Operação Jardim Secreto escrita por Lura


Capítulo 5
Inspire-se


Notas iniciais do capítulo

Gente, alguém me pare!!!

Eu não paro de ter ideias de fanfics de Miraculous, socorro! Assim não sobra tempo para os outros projetos...

Brincadeiras a parte, eis aqui o novo capítulo.

Não tenho muito a dizer sobre ele, mas sobre a fanfic, em si. Era algo que eu queria ter comentado desde o início. Eu vou começar a colocar referências na história, até mesmo citações ocultas. Espero que não se importem e se divirtam. Quando for referência a alguma obra, se alguém encontrar e acertar, ganha um spoiler. De qualquer forma, ainda não temos referências desse tipo nesse. Eu aviso, quando for o caso.

Então, espero que curtam.

P.S.: Lembrando que a história também é postada no Spirit, onde está adiantada.



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Caline Bustier caminhava, atordoada, pelas ruas recém clareadas de Paris. O dia mal havia começado - literalmente, uma vez que seu relógio de pulso ainda macava sete horas - e já se tornara, com facilidade o pior de sua vida.

Ela sentia-se completamente sem rumo.

Injustiçada.

Cansada até.

Esgotada, arrastou os pés até um banco de madeira público, onde se acomodou e, só então se deu conta que encontrava-se no parque situado na esquina do Colégio Francoise Dupont. E ela sequer lembrava-se de ter caminhado naquela direção.

Tal constatação fez com que soltasse uma risada, sem humor.

Talvez seu noivo Maurice estivesse certo. Talvez ela gastasse tempo demais se dedicando ao trabalho e se preocupando com os problemas de seus alunos, de modo que esquecia de viver a própria vida. Talvez ela devesse parar de se exaurir em um emprego onde as cobranças e as críticas superavam - e muito - o reconhecimento. Talvez, também, devesse parar de referir-se a Maurice como noivo, uma vez que ele havia terminado com ela poucos minutos atrás, por todas essas razões. Talvez.

E ali estava ela, sentada em um banco de praça, sem saber se sentia-se magoada, entristecida ou com raiva de toda aquela situação.

Mas uma coisa era certa.

Ela se sentia incompreendida, e questionava se Maurice, ou mesmo seus superiores no trabalho, eram tão perfeitos ao ponto de não permitirem que as próprias preocupações interferissem em seu dia a dia.

Gostaria de poder fazer com que eles - e, quem sabe, todos a sua volta - provassem ao menos um pouco do desespero que ela estava sentindo agora. E esse íntimo desejo foi o suficiente para que uma borboleta negra pousasse, delicadamente, sobre o elástico que mantinha seus cabelos ruivos rigidamente alinhados, tingindo-o de preto.

E naquele momento ela já não era Caline Bustier.

— Você está certa. Eles deveriam compreendê-la, não julgá-la. - Uma voz grave e imponente bradou em sua mente, ao mesmo tempo que a área ao redor de seus olhos queimava, talvez consequência do contorno lilás luminoso que repentinamente vislumbrou.

— Sim. Eles deveriam. - Concordou, em voz alta, levantando-se do banco que estivera sentada até então.

— Chaotic. Eu, Hawk Moth, lhe dou o poder de se vingar de todos aqueles que lhe oprimiram, fazendo com que eles provem um pouco do seu desespero. - A mesma voz, sombria, anunciou pausadamente. - E em troca, você só precisa fazer a gentileza de trazer os Miraculous da Ladybug e do Chat Noir para mim. - Continuou. - Pode fazer isso? - Concluiu com um questionamento.

Antes de qualquer resposta, a mulher sorriu. Um sorriso completamente diferente daquele acolhedor que sempre oferecia aos seus alunos.

— Mesmo Ladybug e Chat Noir saberão como é ter o coração inteiramente tomado pela dor. - Declarou, a voz pingando malícia pura, antes que a escuridão a manchasse completamente.

• • •

Naquele sábado, ao contrário da maioria dos outros, em que Marinette aproveitava para descontar o sono perdido no decorrer da semana, o dia mal clareara e ela já encontrava-se perambulando pelas ruas de Paris. Mesmo seus pais, quase caíram para trás, ao ver que a filha havia levantando-se praticamente junto com o sol.

