Bruises escrita por Helo


Capítulo 5
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Oies...
Gente, penúltimo capitulo...
divirtam-se

Bjos



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POV Emmett

Já fazia dois dias que eu havia chego de viagem e ainda não conseguia tirar Rose e os meninos de minha cabeça. Era estranho, por vezes, eu até pensei estar exagerando com tudo isso, mas poxa, estava difícil descobrir em apenas dois dias, o amor que sempre guardei por Rose.

Estava na minha sala, era para eu estar estudando o caso de um paciente meu, mas ao invés disso, estava olhando para a tela do meu celular, onde tinha um foto, da Jodie com Rose e os meninos.

Meu telefone tocou.

— Alô - atendi

— Oi Emmett, e o Ed, tudo bem?

— Oi Ed, tudo bem?

— Tudo! Acabei de sair da sua casa, Jodie está tão triste!

— Eu sei - Falei desanimado - Ela não está querendo muito falar comigo.

— Ela me contou, está chateada por não poder ter ficado mais na praia e porque Rose e os meninos não viram sábado.

— Eu sei disso, mas não posso fazer nada Edward, a vida nem sempre é justa.

— Não jogue suas frustrações em cima dela Emm.

— Do que está falando?

— De você ué! Chegou todo estranho ontem na casa da mamãe, até parecia que tínhamos feito algo para você ou para Jodie.  

— Como você espera que eu esteja depois de descobrir tudo o que vocês esconderam de mim?

— Ei, não se esqueça que foi você  que me pediu para não falar sobre Forks.

— Eu sei - quase gritei com ele no telefone - só que isso não incluía o fato de Rose ter quase sido estuprada. E Luke, meu Deus, você tem noção o que poderia ter acontecido com aquele garoto ?

— Eu mais do que ninguém, sei o que podia ter acontecido com eles Emmett. - Edward continuava falando calmo e baixo no telefone - estive presente em todos os processos de recuperação de Rose e outra, se tem alguém culpado por não ter acompanhado isso tudo é você mesmo, eu sempre fui para Forks, papai e mamãe viajam uma vez por ano com tia Carmen e tio Eleazar, mas você nunca sequer perguntou por nada para a gente. Não me perguntava sobre Forks, não perguntava para a mamãe sobre a viagem, estava tudo na sua cara.

— Eu sou culpado, eu sei - Ia desligar o telefone na cara do meu irmão, mas ele me impediu.

— Você não fez nada de errado Emmett, todo mundo entende o motivo de você ter tentado manter Forks bem longe de seus pensamento e outra coisa Emm,  mesmo que você ficasse sabendo da história de Rose, não teríamos como ajudar sobre tudo o que passou além de apoiamos.

— Não quero apenas apoiá-la Edward -  Falei me abrindo com ele - Descobri, nesse final de semana, que amava Rose naquela época é que ainda a amo agora. Não sei te explicar e nem sei se você me entende, mas algo reviveu dentro de mim, assim que vi Rose naquela praia.

— É sério isso?

— Nunca falei tão sério na minha vida. Desde sábado só consigo pensar em ter Rose em meus braços.

— Então realmente agora temos um problema. - Edward falou

— Já tínhamos um, temos mais um então. - Falei suspirando

— Você sabe que a única forma de vocês ficarem juntos e indo para lá né.

— Sei, mas não posso largar tudo aqui para tentar começar um romance lá em Forks.

— Talvez seja exatamente isso que você deva fazer Emm. Eu sei o quanto essa cidade aqui tem te deixado de joelhos e às vezes tenho a leve impressão de que, apesar de tudo, você e Jodie não são felizes aqui. Desde quando você se separou você mudou muito Emm,  você trabalha o dia inteiro e quando está de folga se fecha no mundinho seu e da Jodie e não deixa ninguém se aproximar, muitas vezes, nem nós, da sua própria família, conseguimos fazer algo a respeito.

— Trabalho porque tenho que trabalhar e Jodie deveria ter um pai e uma mãe, mas ela só tem eu, por isso dedico todo meu tempo livre a ela.

— E você deveria ter alguém com quem dividir tudo isso, assim como Rose precisa de alguém e os meninos também. Talvez um seja a solução do problema do outro e vice e versa.

— Você já falou com ela essa semana ? - Perguntei interessado

— Liguei para ela ontem, saber como tinham ido de viagem.

— Só isso?

