Procura-se um namorado para Hermione Granger escrita por Artemis Stark


Capítulo 2
Capítulo 2




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Capítulo 2

— Sabe que todos sairiam ganhando.

— Do que está falando, Jorge? – Fred interrompeu seu andar incessante de um lado para o outro.

— Que todos sairiam ganhando se você deixasse de ser teimoso e saísse com Hermione! Você estaria com a garota que gosta, eu ganharia 100 galeões e ainda veria a cara de brava na nossa caçulinha! – ele piscou marotamente – E não me olhe com essa cara de Rony!

— Eu e Hermione?

— Sim. Afinal, você está nesse estado de nervos, parecendo um hipogrifo acuado, porque ela está em um encontro! – Jorge falou, esticando as pernas e colocando os braços atrás da cabeça, ajeitando-se folgadamente no sofá.

— Num encontro com Timothy! O que você tinha na cabeça para pensar num cara como ele? – Fred perguntou, cruzando os braços.

Jorge levantou-se e imitou o irmão.

— Quem sabe se usar a sua cabeça você não descubra? – Jorge cutucou a cabeça do irmão com o indicador – Deixe de ser devagar! Não combina com nosso jeito. – ele virou-se para sair da sala, mas, antes de entrar no quarto, disse – E ache algo para fazer amanhã! Katie virá para cá e passaremos o dia juntos. – ele fez uma dancinha e entrou no quarto, ainda dançando.

— Merda...

—--

Hermione acordou ao sentir a cama balançando e balançando e balançando. Viu a cabeleira ruiva da sua amiga e perguntou:

— O que está fazendo aqui essa hora? Vou realmente precisar lançar feitiços anti-aparatação? Não bastou bloquear a minha lareira?

— Se acordou assim tãooo mal-humorada, deve ser porque o encontrou não deu certo. Claro que não daria!

— Não, não deu certo. – Hermione disse, cobrindo o rosto com o travesseiro.

Hermione ouviu a amiga rindo e sentou-se na cama ainda mais irritada:

— Você acha que ganhar uma aposta de 100 galeões vale mais que minha felicidade?

— Claro que não, Hermione! Mas uma escolha feita pelos gêmeos?! Nunca daria certo. Mas, eu tenho o cara certo para você!

— E por que não daria certo? Por que eles não poderiam escolher alguém que combinasse comigo? Acredito que eles me conhecem o suf...

— Hermione! Nossa! Preciso me lembrar de ficar longe de você quando retornar de um péssimo encontro! – Gina falou e recebeu uma travesseirada da amiga. Ambas riram.

— E penso que cada um tem seu motivo para não escolher o cara certo. Se bem que agora... Seu encontro valendo alguns galeões... Talvez Jorge tente acertar da próxima vez.

— Fred também está ajudando. Ele mesmo disse que me ajudaria...

— Ah, ele disse? Só que, se você pensar bem, ele não entrou nessa aposta... – Gina disse, abraçada ao travesseiro.

— É, ele não entrou mesmo. Aliás, ele veio ontem aqui à noite. Me ajudou com a escolha da roupa.

— Ah, é mesmo? – Gina disse, levantando uma sobrancelha – Aposto que ele pediu para você usar um jeans.

Hermione arregalou os olhos.

— Como você sabe?

— Ele é um Weasley. Todos são um tanto machistas e ciumentos.

— Fred não tem motivo nenhum para ter ciúme de mim, Gina. – Hermione levantou-se e foi até o banheiro, sendo seguida pela amiga.

Começou escovar seus dentes. A ruiva apenas a observava:

— Eu acho que ele gosta de você. – Gina disse e Hermione quase engasgou com a espuma da pasta. Cuspiu tudo, enxaguou a boca e exclamou:

— Claro... Da mesma maneira que Neville gostava de mim também! Passei a maior vergonha explicando para ele que não poderia acontecer nada entre nós...

— Foi um engano! Ele não parava de te olhar toda vez que aparecia com Simas. Pensei que ele estivesse com ciúmes...

— É... Ciúmes do Simas! O coitado nunca gaguejou tanto na vida! Nem com Snape! Tentando me explicar que era gay e que tinha uma leve queda por homens com sotaque irlandês.

Hermione foi para a cozinha e Gina foi atrás.