Mas aquele sacrifício tinha motivo.

Por mais que suas amigas insistissem que não, no fundo, a asiática ainda sentia-se culpada pela escolha do tema do Festival Cultural. Afinal, se analisassem peça por peça da trilha de dominós caídos que formavam toda àquela história, encontraria, bem no princípio, a sua paixão por Adrien, unida a sua incapacidade de se declarar.

Logo, a turma encontrava-se em um situação delicada por sua causa. E ela sabia que muitos de seus colegas não podiam se dar ao luxo de ignorar os pontos que os festival acrescentaria em suas médias. Ela própria, levando a vida dupla que levava, não podia arriscar perdê-los.

Assim, resolveu que, se irremediavelmente teriam que construir um “Jardim Secreto” - e ela ainda pensava em como raios fariam isso - para o festival, que fosse algo inovador e decente, razão pela qual decidira se aventurar pelas ruas de Paris, analisando cada jardim que encontrasse, em busca de inspiração. E com a quantidade de lugares que precisava visitar, sabia que levaria um dia inteiro - talvez dois - para cumprir a tarefa. Isso se a sorte colaborasse para que não houvesse nenhum akumatizado naquele período.

Com seu celular em mãos, aberto no aplicativo de mapas, a mestiça começou a sua missão, marcando no programa os lugares que mais lhe interessavam visitar, ignorando aquele muito próximos de sua casa ou os que já conhecia, uma vez que estes poderia revisitar durante a semana, se sentisse a necessidade.

Gastou uma manhã inteira - e parte de sua mesada - correndo pelas ruas, pegando ônibus e metrôs para chegar aos destinos que havia selecionados. Tudo para encontrar, sempre a mesma coisa: Jardins belíssimos, muito bem cuidados, milimetricamente aparados, com plantas propositalmente selecionadas para proporcionar aos visitantes uma agradável estadia.

Contudo, não conseguia entender bem o porquê, todos aqueles lugares fantásticos visitados, não fizeram brotar em seu interior nada de inovador. Persistia, em sua mente, a mesma ideia inicial: um jardim comum em tudo.

Desanimada, retornou para casa e almoçou, saindo novamente, sem nem mesmo provar a sobremesa, para espanto dos pais. Não podia desperdiçar tempo, se quisesse visitar, ainda naquele dia, os locais que escolhera.

Sua tarde, entretanto, não foi muito diferente da manhã, tendo ela fracionado o tempo entre conduções públicas e jardins e parques, lindos e normais.

E foi em um desses parques, enquanto corria, apressada, pelas pistas de pedra traçadas sobre a grama, que ela, inesperadamente, o viu.

De pé, parado, sobre a grama muito verde, de costas para um campo de Flamboyants, estava Adrien. Claro, com um fotógrafo e, ao menos, uma dezena de outros profissionais ao redor.

A mestiça parou por um segundo para admirar aquele que ela costumeiramente chamava de “amor da sua vida”. Reparou nos fios louros, propositalmente desalinhados, o que certamente daria um ar casual a produção e faria um belo contraste com a folhagem vermelha das árvores ao fundo. Em seguida, avaliou, as roupas, deixando seu lado aspirante a estilista falar mais alto. A produção de Gabriel Agreste estava impecável, como sempre: casaco acamurçado azul marinho, camisa branca de algodão e uma calça mais despojada, verde militar. Nos pés, tênis pretos no mesmo estilo que o garoto usava habitualmente.

Marinette permaneceu estática, apenas observando enquanto, a cada flash, o loiro variava as poses, sob orientação. E provavelmente teria ficado ali, babando, mais um tempão, se em uma dessas trocas, o garoto não a tivesse flagrado.

Avermelhando até as orelhas, a asiática mal conseguiu devolver o cumprimento que o colega de classe lhe lançara a distância, tamanho o seu constrangimento. Sem saber onde enfiar a cara, retomou sua correria, parando alguns metros a frente para conferir, em seu celular, onde mais teria que visitar.