— Sim, ela estava arrumando a casa e ficamos de nós falarmos depois.

— Hum. Preciso desligar Edward, tenho um paciente agora.

— Tudo bem! Qualquer coisa me ligue, certo?

— Ok

Desliguei o telefone e fiquei pensando em tudo o que Edward me disse, e quem sabe, realmente não faria bem para mim e para Jodie ir embora daqui e recomeçar nossas vidas em outro lugar.

Fechei tudo que estava fazendo no meu computador e comecei a pesquisar meu campo de fisioterapia em Port Angeles. Jodie poderia estudar na mesma escola que os meninos, e poderíamos ficar na casa do papai e da mamãe em Forks, até montarmos nossa casa, então a única coisa que me preocupava mesmo era serviço lá.

Não que eu já tivesse tomado uma decisão sobre isso, mas depois de ouvir de Edward tudo aquilo, o mínimo que podia fazer era pensar na possibilidade.

A tarde passou bem rápida e finalmente chegou a hora de ir para casa, sai da minha sala e encontrei, Kate, minha sócia, no corredor. Kate era uma mulher bonita, loira e alta, cabelos extremamentes lisos, mãe de uma menininha de 2 anos e casada com  Garrett, um grande amigo meu.

— Nossa que correria que foi hoje, estou morta! - Ela me falou

— Também estou cansado, ei deixa te perguntar, você já pensou em abrir uma filial de nossa clínica?

— Acho que não, por que ?

— Estava pensando se seria bom para nós abrirmos uma filial em outra região, tipo uma cidade menor do que San Francisco, mas com poucos fisioterapeutas para atender.

— Você tem algo em mente?

— Talvez, nada decidido, mas você cuidaria daqui e eu de lá e poderíamos crescer um pouquinho mais.

— Se for algo de sua vontade Emmett, acho que vale a pena investir e arriscar.  - ela sorriu para mim - No começo acredito que será difícil, mas nosso começo aqui também foi difícil e olha onde chegamos,

— Crescemos muito desde o final da faculdade né, acho que se o Sr. Wright nós visse hoje sentiria orgulho da gente. - Sr. Wright foi nosso professor mais exigente da faculdade.

— Sim, com certeza.

Sorrimos um para o outro, um sorriso sincero e cheio de cumplisidade. Me despedi dela e fui para casa, o trânsito estava infernal, eu não morava numa cidade ruim, apenas odiava ela quando era o horário de pico.

Cheguei em meu apartamento e subi para casa, a Gabriela, babá de Jodie, foi quem abriu a porta para mim. Ela era uma mulher de mais ou menos 35 anos, morena clara, cabelos castanhos e extremamente simpática, característica típica dos poucos brasileiros que conhecia.

— Olá Sr. Emmett, tudo bem ?

— Sim, e como estão as coisas aqui? - Falei entrando em casa.

— Mais ou menos, Jodie ficou o dia inteiro no quarto. - Ela fechou a porta atrás de nós - Comeu bem pouquinho de seu almoço e não está muito animada.

— Eu vou conversar ela daqui a pouco - Sentei no sofá - Gabriela, me responda uma coisa, se por acaso eu fosse embora daqui, você ficaria desamparada? - Eu precisava garantir que ela ficaria bem, caso eu resolvesse me mudar, afinal de contas, eu convivia com ela desde o nascimento de Jodie e ela era mais do que uma babá para mim e para Jodie, era nossa amiga.

— Bom, a princípio ficaria sem emprego, mas trabalhando aqui com o senhor eu consegui juntar um bom dinheiro, além de te ajudado minha família lá no Brasil. Sinto falta de casa, e iria pensar e conversar com meu marido em voltarmos para lá. Dudu já está maior, já tem o green card americanos e poderá voltar quando ele quiser para cá, mas toda minha família estão perdendo o crescimento dele, a melhor parte da infância de uma criança.

— Você não ficaria desamparada então?

— Claro que não Emmett. Meu marido é de uma família que no Brasil chamamos de classe média alta, teríamos uma boa vida voltando para lá e eu poderia voltar a trabalhar na minha área.

— Fico feliz com isso - Sorri para ela - Comece a cogitar essa ideia então, por que eu ando cogitando a ideia de ir embora de San Francisco.

— Se for para o senhor e Jodie serem felizes eu só posso desejar toda a sorte do mundo.

— Obrigado Gabriela.

