Atração... Tesão... Tentação... Excitação... Libido... Ímpeto... Bel-prazer... Devaneio...
Tantas formas de expor o desejo, mas descreve-lo na sua forma bruta é um desafio. Temos desejos todos os dias, sejam eles bons ou não, o que importa é que eles sempre estão ali.

Arizona: - Eu posso tomar um banho? É que você está tão maravilhosa e eu tão...
Ela faz uma careta e franzi a testa.

Arizona: - Não é uma troca justa! Você toda limpinha e eu assim
Torres bate o chicote na mão e aponta para o relógio de parede.

Callie: - Você tem 10 minutos, apenas isso e nada mais

Arizona: - Tudo bem! Meu tempo já começou a contar? É que eu estou um pouco nervosa, essa sua cara de masoquista está mexendo com o meu psicológico

Callie: - Vai logo antes que eu mude de ideia

Arizona: - Ok! Ok! Estou indo já
A pediatra entra no banheiro e fecha a porta. Ela encosta na porta e respira fundo.

Arizona: - Meu Deus que mulher é essa?!
Ela toma um banho e volta de roupão. Torres está de costas. Ela joga o cabelo e olha por cima do ombro para sua amada.

Callie: - Não tenha medo, vem aqui

Arizona: - Eu... Eu... Eu estou indo
Ela suspira e aperta o laço do roupão.

Arizona: - Eu sou toda sua
Callie roça seus dedos nos lábios de Arizona. Ela segura a pediatra pelo queixo e lambe lentamente seu pescoço. Arizona fecha os olhos esperando ser beijada, todavia é jogada na cama.

Arizona: - Sem carinho e romantismo? Entendi
A ortopedista sobe em cima da pediatra, ela a segura pelos pulsos.

Callie: - Fica calada e aproveita
Ela abre o roupão de Robbins, a loira espera ser tocada, porém é surpreendida! Dra. Torres pega algemas e explica a situação.

Callie: - Hoje você tem que implorar para eu parar, eu só vou satisfazer o meu desejo quando eu te ver louca por mim

Arizona: - Eu tenho alguma tipo de poder nesse seu jogo?

Callie: - Hoje quem manda sou eu
Ela prende a pediatra na cama.

Suas mãos contornaram minhas curvas, elas estão quentes, assim com sua boca. Sua língua me arrepiou quando brincou dentro do meu ouvido e mordeu o bico do meu seio. Seu olhar é sexy e malicioso. Eu não sei como explicar o quanto estou excitada e o quanto quero ser possuída por ela.
Estou com as mãos algemadas e ela acabou de prender meus tornozelos também! Sinto ansiedade e pavor ao mesmo tempo, eu não tenho como saber as pretensões dela.

Callie: - Relaxa esse corpinho

Arizona: - Eu estou tentando, mas ficar algemada é algo novo sabe?!

Callie: - Vou te deixar mais solta
A ortopedista pega o chicote e passa pela barriga de Arizona, que encolhe a barriga. O chicote desce até as partes intimas da pediatra, que tenta fechar as pernas, mas não consegue.

Arizona: - Isso é maldade

Callie: - A brincadeira começou agora
Ela mexe o chicote dentro da vagina de Arizona, que ergue a cintura e solta um pequeno gemido.

Callie: - Isso meu amor, se solte...

Ela bateu com o chicote na minha coxa e começou a rebola pra mim. Eu ia reclamar pela chicotada, porém não queria quebrar o clima que estava ficando bom. Suas mãos subiam e desciam pelo seu corpo em uma dança sensual, ela agachava e quase encostava em mim, todavia ela evitava o contato entre nossos corpos. Ela tirou a calcinha e jogou na minha cara, em seguida escorregou a mão até seu sexo. Ela começou a se masturbar na minha frente, nossa!! Eu queria me soltar e fazer aquilo no lugar dela. Callie esfregou seus dedos úmidos na minha boca e eu os chupei, quanto mais eu chupava mais ela fazia cara de safada. Seu sussurro no meu ouvido foi de estremecer, ela perguntou: “Quer que eu sente na sua boca? Eu posso rebolar gostoso e gozar pra você”, na mesma hora eu disse sim. Ela encaixou seu sexo na minha boca e começou a mexer lentamente, seu gosto na minha boca era como mel. Eu mexi minha língua por dentro do seu sexo, lambi e chupei. Ela começou a cavalgar, eu estava quase sem ar, mas não queria parar. Seus olhos estavam revirando e suas mãos pareciam que iriam quebrar a cabeceira da cama. Senti seu gozo escorrer pela minha boca. Callie levantou de uma vez, cravou suas unhas na minha barriga e arranhou até meu quadril.

