A Origem escrita por Álex Henrique


Capítulo 3
Capítulo 3 – O Planeta Solitário, as Alianças e a Guerra


Notas iniciais do capítulo

Após se situar entre as espécies importantes na região, você está pronto para seguir a história na linhagem dos eventos mais importantes para o início da LT27. Acompanhe!



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O Planeta Solitário era conhecido por todos os outros pelo seu imenso diâmetro, que se tratava de uma extensão tão grande que se repartida em quatro partes, poderiam ser consideradas novos planetas.

Sua civilização era a mais humanizada entre todas pois possuíam sentimentos muito mais expressos (raiva, amor, tristeza, emoções no geral) quanto às outras espécies com seres conhecidos como Heróis ou Heroicos. O modelo de vida deles se baseava no mesmo em que os humanos se baseariam futuramente necessitando de comida e bebida para a sobrevivência, porém, continham habilidades especiais devido possuírem as partículas de energia do universo e, mais especificamente, maioria dos seres possuíam ao menos um dos três microrganismos notados por Kaiso Senshi que no centro do universo eram encontrados em abundância. Progressivamente, conseguiram popularizar boa parte do planeta – porém não toda – com uma monarquia mundial onde reis, magos e chefes de Exército tornaram-se a elite enquanto todos os outros heróis civis viraram propriamente a sociedade civil. Rei e Rainha poderiam escolher usar coroas ou mantos, afinal sua superioridade já era representada pelo trono que ocupavam e pelo reconhecimento que tinham em todo o planeta. E nesta época, a civilização tinha dois reis irmãos no trono, escolhidos pela capacidade estratégica de exploração do planeta se tornando superiores aos outros cidadãos, criando a monarquia imperial. Apesar de haver uma hierarquia a se cumprir, as “desigualdades sociais” não afetavam o modo de vida dos civis, eram satisfeitos com a vida que levavam, eram livres para trabalhar como quisessem. Suas construções partiam do conceito medieval com tendas, bases militares, portos, fazendas, áreas de agricultura, castelos, etc. Com o tempo iriam avançar suas tecnologias e materiais para construção até descobrirem que com a ajuda de seus poderes, não necessitariam de recursos naturais para fazer uma casa e outras coisas. Os Heróis acreditavam que uma deusa chamada Aya teria criado todo o universo, ela seria o próprio destino, por isso se diziam livres para viver sem cultuar algo que já parte do seu próprio universo, do seu próprio destino.
                O planeta possuía uma gravidade pesada, dez vezes mais forte que a da Terra, fazendo com que seres como os humanos pudessem até morrer sufocados pela atmosfera deste lugar, ao contrário dos Heróis que poderiam andar na velocidade do som se estivessem na Terra (tirando o fato de poderem se adaptar com a lei de Kaiso). Era rico em muitos recursos naturais como minérios, madeira, água, fontes de energia, sem contar os diversos terrenos ecológicos e biomas diferentes, maior parte composta por belos gramados e montanhas colossais onde habitavam-se animais e monstros dóceis e/ou selvagens dentre uma natureza reluzente. Acabou chamando muita atenção por parte do exterior da região e isto gerou perigo. Para um planeta que estava ainda se desenvolvendo, tanto demograficamente quanto tecnologicamente, era um problema qualquer tipo de “visita” estrangeira. Mesmo os seres possuindo poderes magníficos, conhecimento e armamentos básicos para a guerra, a possibilidade de vitória em qualquer luta era muito improvável.
                Os outros planetas já haviam se habituado com suas terras popularizando-se inteiramente e usufruindo de maior parte dos recursos, como os Nobres que popularizaram uma imensa parte do planeta com os três impérios de modo que cada um criou uma muralha enorme em torno de seu território enquanto o restante do planeta era composto pelos monstros Nobres selvagens, indigentes e exilados (estas redondezas seriam onde os guerreiros Nobres iriam em busca dos seus monstros Nobres). Entretanto, algumas civilizações como os Cavaleiros Quebrados ou o Império do Gelo não tinham muito o que extrair como recurso, quem dirá os goblins, monstros e outros seres que viviam em planetas desconhecidos que eram escassos em recursos ou já foram desgastados o suficiente. Estes foram os motivos perfeitos juntados com o instinto de exploração e ganância por parte de algumas civilizações e até a própria tendência de domínio. Com essa sede por território, muitas civilizações começaram a ameaçar um ataque à outras e muitas espécies começaram a se preparar para suas expedições bélicas como algumas legiões de goblins, caravanas de piratas espaciais, os Cavaleiros Quebrados, os Sarcásticos e outros monstros independentes.
