How We Get Here escrita por TatyNamikaze


Capítulo 10
Capítulo 10 - O Desespero do Uchiha


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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How We Get Here

Capítulo Dez - O Desespero do Uchiha



Sasuke Uchiha

 

— O que pensam que estão fazendo? — gritei, vendo Karin encarando Sakura, e Juugo e Suigetsu bloqueando Naruto, Hinata e eu.

Os dois impedindo-nos de ir até a Haruno.

— Concluindo meus objetivos. — dessa vez, foi Juugo que respondeu, fazendo-me arquear as sobrancelhas em confusão.

Como assim seus objetivos? Não eram os objetivos da Karin? Eu já não estava entendendo nada.

Antes que eu pudesse concluir alguma coisa, Juugo foi para cima de mim, ativando sua marca da maldição. Era incrível o controle que ele possuía sobre ela. Ao mesmo tempo, vi Suigetsu atacando Hinata e Naruto, e Karin lutando contra Sakura.

Mais uma batalha se desenrolava.

Porém, dessa vez, não durou muito tempo. Suigetsu e Juugo foram nocauteados rapidamente, restando apenas Karin, que lutava com Sakura. Mas não demorou para a rosada derrotá-la, deixando-a no chão ao lado de uma kunai ensanguentada.

Sangue da Haruno.

Os três estavam caídos pela luta, mas logo colocaram-se de pé novamente com dificuldade. Com muita raiva estampada na face, ativei meu doujutsu e coloquei ambos em uma ilusão.

Um genjutsu que os deixou bambos e, em seguida, exaustos e derrotados sobre o chão danificado pela batalha.

Desviei meus olhos para Sakura, que tinha o Byakugou ativado e um ferimento na barriga, do qual o sangue escorria. Estranhei sua feição de dor por causa das faixas negras que envolviam seu corpo, porém não tive tempo de comentar nada, pois logo os renegados vieram para cima da gente.

De fato, eles eram poucos e nada fortes comparados ao Naruto, Sakura e eu, portanto, a luta não fora nada difícil e demorada, pelo contrário.

Mas, assim que tudo tornou-se silencioso, o baque alto do corpo de Sakura contra o chão chamou nossa atenção.

Nós três corremos até ela a tempo de ver as faixas do Byakugou sumirem.

— Sakura! — chamei-a, porém ela havia desmaiado.

Seu corpo estava suado, e o ferimento na barriga ainda sangrava.

— O que houve com a Sakura-chan? — Naruto aproximou-se com Hinata em seu encalço.

— Eu não sei. O estranho é que seu Byakugou estava ativado e devia ter a curado do ataque da Karin.

Os dois olharam-me, preocupados.

— O que está acontecendo? — perguntei, não fazendo questão de esconder a preocupação.

Pouco me importava se eles notariam ou não meus sentimentos pela Sakura, eu só queria que ela ficasse bem.

— Acho que ela foi envenenada. — Hinata disse ao ajoelhar-se e analisar a situação de Sakura.

Meus olhos arregalaram-se.

— O que faremos? — perguntei, ainda mais preocupado.

— Acho melhor irmos até a aldeia da Nuvem, eles têm médicos que podem ajudá-la. — assim que Hinata disse isso, eu peguei a Haruno no colo.

E, logo, já estávamos correndo contra o tempo para chegar o mais rápido possível na aldeia da Nuvem.

 

. . .

 

Duas horas haviam se passado, e nenhuma notícia de Sakura. Naruto e Hinata estavam comigo na sala de espera, mas saíram há poucos minutos para comerem algo.

Eu estava impaciente e preocupado com a falta de notícias, porém logo um dos médicos apareceu na recepção.

— Você já pode entrar para ver sua namorada, ela já está melhor.

Sorri de canto, aliviado ao ouvir essas palavras.

— Ainda bem, mas ela não é minha namorada.

O médico sorriu sem graça.

— Desculpe-me, é que realmente parecia. Bom, eu preciso ir, qualquer coisa, é só chamar.

Acenou em despedida e voltou a caminhar pelo corredor, sumindo da minha vista. Respirei fundo, adentrando o mesmo corredor e seguindo até a última porta antes da segunda bifurcação, mas as palavras do médico não saíram da minha cabeça.