Callie: - Agora é a minha vez

Arizona: - Me solta, deixa eu brincar com você

Callie: - Negativo

Ela prendeu o cabelo e encaixou o rosto entre minhas coxas. Ela mordeu entre minhas coxas e suas mãos apertavam meus seios enquanto seus polegares faziam movimentos circulares nos bicos dos meus seios. Sua língua parecia que ia penetrar dentro de mim e nunca mais sair. Ela chupava com intensidade e vontade, enquanto eu me contorcia. Gozei a primeira vez. Callie abriu a gaveta do criado mudo e tirou calda de chocolate. Encolhi a barriga quando ela começou a derramar em cima de mim, estava me sentindo sensível. Fui lambida da boca até meu sexo e devo confessar... Gozei de novo. Durante horas fui tomada por um desejo avassalador! Callie fez o que quis de mim, me pegou de frente, de quatro, de lado, sentada, em pé... Enfim, foi tudo de bom. Demorou para ela me soltar, porém quando fez isso continuei sem forças para ir contra as vontades dela. Você já gozou tanto que ficou com uma sensação de dormência no seu clitóris? Pois é, eu fiquei assim.
Queria dizer o que aconteceu depois, todavia eu meio que apaguei, fiquei tão exausta daquela maratona de sexo que perdi a noção de tudo. Eu aconselho para todos que tentem ter uma noite assim, vai ser cansativo, porém uma das maiores delicias da sua vida!

Callie: - Arizona? Meu amor acorda

Arizona: - Hum...

Callie: - Ainda cansada?

Arizona: - Estou mais para destruída

Callie: - Eu nem terminei tudo
A pediatra arregalou os olhos e virou rapidamente para sua amada.

Arizona: - Calliope eu ainda não sinto a minha vagina! Eu adorei, mas preciso de um descanso

Callie: - Eu estou com a corda toda

Arizona: - Fomos dormir 5 horas da manhã. Agora são 7 horas e você já recarregou as energias?

Callie: - Eu sou uma máquina, nas minhas veias corre sangue latino

Arizona: - Eu admito, sou mole e preciso de descanso
Torres abre um sorriso largo. Ela acaricia o rosto de sua amada.

Callie: - Estou brincando com você, te acordei porque temos que trabalhar

Arizona: - Eu não sei se consigo ficar em pé

Callie: - Te conheci menos dramática

Arizona: - E eu te conheci antes de assistir cinquenta tons de cinza

Callie: - Para de bobagem e levanta logo!
Elas trocam selinhos e a ortopedista vai para o banho depois. No hospital Bailey conversa com Yang.

Bailey: - Você quer isso?

Yang: - Sim, estou decidida

Bailey: - Isso vai causar uma guerra, mas você é uma médica muito importante

Yang: - Eu sou sua galinha dos ovos de ouro

Bailey: - Ou uma bomba nuclear. Eu preciso pensar mais no assunto

Yang: - Tudo bem, eu espero
Elas apertam as mãos e Grey observa de longe.

Meredith: - Eu não estou gostando disso

Alex: - O que foi?

Meredith: - A Cristina está tramando algo

Alex: - Ela faz isso o tempo todo, é tipo como respirar

Meredith: - Será que ela ficar aqui?

Alex: - Isso seria ruim para você?

Meredith: - Eu não sei, ela não voltaria por mim

Alex: - Deixa essa louca fazer o que quiser, você tem 3 filhos para criar

Meredith: - Eu sei, mas não consigo. Cristina de certa forma ainda é minha pessoa

Alex: - Eu sou sua pessoa agora e digo para esquecer a Yang!

Meredith: - Que lindo você com ciúmes

Alex: - Não vem dar uma de louca também, eu só falei a verdade e quer saber? Eu vou cuidar dos meus pacientes

Meredith: - Alex volta aqui, não fica bravinho
A médica fica rindo sozinha. Ela é surpreendida por uma visita.

Meredith: - Olha quem resolveu aparecer
Ela abraça a visitante.

Meredith: - O que trás você de volta ao nosso hospital?
Alguns metros dali Callie e Arizona chegam para trabalhar. Antes de descer do carro a pediatra segura a mão de sua amada.

Arizona: - Calliope... Eu te amo demais

Callie: - E eu te amo mais dra. Robbins

Arizona: - Eu não sei se é a hora certa, mas eu quero te pedir para casar comigo

Callie: - Um péssimo lugar! Só fico mais tranquila porque dessa vez o carro está parado

Arizona: - Desculpa! Eu nem me toquei disso
As duas dão gargalhadas. Elas se encaram com ternura.

Callie: - É claro que eu quero casar com você

Arizona: - Vamos fazer algo simples, mas que seja especial

Callie: - Contigo tudo é especial

Arizona: - Que coisa mais linda
Elas se beijam apaixonadas. Yang bate no vidro do carro e assusta as duas. Robbins abre a porta com vontade de matar a cardiologista.

Arizona: - No que podemos te ajudar?

Yang: - Pode me emprestar o carro? Quero ir comprar batatas. Esse hospital está mesmo na pior, não tem nem batatas na máquina!

Arizona: - Cristina eu posso ser sincera com você?
Torres corta a pediatra antes que ela diga algo.

Callie: - Você tem razão! Vem amor, vamos entrar

Arizona: - Eu ia dizer outra coisa

Callie: - Deixa quieto, vamos logo
Elas descem do carro e Torres entrega as chaves para Yang.