— De nada Emmett - Ela sorriu para mim - Preciso ir agora, o Edu e o Dudu devem estar me esperando!

— Tudo bem, Obrigado!

— Obrigado você….

Ela pegou a bolsa e saiu pela porta. Suspirei fundo antes de levantar e ir para o quarto da minha pequena. Ela estava deitada na cama, assistindo desenho e agarrada com seu Snoopy de pelúcia.

— Oi filha - Ela olhou para mim, sua carinha estava realmente triste - Posso deitar ai com você?

— Oi papai - Ela falou - Pode!.

— O que está assistindo?

— Clarêncio, o otimista - Deitei ao lado dela e ela me perguntou curiosa - O que quer dizer ser otimista papai?

— È acreditar que tudo vai dar certo filha, e ter fé em Deus e conseguir ver sempre o lado bom de tudo.

— O Clarêncio realmente é um otimista então. - Ela falou - o Snoopy também é um pouquinho otimista, mas às vezes ele fica chateado por que o que ele queria não aconteceu.  - Ela falou se referindo ao urso de pelúcia em suas mão, mas eu sabia que era a justificativa sobre ela mesmo.

— Filha, eu quero te dizer uma coisa e preciso que você e o Snoopy prestem muita atenção nisso. - Ela me olhou atenta - Tem coisas que o papai queria poder resolver, mas tem outras que, por mais que eu queira, não consigo fazer nada. Sei que você está chateada por que não ficamos mais tempo na praia e porque Rose e os meninos não poderiam vir no seu aniversário, não posso mudar isso agora, mas estou pensando em algo que talvez resolva um pouco dos nossos problemas.

— No que? - Ela me perguntou curiosa

— O que me diz de irmos embora de San Francisco?

— Para onde? - Ela abraçou o Snoopy mais forte, gesto esse que ela fazia quando estava confusa ou com medo de algo - A gente deixaria vovó, vovô, tio Edward, tia Bella, Nessie e tia Alice aqui?

— Sim, acredito que seus avós, seu tio e suas tias ficariam aqui, mas tenho certeza que eles iriam nos visitar sempre, e por outro lado, ficaremos mais perto de Rose, Luke e Zac.

— Sério papai ? - Ela mordeu o lábio

— To pensando na possibilidade de irmos morar em Forks. Começar uma vida completamente nova lá. Papai nasceu e cresceu lá, seria ótimo para nós dois vivermos lá!

— Eu ficaria feliz morando perto de Rose e dos meninos, mas acho que todos vão ficar triste aqui. Não quero que ninguém fique triste papai. - Ela falou quase chorando.

— Ninguém ficará triste filha, seus avós, tio e tias só querem a nossa felicidade, seja ela onde for.

— Tem certeza?

— Sim, meu amor.  - puxei ela para um abraço  - Ainda não posso te garantir nada filha, com certeza no seu aniversário estaremos  aqui ainda, mas depois que formos para lá, ficaremos pelo resto de nossas vidas.

— Eu acho que posso esperar isso papai - Ela falou começando a chorar - vai ser legal morar lá!

— Vai sim meu amor!

— Posso ligar e contar para o Luke e pro Zac?

— Acho que ainda não amor. Vamos fazer uma surpresa para eles quando chegarmos lá, o que acha?

— Pode ser, mas posso ligar apenas para falar com eles ?

— Mais tarde, agora que tal pedirmos uma pizza e jantar assistindo o Clarêncio??

— Ebaaaaa….

 

Pov Rose

 

A volta nossa para casa, foi algo triste e dramático. Passei a viagem toda explicando para as crianças por que não poderíamos ir ao aniversário de Jodie. Tive até que ser um pouco rude com eles, também estava com o coração partido, como eles, mas infelizmente não tinha o que fazer. Sábado eu teria a primeira reunião com os professores em Port Angeles, não tinha  como eu faltar.

Estava em casa arrumando a bagunça da viagem, estava tentando me distrair também, Emmett e Jodie não saiam da minha cabeça, não era apenas a questão de termos passados o final de semana junto, o fato de essa paixão por Emmett, que estava muito bem guardada no meu passado, ter ressurgido muito mais forte.

A  campainha tocou, eu não estava querendo receber visita ninguém, mas poderia ser algo importante. Levantei do chão da sala, onde eu separava as próximas roupas que iria lavar, fui até a porta e a abri. Era meu irmão.

