Os Astros Não Mentem escrita por JC Forbes


Capítulo 11
Capítulo 11- Uma tarde livre


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem?

Novo capítulo, um pouquinho mais tarde que o normal, mas está aí rsrs
Esse capítulo foi uma mistura de vários episódios da séria, como: "As histórias de Ba Sing Se", "Os atores da ilha Ember", "A adivinha" e etc... Seria tipo uma "folga" nos problemas kkkk
Boa leitura :3



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O sol brilhava um pouco mais forte, porém ainda havia muitas nuvens no céu. As pessoas passavam agitadas pelas ruas. O vento estava fraco, era um clima calmo e preguiçoso, embora o evento da pequena cidade fazia tudo agitado.

A tarde todos resolveram sair, foram até um teatro, a apresentação do dia era "A Morte do Imperador Chin", a história contava como o líder Chin foi assassinato pela Avatar Kyoshi, ao terminar a apresentação Suki estava tão irritada que chegou a quebrar uma cadeira, Sokka tentou acalma-la, mas levou um soco que o nocauteou, no fim Toph e Aang levaram ele arrastado para a casa, Iroh já havia arrumado alguns lugares para os jovens descansar. O monge disse a Katara que voltaria assim que levasse Sokka para descansar e que se ela quisesse poderia ir na frente que a encontraria depois. Suki se afastou do grupo para esfriar a cabeça, quando estava calma o suficiente se juntou a Toph e Aang.

  Katara e Zuko resolveram seguir um grupo de pessoas e acabaram em um festival de fantasias, os dois se separam e quando se reencontraram a menina estava fantasiada de Dama Pintada, era uma maquiagem simples que ela mesma tinha feito com uma tinta vermelha, já ele estava como Espirito Azul, havia comprado a primeira máscara que tinha visto e pôs uma roupa qualquer de cor preta. Caminharam até uma multidão que apreciava a apresentação de dança do circo.

A Dama Pintada é um espirito da nação do fogo, designada a proteger e curar os feridos da pequena ilha Jang Hui. O Espirito Azul, é um espirito da nação da água, ele utiliza duas espadas e faz o que é justo.

A Dama Pintada e o Espirito Azul foram chamados ao palco, estavam envergonhados e hesitaram no começo, mas no fim ambos dançaram juntos. Constantemente trocavam olhares, Katara rodava calmamente balançando o vestido, Zuko girava em torno dela, se jogava de um lado para o outro violentamente, as vezes tocavam as mãos para fazer um passo conjunto, os dois com um grande sorriso. Era uma mistura de danças típicas, Katara dançava suavemente como sua mãe havia ensinado, já Zuko fazia movimentos rápidos com precisão, como havia aprendido na escola de dança. A plebeia olhava atentamente os passos do príncipe, a maioria da plateia batiam palmas no ritmo da música, vez ou outra ouvia-se um elogio e no fim os passos se encaixaram e terminaram com um abraço próximo, se encararam por um momento, pequenos segundos que pareciam anos, mas logo se afastaram desviando o olhar. Para quem estava assistindo à apresentação o casal tinha muita química e eram originais. Tanto que receberam proposta para trabalharem no circo, negaram, mas agradeceram o carinho e a proposta.

O sol brilhava fortemente, a temperatura subiu e afastou as nuvens que antes estavam presentes. Alguns pássaros voavam e cantavam, para todos os lados havia pessoas sorrindo e dançando.

 — Zuko, sobre ontem... — Katara parou de falar assim que seus olhos encontraram os dourados do príncipe.

— É o príncipe Zuko?! — uma garota gritou apontando para o rapaz. Ela e mais um grupo de pessoas se aproximou dele, fazendo Katara se afastar e apenas observar ele sorrindo e cumprimentando o grupo de fãns, algumas pediram para ele se poderia fazer um retrato deles juntos. O pedido não foi recusado e nem aceito, porém logo um pintor apareceu e pediu para eles fazerem uma posse.

Zuko não estava acostumado com o povo, tentava ser o mais educado possível, porém era impossível não ver o desconforto que tinha perto de tantas meninas, quando morava no palácio saia muito pouco, muitas vezes não chegavam nem a encostar nos plebeus. Após algum tempo, já cansado de ficar na posse de baixo do sol quente, lançou um olhar pedindo socorro para dobradora d'água.

— Com licença, com licença — Katara pedia enquanto abria espaço para passar — infelizmente o príncipe Zuko tem uma reunião importante para ir, então não poderá mais ficar aqui — disse pegando na mão do rapaz e se distanciando deixando as explicações que havia pensado no momento. Zuko sorriu agradecido e aliviado.

— Foi a primeira vez que me chamou de Príncipe Zuko, pelo menos sem todo aquele sarcasmo. — Ele encarou as mãos ainda dadas.