Acabou por constatar que restava-lhe apenas um lugar, que ela havia marcado mais por curiosidade, fato que, em vez de motivá-la, a desanimou por completo.

Isso porque o tal lugar, denominado “Jardin D’eau”, situava-se em um bairro um tanto distante. O percurso de ônibus levaria um bom tempo e ela ainda precisaria andar algumas quadras a pé, razão pela qual ela não o havia visitado de manhã, para não ter que realizar a caminhada sob o sol.

Se considerasse que a tarde já estava pela metade, era possível que só chegasse no tal jardim próximo ao Crepúsculo e retornasse após o anoitecer. E embora ela pudesse se defender muito bem como Ladybug, sabia que o tal bairro não era dotado de muitas construções altas, o que dificultaria a sua movimentação. Sem contar que seus pais não iam gostar nada da história de vê-la andando tão longe de noite.

Resignada, resolveu voltar para a casa e encerrar sua procura ali, sentindo-se derrotada, por não encontrar nada que lhe inspirasse verdadeiramente.

Foi quando uma sequência de barulhos estridentes, seguidos de gritos, lhe revelaram que ela não retornaria ao conforto de seu lar tão cedo quanto gostaria.

• • •

No geral, Adrien procurava se comportar com o máximo de profissionalismo em todos os compromissos referentes a sua vida de modelo teen. Contudo, naquela tarde, não conseguia evitar que sua mente viajasse para inúmeros lugares, só não conseguindo mantê-la onde realmente deveria estar: Na sessão de fotos que protagonizava, num dos parques de Paris.

O loiro bem tentou retomar o foco três ou quatro vezes mas, antes que percebesse, já encontrava-se repensando os acontecimentos dos últimos dias, de modo que seguia as orientações do fotógrafo mecanicamente, como um fantoche, sempre sorrindo de forma rasa.

Em especial, a conversa que havia tido com Nino, quando se encontraram para almoçar na casa do moreno - convite que, a Sra. Lahife vinha fazendo a muito tempo e ele nunca conseguia aceitar -, repisava em sua mente, deixando-o cada vez mais incomodado.

Se não fosse por tal conversa, talvez, já teria esquecido toda a história da “Operação Jardim Secreto”.

Mais cedo naquele dia, enquanto aguardavam que o motorista - vulgo Gorila - de Adrien chegasse, os garotos foram para o quarto do DJ, onde apenas sentaram-se no tapete para aguardar, uma vez que não teriam tempo para iniciar qualquer atividade sem que fossem interrompidos.

Porém tiveram tempo suficiente para uma breve conversa.

— Por que você e a Alya estavam brigando ontem? - O loiro indagou, arrependendo-se disso posteriormente. Afinal, sua curiosidade dera início ao diálogo.

O moreno desviou os olhos brevemente, coisa que não passou despercebido pelo modelo. Em seguida, forçou uma postura descontraída, antes de responder.

— Coisas de namorados. A Alya é meio louca, você sabe. - Contou, sorrindo amarelo. Contudo, era visível que mesmo o DJ percebia que havia dado uma péssima resposta. Mas ele não havia tido tempo de formular uma decente afinal.

— É sobre o bilhete que lemos não é? - Adrien perguntou, na lata. - A Alya está metida na tal operação “Jardim Secreto”. - A última parte não foi uma pergunta. Foi uma constatação.

Nino engoliu em seco, arregalando levemente os olhos por trás dos óculos de grau.

— Como assim cara? - Tentou parecer surpreso. - A Alya participou daquela conversa? - Dissimulou.

O loiro rolou os olhos para cima.

— Você é um péssimo mentiroso. - Afirmou. - A Alya estava nervosa porque o Kim leu a conversa, não é? - Insistiu.

O DJ remexeu-se, incomodado, refletindo sobre uma maneira de escapar daquela situação sem mentir para o melhor amigo ou cair na ira da blogueira. No fim, concluiu que não havia um meio termo: era ficar na frigideira ou cair no fogo. Logo, decidiu fazer o que achava certo.