— Ei Jazz !

— Oi Rose, tudo bem ? - Abri passagem para ele e ele entrou. Jazz era muito parecido comigo, seu cabelo era loiro escuro, que ele gostava de usar comprido amarrado num coque, seus olhos eram verdes, bem verdes na verdade. Ele era mais alto que eu e era magro, mas como ia sempre na academia, estava um pouco mais musculoso agora.

— Tudo! - Ele praticamente se jogou no sofá e sentei novamente no chão - O que devo a honra?

— Vim contar uma novidade, mas você me parece tão desanimada que perdi até a vontade.

— Me desculpa, estou cansada apenas.

— Você está assim por causa do Emmett né?

— Um pouco, ficamos tanto tempo sem se ver e ficamos tão pouco tempo juntos esse final de semana, que fiquei triste. Eu gostava muito dele antes dele desaparecer.

— Gostava ou ainda gosta ?

— Não sei o que sinto agora por ele, achei que nunca mais ia sentir algo tão forte do que como senti nesse final de semana. Sabe quando você está ao lado da pessoa, conversando de boa, mas que você só consegue pensar em beijar, abraçar ser amada por essa pessoa.

— Acho que nunca senti isso, mas fico feliz de saber que, apesar de tudo que você passou, ainda consegue sentir algo.

— Acho que preferia não sentir, ele mora a milhas de distância daqui, não se tem muito o que fazer.

— Sabe o que achei engraçado, os meninos estão mais frustrados do que você por morarem longe de Emmett e Jodie. O Luke implorou para eu tentar te convencer a ir para San Francisco esse final de semana.

— Eu sei, acho que eles tiveram uma atenção diferente de Emmett, algo que eles nunca tiveram. Não sei te explicar, só sei que as risadas que os dois davam no meio das brincadeiras deles com Emmett foi algo lindo de se ver.

— Eu imagino, um pai é a única coisa que falta para eles. Todo garoto deseja ter uma figura paterna por perto. Óbvio que eles tem eu e o papai, mas somos apenas o tio é o vô.

— Achei que ia demorar mais para eles sentirem essa falta.

— Pelo menos nada que Royce fez para vocês interferiu no desejo dos meninos. Eles continuam tendo os mesmo sonhos de qualquer garotinho.

— Verdade!

— O que você pretende fazer ? - Ele se ajeitou no sofá

— Nada, não tem o que fazer na verdade. Eu não abro mão de tudo que conquistei aqui e não tenho vontade nenhuma que Emmett faça isso lá. Então as coisas ficam como estão.

— Sinto muito.

— Esquece isso, só espero que os meninos esqueçam logo também. - Suspirei cansada - E qual sua novidade? - Perguntei tentando mudar o assunto.

— Vou viajar, eu, Alice Brandon, Seth Clearwater, Emily Young e Mike Newton.

— Alice Brandon é estranho saber que ela é completamente diferente da irmã.

— A Alice não fala com os pais e nem com a irmã desde que descobriu o abandono de Jodie. Ela mora em San Francisco e visita regularmente a sobrinha. Ela virou meio que uma Cullen, passa todo tempo livre com eles e você sabe disso não sabe? Tia Esme enche a boca de orgulho para falar que Alice é a filha que ela não teve.

— Como disse, Alice é a única Brandon boa!

— Alice tem um coração de ouro Rose. Estudei com ela até o ensino médio e a conheço muito

— Era dela que você gostava não era?

— Não, mas já a beijei.

— Huunnn - Falei rindo - então vão viajar junto? Que romântico

— Cala a boca, faz dois anos que a gente tá programando essa viagem. Vamos para Patagônia e a nossa viagem em amigos.

— Que delícia Jazz. Quantos tempo lá?

— Quinze dias.

— Que legal.

— Uhum, vou aproveitar as férias.

— Que bom, aproveite mesmo!

Jazz ficou mais um pouco em casa conversando comigo, ele estava super empolgado pela viagem e fiquei feliz por ele. Depois de um tempo, minha mãe chegou com os meninos e as conversas mudaram. Jazz foi jogar vídeo game com os meninos e mamãe me ajudar com o resto da roupa, graças ao Bom Deus.

No final da tarde, depois que todos foram embora e ficou só eu e os meninos, senti no sofá para conversar com eles, enquanto eles assistiam desenho.

