So far away from where you are escrita por Brave


Capítulo 19
Café da manhã




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/756946/chapter/19

Kepner: - Estou tão feliz por vocês! Adoro casamentos e esse foi lindo

Alex: - Obrigado. Você e o Jackson vão conosco para a casa da Arizona? Vamos festejar mais um pouco

Kepner: - Claro! Vamos agora?

Alex: - Sim, vou chamar a minha esposa
O sorriso bobo e o olhar apaixonado do médico deixaram April emocionada. Depois da festa no parque os amigos decidiram ficar mais à vontade na casa de Robbins, ela tem bastante espaço e cedeu para a segunda rodada de festejos. A noite seria longa…

Arizona: - Podem entrar, se acomodem e vamos comemorar a felicidade do meu amigo Alex e da Jô!

Meredith: - Isso! Vamos celebrar o amor

Pierce: - Sério que você disse? Não é bem o que eu esperava ouvir de você

Meredith: - Eu tenho que ser positiva por eles e esquecer por um segundo o meu sarcasmo e meu complexo de infelicidade

Pierce: - Que coisa mais linda

Meredith: - É só com eles, não com você, então vamos parar disso e beber, já estou sentindo o gosto da tequila, do limão e do sal na minha boca

Pierce: - Eu não posso, tenho que voltar para o hospital, esqueceu?!!

Meredith: - Que azar o seu
Karev ergue sua taça e faz um brinde. A alegria estava mesmo tomando conta do lugar, até Robbins estava se sentindo melhor em relação ao seu luto.

Arizona: - Alex, quero te agradecer

Alex: - Pelo que? Eu venho te enchendo por semanas, pensei que me mandaria embora logo após a festa

Arizona: - Eu fiz tudo por amizade e faria quantas vezes fosse preciso, mas quero te agradecer por me fazer sorrir novamente. Fiquei fingindo alegria esse tempo todo, todavia hoje eu me senti realmente bem, leve e posso até dizer que feliz

Alex: - Fico sem palavras, de verdade

Arizona: - Não tem necessidade de dizer nada, só quero que seja muito feliz com a Jô e que possam aproveitar cada momento

Alex: - Farei tudo para tornar a vida dela a melhor possível

Arizona: - E eu sei que conseguirá, você é um cara especial

Alex: - Que papo é esse

Arizona: - Quer mesmo que eu diga todas as suas qualidades e explique o porque de ser um cara especial?

Alex: - Não! Vem e vamos curtir nossa noite, eu não pretendo ficar muito tempo, se é que você me entende

Arizona: - Que safadinho!
Ela puxa a loira pela mão. Eles conversam, fazem brincadeiras, bebem com os amigos, tudo estava agradável. A campainha toca.

Kepner: - Eu atendo

Arizona: - Não! Fica ai agarradinha no seu marido, eu sou a dona da casa e posso ir atender, fora que estou sem par

Alex: - Alguém pediu comida? Quem fez isso merece um prêmio, pois estou morto de fome!

Meredith: - Somos dois, eu adoraria uma pizza agora

Arizona: - Vou descobrir qual é a comida, espero que seja das boas
Ela toma um gole de sua bebida. Ergue o copo, ri e segue para atender a porta. Ela tropeça, estava meio tonta.

Arizona: - Eu acho que não sei mais beber, desacostumei dessa vida
A pediatra abre a porta. Ela larga o copo, que cai perto do seu pé. Fica congelada. Seus olhos ficam cheios de lágrimas, por um minuto ela esquece de respirar. As palavras não saem, mesmo ela tentando falar.

Callie: - Boa noite! Tudo bem? Eu gostaria de algumas informações, você poderia me ajudar?
A loira se apoia na porta e sua primeira reação após o susto é gritar por Alex e Meredith. Eles saem correndo para socorrer a amiga. Callie também se assusta e acaba fugindo para se esconder.

Alex: - O que foi? O que houve aqui?
Ele olha fora da casa, porém não vê nada de estranho.

Meredith: - Fala alguma coisa! Arizona, ei! Me diz o que está acontecendo

Arizona: - Era ela

Alex: - Ela quem?