Namorada…

Sorri de canto ao pensar nisso.

Adentrei o quarto — todo em tons brancos e com apenas uma cama e alguns equipamentos médicos — com calma e caminhei até onde Sakura estava. Seu corpo encontrava-se coberto com um fino lençol até a cintura, deixando a pele de sua barriga, já curada, exposta.

Seus cabelos cor-de-rosa estavam espalhados pela fronha do travesseiro alto, e seu semblante aparentava cansaço, porém, ainda assim, encontrava-se linda.

— Que susto, irritante. — sussurrei, tocando sua mão.

Ela estava apenas dormindo naquele momento, o que deixava-me mais aliviado. Acariciei a superfície de sua mão, sentindo o calor de sua pele.

— Me desculpe, isso foi tudo culpa minha, eu acreditei no time Taka, e eles nos traíram. — completei em sussurros, sentindo o peso da culpa.

Eu ainda não conseguia acreditar que eles haviam feito isso.

— Mas, de agora em diante, eu prometo que irei te proteger de tudo. Não deixarei mais nada te acontecer.

Sorri fraco e sentei-me na cadeira ao lado da cama enquanto ainda segurava sua mão. Não notei as horas passando e a madrugada chegando, nem mesmo percebi quando caí no sono, só dei-me conta quando escutei uma voz baixa chamar-me, acordando-me.

— Sasuke.

Sorri de canto ao ver os orbes esmeraldinos sobre mim, e ela sorriu de volta, ainda deitada na cama. Depois, seus olhos desviaram-se para nossas mãos, e, então, notei que ainda estava segurando a dela.

Soltei-a rapidamente, envergonhado e fiquei de pé, observando-a.

— Ainda bem que melhorou.

Ela sorriu mais abertamente para mim e tentou colocar-se de pé devagar, mas um gemido de dor chamou minha atenção e, logo, seu corpo perdeu o equilíbrio. Aproximei-me dela o mais rápido que pude e segurei-a pela cintura.

— Acho que deve descansar mais. — falei enquanto a ajudava a sentar sobre o colchão da cama.

Sakura sorriu fraco e negou com a cabeça.

— Estou bem, só preciso de algumas pílulas e ficarei cem por cento. — olhou ao redor. — Onde está a minha mochila?

Abaixei-me e peguei a mesma embaixo da cama.

— Aqui.

Entreguei-lhe, e ela sorriu em agradecimento.

A rosada, então, abriu a pequena mochila com suas coisas, pegou a pílula redonda e marrom e comeu.

— Como está se sentindo?

Eu ainda estava um pouco preocupado.

— Já estive pior. — fez graça e riu em seguida.

Uma risada tranquila e bonita, mas que não durou muito tempo. Seus olhos verdes brilhantes pousaram em mim.

— Obrigada, Sasuke. — sorriu em agradecimento.

— Pelo quê? A única coisa que eu fiz foi te colocar em perigo.

Sentei-me ao seu lado, sentindo a culpa por ter confiado nos meus antigos companheiros do time Taka consumir-me.

— Não foi culpa sua, ninguém imaginaria que eles nos trairiam.

Desviei o olhar. Por mais que ela falava o contrário, ainda não conseguia livrar-me da culpa.

— Ei, olhe para mim. — colocou a mão em meu rosto, fazendo-me olhar em seus olhos. — Você me salvou, me trouxe até aqui e ficou comigo o tempo todo. Você é meu herói, Sasuke.

Sorriu, um sorriso lindo que, conjuntamente com os olhos esmeraldinos brilhantes, hipnotizou-me. E ficamos assim, olhando nos olhos um do outro assim como naquele festival, aproximando-se lentamente como se fôssemos atraídos por imãs.

Porém, ainda não seria dessa vez que nosso primeiro beijo ocorreria.

— Sakura-chan, como está se sentindo? — a voz de Naruto soou alta antes mesmo que a porta do quarto fosse completamente aberta, o que nos fez afastarmos imediatamente. Ambos sem graça.

Fala sério, Naruto!

— B-bem. — gaguejou, ainda sem graça e corada.

Levantei-me e fui em direção a porta.

