Os Astros Não Mentem escrita por JC Forbes


Capítulo 14
Capítulo 14- O casamento de Zuko


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem?

DESCULPAAAAAA, eu sei que sumi por longos dias, por isso me desculpem, tive alguns problemas, mas não abandonei a história, aliás HAVERÁ CONTINUAÇÃO.

Sim, este é o penúltimo capítulo, Os Astros Não Mentem irá terminar, mas irei escrever uma segunda temporada. Arranjarei um jeito de avisa-los quando postar.

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Capítulo anterior... 

Zuko e Katara se abraçaram, um abraço calmo e demorado, ela o confortava, o príncipe ia se acalmando aos poucos, encararam-se e aproximaram seus rostos, os olhos de ambos caíram para os lábios um do outro, as pálpebras se fecharam, seus narizes se encostaram e sorriram. Sentiram o corpo esquentar e um frio na barriga. Era tudo muito repentino, porém o sentimento havia tomado conta dos corpos dos jovens. Teria sido um momento especial se Mai não aparecesse e arremessasse uma de suas facas em direção ao rosto de Katara, teria acertado se não fosse o bumerangue de Sokka.

 

Os olhos negros de Mai expressavam a raiva que sentia, entre seus dedos seguravam suas facas. Sokka estava em posição de ataque com a espada, com o susto Zuko e Katara se separam e dominaram seus elementos, a faca arremessada pela morena caiu na neve e afundou.  

— É com essa plebeia que você está?! — rugiu os dentes, atrás surgiu Azula, a princesa sorriu ao ver que junto com o irmão estava o plebeu de rabo-de-cavalo.

— Sabia que nos reencontraríamos. — disse observando o garoto apanhar o bumerangue, sorriu.

— Azula — Zuko cerrou os dentes — o que quer aqui?

— Como se não soubesse Zuzu — a princesa respondeu sarcástica - Vim garantir o meu trono... Para um casamento arranjado você e Yue tiveram bastante tempo para se conhecer.

— Casamento arranjado? Do que ela está falando? — Katara questionou, porém, o príncipe saiba tanto quanto ela sobre o próprio casamento.

— Ah é, vocês não me deram tempo para explicar, resolveram fugir como covardes.

— Zuko, você voltará ao reino do Fogo conosco. E essa plebeia será presa. — Mai resumiu.

Sokka em um instinto protetor colocou a irmã para atrás. As mãos seguraram mais firme a espada.

 — Katara não vai a lugar nenhum! — gritou.

— Sokka está certo, não irei a lugar algum e vocês não podem obrigar Zuko a se casar.

— Sua voz me dá enjoo — Mai arremessou mais uma faca na direção da dobradora, dessa vez foi Zuko que se pôs a frente e desfiou a faca.

— Já chega! Zuzu você quem escolhe, irá vim por bem ou por mal?

— Eu não vou me casar só para você ocupar o trono.

— Tudo bem, foi você quem escolheu.

Sem hesitar Azula preparou o raio, Mai avisou que cuidaria da plebeia, a princesa encarrou o irmão e o guerreiro, até que escolheu o alvo e atirou o raio em rumo do garoto de olhos azuis.

 — Temos uma luta a terminar. — falou com um sorriso cínico nos lábios.

Zuko até ajudaria Sokka, mas Azula havia ido preparada. Um grupo de soldados do exército surgiu entre a neve branca. O restante já batalhava contra o exército da tribo da água do Norte, como Suki que lutava contra Ty Lee, Aang e Appa davam apoio pelo ar. Toph utilizava os sapatos feitos de metal para caminhar, foi só ela chegar em um navio do fogo que começou a mostrar sua mais nova dobra, a garota cega era capaz de destruir todos os navios dos inimigos sozinha.

Zhao comandava o exército pelo navio quando Toph atacou, o homem arremessou rajadas desesperadas no sentido da menina, ela utilizou o metal como escudo e partiu para cima, acertou um soco em cheio que fez o homem voar para fora da embarcação. Os demais guardas foram em direção da garota, todos os ataques foram em vão. Toph, além do metal, utilizou o carvão que sentiu no interior do navio para derrubar todos os soldados.

