[3ª Temporada] - STIGMA: Please, dry my eyes escrita por Carol Stark


Capítulo 9
O que fazer?




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POV Bea-ni – Prédio da Big Hit

 

— Aigoo! Mas o que deu nele? E ainda por cima resolvi falar sozinha. – Falo em voz alta suspirando observando ao meu redor e sentindo meus passos um tanto pesados ecoarem com meus saltos – Onde será a sala do diretor-chefe Bang?... – Confesso que nem imagino por onde estou andando, meus pensamentos estão voltados para uma coisa: a cena a qual saí quase fugida – Aish, que vergonha, Bea-ni! O Jungkook mal piscava. Estou ferrada. OMO, será que serei demitida? – Mexo nos meus cabelos desgrenhando-os.

— Falando sozinha, amiga?

— Hua-le ah! Estava te procurando. – Me assusto, porém sinto-me tranquila em finalmente encontrar minha amiga – Vamos! Precisamos voltar para minha casa ou para sua casa ou para a Kang’s Company, não importa, vamos apenas sair deste lugar.

— Nossa, mas o que foi que te deu, Bea-ni ah? Precisamos esperar Julee-hu e Hujong chegarem com as caixas para nos instalarmos aqui. – Ela me olha um tanto confusa – Espera, parece até que viu um fantasma! – Ela toca em meu ombro e caminhamos seguindo na direção em que eu vinha. Giro em meus calcanhares seguindo-a pelos amplos corredores cheios de portas e janelas de vidro.

— Digamos que foi quase isto. Na verdade, você sabe, Hua-le ah, ele está bem vivo e trabalha aqui, na Big Hit. É um cantor famoso, agora também meu colega de trabalho... – sinto meu coração palpitar ao lembrar que nossas salas são de frente uma para a outra – Andava me procurando, o que me assusta um pouco, e ainda por cima, tentou me beijar. – Desabafo por fim.

— Ele o quê?! – Hua-le virou-se para mim alterando a voz.

— Shiu! – Levo meu indicador para os meus próprios lábios.

— Precisam de alguma ajuda, senhoras? – Um simpático staff aproxima-se de nós curioso.

— Aniyo. Kamsahamnida. – Hua-le responde com um sorriso e abre em seguida nossa sala, que eu havia saído há poucos minutos – Vamos, me conta esta história direito, Bea-ni ah. – Ela fecha a porta ao passarmos e logo senta em uma das confortáveis cadeiras brancas, com um sutil sorriso, apontando outra para que eu também me acomode.

Minha amiga definitivamente não sabe disfarçar a curiosidade.

— Você jura que vai me ouvir sem ficar imaginando besteira?

— Juro. – Ela cruza os indicadores em frente à boca e ergue, em seguida, o dedo mindinho – Meus tempos de cupido acabaram – Ela fala em um tom solene. Um tanto difícil de se levar a sério.

— Ye. Quando você saiu para falar com o Sr. Bang, não demorou muito, bateram nesta porta e era o Taehyung. – Tentei não demonstrar meu nervosismo ao lembrar do que havia acontecido em menos de uma hora.

— O Taehyung voltou aqui sozinho? – Ela pareceu conter certa empolgação.

— Aigoo! Não começa, Hua-le ah!

— Mas eu não falei absolutamente nada!

— Nem precisa.

— Ye! Tudo bem, vai. Continua.

— Ele gosta de mim, Hua-le ah. Ele passou este tempo me procurando e disse ainda que não conseguia esquecer... Queria me reencontrar...

Segui desabafando todas as minhas dúvidas e angústias para a minha amiga ali, em nossa nova sala, enquanto esperávamos as caixas com nosso material de trabalho e contei tudo o que Taehyung confessou, fato que me deixava aflita por não saber o que fazer. Como eu agiria dali em diante? Acabamos de fechar um contrato! Não posso simplesmente me envolver com um dos Bangtan Boys! E ainda me sinto temerosa com a sombra do Junghuon a me rondar. Mal pisei em solos sul coreanos e ele logo me ameaçou.

— E o que você falou para ele depois de tudo, Bea-ni ah? – Hua-le inquiriu analisando toda a conversa.

— Falei que não sentia o mesmo por ele. – Respondi com um estranho peso no peito.

— Não acredito que você fez isso, amiga... – Hua-le pareceu desapontada.

— O que você acha que eu deveria fazer? Dizer que também pensei nele? Que guardei aquele maldito vestido manchado de soju só para lembrar daquele dia em que nos conhecemos? Que também fico nervosa quando estamos próximos?...

— Ye. Claro que deveria. – Minha amiga respondeu simples como se fosse a coisa mais óbvia a se fazer. O bom senso de Hua-le me surpreendia. Ou a falta dele.