— Ela está bem, e precisamos ir logo, temos uma missão para cumprir.




. . .




Sakura Haruno

 

Esses dias estavam sendo muito loucos, sem dúvidas, mas o momento mais maluco aconteceu na manhã seguinte, no hospital da aldeia da Nuvem. Como assim Sasuke ia me beijar?

Afastei esses pensamentos da minha cabeça quando, juntos, adentramos a sala de Darui, o atual Raikage.

— Como está, Sakura? — o líder da Nuvem perguntou.

— Bem. — sorri em resposta.

— Ótimo, então, agora, posso passar os detalhes da missão.

Levantou-se da sua cadeira.

— Essas são as cinco montanhas da Amizade, ficam ao norte daqui. — apontou para os morros no mapa sobre a mesa. — Em uma das montanhas, a do meio para ser exato, tem uma grande cachoeira, a maior de todas que verão por lá. A cinco metros do chão, está localizada a entrada do esconderijo deles, vocês precisam ir até lá, destruí-los e recolher o máximo de informações que puderem. Boa sorte.

Assentimos em concordância e trocamos mais algumas palavras sobre a missão antes de sair da sala.

Naruto e Hinata caminhavam na frente pelas ruas da aldeia enquanto Sasuke e eu íamos mais atrás, até uma voz chamar pelo meu nome, fazendo-me virar para trás e fitar a figura de um homem alto, moreno e forte, com os olhos e cabelos negros.

Era bonito, de fato.

— Sim?

— Olá! Me chamo Raiden, mas você provavelmente não se lembra de mim.

De fato, eu não me recordava.

— Você salvou minha vida na quarta grande guerra ninja. Eu estava precisando de cuidados médicos, e você me ajudou.

Sorri fraco.

— Desculpe-me, mas eu não me lembro mesmo, foram tantos feridos na guerra…

Seu semblante assumiu uma feição triste.

— Tudo bem, eu já imaginava. — sorriu triste. — Só queria vê-la para agradecer e lhe dar um presente.

O homem pegou uma caixinha no bolso e a abriu, revelando um lindo colar com um pingente de esmeralda. Sorri sem graça, principalmente, ao notar a expressão mais séria que o normal de Sasuke.

— Eu quero que aceite isso como prova da minha gratidão e admiração.

— É muito lindo, mas eu não posso aceitar, desculpe-me.

O homem abaixou o olhar hesitante para, depois, erguê-lo novamente.

— Então, que tal sairmos algum dia desses? Talvez, quando voltar da sua missão? Seria um grande prazer ter a sua companhia. — sorriu sugestivamente.

Impressão minha, ou ele estava dando em cima de mim? E ainda na frente de Sasuke?

Senti minhas bochechas corarem.

— Sinto muito, mas não posso. — sorri sem graça e dei alguns passos para trás, querendo seguir meu caminho, pois Naruto e Hinata já estavam longe.

— Por favor, só um jantar ou um passeio, nada de mais. — insistiu, aproximando novamente.

— Não vai dar, desculpe.

Afastei-me novamente, mas ele diminuiu a distância entre nós outra vez.

Era só o que me faltava. Ele não sabia levar um não?

— Por favor, Sakura. Pode ser qualquer coisa.

Respirei fundo, mas, antes que eu pensasse em algo para falar, Sasuke pigarreou, colocando-se ao meu lado.

— Ela já disse que não.

O olhar de Raiden desviou-se para Sasuke, assumindo uma feição fria e confusa ao mesmo tempo.

— E quem é você? — perguntou com desdém, e vi o maxilar de Sasuke trincar de raiva.

Isso não era bom...

— Sou Sasuke Uchiha.

A voz de Sasuke saiu tão fria que o ninja da Nuvem até arregalou os olhos, surpreso, principalmente, ao ver o olho dele vermelho.

O Sharingan.

— Agora, deixe-a em paz.




. . .




Sasuke Uchiha

 

Um ninja da Nuvem parou Sakura no meio da rua e convidou-a para sair.

O que ele pensava que estava fazendo? Ela era a minha irritante e estava ao meu lado.