Arizona: - A Callie, ela estava aqui
Os médicos se olham, eles acham que a amiga está alucinando.

Alex: - É? E o que ela te falou?

Arizona: - Ela queria informações, ela queria saber algo

Meredtih: - Tudo bem, o Alex vai procurar e nós vamos entrar

Kepner: - O que está acontecendo? Que sujeira é essa na porta?

Meredith: - Arizona quebrou o copo, nada demais. Acho que precisamos levá-la para o quarto, ela viu a Callie
Grey balança a cabeça de modo sutil, reprovando o que tinha acabado de dizer.

Kepner: - Entendi e concordo com você, o dia foi longo

Arizona: - Eu quero procurar também! Ela deve estar por perto

Alex: - Eu vou sozinho, fique ai com as garotas

Meredith: - Confie nele, venha, você precisa se limpar

Arizona: - Isso não importa, a Callie sim
Ela vai para o jardim e chama por Torres. A ortopedista está escondida atrás de uma árvore.

Callie: - Essa mulher me conhece, mas porque ela gritou por essas pessoas? Será seguro falar com eles
Karev segura Robbins pela cintura e tenta trazer a pediatra para dentro de casa.

Arizona: - Me larga, eu preciso encontrá-la!

Alex: - Por favor, pare com isso. Você sabe que é impossível

Arizona: - Está me chamando de maluca? Eu sei o que eu vi! Calliope apareça! Eu sei que você está por ai

Alex: - Arizona você está alterada, você se enganou
De longe, April lamenta.

Kepner: - Ela estava indo tão bem

Meredith: - É o que todos acham, porém as vezes é mais complicado do que podemos entender. Eu passei um bom tempo vendo o Derek, sentindo o cheiro dele pela casa

Kepner: - Isso acontece ainda?

Meredith: - Dificilmente
Karev está quase conseguindo trazer a amiga, porém ela escapa dele e corre, como estava desequilibrada acabou caindo.

Alex: - Arizona! Que droga!
Antes que o médico pudesse encostar novamente em Robbins, Callie surge.

Callie: - Não toque nela
Ela abaixa e com ternura olha para Arizona. Ela pisca.

Callie: - Tudo bem, eu não vou fugir

Alex: - Que merda é essa?

Kepner: - Você está vendo o mesmo que eu?

Meredith: - Será que a bebida que tomamos estava batizada? Porque eu não posso acreditar no que os meus olhos estão vendo

Kepner: - Eu acho que vou desmaiar

Meredith: - E perder o melhor da noite?
Robbins tenta se levantar.

Arizona: - Viu? Eu não estou louca

Alex: - Isso é surreal, como ela pode estar… Viva
Torres se afasta dos dois. Leva as mãos a cabeça e ri sozinha.

Callie: - Vocês estão falando de mim como se eu não estivesse aqui

Arizona: - Não meu amor! Claro que não

Callie: - Amor? Olha eu estou muito confusa. Vim atrás de respostas, mas estou ficando mais perturbada que antes

Arizona: - Onde você estava? Eu sofri tanto sem você

Callie: - Eu nem sei quem eu sou direito, como eu poderia pensar em dizer aonde eu estava? Vocês são estranhos

Alex: - Você não lembra de nada?

Callie: - Até hoje cedo eu nem sabia o meu nome
Karev levanta Robbins, ela tenta se aproximar de Torres, que rejeita.

Callie: - É melhor você ficar longe

Arizona: - Não faz isso, eu preciso te abraçar, te sentir

Callie: - Quem você quer não está aqui, desculpa, mas eu não sinto nada em ver você ou ele

Alex: - Calma, vamos entrar e conversar. Você veio aqui por um motivo e já sabemos que está confusa, nós vamos te ajudar

Callie: - Antes eu necessito saber quem são vocês e se essa é mesmo minha casa

Arizona: - Essa é a nossa casa, temos uma filha e eu sou sua esposa

Alex: - Vai devagar!