Arizona: - Essa mulher está sem controle!

Callie: - Ela só está em uma fase difícil, tenta entender

Arizona: - Quase chorei no carro! Você sabe muito bem que quando passo por situações assim eu choro de raiva

Callie: - Calma! Pense que vamos para o céu por ajudar uma alma perdida

Arizona: - Eu vou fingir que não escutei isso
Elas caminham pelo corredor do hospital quando a dra. Torres sente um perfume. Ela olha para o outro corredor e seus olhos encontram Meredith abraçando Penny. Sua reação é pegar Arizona pela mão e sair do hospital.

Arizona: - Hey! O que foi? Estamos fugindo do que?

Callie: - De nada, só estou querendo o dia de folga

Arizona: - Vamos voltar pra casa?

Callie: - Isso! E ficar deitadas namorando muito!

Arizona: - Eu falei sério hoje cedo quando disse que não estou sentindo a minha vagina

Callie: - Não precisamos fazer sexo, só ficar juntinhas

Arizona: - Não podemos ir, você deu nosso carro para a Yang

Callie: - Que droga! Agora eu estou com raiva da Yang, ela foi comprar essas batatas no interior? Que demora

Arizona: - Você pode parar e me contar o que tem de errado dentro do hospital

Callie: - Meu dia começou perfeito e eu não quero que isso mude

Arizona: - Não vai mudar meu amor. Vem, eu fico do seu lado

Callie: - Antes de entrar você deve saber

Arizona: - Saber o que?
As duas são surpreendidas por Penny.

Penny: - Bom dia!
Robbins olha para a ruiva e depois para Callie. Ela muda seu humor imediatamente.

Arizona: - Agora entendi

Callie: - Eu... Eu não sabia

Penny: - De mim?

Callie: - É, de você mesmo

Penny: - Tem certeza? Eu não sei o que está acontecendo aqui, mas acho que você está confundido alguma coisa

Arizona: - Diga o que você está confundido dra. Torres

Callie: - Nada! Eu nem sabia do seu retorno, fiquei até assustada

Arizona: - Eu percebi como ficou

Penny: - Acho melhor conversarmos depois

Callie: - Não sei o que temos para conversar

Penny: - Se você me chamou aqui acho que tem algo para me dizer
Robbins cruza os braços e seu olhar fica sério. Ela respira fundo e sorri sem vontade para Penny.

Arizona: - Bom te rever Penny perfeitinha

Penny: - Digo o mesmo

Callie: - Amor espera! Isso é um engano
Blake segura Torres pelo braço.

Penny: - Pra que esse teatro todo? Eu estou aqui para te ouvir

Callie: - Você bebeu? Eu não te chamei aqui

Penny: - Eu recebi um e-mail seu alguns dias atrás e fiquei pensando se deveria responder e resolvi responder pessoalmente

Callie: - Deve haver um grande engano, eu não escrevi nada. Eu estou com a Arizona e estamos felizes, mas você apareceu e estragou tudo

Penny: - Eu não posso acreditar que você fez isso. Não te respondi e você correu para a sua segunda opção

Callie: - Você não sabe de nada. Agora eu vou atrás de quem realmente interessa
Blake fica sem entender o comportamento de Callie. Na sala dos médicos, Arizona está uma fera.

Kepner: - Ela deve ter uma explicação para isso

Arizona: - Qual? A Blake voltou porque ela chamou

Kepner: - Não consigo acreditar nisso

Arizona: - Que raiva! Eu vi nos olhos da Penny o amor que ela ainda sente pela Callie

Kepner: - Mas a Callie escolheu você

Arizona: - É o que eu espero
A ortopedista chega na sala.

Kepner: - Acho que vou ver meus pacientes agora. Depois nos falamos

Arizona: - Ok. Obrigada por me ouvir

Callie: - Arizona precisamos conversar

Arizona: - Precisamos mesmo. O que a Penny faz aqui?

Callie: - Juro que eu não sei! Ela veio do nada

Arizona: - E esse e-mail que ela disse que recebeu seu

Callie: - Deve ter sido um engano, eu não falo com a Penny faz meses

Arizona: - Espero que seja assim mesmo. Eu não quero acordar amanhã e ouvir você dizer que pensou melhor, e que seu amor é a Penny perfeitinha

Callie: - Isso jamais vai acontecer, eu sou sua

Arizona: - Me sinto ameaçada por ela

Callie: - Não precisa, eu quero viver o resto da minha vida contigo

Arizona: - Era isso que eu precisava ouvir
Elas se abraçam. Na frente do seu computador, Blake tenta entender o que aconteceu.

Penny: - Eu não estou louca, o e-mail está aqui

"Minha querida Penny, que saudades. Eu sei que passei muito tempo distante, queria te dar espaço, mas agora entendi que isso é uma bobagem. Quero muito sentar contigo e acertar as coisas. Não sei se mereço. Desejo demais sentir sua presença nos meus dias novamente.
Um grande beijo de quem nunca te esqueceu, Callie."

Penny: - Queria entender o seu real desejo...