— Dessa vez é diferente. Ele é meu irmão. Eu o conheço!

— Sei, sei. – Hermione respondeu impaciente. Ligou a cafeteira. Nunca abriria mão de certos utensílios trouxas, mesmo que funcionassem magicamente – Não comece, por favor. Já tentei com Rony e não deu certo.

— Você e Rony não combinam. – Gina falou, servindo-se de uma fruta – Agora, Fred...

— Gina, sério... Fred e eu somos apenas amigos. – Hermione falou, mas sabia que a amiga não desistiria tão cedo.

Na cabeça “oca” da caçula Weasley, Hermione deveria se casar com um dos seus irmãos.

— Vocês se tornaram beeem próximos de uns anos para cá.

— Apenas porque precisamos trabalhar juntos. Eles precisavam de autorização para enfeitiçar objetos trouxas e usá-los na loja. – a morena serviu café para as duas.

— E por que você trabalhou mais com Fred do que com Jorge? – Gina percebeu que era hora de parar ao receber o olhar irritado da amiga.

— Porque eles são gêmeos, mas não são siameses. – Hermione respondeu.

— Não está mais aqui quem falou – Gina disse terminando de comer.

— Ótimo.

— Não vai me contar como foi ontem? – Gina engoliu o restante do café – Certo, certo. Acho que esse não é o melhor momento.  – apressou-se em dizer, ao ver a amiga lançar-lhe um olhar ferino – Se cuida e pode deixar que esse mau-humor todo vai embora quando você conhecer o bruxo que escolhi.

As duas se despediram e Hermione voltou a encher sua xícara com café, pegou mais algumas torradas e sentou-se na sala. Gina deveria estar mesmo sofrendo problemas sérios por achar que Fred gostava dela...

—--

Fred passou a manhã na loja testando novos produtos e fazendo inventários. Evitava trabalhar aos domingos, mas precisava manter sua mente bem ocupada. E Jorge, no andar superior, decorando a casa para receber Katie, não ajudava em nada.

Quando deu por si, já estava perto do horário do almoço e sua barriga roncava. Pensou em ir para a Toca, mas sabia que Molly e Artur iriam visitar a Tia Muriel e, com certeza, ele teria que ir junto caso aparecesse por lá.

Juntou suas coisas e saiu da loja, trancando-a atrás de si. Um almoço tranquilo. Tranquilo e solitário. Fred detestava comer sozinho.

— Você deve estar ficando louco... – disse para si mesmo e aparatou.

—--

Hermione terminou de comer o café da manhã e foi lavar a louça. Teria contas a acertar com Jorge e Fred por terem achado que ela teria algo a ver com Timothy.

Bufou contrariada. O cara era um idiota!

Jogou-se em sua cama e pegou um livro para ler. Precisava ocupar sua manhã e passá-la longe de Harry e Gina, que só sabiam falar do casamento quando estava juntos, pois tal não parecia-lhe mais ser o melhor programa.

Resolveu tomar um banho antes de almoçar e, assim que terminou, vestiu a camisa de Rony dos Cannons. Estava na frente da geladeira decidindo o que preparar quando ouviu batidas na porta.  Provavelmente era Gina.

Abriu a porta, já reclamando:

— Se veio aqui... Fred?

— Boa tarde, Mione. – ele disse, sorrindo – Será que posso entrar ou você... – Ele não queria pensar que Timothy poderia estar lá ainda. Só que pensou. Principalmente com ela ali, novamente usando aquela camisa do seu irmão. Maldito Rony, pensou. – Você ainda está acompanhada?

— Não, claro que não, Frederick! Aliás, o encontro foi uma catástrofe!

— E vamos ficar discutindo isso aqui na porta? Tenho certeza que alguns vizinhos apreciariam tanto quanto eu vê-la usando apenas uma camiseta de uniforme de quadribol – ele levantou a sobrancelha sugestivamente e ela corou.

Murmurou um xingamento, dando passagem para que o ruivo entrasse. Ela seguiu pelo corredor e voltou, instantes depois, vestindo uma calça e uma camiseta.

Fred, seu idiota! Ele pensou consigo mesmo assim que a vira com outra roupa.

— Muito bem... O que veio fazer aqui?