Pensei em socar a cara dele, principalmente, quando perguntou quem eu sou com desdém, mas controlei-me, estávamos na aldeia da Nuvem, não queria causar problemas, ainda mais depois de tudo que eu fiz.

Porém, estava difícil de controlar a raiva.

— Uchiha? O aceitaram de volta na vila? É sério? Depois de tudo que ele fez? — Raiden parecia indignado. — Por mais que tenha ajudado na guerra, não merecia voltar para a Folha e ter sua velha vida e amigos de volta. Você devia apodrecer atrás das grades.

Senti meu sangue ferver de raiva e o Sharingan dar vida ao Mangekyou. Estava a um passo de bater naquilo que ele chamava de cara se não fosse Sakura para segurar minha mão, chamando minha atenção para si.

— Calma, Sasuke, por favor. — pediu, e eu respirei fundo, assentindo com a cabeça e fazendo meu olho voltar ao ônix normal. Virou-se para Raiden. — Não fale mais com a gente. — sua voz soou fria, e ela logo me puxou em direção à Naruto e Hinata.

A raiva estava começando a passar e, se não fosse Sakura para acalmar-me, teria feito uma besteira.

Eu odiava que falassem do meu passado sem ao menos entenderem o que eu passei e fiz, mas odeio mais ainda quem chegava perto de Sakura e insistia em algo mesmo depois que ela já disse “não”.

Eu não tinha nenhum direito de interferir em sua vida — por mais que morresse de ciúmes sempre que alguém se aproximava dela —, porém, quando a coisa já passava dos limites, eu não conseguia evitar. Era mais forte do que eu esse sentimento de proteção.

Estava perdido em pensamentos, tanto que nem dei-me conta de que ainda estávamos de mãos dadas, só percebi quando já nos aproximávamos de Naruto e Hinata.

Soltei sua mão imediatamente para que eles não pensassem outras coisas, afinal, Sakura e eu não tínhamos nada — e eu nem mesmo sabia se ela queria ter algo comigo.

Eu gostava, realmente, daquela irritante e, por mais que quisesse ser mais que seu amigo, tinha que admitir que também não estava pronto para revelar o que sentia por ela, além de possuir um pouco de medo quanto aos seus sentimentos.

Continuamos a caminhar em direção às montanhas da Amizade em silêncio, Naruto e Hinata iam mais à frente, Sakura uns metros atrás deles, e eu, metros atrás dela. Estava pensando em Sakura e no quanto ela chamava a atenção dos homens, tanto pela aparência quanto pelo jeito de ser.

Eram tantos olhares por onde passávamos que eu me sentia incomodado, com ciúmes.

Por que eu tinha que me apaixonar logo pela Sakura?

Mas eu sabia muito bem a resposta. Ninguém conseguia ser tão legal, bondosa, dedicada e irritante como a Sakura, além de naturalmente bonita e uma amiga leal.

Eu só queria ter dado conta dos meus sentimentos antes de cometer todos esses erros e, assim, não ter estragado tudo.

— Sasuke! — Sakura gritou, chamando minha atenção de volta à realidade. — Não ligue para o que Raiden disse, não é verdade.

Estávamos pulando pelos galhos nessa hora.

— Não era nisso que eu estava pensando, mas o que ele disse é verdade, eu não mereço...

— Não complete essa frase. — Sakura repreendeu-me, sua face estava séria. — Você já pagou pelos seus erros e mudou com a viagem de redenção, agora, esqueça isso.

Sakura sorriu, e eu assenti.

Continuamos o trajeto em silêncio pelos galhos das árvores, até chegarmos em um restaurante ainda no país do Raio. Nós quatro sentamos em uma mesa no canto e pedimos alguns bolinhos.

Não demorou para que a senhora de idade trouxesse os pedidos, e nós comemos. Naruto e Hinata terminaram antes de Sakura e eu e levantaram-se para pagar a conta, mas não antes de dizer que queriam ficar um tempo sozinhos.

Sakura e eu permanecemos sentados, comendo os bolinhos que sobraram em silêncio. Instantes depois, dando tempo suficiente para o casal ficar sozinho, nós pedimos a conta também.

A senhora de idade sorriu ao aproximar-se de nós com dois papéis e os colocou sobre a mesa. Sakura foi para pegar a sua conta, mas me adiantei e peguei primeiro.