— De nada por ter salvo sua vida — disse ela puxando a mão com delicadeza e cruzando os braços, o sorriso permanecia intacto no rosto moreno da menina. Mais uma vez se encaram por longos segundos, se analisavam de forma intensa, viajavam pelos olhos um do outro, se aproximaram mais um passo, se afastaram rapidamente ao ouvir a voz de Toph e Sokka.

Toph apareceu vestida de Predegulho, um lutador famoso da nação da Terra, Suki se vestiu como guerreira, ainda estava brava por causa do teatro e queria homenagear a Avatar Kyoshi, afinal foi por causa dessa Avatar que surgiram as "guerreiras Kyoshi", Sokka se vestiu de lobo guerreiro, um personagem que seu pai sempre contava as histórias quando era criança e Aang apareceu coberto de pelos do Appa e Momo voando ao seu lado, o monge parecia estar fantasiado de um velho qualquer.

Todos se reuniram para assistir as outras apresentações, o que mais chamou atenção foi o mágico que fazia inúmeros truques inexplicáveis. Depois de algum tempo Toph e Sokka se separaram do grupo e foram apostar em um jogo de rua, ganharam uma quantia razoável, porém guardaram em segredo a dominação de terra da garota que foi utilizada para roubar. Aang tentava de todos os jeitos impressionar Katara, o monge careca havia criado uma paixão pela morena. Tanto que levou todos até a Tia Wu para ver o futuro.

Entraram na pequena sala e formaram uma fila, a primeira a ir foi Katara, a mulher leu os gravetos quebrados e disse o que via, terminou falando sobre o futuro amoroso da menina "Eu vejo um grande romance para você, o homem com quem vai se casar... Eu vejo que ele é um dominador muito poderoso"¹, a dominadora não conteve o sorriso ao ouvir isso. Logo após foi Suki, ouviu que faria algo muito importante para o futuro de muitas pessoas, salvaria muitas vidas. Sokka não ouviu algo muito diferente disso, porém Tia Wu falou para ele ser mais aberto e acreditar em suas palavras, pois nunca havia errado, o rapaz ficou indiferente a isso, ainda estava em dúvida sobre tudo o que ouvia da mulher. Toph não quis entrar, disse que gostaria de descobrir seu futuro sozinha. Aang entrou ansioso a mulher ficou muito curiosa lendo os gravetos quebrados, disse que ele ia descobrir algo muito importante e que era um grande dobrador. Quando contou isso a Katara ela o olhou de maneira diferente, ficou pensativa, até pensou que Aang poderia ser seu futuro marido, mas pensou mais um pouco e chegou à conclusão que existia muitos dobradores poderosos, sem dizer que sempre sonhará em se casar com um dobrador de água, assim como ela. Zuko entrou com receio, assim como Sokka tinha suas dúvidas, mas diferente de Toph estava curioso a respeito do futuro. "Sua vida é de altos e baixos, mas chegará um dia em que estará estável" Tia Wu disse antes dele sair, assim que o Zuko saiu Momo voou até a mulher, o lêmure queria saber do seu futuro também, mas a Tia Wu disse que ainda não sabia ver o futuro de lêmures voadores. Os seis partiram, Momo saiu triste, mas logo comeu algumas frutas e ficou alegre.

— Pensei que você iria para o Norte — Sokka falou olhando a irmã. O grupo estava sentado em círculo, comiam e bebiam o que estava sendo servido no festival.

— Eu estava apenas precisando de espaço — ela começou a falar entre os goles de suco — mas acho que não consegui ficar sozinha — virou-se para Zuko — e acabei sendo arrastada para cá...

— Você arrastou a nossa Katara para longe de nós? — Toph lançou uma pedra em direção ao príncipe.

— Aí! Não obriguei a ninguém me seguir...

— Quando partiremos? — Aang mudou de assunto cortando a fala de Zuko.

— Não íamos ficar um tempo aqui?

— Os monges estão correndo perigo, tenho que avisa-los — o garoto se levantou — melhor irmos o quanto antes.

— Vou ver como está meu tio — Zuko também se levantou.

— Acho melhor todos voltarmos, irá escurecer daqui a pouco — Suki diz se levantando e o resto imitou o ato.

O grupo deixou o festival e seguiu até a casa de chá, Suki, Sokka e Toph iam na frente, Aang esta um pouco atrás do trio, Momo havia grudado no monge, talvez fosse por causa dos pelos de Appa ou pelo fato de ser um dobrador de ar e dar comida e carinho para ele. Zuko e Katara seguiam um pouco mais afastados, conversavam baixo, sempre que riam Aang virava para trás de cara fechada. O dobrador de ar queria se afastar o quanto antes do dobrador de fogo, quem sabe assim Katara notaria sua presença.

 


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Notas finais do capítulo

¹ Essa frase foi dita pela Tia Wu no episódio "A adivinha"

Muito obrigada por ler ♥
Deixe sua opinião ^-^.

Bjss
Até ♥