                Logo era preciso estabelecer uma diplomacia entre as sociedades mais racionais, estes que seriam os Nobres, os Guardiões, o Império do Gelo, a Antiguidade, os Honrosos e o Reino dos Heroicos. A rainha Estela representava os Nobres propondo aliança ao Império do Gelo e neutralidade a qualquer outra civilização. Morgana representando o Império do Gelo aceitou a aliança e declarou neutralidade aos outros planetas. Kaiso Senshi propôs aliança aos Guardiões em nome da Antiguidade e se mostrou aberto a qualquer outra aliança porém não iria lutar nesta guerra, apenas ajudar os outros, enquanto os Guardiões aceitaram a aliança e formaram neutralidade com os restantes. Os Cavaleiros Quebrados estavam determinados a atacar Strange Size, o Reino dos Nobres e a Antiguidade, rejeitando qualquer aliança. Nisto os reis do Planeta Solitário declararam neutralidade com todos os impérios, ficando sem aliados, contudo, sem tantos inimigos.
                Após os acordos diplomáticos, as civilizações correram em busca de sua preparação para esta futura guerra que aconteceria na LT27 treinando seus exércitos, planejando estratégias para as batalhas, analisando as espécies hostis e traçando rotas e pontos de referência para ganharem vantagens territoriais. Mas algo estava incomum, visto que o Reino dos Heróis, mesmo fazendo tudo isso, não tinha como objetivo confrontar ninguém, apenas iriam se defender caso houvesse alguma invasão, o que não era o caso de outros seres racionais, que queriam aniquilar algumas civilizações leigas para povoarem em seus respectivos planetas. Para qualquer contenção, os Heróis tinham um grande exército armado com espadas, lanças, adagas, arco e flechas, escudos, além de poderem utilizar seus poderes e habilidades especiais como esferas de energia ou saltar em distâncias enormes.
                A irracionalidade dos seres como goblins e monstros se dava por suas ambições irredutíveis por territórios, todavia suas estratégias eram notáveis e seus exércitos não eram meramente fracos. Logo, a vitória era possível se fizessem uma boa campanha e atacassem os planetas certos, no lugar certo e na hora certa. Sarcásticos, monstros mais racionais e piratas espaciais tinham a rainha do xadrez no controle, ocupariam territórios com uma imensa precisão. Alguns usariam o Planeta Solitário como ponte para atacar os planetas ao Oeste, já os Sarcásticos atacariam os Honrosos dominando um terço de seu planeta para se moverem aos guardiões e então dominarem o Oeste. O Império do Gelo, por ser o planeta mais distante entre os outros, tinha desvantagem nos movimentos para o espaço, em contrapartida tinha maior proteção pelos abomináveis e selvagens do gelo predominando na contenção de qualquer ataque, e para o avanço, Estela sugeriu à Morgana a operação “Centro e Fuga” onde seus exércitos se encontrariam no ponto central da distância entre os dois planetas e atacariam seus inimigos, que na visão de Estela, surgiriam em abundância por lá. Assim Morgana iria marchar para o planeta do Sul em busca de sua conquista e os Nobres iriam conter os ataques do Leste e ficariam atentos a qualquer movimento do Norte já que o sistema solar daquela região não tinha dado nenhum sinal de aliança, neutralidade ou rivalidade. Além dessa estratégia, a Antiguidade propunha aliança com os reinos racionais que usariam seu planeta para instalar bases estratégicas. Os Guardiões pretendiam guerrilhar pela crença de proteger a natureza em todo o universo que conseguissem ocupar, começando por restaurar a natureza no planeta dos Honrosos e depois em Strange Sizes, mas futuramente caracterizariam o segundo erro de Aragon ao tentar dominar o planeta dos Heroicos.
                As transições que fossem feitas no espaço tinham que ser bem pensadas exigindo muito controle no confronto entre os exércitos pois os sóis do centro e as estrelas universais poderiam entrar em colapso com risco de causar um buraco negro ou extinguir o universo, e, o fronte que tivesse melhor estratégia poderia aniquilar seu adversário o jogando para um sol ou para uma estrela.
                Estavam prontos todos da LT27, até aqueles que não mostraram sua posição diplomática – como os seres do sistema solar desconhecido – para esse primeiro período de guerra que apresentaria ao universo as batalhas mais sangrentas e desastrosas, porém, que não iriam se comparar com as espetaculosas batalhas futuras. Um confronto incessante entre os impérios e as civilizações mais extravagantes pela conquista de territórios ou pela contenção de ataques daria início às chamadas Guerras Interplanetárias Imperiais.


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Notas finais do capítulo

A Guerra entre os planetas será retratada totalmente nos dois próximos capítulos, assim poderá se destacar como um dos eventos mais importantes para o universo dos poderes!



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