— Anda repetindo muito essa pergunta. – Fred falou, marotamente.

— Anda aparecendo muito por aqui. – ela disse, cruzando os braços e encarando o ruivo à sua frente.

— Verdade. Eu apareci aqui porque detesto comer sozinho e estou com fome. Katie vai lá para casa. Ou seja... Sou temporariamente um bruxo sem lar. – Fred fez uma expressão de abandono e Hermione sorriu.

Ela ainda se impressionava como ele tinha essa capacidade. A capacidade de simplesmente fazê-la sorrir pelas coisas mais banais.

— Certo, certo. Frederick “sem lar” Weasley, eu estava prestes a começar o almoço. Quer alguma coisa em especial?

Ele sentou-se na banqueta da cozinha americana e disse:

— O que faria para você, faça em dobro. Ou triplo. Não deixo de ter o apetite dos homens Weasley, mas diferentemente de Ron, eu mastigo a comida antes de engolir. – Hermione riu novamente.

— Isso é maldade com seu irmão. Ele melhorou bastante! – ela disse – E pode se levantar. Você vai me ajudar.

— Eu? Fala sério, Mionezinha... Sou visita!— ele disse, apoiando os cotovelos no balcão.

— Uma visita avisa antes de aparecer para almoçar. Você vai me ajudar. Venha. – a morena fez um gesto com a mão e ele desceu da banqueta.

A cozinha não era muito grande e nem pequena. Dava muito bem para os dois cozinharem lá. E ainda se esbarrarem ocasionalmente.

— Vire-se – ela falou.

O tom mandão que ele não apreciava na adolescência, mas que agora faziam com que ele pensasse que aquele jeito seria muito interessante se eles...

— Vire-se. – ela repetiu.

— Como? – ela olhou-o com firmeza e ele obedeceu.

Sentiu a mão dela rodear-lhe a cintura, o corpo dela tocando leve e rapidamente contra suas costas. Percebeu que agora usava um avental.

— Está de brincadeira comigo se acha que vou usar esse avental, Grangerzinha. – o ruivo disse, olhando fixamente para os olhos castanhos.

— Quem tem uma loja de pregar peças é você, Weasleyzinho.— ela virou-se e foi em direção à geladeira, abaixando-se para pegar algo.

Ele apenas acompanhava os movimentos dela. Sorrindo de lado.

— Descasque essas batatas.

— Sou péssimo com feitiços culinários. – Hermione não respondeu, abriu rapidamente uma gaveta e ele deu um pulo para trás, evitando que ela o acertasse.

— Use isso. É um descascador de batatas, Fred. Tenho certeza que um gênio como você aprenderá rapidinho a usar. – ele sentiu o tom provocativo e sorriu.

— Acho que trabalhamos muito tempo juntos, Hermione Granger. – ele a cutucou na cintura e ela suprimiu um riso e um arrepio – E acabei levando você para o mau caminho.

A vontade do ruivo era perguntar logo sobre o encontro. Saber como tinha sido.

Ouch!— ele gritou, levando imediatamente o dedo à boca.

— Fred! – Hermione exclamou aproximando-se dele – O que houve?

— Eu cortei meu dedo ao invés de cortar as batatas! Malditos cortadores!

— Me deixa ver. – ela falou puxando a mão para si – Sabe que saliva não cura feridas? – ela olhou o ferimento – Vocês, homens... – e fez um gesto negativo com a cabeça. Pegou a varinha no cós da calça e curou o ferimento.

— O que foi isso: “Vocês, homens...”?

— Um simples machucadinho, um pouco de sangue e fazem um estardalhaço danado!

Doeu!

— Do jeito que gritou parecia que você tinha perdido um pedaço do dedo!

— Eu quase perdi! – ele exclamou, ofendido.

— Pobre Freddieee... – Hermione falou, levantando o braço para bagunçar os cabelos dele.

— Pare com isso! – o ruivo exclamou, cutucando-a na região das costelas. O corpo dela retesou-se ao sentir cócegas. – Ahhh... Um ponto fraco na valente Hermione Granger?

— Nem pense nisso, Frederick Weasley! – o ruivo, então, impediu que ela saísse da cozinha cercando-a entre ele e a bancada.