Callie: - Han? Somos o que? E eu tenho uma filha, meu Deus

Arizona: - Sim, a Sofia! Ela vai ficar tão feliz em te ver

Callie: - Eu não posso, eu nem sei como vou reagir

Alex: - Faremos tudo no seu tempo, não é Arizona?

Arizona: - O que ela quiser
O médico chama Grey.

Alex: - Manda todo mundo embora, elas precisam conversar

Meredith: - Todos precisamos, a Callie está viva!

Alex: - Faz isso e depois conversamos

Meredith: - Tem certeza que é ela? Pode ser só uma sósia

Alex: - Mer, vai!

Meredith: - Até sua noiva eu mando embora?

Alex: - Todos, incluindo você e a April

Meredith: - Que saco! Estou indo, mas quero ser informada de tudo

Alex: - Te manterei informada
Grey dá uma desculpa e manda os amigos embora. Torres entra desconfiada na casa e logo se depara com uma foto sua ao lado de Arizona e Sof.

Callie: - Essa é minha filha?

Arizona: - Sim. Não consegue lembrar dela?

Callie: - Não. Passaria por ela na rua tranquilamente sem notá-la

Arizona: - Nossa…

Callie: - Arizona, esse é seu nome né?

Arizona: - Sim, Arizona Robbins

Callie: - Você precisa entender que eu estou perdida, que não adianta você forçar as minhas lembranças e querer que eu responda aos seus estímulos de cara

Arizona: - Perdão, é que estou muito emocionada

Callie: - E você, é o?

Alex: - Alex Karev, seu colega de trabalho

Callie: - Médico

Alex: - Isso mesmo, sou pediatra assim como a Arizona

Callie: - Você mora aqui?

Alex: - Não, eu acabei de casar. Só vocês que moram aqui

Callie: - Parabéns! Felicidades. Eu conheço a sua esposa?

Alex: - Sim, ela também trabalha no hospital

Callie: - E todos que estavam aqui eram médicos, acertei?

Alex: - Sim, na mosca
Robbins não tirava seus olhos de sua amada, ela estava louca para tocá-la e sentir seu beijo novamente, porém naquele momento parecia impossível. Somente a presença da dra. Torres já mudava totalmente a vida da pediatra, era como um sonho.

Arizona: - Não quer ver a Sofia dormindo? Pessoalmente pode mudar algo

Callie: - Você é bem insistente
Todos riem.

Alex: - É bom ter você de volta, mesmo lele da cuca

Callie: - Eu nem sei explicar como cheguei até aqui, peguei algumas informações e fui juntando, e quando dei por mim estava na frente da casa

Alex: - Isso é conhecido como instinto

Arizona: - Você quer alguma coisa? Comer, descansar, tomar um banho

Callie: - Eu aceito água

Alex: - Ela continua sendo difícil, você vai ter que ralar muito para reconquistá-la

Callie: - Eu estou presente, parem de falar como se eu fosse invisível

Arizona: - Desculpa. Eu vou buscar sua água
Enquanto a médica vai na cozinha, Torres e Karev conversam baixo.

Callie: - Ela é mesmo minha mulher?

Alex: - Sim, vocês se amam e são bem felizes. Ela sofreu bastante depois que você morreu

Callie: - Ninguém procurou por mim?

Alex: - A história é longa, mas posso te dizer que você estava morta na nossa frente

Callie: - Isso é tão bizarro

Alex: - Você estava internada? Quem cuidou de você?

Callie: - Eu estava vivendo em NY, com uma mulher bem cuidadosa, ela fazia tudo por mim

Alex: - Qual o nome?

Callie: - Kate, uma enfermeira

Alex: - Kate…
Ele fica pensativo.

Callie: - O que foi?

Alex: - Essa história não está contada da maneira certa
Robbins retorna.

Callie: - Obrigada

Arizona: - De nada. O que vocês estão conversando?

Alex: - Estava falando um pouco da Torres para ela mesma

Callie: - Estou gostando de mim

Arizona: - Quem não gostaria?
A ortopedista fica envergonhada. Ela está desconfortável.