— Não sou tão louca quanto você, amiga. Não posso comprometer meu emprego. Aigoo, mas acredito que esteja em risco... – Ponho uma mão na testa fechando os olhos preocupada.

— Ué, mas porque estaria em risco? – Hua-le pareceu inquieta.

— O Jungkook nos viu.

— Mas o que vocês estavam fazendo?! – Ela esbugalhou os olhos.

— Aish, o beijo. – Falo mais baixo – Taehyung estava próximo o suficiente... Quando Jungkook abriu a porta e ficou parado, estático, bem ali. – Aponto para a porta branca e escondo o rosto com as mãos sentindo-o esquentar.

— Bea-ni ah, - ela iniciou franzindo os cenhos – você ainda tem medo que o Junghuon possa fazer alguma coisa?

Como ela conseguia ser tão direta? Isso é um tanto... Chocante.

— Eu... Eu não sei. Bom, sim. Você viu, ele me ameaçou e não pareceu estar de brincadeira. – Abaixo a cabeça triste sentindo meus olhos umedecerem. As feridas do meu passado ainda não estavam de todo cicatrizadas e a sensação de perigo me rondar novamente me trazia tudo à tona. Confiar em alguém é meu grande desafio e me envolver em meio a tantos medos é a última coisa da minha atual lista.

— Olha, fica tranquila, amiga. Todos nós, seus amigos, estaremos do seu lado, sempre. E quem sabe uma chance ao Taehyung não ajudaria as coisas?

— Como poderia ajudar, Hua-le ah? – Falo com a voz arrastada – Só pioraria. Nós mal nos conhecemos e-- - Fui interrompida.

— Permitam-se se conhecer, então. – Ela deu de ombros.

— Como você pode pensar nas coisas de um modo tão prático, Hua-le ahhh? – Me sinto sendo encurralada.

— Aigoo, então observe o rapaz. Ele parece ser bastante determinado. Se ele realmente gosta de você, não irá desistir. Mas, por favor, amiga, não dificulte tanto as coisas, está bem? Ele parece ser um cara legal.

— Hum, não posso garantir isto... Será melhor mantê-lo afastado, na verdade, a qualquer pessoa, até eu conseguir realmente virar a página com o Junghuon. Ele também não parece desistir tão fácil. – Um frio preencheu meu peito fazendo-me estremecer.

Ficamos alguns poucos segundos em silêncio e vagueei do momento da ameaça do Junghuon, no dia da minha chegada, até o quase beijo do Taehyung.

— Ninguém pode saber do que aconteceu aqui hoje... Ninguém. – Me pego apreensiva, imaginando as consequências se este assunto se espalhar – Aigoo, o quê eu faço, Hua-le ah?

 

POV Taehyung – Casa dos Bangtan. Naquela mesma noite...

 

— Kookie ah, você viu minha loção? - Pergunto ao sair do banho ainda enrolado na toalha. Esfrego os cabelos desconfiado ao ver que meus seis amigos me olharam em silêncio assim que apareci na sala.

— Peguei emprestada. Está na minha cabeceira, hyung.

—Ye. - Faço menção em voltar corredor adentro rumo ao quarto do maknae, mas fui impedido.

— Hyung, - Jungkook inicia e já imaginando o que estaria por vir, o encaro significativamente - você...  Tem certeza que não irá nos contar nada?

— Tae, você permaneceu calado todo o caminho de volta. Até o Ming, nosso motorista, estranhou. - Namjoon voltou-se para mim com uma tijela nas mãos. 

Me aproximo dele tentando desviar o assunto, por hora:

— Hm, komawo, Nam hyung! - Tomo a tijela de suas mãos comendo dos bolinhos de arroz. Resolvo retornar o caminho, pegar minha loção e me vestir finalmente.

— Você encontrou seu celular, Tae? - Dessa vez, foi a voz do Yoongi que me fez parar mais uma vez ao corredor. Eles realmente querem tocar neste assunto agora - Você está estranho, Tae, não adiantara esconder.

— Deixe ele falar quando estiver mais à vontade, Yoongi ah. Ele não vai demorar muito para nos dizer que foi atrás da Srta. Bea-ni. - Hoseok me acertou em cheio com estas palavras fazendo-me parar com as bochechas infladas de arroz. Não posso negar que meus músculos congelaram.

— O que você foi dizer, Kookie ah? - Falo arrastando as últimas palavras jogando a tijela, já levemente irritado, no móvel mais próximo.

—Aish, nem olhe para mim, hyung. - Jungkook parecia sincero e falou tranquilamente.

— Não foi o Kookie, Tae. Seu celular estava com o Jimin o tempo todo. - Jin afirmou largando-se no sofá. Apertei os lábios coçando a cabeça derrotado e Jimin levantou o celular nas mãos mostrando-me o mesmo:

— Você deixou comigo quando precisei salvar algumas das nossas fotos e vídeos, da última sessão, nos nossos arquivos pessoais.