Zuko batalhava contra alguns dobradores de fogo, ele não os mataria, o príncipe percebeu quando os homens hesitavam em ataca-lo. Katara se defendia dos ataques impiedosos de Mai, a dona das facas não ficou apenas lançando as armas, a morena de olhos negros partiu para cima da dobradora de água.

— O que você seria se não fosse essa aberração? Zuko nunca ficará com você, sua plebeia estupida!

— Me ofender não fará com que Zuko goste de você, aliás o príncipe gosta da plebeia estupida e se você não tivesse atrapalhado teria beijado essa aberração — Katara provocou, sorriu e congelou a água para se proteger das facas que voavam em sua direção com rapidez.

Azula apenas lançava as chamas azuis, não lançaria raios que não fossem certeiros, porém o fato dela não estar lutando com todas as forças incomodou o guerreiro.

— Cadê seus raios princesa?

— Não quero acabar logo com essa luta.

— Está com medo que eu desvie seus raios?

— Não tenho medo de um plebeu que se acha um guerreiro.

— Deveria ter.

Disse antes de avançar com a espada, em um movimento rápido lançou o bumerangue. Azula mostrou que não era boa apenas com o fogo e raios, sem dobrar o elemento desarmou Sokka, o bumerangue que voltava com toda velocidade foi parado pelo primeiro raio lançado naquele duelo injusto. Azula caminhou até rapaz, ele recuou, pensava em como iria reagir. Tentou acerta-la com socos e chutes, porém a princesa havia tido um rigoroso treinamento, segurou uma das pernas e desequilibrou o guerreiro, ele caiu sobre a neve branca.

— Teve sorte em conseguir fugir antes, mas agora a sua amiguinha não está aqui.

Azula encarou Sokka, os olhos dourados frios começaram a refletir o raio sendo formado nas pontas dos dedos da princesa. Mirou no peito do rapaz, porém lançou do lado do rosto moreno.

— Foi sorte você ter errado esse raio também? — perguntou provocando, Sokka não demonstrava medo algum. Ficaria feliz em morrer lutando.

Azula sorriu novamente. Antes de conseguir responder foi atacada por Momo, o lêmure voou em direção ao rosto da princesa. Sokka aproveitou para se levantar e apanhar a espada e o bumerangue.

— Momo fuja! — gritou ao ver Azula preparando mais um raio, porém desta vez era para acertar no animalzinho.

A princesa da nação do fogo se irritou, sem hesitar desarmou Sokka novamente, preparou o raio e lançou nos pés do guerreiro.

— Porque não me mata de uma vez? — perguntou quando caiu com o choque.

— Não quero te matar. — Lançou mais um raio, e assim seguiu, embora lançasse muitos raios no rapaz cuidava para não acertar em partes vitais. Sentia prazer em ver-lo se contorcendo de dor.

— Sokka! — Katara gritou ao ver o irmão caído se retorcendo.

— Sua luta é comigo — Mai a chamou, mas foi ignorada, quando se preparava para acertar Katara pelas costas foi parada por Zuko.

— Deixe-a em paz! Se quer lutar, então vem — o príncipe fez um gesto para que Mai o acertasse. Ela se recusou.

— Se afaste Katara! — Sokka gritou com toda a força que tinha.

— Sua irmãzinha é irritante — Azula falou antes de lançar um raio em direção a Katara.     

O príncipe Zuko correu o mais rápido que pode, chegou a tempo de se por em frente a plebeia, mas não conseguiu desviar o raio, tomou então a descarga elétrica para si. Caiu sobre a neve e ouviu Katara gritar o seu nome, e menina ficou paralisada ao ver Zuko e Sokka caídos e gemendo de dor. Mai aproveitou para acertar as facas nas costas da plebeia e a derruba-la.  

— Acabamos por aqui. — Azula falou e pediu para que os soldados carregassem o príncipe e os irmãos plebeus. Eles voltariam para casa.

 

Azula entrou no palácio com um enorme sorriso, levou o irmão até o pai que estranhamente tinha um sorriso no rosto. Rei Ozai tinha orgulho da filha caçula e vergonha do primogênito.

