Os Astros Não Mentem escrita por JC Forbes


Capítulo 13
Capitulo 13- O Reino do Norte


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem?

CONSEGUIIIIII, foi atrasado, mas consegui postar na segunda eeeeeeeee shuashuashua

Chegamos ao antepenúltimo capítulo ♥ ♥ ♥ Sim, está acabando :'(

Boa leitura :3



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O vento era frio, em meio a fumaça gelada dava para ver os picos de gelo. Um enorme muro se desfez com a chegada deles, sabiam que apenas os monges conseguiam controlar um bisão, então não foi difícil de entrar, sem falar que já haviam recebido uma carta dizendo que o grupo chegaria logo a grande cidade do Norte.

Os olhos de Katara, Sokka e Suki brilharam ao ver tudo coberto pela neve branca, casas, ruas, pontes tudo era feito de gelo, um rio passava de baixo de toda a cidade. Zuko e Toph tremeram ao sentir o frio em suas peles, Aang estava feliz ao reencontrar com os monges do Norte, não eram muitos, porém tinham a mesma recepção de todos os nômades do ar. Até mesmo Appa estava feliz ao ver outros bisões voadores, Momo tremia com frio, então preferiu ficar encolhido em meio aos pelos do animal gigante. Não demorou muito para a dobradora de terra começar a espirrar, Toph mal conseguia dar um passo, estava completamente desconfortável. Sokka e Zuko ajudaram a garota a se manter em pé.

 Logo o rei Arnook e a princesa Yue foram receber os forasteiros. Yue encarou Zuko e depois Sokka, havia ouvido que o príncipe prometido iria estar entre o grupo, mas não sabia como era, apenas sabia que tinha mais ou menos a mesma idade que ela.  

Suki não sabia o que era, mas não foi com a cara da princesa, talvez a culpa fosse de Sokka que estava dando moral para a morena de cabelos esbranquiçados, toda vez que a princesa encarava ele, o guerreiro sorria torto.             

Toph estava a menos de dez minutos lá e já odiava aquele lugar com todas suas forças. Não havia um lugar que não tivesse gelo, não enxergava nada e mal conseguia andar, voar no Appa era dez vezes melhor do que ficar no reino do Norte, para piorar a situação da cega, havia pegado um resfriado por causa da falta de sapatos, algo que Sokka jogava na cara dela toda vez que ela espirrava, logo em seguida ria pela tentativa falha de Toph tentar acerta-lo com soco ou chute.

— Sejam bem-vindos ao reino do Norte, eu sou o rei Arnook e essa é minha filha, princesa Yue — apresentou-se e abraçou os ombros da filha, ambos sorriram.

Vendo que ninguém iria falar nada, Katara deu um passo à frente e resolveu apresentar todo o grupo, começou pela direita:

— Esse é o Sokka, meu irmão. — O rapaz sorriu e acenou com a mão que estava solta — Essa é Toph, ela é dobradora de terra — a garotinha não disfarçou a cara de descontentamento, afinal seu nariz estava escorrendo e já sentia a garganta doer.

— Posso emprestar alguns sapatos se precisar — a princesa disse gentilmente.

— Não, obrigada — Toph respondeu e logo em seguida espirrou.

— Esse é o Zuko, o príncipe Zuko — Katara continuou e como de costume ironizou o título do rapaz, ele apenas revirou os olhos, já havia se acostumado com isso.

 Yue não disse nada, apenas ficou observando o seu futuro marido, ao perceber isso ele apenas a encarou confuso. Katara continuou as apresentações:

— Eu sou Katara — disse sorrindo — essa do meu lado é Suki, ela é líder das guerreiras Kyoshi. Ele é o Aang, um monge dominador de ar e dono do Appa, o bisão voador. E também tem o Momo, um lêmure voador que meu irmão encontrou no caminho para cá.

— É um grupo bem grande — o rei deu uma risada amistosa — qualquer coisa que precisarem é só falar, fiquem à vontade — ele se retirou deixando a filha para trás.

— É um prazer conhece-los — Yue diz com a mesma voz gentil de antes.