Callie: - É… Eu posso ver algumas coisas minhas?

Arizona: - Vou buscar!

 

Ela parecia uma criança quando ganha um doce. Eu percebi no seu olhar a felicidade, o brilho e o entusiamo em me ver, porém não pude retribuir da mesma forma. Gostaria de chegar já sabendo quem são as pessoas e demonstrar algo positivo. Eu estou em casa? Não sei. Posso ficar e tentar? Talvez. Pelo menos aqui eu terei respostas, não sei se serão do meu agrado, porém elas existirão.

 

Arizona: - Aqui são artigos escritos por você, aqui seu mp4 com suas músicas favoritas, nessa pasta acho que tem documentos e aqui é sua maleta

Callie: - Você guardou até o mp4?

Arizona: - Tudo que é seu está no lugar, caso você lembre vai saber

Alex: - Garotas, preciso interromper. Eu vou embora, quero curtir minha lua de mel

Callie: - Já?

Alex: - Minha esposa deve estar na cama me esperando e caso eu demore mais posso ficar solteiro antes de aproveitar a lua de mel

Arizona: - Não quer ficar sozinha comigo

Callie: - Não é isso, na verdade é um pouco, desculpa

Alex: - Prometo voltar e te garanto que minha amiga é ótima pessoa

Arizona: - Obrigada

Callie: - Volte mesmo, eu preciso conversar com pessoas que sabem de mim

Alex: - Essas pessoas não faltarão, acredite
Karev se despede. O clima entre as duas fica tenso, bastante pesado, afinal elas não sabiam como agir e nem o que fazer.

Callie: - Eu tenho bom gosto musical e pareço ser bem inteligente

Arizona: - É, algumas pessoas te chamam de “deusa da orto”

Callie: - Uau! Realmente sou crânio

Arizona: - Qual a última lembrança que você tem?

Callie: - Só lembro de acordar no hospital e receber os cuidados da Kate. As vezes eu sonhava com uma mulher loira

Arizona: - Como é possível? Você estava no hospital esse tempo todo e nunca falaram nada

Callie: - Podem ter cometido um erro

Arizona: - Que quase acabou com nossas vidas

Callie: - Eu sinto muito por você, deve ser complicado estar no seu lugar

Arizona: - Pior seria se realmente você estivesse morta. Demorei muito para sair do luto, na verdade fiz isso com prioridade hoje
Ela sorri torto. Passa o dedo no canto dos olhos.

Arizona: - Nunca aceitei te perder, tanto que te escrevi cartas

Callie: - Cartas? Quero ler

Arizona: - Não, são bobas

Callie: - Deixa eu me ver pelos seus olhos
Elas se encaram. Robbins toca suavemente na mão de Torres.

Arizona: - Espero que sua memória volte logo, que possa me encarar sem medo, que meu toque não assuste você
A morena aperta a mão de Arizona, que suspira.

Callie: - Pode demorar, pode nem acontecer. Eu sou grata por sua espera e devoção ao relacionamento você diz que temos ou tivemos, não sei. Mas eu não posso te garantir nada

Arizona: - Eu sei, antes eu estava triste, agora estou ansiosa

Callie: - Podemos, por enquanto, manter uma amizade?

Arizona: - Vai ser do jeito que você quiser

Callie: - Agora posso ler as cartas?
A loira revira os olhos, reluta, mas acaba indo buscar as cartas. Elas ficam até altas horas acordadas. Robbins foi vencida pelo sono, Torres não. A cada carta uma surpresa, a ortopedista não conseguia entender aquele amor, era lindo, intenso, verdadeiro, porém naquele momento desconhecido para ela.

 

Andei pela casa depois que a Arizona dormiu. Vi minha filha, ela é linda! Parece um anjo dormindo. Mexi no meu armário, sentei na minha cama e até troquei de roupa. Eu estava me sentindo bem, aquele lugar tinha algo que me trazia paz. Volte na sala e cobri a “minha mulher”, dei um beijo em seu rosto. Por um instante me senti tentada e quase beijei a boca dela, todavia não achei correto. Eu ainda estava me acostumando comigo mesma.