Katara e Sokka foram presos em uma cela junto com alguns dobradores. A menina de cachinhos não ficou parada, tentou sair de todas as formas, porém a cela foi aberta por alguém que não esperavam. Ty Lee estava lá, parada segurando as chaves. A garota havia derrubado os guardas que vigiavam as celas e soltou os dobradores presos.

— Porque nos ajudou? — Katara perguntou desconfiada, poderia facilmente ser uma armadilha.

— Azula está muito diferente — Ty Lee encarrou o chão lembrando da princesa, os olhos castanhos encheram de água — Ela está cega de ambição, não se importa mais comigo... Ela só pensa nela e... Ela prefere o trono do que a mim. Eu-eu pensei que ela iria querer reinar junto a mim, mas ela falou que tínhamos que dar um tempo, pois o povo não nos aceitaria, ela... Ela terminou comigo! — gritou a última frase, a tristeza foi substituída pela raiva. — Não quero que ela se torne rainha, por isso irei ajuda-los a fazer com que Zuko se torne o novo rei!

— Vocês eram namoradas? — Sokka perguntou confuso.

— Isso não é hora Sokka. Temos que encontrar Zuko e...

— Eles partiram para o reino do Norte — Ty Lee avisou.

— Mas não estavam lá?! Porque voltaram? — o guerreiro tentava assimilar as informações.

— O Rei Ozai conversou com o Rei Arnook para confirmar o casamento e se desculpar pela batalha que tivemos, então partiram para lá para casar Zuko e a princesa Yue, assim as duas maiores nações estarão unidas e Zuko reinará lá, enquanto Azula tomará conta deste reino no lugar do pai.

— Como vamos chegar lá a tempo? — Katara se perguntou, estava começando a perder a esperança.    

— Da mesma forma que eu vim para cá. Azula se quer lembrou de mim quando trouxe vocês. Quando recebi a noticia que ela já tinha partido eu mudei de lado, tive sorte do monge amigo de vocês me perdoar e me ajudar. Ele me trouxe aqui no bisão voador dele.

— Aang e Appa estão aqui?

— Melhor vocês irem rápido, ficarei aqui para libertar os demais dobradores, assim eles poderão se rebelar e tomar o poder de Ozai.

 

As cadeiras estavam organizadas de maneira que um corredor era exibido com pétalas brancas, quase não visíveis por conta da neve. Toda a tribo estava reunida para assistir o casamento da princesa Yue com o príncipe Zuko, uma união que juntaria as duas maiores nações. Yue vestia um quimono branco, os cabelos esbranquiçados estavam presos e escondidos de baixo de um chapéu que carregava o véu, os olhos acinzentados estavam tristes, casamento arranjado não era seu sonho, mas iria fazer o que era preciso para o bem de seu povo. Do outro lado estava Zuko, usava um quimono azul, cor predominante na tribo do Norte, o príncipe não escondia a descontentamento com o casório. Mai o admirava de longe, embora assistir ao casamento não fosse algo agradável, pensar que depois seria ela ao lado dele, deixava a garota feliz. O plano era matar Yue depois do casamento, assim Zuko se casaria com ela, Mai repassava todo o plano em mente, imaginava a cara de Yue após tomar o veneno.

Aang mandava Appa ir o mais rápido possível, Katara precisava chegar a tempo. O monge até tinha uma paixãozinha pela morena, porém queria vê-la feliz e se para ela ser feliz teria que abrir mão de sua paixão faria. Ele era jovem, encontraria outras garotas interessantes e ainda tinha muito o que aprender com os monges.

— Vamos Appa — Katara sussurrava para o bisão.

— Não será nada fácil. Azula e Mai estarão lá, e terá alguns soldados também. Teremos que lutar, ajudaremos uns aos outros. — Sokka dizia enquanto repassava o plano.

Appa pousou alguns minutos depois, Katara não esperou e saiu correndo em direção do casório, não sabia como, mas impediria aquele casamento de qualquer jeito.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada por ler, deixe seu comentário e faça essa pobre escritora feliz.
Podem odiar a Mai.
Espero você no próximo capítulo.

Bjss
Até ♥