— Olha cara, a Alya surtou na minha frente, querendo saber porque a gente mostrou a maldita conversa para o Kim. - Revelou. - Depois ela disse, exatamente nesses termos, que se eu metesse o nome dela, ou de qualquer uma das meninas nessa história, a próxima balada em que eu tocaria seria há muitos quilômetros abaixo de nós, mais especificamente no inferno. - Completou desgostoso.

Adrien abafou uma risada, recebendo um olhar irritado do amigo.

— Muito geniosa essa sua namorada. - Comentou.

— Você não imagina o quanto. - Desabafou Nino. - Por isso, não deixe ela desconfiar que eu te disse que ela tá no meio disso. - Pediu.

— Pode deixar. - Garantiu o loiro. - Até porque, você não me disse mesmo. Quer dizer, você confirmou agora, mas eu já havia concluído isso sozinho, de qualquer forma. - Revelou, deitando-se no chão, com ambas as mãos abaixo da nuca.

— Eu e minha boca grande. - Lamentou o moreno, soltando um palavrão em seguida. - Como você descobriu, afinal? - Indagou, curioso.

— Porque - O modelo encarou-o de esguelha - se a Marinette está envolvida, é claro que a Alya também estaria. - Soltou, de supetão.

A reação de Nino não podia ser pior ao ouvir o nome da mestiça. Sobressaltou-se, de forma engraçada, fazendo com que o loiro arqueasse as sobrancelhas, intrigado.

— Por que eu tenho a impressão de que você sabe de algo que eu não sei, Nino? - Perguntou, sentando-se.

O DJ empalideceu.

— Essa resposta eu vou ficar te devendo cara. - Ainda que nervoso, respondeu firme.

Mesmo que tivesse ficado um pouco irritado com a resposta, Adrien resolveu não insistir. Sabia que tal informação, não arrancaria do amigo, de qualquer forma. Resignado, tornou a se deitar, na mesma posição anterior.

— Por que você acha que a Marinette está envolvida? - Nino questionou, sem disfarçar o interesse. Não via porque rodear o assunto, afinal de contas, o loiro havia percebido o envolvimento da asiática sozinho. Contudo, estava decidido a não falar mais que o necessário.

— Presumindo que apenas meninas participavam da conversa que interceptamos, ela e Alya eram os alvo mais próximos de mim. - Explicou. - A Alya é sua namorada, então ela não teria porque criar coragem de se declarar para o tal "Botão de Ouro".

— Pera. - Nino interompeu. - Tu pensou que eu era o “Botão de Ouro?” - Perguntou, indignado.

— Deve-se que considerar todas as possibilidades. - Respondeu, objetivo. - Pela ordem das mensagens - continuou -, era meio que óbvio que as próximas a responder seriam as pessoas identificadas como “Lótus” e “Lírio T”. Se Marinette e Alya eram o alvo, então tais codinomes só podem ser delas. - Emendou.

O loiro fez uma pausa, antes de seguir contando seu raciocínio.

— Além do mais, para me acertar naquele ângulo, o “atirador” - Encenou as aspas com os dedos - deveria estar sentado do meio para o final da classe, o que descarta todas as meninas, com exceção de Alya, Marinette, Sabrina e Chloé. Agora me diz você, alguma possibilidade da dupla do terror estar envolvida nisso? - Indagou, referindo-se a filha do prefeito e sua fiel escudeira.

— Nenhuma. - O moreno falou de pronto. A resposta era óbvia afinal. - E com isso, o que mais você descobriu? - Indagou, percebendo que o modelo já havia constatado toda a situação.

— Que a Marinette pode estar apaixonada por mim. - Concluiu. - Isso se eu for mesmo o “Botão de Ouro”. Não descartei a hipótese dela fazer algum curso ou frequentar, sei lá, uma igreja, onde o cara que ela gosta se sente na frente dela.

O DJ assobiou, impressionado.

— Cara. - Começou, espantado. - Você deveria ser detetive, ou algo assim. - Comentou.

Adrien riu internamente, ao pensar que, secretamente, ele era mesmo "algo assim".

— É questão de lógica. - Falou, erguendo o tronco para sentar-se novamente.

— Ok, mais uma pergunta. - O moreno anunciou, ajeitando os óculos. - Por que afinal você gastou tanto tempo pensando nisso? Você não disse que queria esquecer a história toda? - Questionou, abrindo um sorriso malicioso.