— O que estão assistindo? - Perguntei

— Clarêncio. - Zac falou

— O melhor desenho. - Comentei

— A Jodie adora ele também, ela contou que queria que o tema do aniversário dela fosse esse, mas que eles não encontraram, então ela escolheu o Gumball. - Luke falou

— Ei meninos, eu sei que vocês estão chateados, e confesso que eu também estou. É muito triste gostar de alguém e essa pessoa estar longe.

— A gente só queria ir no aniversário de Jodie mamãe, brincar com ela e com o Emmett, igual fizemos na praia. - Luke falou

— Eu sei, mas sábado infelizmente não vai dar para gente ir, mas prometo que assim que der vamos estar junto com eles de novo.

— Emmett vai esquecer da gente, ele nunca veio para cá, tio Ed e tia Bella vem sempre. Tia Esme e tio Carl também, mas Emmett nunca veio com Jodie para cá.

— Vou contar uma história para vocês. Emmett conheceu a mãe da Jodie quando ele morava aqui em Forks. Sabem o Sr. e a Sra. Brandon.

— Os do banco ? - Luke me perguntou

— Sim, eles são os avós da Jodie.

— A Jodie falou que só tem a tia Esme e o tio Carl de avós. - Zac falou

— E porque os Brandon não não são avós presentes.

— E o que aconteceu ? - Luke perguntou

— Então, Jane foi embora com Emmett para San Francisco, e depois que ela teve a Jodie ela simplesmente sumiu, deixou Emmett e Jodie sozinhos.

— Igual Royce fez com a gente ! - Zac falou

— Mais ou menos, Royce foi mau com a gente, por isso não pode nem pensar em chegar perto de vocês dois. Jane simplesmente desapareceu e isso  fez com que Emmett ficasse muito triste e por isso que ele não veio mais aqui em Forks.

— Ele não vem por que ele fica triste por lembrar da mãe da Jodie? - Luke concluiu

— Sim, e também ele não quer encontrar com os Brandon, os dois nem se quer conhecer a Jodie e Emmett não quer que eles a tratem mal se por acaso verem ela por aí…

— Não podemos ajudar eles, mamãe ? - Luke perguntou

— Sobre isso não amor, mas te garanto que nesse final de semana que passou Emmett se lembrou de todos os momentos bons que passou aqui e tenho certeza que logo ele estará aqui fazendo uma visita para nós.

— Jodie disse que não sente falta da mãe dela e nem dos avós, e que a única coisa ruim e que todos os outros amiguinhos da escola dela tem mamães. - Luke me contou

— Filho, Jodie se sente da mesma forma que vocês sobre Royce, e eu sei que as vezes vocês sentem falta dele.

— Eu não sinto falta dele - Luke falou firme - Mas, seria legal ter um pai para jogar bola com a gente.

— Verdade, ele levaria a gente para pescar, para acampar. - Zac falou animado -Se ele gostasse de futebol, podia até ser o treinador do time.

— Faço o que posso por vocês dois, sabem disso né?

— Sim mamãe - Luke falou

— Podemos ligar para o Emmett depois?  - Zac me perguntou - queria falar com a Jodie!

— E podemos perguntar se ele realmente vem nós visitar logo. - Luke acrescentou

— Tudo bem, mais tarde ligamos para ele. - Sorri para meus dois garotinhos - O que acham de pedirmos pizza ?

— Sério !? - Luke perguntou desconfiado - Você ficou doente ? Nunca comemos pizza duas vezes seguidas.

— Eu sei, mas acho que precisamos relaxar um pouco..

— Assistir Clarêncio comendo Pizza é uma ótima forma de se relaxar - Zac falou encostando a cabeça no sofá - só falta você deixar a gente tomar coca cola agora.

— Acho que por hoje, não tem problema. Podemos comer um pouco de chocolate também.

— Senhor! - Luke falou rindo - è hoje que passamos a noite inteira acordados .

Ganhei um abraço dos meninos e continuamos ali no sofá assistindo desenho. Não era sempre que eu e os meninos tínhamos conversas importante,  como foi essa sobre Emmett, e eu realmente queria agradá-los para dar um alívio para a cabecinha deles. Falei para eles a minha versão do por que Emmett não vinha para cá, nem sabia se era por isso mesmo, mas passei os últimos dez anos tentando acreditar nela e era a versão que, de qualquer forma, não magoaria meus pequenos.


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