Respiro fundo lembrando-me deste exato momento.

— Está bem, está bem, eu conto o que aconteceu. Mas, porque não me disseram que estavam com meu celular?- Pergunto curioso e envergonhado por ter mentido.

— Apenas não quisemos atrapalhar. - Jungkook começou olhando-me com um sorriso ladino.

— Aish! - Exclamo sentindo meu rosto arder e o maknae retomou a palavra:

— Mas como você estava demorando... Aigoo, hyung, estamos todos cansados e precisávamos voltar para casa logo. Só não esperei ver o que vi--

—Ye! Vou contar para vocês o que aconteceu. - Afirmo finalmente seguindo para o quarto de Jungkook.

— Cada detalhe! - Ouço a voz de Jimin e Hoseok em uníssono e sigo sorrindo. Sinceramente, não sei o que seria de mim sem meus hyungs e o Kookie. Mesmo eu relutando muitas vezes, eles sempre sabem o que é o melhor um para o outro e este, definitivamente é o melhor momento para uma boa conversa.

Nestes pensamentos, já sentindo-me mais leve pela natural preocupação dos demais, abro a porta do maknae despojadamente, arrastando os chinelos, e acendo a luz. Mas por pouco não caí para trás com o susto que fez meu coração saltar para a boca:

— AIGOO! JUNGKOOK! - Grito chamando o mais novo em um impulso, ao mesmo tempo em que uma voz igualmente assustada e falha vinda da cama do maknae exclama:

— TAEHYUNG?! OMO!

Logo, a passos apressados, bato a porta fechando-a enquanto seguro firmemente a toalha que me envolvia e vejo um Jungkook confuso vindo ao meu encontro a largas passadas.

— Mas que diabos foi isso, hyung?

Apenas massageei meu peito engolindo em seco e Jungkook abriu a porta do próprio quarto um tanto ansioso já imaginando do que se tratava.

— Aigoo! – O maknae começou para em seguida resmungar algo incompreensível - Querida eu-- Aish, me desculpa! Estava tudo tão quieto quando chegamos que pensei que você havia voltado para casa. – Pude ouvir a voz de um desconcertado Jungkook. Ter visto uma garota deitada na cama do meu amigo vestida informalmente com uma de suas cumpridas camisas foi um tanto... Inesperado. O susto não foi pouco. Não é a primeira vez que a Heuna passa o dia de folga conosco ou mesmo a Nana quando está livre da empresa, mas a diferença é que sempre sabemos quando elas estão na casa.

Fui para o meu quarto, vizinho, e me vesti rapidamente, ansioso para contar o que eu havia feito e o fracasso que foi. Acabo rindo da minha própria situação.

—Aigo, como fui estúpido! – Falo comigo mesmo e a conversa no quarto vizinho continuava nestes rápidos minutos. Heuna parecia bastante nervosa e o distraído maknae não cansava de se desculpar por não ter checado o quarto já que o próprio sugeriu que ela poderia ficar e mesmo dormir se quisesse.

— ... Kookie, juro que da próxima vez que você sugerir que eu fique e você precisar sair, vou tatuar na sua testa as suas próprias palavras! Que vergonha... Aish! O Tae me viu assim... Aigoo. Não tenho cara para olhar para ele. – Se não estou ficando louco, Heuna está a ponto de chorar pelo que aparentou sua voz. Confesso que também estou envergonhado pela situação. É, o maknae está com alguns pontos negativos.   

— Noona, por favor, me desculpa! Você quase nunca fica... Eu realmente pensei que iria para o trabalho, amanhã, da sua casa. — Jungkook tentou se justificar. Inutilmente. Eu já teria desistido em discutir.

Depois dessa baita vergonha nunca mais durmo aqui. – Sorri ao ouvir Heuna. Bom, é um fato que ela tem razão, mas as mulheres são mesmo assim tão dramáticas? Coloco minha bandana impedindo que minha franja incomode meus olhos. Observo que alguns fios pretos já sinalizam por entre os acinzentados...

— Noona, não diz isso. Hm, na verdade, você precisa ficar mais vezes para eu me acostumar... – Não evito em abrir um largo sorriso, de frente ao espelho, enquanto ajusto meu cabelo já quase seco. Onde está aquele tímido Jungkook? Não é que o maknae cresceu mesmo?!

Finalmente pararam com a discussão.

Devem estar se acertado...

Definitivamente estes quartos precisam de um isolamento acústico à prova de sons e certos ruídos.

E o Jungkook precisa de uns belos tapas. 

 “Bea-ni”.

Aigo! Como ela pode invadir meus pensamentos desse jeito? Justo neste segundo. Encaro-me novamente no espelho e meu rosto me denuncia com certo tom avermelhado.