O riso foi se transformando em seriedade. Fred olhou para os lábios dela, só que se afastou.

— Melhor... Melhor voltarmos a preparar o almoço. – o ruivo falou, respirando fundo.

Eles continuaram, em silêncio. Hermione passou a pasta de ervas e manteiga que preparou sobre o peixe. Embrulhou-os e os levou para o forno. Fred já tinha colocado as batatas para cozinhar e cortava alguns tomates. Depois de um tempo, escorreu as batatas e observou Hermione temperá-las.

— Quer ouvir alguma música? – ela perguntou, mas não esperou por resposta.

Foi até a sala e colocou Abbey Road, dos Beatles.

— Os trouxas têm boas bandas. – Fred disse meio sem jeito, retirando seu avental que estava molhado e levemente sujo.

— Quer beber alguma coisa? O peixe ainda vai demorar um pouco para assar...

— Cerveja amanteiga. – ela sorriu e voltou trazendo duas garrafas.

Fred não gostava daquela tensão entre eles. Fazia tempo que isso não acontecia. Desde que trabalharam por alguns meses juntos, tudo fluía muito mais tranquilo entre eles.

Tomou um grande gole da bebida e colocou-a sobre uma pequena mesa lateral. Com um floreio da varinha, afastou a mesa central. Hermione olhava sem entender. Ele aproximou-se e tirou a garrafa da mão dela. A música Come Together estava chegando ao fim.

— Dance comigo. – ele disse, em pé, a mão esticada na direção dela.

— Você enlouqueceu?

— Eu sempre fui meio enlouquecido. Venha, Hermione. Você está me devendo uma dança. No último Natal, você me trocou pelo Jorge. Imperdoável... Trocando o inteligente pelo bonito. Achei que não ligasse tanto para as aparências, Grangerzinha....

Ela riu, o clima tenso se diluindo. Assim que Fred a envolveu pela cintura, outra música começava. Something.

Fred pensou que aquela música era muito perfeita para o momento. Tão perfeita que ela, Hermione, não deveria estar tão perto de si. Tão perto que seria capaz de ouvir seus batimentos acelerando...

Something in the way she moves
Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me

— Eu não sei dançar muito bem. – ela disse, sem saber o que dizer. Um sorriso tímido nos lábios.

I don't want to leave her now
You know I believe and how

Ele puxou-a ainda mais pela cintura. Hermione deixou que sua cabeça repousasse no peito dele.

— Shiu...

Somewhere in her smile she knows
That I don't need no other lover
Something in her style that shows me

I don't want to leave her now
You know I believe and how

Fred meneou a cabeça, de forma que seu rosto apoiasse no alto da cabeça de Hermione. Sentiu o gostoso perfume dela.

You’re asking me will my love grow
I don’t know, I don’t know
You stick around now it may show
I don’t know, I don’t know

Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me

I don’t want to leave her now
You know I believe and how

A música terminou e Fred relutou para que ela não se afastasse. Ele não queria deixá-la. Nem agora. Nem nunca. Seu irmão tinha razão...

— Hermione...

O peixe!— ela disse, correndo até a cozinha.

Fred bagunçou os próprios cabelos. Nervoso.

O almoço ficou pronto, ela serviu a ambos, que sentaram. A tensão voltando entre os dois. E ele não podia mais guardar sua curiosidade, mas conseguiu esconder seu ciúme ao perguntar:

— Como foi o encontro de ontem?

— O “encontro” de ontem... – ela disse, bufando – Não sei o que você e seu irmão têm na cabeça para achar que eu teria algo a ver com aquele Timothy...

Ele riu pelo nariz.

— Como foi?

— Bom, primeiro que ele me mandou uma coruja sugerindo um pub em Hogsmeade.

— Onde vocês se encontraram...

— Isso... Logo que você saiu, eu aparatei até lá.

— Primeiro erro. – Fred disse, depois de engolir uma porção de batatas.

— Quê?

— Continue a contar a história, Hermione. Depois eu aponto seus erros, ok? – era um risco sério falar que Hermione estava errada e ele sabia bem disso.

Ela bufou contrariada.

