu seu caminho. "Quatro olhos" era um apelido familiar, os engraçadinhos que implicavam com ele usavam bastante.

Ele olhou para trás ouvindo uma sonora buzinada, parou para ver um carro que chamava atenção. Era cor de rosa, um tom de rosa bonito. Freddie nunca tinha visto um carro como aquele pessoalmente, apenas em filmes.

Três garotas saíram do automóvel, uma morena, uma ruiva e outra loira. Seu olhar parou na loira, ela se destacava por ser uma verdadeira beldade, linda e atraente até demais.

Claro que tinha visto garotas bonitas, mas NUNCA havia visto uma que ultrapasse a beleza e a sensualidade que aquela loira possuía. Ela era tão... No momento, não tinha palavras para descrevê-la com precisão.

Suas amigas e elas tinham os uniformes personalizados, o da loira era o mais curto. Ela não usava sapatilhas e sim botas pretas de salto, a saia ou melhor, mini-saia deixava as belas coxas torneadas à mostras. Ela tinha o blazer amarrado na cintura que por sinal era fininha, a blusa branca estava quase toda desabotoada formando um decote e tanto, os seios eram fartos e quase saltavam do sutiã.

A garota tinha cabelos longos e cacheados, os cachos definidos desciam por seus ombros com cascatas douradas. A boca destacada pelo batom vermelho chamava atenção, ela tinha belos lábios convidativos. Seus olhos eram azuis, a pele era alva apesar de estar numa cidade ensolarada, muitas garotas ali eram bronzeadas.

Freddie continuou paralisado no lugar, a boca aberta encarando a "Tentação" em forma de gente que ria com as amigas, elas conversavam animadas encostadas no carro cor de rosa.

A loira não o viu, mas ele sequer desviava o olhar. Ficara embasbacado, da distância que estava não conseguia ver a cor dos olhos dela, porém, desconfiava que ela tinha olhos claros, azuis ou verdes.

Ficou segundos ou até mesmo minutos ali parado no mesmo lugar. E finalmente, a loira o notou, ele sentiu um frio na barriga. E ela sustentou seu olhar, mudou de posição ficando ainda mais sexy apoiada no carro, mordeu o lábio inferior e sorriu...

O moreno enguliu um seco, estava tão distraído fitando a loira que nem viu a bola de basquete vindo em sua direção. Acertou de cheio, batendo na lateral da cabeça dele, derrubando-o.

" Que mico! Por quê isso sempre acontece comigo? " Pensou antes de "apagar".


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam??? Comentem e não esqueçam de favoritar, ok? Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweet Temptation" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.