— O prazer é todo nosso — a dobradora respondeu.

— Irei leva-los até a cabana — em meio a trajetória ela ia explicando como era a divisão do reino — as mulheres ficam desde lado, enquanto os homens ficam do outro lado... Nós, mulheres, somos responsáveis pela casa, saúde e das crianças, enquanto os homens treinam para proteger o reino.

— Que pensamento mais machista — Suki bravejou, andava mais atrás do grupo e com os braços cruzados.

— Fazemos assim por gerações. Vocês podem assistir as sessões de cura. Katara, você pode aprender, todas as meninas desde pequenas treinam para serem ótimas curandeiras.

— Onde podemos treinar? — Suki questionou, jamais que a líder das guerreiras Kyoshi ficaria parada assistindo sessões de cura.

— Talvez você possa treinar junto com os nossos guerreiros, mas o general é um homem muito rígido, não acho que treinaria uma garota.

— Acho que aprender cura vai ser legal, mas quero aprender tudo sobre a dobra da água também, Zuko tem um pergaminho que diz sobre a dobra de sangue.

— Só quero um lugar para treinar a dobra de fogo... — sussurrou mais para si do que para os outros.

— Irei falar com o senhor meu pai — Yue falou e terminou de mostrar o local das meninas.

Deixaram Toph deitada e enrolada nas cobertas, e garota cega reclamava pelo fato de não conseguir ver nada, Katara ficou para aprender cura, sobrou para Suki cuidar da dobradora de terra, porém a guerreira iria ir atrás para poder treinar com os guerreiros e não sendo babá de Toph. Aang se juntou aos outros monges, falou o plano que o grupo de nômades tinham e que corriam um certo perigo.  Sokka se juntou aos guerreiros, o garoto mostrava o quão habilidoso era, tanto que surpreendeu ao capitão. Zuko preferiu se afastar e treinar o que o tio havia passado. 

O príncipe tentava de todas as maneiras criar raios, para era impossível, o máximo que conseguia era explodir a rajada em sua frente, encontrar Jeong Jeong o ajudou, o mestre de fogo pode ensina-lo algumas coisas, porém sobre o raio deve que esperar Tio Iroh chegar para ensina-lo. Como criar não deu certo, treinaram o redirecionar, Iroh não queria lançar um raio no sobrinho, então foi preciso uma longa conversa entre os dois mestres para que conseguissem continuar treinando o príncipe. No fim, Jeong convenceu Tio Iroh fazer o certo, a final, sabia que uma difícil batalha estava se aproximando.

Aprender cura não foi tão difícil quando imaginava, Katara logo pegou o conceito e com poucas práticas já havia dominado. A professora ensinou mais algumas dobras básicas e quando terminou liberou a pequena turma de dobradoras, Katara continuou praticando até encontrar um mestre que ensinava um grupo de rapazes. Mestre Pakku era um homem extremamente rígido e machista, foi difícil, muito difícil, mas no fim Katara conseguiu chamar a atenção do velho para que ensinasse algo. Ela, diferente dos rapazes, tinha vontade de aprender, assim como a cura, a morena logo aprendeu tudo o que podia. Para saber mais sobre a dobra de sangue ela deve que pesquisar em muitos pergaminhos, mesmo assim não encontrou muita coisa.

— Você tem certeza que quer aprender a dobra de sangue, minha jovem? — uma velha perguntou vendo a garota focada em achar algo sobre a dobra.

— A senhora poderia me ensinar? — os olhos azuis brilharam apenas ao imaginar a hipótese.

— A dobra de sangue é sombria, temida e muito poderosa, para aprender é necessário a lua cheia, pois com ela os nossos poderes se fortalecem e nos da a força para dobrar sangue. Eu prático essa sub-dobra há muito tempo, mesmo assim não consegui domina-la completamente. Apenas um grande mestre conseguiria algo desde nível.