Meus erros... Bom, nós nos encontramos em frente ao pub. Ele pareceu um bruxo simpático, bonito e inteligente. – Fred arregalou os olhos, surpreso ao ouvir o último adjetivo – Pareceu!— ela repetiu com ênfase – Ao invés de entrarmos no pub, que eu adoro por sinal, ele me diz: Esse pub representa a elite do mundo bruxo em sua mais alta representação elitista. — ela disse, deixando o tom de voz mais grosso. Fred riu diante da imitação – Quer dizer... Esse Timothy nem sabe defender e explicar sua ideia com clareza! Que raio de frase é essa?! — ela bebeu mais gole de sua cerveja – E sabe aonde ele me levou?

— Ao Caldeirão Furado. – Fred disse – E você foi até lá?

Ao Caldeirão Furado!— Hermione repetiu com indignação – E é claro que eu fui até lá!

— Segundo erro. – ela ignorou a interrupção e continuou:

— Assim que entramos, todos olharam para mim.

— Você estava realmente muito bonita. – ele pensou alto e prendeu a respiração quando se deu conta que ela poderia ter ouvido.

— O que disse? – não alto o suficiente... Fred soltou o ar, aliviado.

— Nada, nada... Continue.

— Não há muito que contar. Ele continuou falando sobre como abandonou o trabalho para “buscar as raízes da vida no fundo do interior dos bruxos antigos de antigamente”. – ela depositou a garrafa na mesa com força. – Queria mandá-lo enfiar a garrafa de cerveja no fundo dele, isso sim!

— Como terminou o encontro?

— Acabando quando não tínhamos mais assunto e eu estava praticamente dormindo na mesa. E, claro, paguei a conta sozinha.

— Primeiro erro: você já deveria ter cancelado o encontro quando ele propôs encontrar com você lá. – Fred disse, terminando sua bebida – Com licença um minuto. – ele levantou-se, foi até a cozinha e voltou com duas garrafas cheias.

— E qual o motivo disso? Não vejo nada demais...

— Ele deveria ser um bruxo educado e pegar você em sua casa. Sem vassoura, claro! 

Hermione sorriu e disse:

— Eu posso perfeitamente aparatar sozinha, Fred. Não preciso de nenhum homem me conduzindo... Bem que Gina falou que vocês Weasley tendem a ser machistas...

— Ultraje! – Fred disse com uma face exageradamente indignada – Isso é cuidado, não machismo.

— Segundo erro... – ela disse, indicando para que ele continuasse e disfarçando o fato de que aquelas palavras dele a tinham tocado de alguma forma.

— Assim que ele te levou até as portas do Caldeirão, você deveria ter se recusado a entrar e aparatado.

— Simples assim?

— Simples assim. – Fred disse, terminando de beber sua cerveja.

— Então, Fred “conhecedor-do-comportamento-humano” Weasley. – ele riu – Quais foram os erros do seu amiguinho?

Fred levantou-se e andou até ela. Hermione girou na cadeira e, antes que pudesse levantar, ele já estava ajoelhado. O ruivo pegou sua mão de forma galanteadora. Ela sorriu ainda mais, murmurando um Fred, você não tem jeito.

— Erros, não. Ele cometeu apenas um erro. – ela o olhou, interrogativa – Não perceber que estava com uma bruxa que merecia muito mais que o Caldeirão Furado. – ele beijou a mão dela e levantou-se.

Hermione permaneceu parada no lugar.

— O almoço estava maravilhoso. – com um floreio, os pratos voaram até a cozinha e tudo começou a ser lavado – Porém, farei uma visita ao Lino. – Hermione ainda parada – Até mais, Grangerzinha! – e aparatou na casa do seu amigo, sorrindo de forma arteira...

Talvez essa ideia de ajudar Hermione a procurar um namorado levasse a morena a perceber que ela não precisava procurar muito longe...

—--

 


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Notas finais do capítulo

N.A.: gente, devo confessar que essa deve ser uma das fics mais clichezinhas que já escrevi, mas estou amando escrever. E espero que eu consiga estar sendo pelo menos um pouco... engraçada. Beijo, beijos. E comentar não cai dedo e deixa uma autora feliz! Fui!

N.B.: nhaaaaaaaa, Fred é lindo!!! Adoro ele! Jorge e Katie, melhor que Angelina hahahahaha Torcendo ansiosa pela fremione e o 1º beijo acontecer logo!!!



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