— Eu pago. — retirei o dinheiro do bolso da calça sob os olhares atentos e curiosos dela.

— Por quê?

Sempre cheia de perguntas.

— Porque eu quero? — foi só o que eu disse, estreitando um dos olhos enquanto arqueava as sobrancelhas e não pude deixar de sorrir de canto quando ela revirou os olhos.

— Você tem um bom namorado. — a senhora disse, e eu fiquei sem graça, mas tentei parecer normal.

Já era a segunda pessoa que falava que éramos namorados. Será que o sentimento que eu tinha por ela estava tão evidente assim? Tão na cara?

Primeiro, foi o médico do hospital da Nuvem, agora, a senhora do restaurante no país do Raio.

Eu sempre consegui esconder e guardar para mim mesmo todos os meus sentimentos e emoções, mas por que não conseguia naquele momento?

O que estava acontecendo?

Não conseguia compreender como Sakura podia mexer tanto assim comigo. 

— Nós não... Nós somos amigos. — Sakura estava muito corada e sem jeito, e admito que foi engraçado vê-la assim.

Ela ficava tão bonita com as bochechas mais rosadas que o normal.

— Mas deveriam ser. — a senhora sorriu e foi em direção a uma das mesas para atender um outro cliente.

Olhei para o lado nesse instante e vi que Sakura estava mais corada ainda.

— Vamos. — falei apenas isso para deixá-la menos constrangida e saímos do restaurante, pois tínhamos uma missão a cumprir.




. . .




Sakura Haruno

 

Eu não estava mais entendendo o que acontecia. Havia momentos que Sasuke se mostrava totalmente diferente e carinhoso comigo enquanto tentava proteger-me de tudo e todos, além de estar próximo e gentil, o que fazia-me duvidar das palavras que tanto disse para mim mesma.

Sasuke Uchiha nunca me amaria.

Tempos atrás, eu não teria nem como cogitar a possibilidade dessa afirmação ser falsa, mas, agora, depois de tudo que eu vi, tinha minhas dúvidas.

Sasuke poderia apaixonar-se por mim algum dia? Estaria ele apaixonado agora?

Eram tantas perguntas, as quais sempre ignorei e acreditei não fazerem sentido, mas tudo parecia possível nesse instante.

Respirei fundo, afastando esses pensamentos e concentrando-me no esconderijo em minha frente.

Eu precisava estar pronta para o combate. Focada na luta.

Invadimos o esconderijo juntos, já iniciando a batalha. Alguns dos renegados eram fáceis de lidar, algo que nem exigiu muito chakra, outros deram mais trabalho.

Por algum tempo, só era possível ouvir golpes sendo desferidos contra os rostos e troncos de desconhecidos, e corpos jogados de forma brutal contra as paredes da sala subterrânea, até não haver nada além de corpos caídos no chão e nós quatro de pé, ofegantes e suados.

Assim que derrotamos todos os ninjas, fomos procurar pistas no lugar. Era um esconderijo bem grande, por isso, demoramos um tempo para procurar, em todos os cantos possíveis, informações que pudessem ser úteis para a Folha e Nuvem.

Estávamos quase desistindo quando encontramos, no fundo de uma gaveta em uma escrivaninha velha, um envelope branco. Peguei o objeto da gaveta e o abri, deparando-me com duas fotos.

— Mas… São vocês.

Mostrei as duas fotografias para Naruto e Sasuke, que encararam os papéis seriamente.

— O que está acontecendo? — Hinata perguntou e parecia tão confusa quanto eu. 

Naruto deu de ombros, também confuso. Apenas Sasuke mantinha-se com o semblante sem um pingo de confusão, dúvida ou curiosidade.

— O que isso quer dizer? — o loiro perguntou, visto que Sasuke parecia ter entendido.

Já o Uchiha, por sua vez, respirou fundo e olhou para ele. Em seguida, pegou as fotos da minha mão, cuja aparência deles era um pouco mais jovem que agora e colocou-as à altura dos olhos.

Um roxo intimidante e um vermelho sangue, os quais transmitiam raiva.

— Quer dizer que nós dois somos os alvos.


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