Mal chegou a noite e as dobradores estavam treinando, Aang fez questão de espiar tudo. Não foi uma boa ideia, pois Hama o utilizou como cobaia para demonstrar para Katara como era. Aang ficou assustado ao perceber que não tinha mais controle de seu corpo, lutou de todas as formas até que conseguiu se soltar. Porém ele não usou a dobra de ar, o monge careca conseguiu controlar a água de seu corpo, por mais que tenha sido questão de segundos, ele havia dobrado água. As duas se espantaram com isso, Katara o ensinou o básico da dobra de água como puxar e empurrar. Era fato, Aang era o Avatar.

Essa notícia se espalhou rápido então, depois de alguns dias o grupo foi convidado a jantar com o rei e a princesa.

Foi um jantar tranquilo, Arnook avisou Suki que havia falado com o general e pela recomendação de Sokka, ela poderia treinar com os guerreiros, e quem sabe ensina-los alguma coisa, o rei não sabia que a guerreira já estava fazendo isso há algum tempo. Toph continuava doente, sentia falta da terra, porém, por causa dessa gripe e ter que ficar trancada na cabana, a dobradora havia conseguido controlar um pouco o metal, iria praticar até se tornar uma grande dobradora de metal, confessou que foi difícil sentir a terra na pequena colher, mas nada era impossível para Toph Beifong, tanto que agora estava utilizando um sapato feito de metal, algo para evitar que a gripe piorasse. Falaram sobre o fato do Avatar estar entre eles, Aang já havia começado a aprender sobre os quatro elementos com os monges, no início estranharam, pois ele ainda não tinha seus dezesseis anos.

— É estranho sua irmã ainda não ter parecido — Suki comentou virada para Zuko.

— O reino do Norte é completamente protegido, é impossível entrar alguém que não queiramos. — Yue respondeu — vocês estão seguros aqui.

— Príncipe Zuko, gostaria de conversar com você a sós — Arnook o chamou para um canto após o jantar. Começou a falar sobre a princesa Yue e o casamento, Zuko não entendia o que estava acontecendo e quando descobriu o plano de Azula e Ozai, ficou em choque.

O dobrador de fogo saiu com passos rápidos e firmes, se controlava para não colocar fogo em tudo, o sangue fervia cada vez mais, todo o momento pensava em como o seu próprio pai poderia arranjar um casamento sem ao menos falar com ele, porém no fundo sabia que de Ozai poderia esperar tudo, ainda mais um Azula sugerindo ideias ao pé do ouvido do rei do reino do fogo. Quando estava longe o suficiente esbravejou, gritou com toda a raiva que sentia, ele apenas queria ser livre, traçar a própria vida. Conforme ele andava derretia o gelo sob os pés, Katara o acompanhou de longe e ia congelado o que ele derretia. 

— Como eles podem fazer isso comigo! EU TE ODEIO! — gritou para o céu, desejava que seu pai ouvisse isso.

— Zuko... — Katara o chamou e se ela não fosse rápida o suficiente teria sido acertada pelas chamas quentes que saiam das mãos do príncipe.

— Vá embora, não quero de machucar!

— Você acha que só você tem treinado todo esse tempo? — ela jogou os cabelos para trás e cruzou os braços, tem um leve sorriso.

Zuko e Katara se abraçaram, um abraço calmo e demorado, ela o confortava, o príncipe ia se acalmando aos poucos, encararam-se e aproximaram seus rostos, os olhos de ambos caíram para os lábios um do outro, as pálpebras se fecharam, seus narizes se encostaram e sorriram. Sentiram o corpo esquentar e um frio na barriga. Era tudo muito repentino, porém o sentimento havia tomado conta dos corpos dos jovens. Teria sido um momento especial se Mai não aparecesse e arremessasse uma de suas facas em direção ao rosto de Katara, teria acertado se não fosse o bumerangue de Sokka.


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Notas finais do capítulo

E mais uma vez ficaram apenas no quase shuashua como sou má kkkkkkkk
Próximo capítulo irá ser tiro, porrada e bomba :l

Comentem o que acharam, isso ajuda muito e seu comentário pode salvar a vida de um pinguim.

Muito obrigada por ler...

Bjss
Até ♥