 

Longe dali, em NY o mundo parecia ter desmoronado!

Murphy: - Não! Não! Eu não acredito, aquela vaca fugiu!

Mesa virada. Pratos quebrados no chão. Telefone jogado na parede.

Murphy: - Ela não pode estar longe, tenho que manter a calma. Ela é uma louca perdida no meio dessa cidade e eu uma mulher esperta. Tudo vai terminar bem

 

Acordei sentindo um cheiro gostoso de café. Me retorci no sofá com preguiça de levantar. Quando abri os olhos tive uma visão do paraíso! Callie estava preparando o café da manhã. Minha vontade era de levantar e agarrá-la pela cintura, dar bom dia e dizer que ela é o amor da minha vida, porém eu levaria um soco se tentasse. Fiquei admirando, sem crer.
Tive um estalo, a Sofia! O que ela pensaria? Como dormir sem mãe e no outro dia ela estar na cozinha fazendo o café? No mínimo ela gritaria até quebrar todas as janelas de casa.

 

Arizona: - Olá, bom dia! Que cheiro bom

Callie: - Na casa da Kate eu sempre fazia isso

Arizona: - Como? Você não estava no hospital?

Callie: - Não, eu estava sendo cuidada por uma enfermeira, mas na casa dela

Arizona: - Aonde?

Callie: - Em NY

Arizona: - Isso não faz sentido! Só que agora temos outro problema
Torres serve o café.

Callie: - Eu tenho tantos

Arizona: - A Sofia, ela vai ter um baque ao te verdadeiro

Callie: - Eu pensei nisso, porém eu não posso me esconder dela. Cedo ou tarde ela saberá a verdade

Arizona: - Concordo. Eu vou lá em cima tentar amenizar o impacto da sua volta

Callie: - Aguardarei ansiosa
A pediatra vai ao quarto da filha. Faz carinho e espera a menina despertar.

Arizona: - Meu amor, acorde

Sofia: - Mamãe eu quero dormir mais

Arizona: - Acho que você vai adorar levantar, tenho uma surpresa

Sofia: - O que é?

Arizona: - Primeiro você tem que ficar tranquila, segundo tem que acreditar em milagres

Sofia: - Como assim? Não entendi

Arizona: - Na vida acontecem milagres, coisas impossíveis tornam-se possíveis. Me diga uma coisa que você gostaria de mudar na sua vida
A menina franzi os lábios.

Sofia: - Queria a mamãe Callie de volta
A mãe abraça a filha forte.

Arizona: - E se ela estiver lá embaixo fazendo o seu café da manhã, o que você acharia disso?

Sofia: - Seria a melhor coisa do mundo

Arizona: - Sof, sua mamãe Callie está lá embaixo, mas ela está diferente
Ela olha assustada para Robbins.

Sofia: - Ela é um zumbi?!

Arizona: - Não, não! Apenas está sem memória e talvez não possa te reconhecer

Sofia: - Isso é verdade?

Arizona: - Juro por Deus…
A garota pulou da cama e desceu as escadas em velocidade. Ela gritou ao ver a mãe e correu para abraçá-la.

Sofia: - Mamãe eu te amo! Que bom que voltou
A ortopedista chorou. Arizona acompanhou tudo de longe, era um momento íntimo.

Callie: - Estou feliz em te verdadeiro

Sofia: - Lembra de mim né?!

Callie: - Eu…

Arizona: - Filha, vem cá. Eu também quero um abraço

Sofia: - Não quero largar a mamãe! Vem você aqui

Arizona: - Então, acho que vou esperar você largar

Callie: - Que bobagem, venha
A loira respirou fundo. Um abraço em família. Torres sussurro.

Callie: - Obrigada

Arizona: - De nada

 

Não nascemos sabendo andar, passamos por fases até conseguir caminhar sozinhos e depois disso sofremos com tombos, quedas pequenas, quedas graves, desequilibramos, mas conseguimos ficar de pé novamente. Só precisamos do primeiro passo para alcançar longas distâncias…

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "So far away from where you are" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.