 

***

 

Pigarreei para finalmente começar o assunto, apesar de mais parecer uma reunião, pois eu estava tão nervoso quanto. Efeitos Bea-ni.

— Eu a beijei. – Resolvi exercitar a ausência do meu filtro.

— VOCÊ O QUÊ?! – As vozes retumbaram ao meu redor. Estávamos todos sentados espalhados pela sala.

— Shiu, a noona está tentando dormir. – Jungkook falou calmo, porém com o cenho levemente franzido.

— A propósito... – Resolvo dar no maknae o tapa que ele merece pela vergonha que fez a Heuna e eu passarmos. Bati em sua cabeça e um estalido seco fez-se ouvir.

— Aigo, hyung! Mas o que foi isso? – Ele me olha confuso massageando a cabeça enquanto os outros riam e meneavam negativamente.

— Isto é para você ser mais atento! Eu quase tive um ataque cardíaco e a Heuna noona, quase morre de fato, coitada, Jungkook! – Me exaspero indignado.

— Você a chamou de noona? — Era o que faltava o maknae com ciúmes.

— Ok, rapazes... Vamos voltar ao assunto, por favor. – Pude ouvir a voz cansada de Namjoon hyung seguida de um bocejo.

— Ué, mas ela É a noona da maioria aqui. – Rebato, o que irritou o maknae que piscou repetidamente, incrédulo, enquanto bufava.

— Jungkook... Minha dongsaeng é amiga de todos nós. Não precisa agir assim. – Jin se pronunciou.

— E desde quando vocês resolveram chamá-la ass--

— CHEGA! – Yoongi gritou levantando os braços, logo voltando à sua expressão mais tranquila em questão de segundos.

Todos nós o encaramos e tanto Jungkook quando eu nos chocamos com aquela atitude repentina, o que nos fez cair na realidade. Nada daquilo fazia o mínimo sentido.

Olhei para o maknae que me encarou já com um leve sorriso lateral e coçando a nuca, me estendeu a mão. Bati na mesma em um gesto comum entre nós como uma forma de concordância e parceria.

— Me desculpa, hyung. Serei mais atento e prometo que nenhum de vocês irá ver minha noona – pigarreou ficando rosado – tão informal assim novamente. – Jungkook falou olhando para cada um de nós de uma forma entre brincalhão e ao mesmo tempo super protetor da garota. Porém um vestígio de constrangimento pôde ser visto. Ainda assim, este maknae tem se mostrado bastante ciumento.

— Prefiro a Nana... – Ouvi Jimin pronunciar baixo com uma expressão um tanto travessa, o que me fez rir. 

— Melhor assim. – Jungkook sussurrou de volta.

— AIGOO! – Yoongi novamente se manifestou fazendo todos gargalharem ali, na nossa sala – Taehuyng ah, me prometa que não vai ficar como estes garotos!  

— Vamos lá! Você beijou a Srta. Bea-ni?! – Hoseok retomou finalmente o foco da nossa conversa.

— Bom – Começo já me sentindo constrangido em estar falando sobre isso – Eu estava bastante nervoso, mas ainda assim arrisquei... Se não fosse esse moleque, o Jungkook, para nos assustar.

Os demais não evitaram em sorrir, inclusive o maknae.

— Aish... – Ele ficou sem jeito ajustando-se melhor no tapete.

— Nunca senti algo parecido, hyungs, eu realmente esperei muito por este momento.

— E o que ela fez? – Jimin perguntou curioso.

— Ela falou alguma coisa? – Jin inclinou-se olhando-me com atenção.

— Ela... Disse que não sente o mesmo por mim.

— Como não?! – Todos ficaram surpresos.

— Também não sei... Ela parece tão misteriosa. – Falo triste.

— Pelo que você nos contava, V hyung, a Bea-ni parecia ter gostado de você. – Jungkook relembrou.

— Pelo jeito entendi errado, Kookie ah. – Dei de ombros, cabisbaixo.

Todos calaram por breves segundos até que Hoseok questiona:

— E você irá desistir dela, Tae?

Levantei minha vista até ele:

— Não. Eu sei que ela sente algo por mim ou não me permitiria me aproximar dela... Aigoo, como tudo isto é confuso!

— Yeeee! – Jimin e Jungkook afirmaram com veemência.

— Porque não a convida para jantar? – Jin sugeriu.

Me espanto só em pensar.

— Bom, amanhã teremos o jantar de boas-vindas para ela que o Bang PD-nim resolveu organizar. – Yoongi deu de ombros – Você poderia pensar em alguma forma de começar se desculpando por hoje. Comece do zero. Vá com calma.

Fiquei pensativo sobre como poderia apagar a má impressão que deixei.

 

Pela forma que ela saiu daquela sala parecia furiosa. Preciso fazer alguma coisa, mas, o quê?”.


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