De imediato, o modelo corou.

— Eu não gastei muito tempo! - Defendeu-se, enérgico. - Não precisei mais do que alguns minutos para deduzir. - Emendou, convencido.

— Oh, parece que temos um Sherlock Holmes aqui. - Zombou o DJ, vendo a indignação do amigo crescer. - Mas, ainda assim - Continuou -, você dedicou um tempo a isso. Atitude que não combina com quem está desinteressado. - Completou, sustentando o maldito sorriso na face. - Por que ficou tão interessado, de repente?

Adrien não tivera a oportunidade de responder, pois, naquele instante, a Sra. Lahiffe adentrou o quarto, avisando que o Gorila havia chegado.

No fundo, ele ficou aliviado pela interrupção. Afinal, ele não tinha resposta para aquela pergunta. O que não impediu que ela se repetisse, em sua mente, por toda a tarde, até afetar seu desempenho na sessão de fotos que deveria estar se dedicando naquele momento.

Intimamente, ele desejava que as fotos não saíssem tão ruins como imaginava que estavam ficando. A última coisa  que queria, era ter de dar satisfações ao pai quanto ao motivo de sua cabeça andar nas nuvens. Aliás, conhecendo Gabriel, como conhecia, sabia que era bem provável que ele deduzisse ser culpa da escola, antes mesmo de escutar a verdadeira razão e fizesse mais um discurso sobre como estudar em casa, com a Nathalie, era mais vantajoso.

O loiro já estava até preparando contra argumentos para tal situação, quando teve sua visão atraída para um ponto específico do parque. Ou, melhor dizendo, para uma visitante em específico.

E ele acreditou, naquele momento, que a pessoa que comandava os acontecimentos do universo era realmente muito bem humorada, por achar que seria interessante colocar Marinette naquele lugar, bem quando ele precisava de concentração para trabalhar.

Concentração, essa, que já tinha ido pro espaço, aliás, uma vez que, não conseguia evitar de, entre um flash e outro, desviar os olhos em direção a mestiça.

E com o passar dos minutos, foi ficando curioso com a atitude dela.

Marinette não parecia estar ali para uma visita comum. Ela não havia se encontrado com ninguém, tampouco acomodado-se em um dos inúmeros banquinhos ou parado para comer nos diversos carrinhos que comercializavam quitutes, espalhados por ali. Ela simplesmente corria, de um lado para o outro, observando tudo ao redor, como se estivesse procurando algo.

O loiro desviou os olhos da morena, mais uma vez, para concentrar-se em mais uma sequência de fotos, em uma nova posição. E quando viu a oportunidade de tornar a encará-la, surpreendeu-a observando-o.

Ou será que foi surpreendido observando-a?

Sem conseguir disfarçar o constrangimento, que ele esperava que a distância entre eles fosse capaz de ocultar, sorriu amarelo e acenou.

Não demorou muito para que a asiática devolvesse o cumprimento e retomasse sua correria, parando alguns metros à frente para conferir algo no próprio celular.

O modelo chegou a arquear as sobrancelhas, estranhando a atitude, quando algo mais importante chamou-lhe a atenção.

O parque, que até então estava tranquilo, havia se convertido em um caos total, com pessoas gritando e correndo para todos os lados, ao mesmo tempo em que estrondos de volumes variados ressoavam.

E naquele momento, a sessão de fotos que ele protagonizava, foi para o brejo de vez.

Pelo menos agora, caso seu pai lhe questionasse, poderia colocar a culpa em Hawk Moth.


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Notas finais do capítulo

E aí meu povo? O que será que a nossa queridíssima Chaotic vai aprontar??? Isso aí, no próximo tem ação, ação, ação!

Quanto ao nome do Jardim, foi mal, criatividade zero aqui. Pra quem estiver curioso, “Jardin D’eau” significa "Jardim das Águas".

"Parece que temos um Sherlock Holmes aqui": Todos sabemos que a frase não é essa, mas não queria avacalhar de vez, né?

É isso. Espero que tenham gostado!

Beijinhos!



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