Reencontro escrita por Lucca


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Chegou o tão esperado momento da cura...

Boa leitura.



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A semana iniciou com um misto de euforia e apreensão para o Kurt e Jane. Estava ali, tão próximo à eles, a sonhada cura. Avery já tinha voltada para a faculdade. A garota queria ficar, mas tinha compromissos importantes e o casal achou melhor e menos tenso para ela ficar afastada até que todo o pesadelo do envenenamento por ZIP fosse passado.

Chegaram cedo ao hospital que ficava no último andar no NYO, onde seria realizado o procedimento. Madeline já estava lá. Ela explicou detalhadamente o procedimentos e a necessidade de deixar Jane em coma induzido para reduzir ao máximo o metabolismo de seu corpo e permitir as células tronco agissem com todo o seu potencial. O casal manteve suas mãos entrelaçadas o tempo todo e trocaram olhares tentando encorajar um ao outro com a promessa de que tudo terminaria bem.

Jane sorriu o brincou o tempo todo, fazendo piada sobre seu look sensual naquela camisola de hospital. Kurt retribuiu os sorrisos, mas voltava a ficar sério logo. Estava apreensivo demais. Christofer, Reade, Patterson e Rich chegaram pouco depois. Abraçaram Jane e disseram palavras otimistas.  Ela agradeceu por tudo e todos entenderam que sua gratidão era imensa e também continha uma súplica velada para estarem ao lado de Kurt enquanto o tratamento acontecia.

Quando os enfermeiros chegam para buscar Jane, os amigos saíram do quarto para dar um momento de privacidade ao casal.

— Então, chegou a hora... – ela disse

— É... – respondeu tenso a abraçando pela cintura. – Vai dar tudo certo.

— Sim, vai. – disse enquanto envolvia os braços ao redor do pescoço dele. – Comporte-se na minha ausência. Pense que grandes coisas nos aguardam depois que eu voltar. Tenho muitos planos para nós.

— Ah, então você agora guarda segredos de mim? A curiosidade não vai  me ajudar para os próximos cinco dias passarem mais rápido.

Ela riu e tocou suavemente os lábios dele com os seus.

— Não, não vai. Foi uma péssima estratégia. Então, acho que tenho que compartilhar isso com você antes deles me colocarem para dormir. _ de repente o olhar dela se revestiu de uma sinceridade tão carregada de amor que ele nunca teria sido capaz de imaginar – Eu quero alguém para ocupar aquele quartinho ao lado do nosso...

Kurt estreitou o olhar já não conseguindo conter o sorriso que ser formava em seus lábios:

— Um bebê?

Ela acenou positivamente com a cabeça:

— Sim, um bebê. Nosso bebê. Esse é meu sonho para nós. E eu preciso que você cuide dele enquanto estou dormindo. Sem medo, sem pensar nessa breve separação. Você faz isso por mim?

Ele estreitou ainda mais o contato entre eles e levou sua mão ao rosto dela. Céus, como ela conseguia se tornar ainda mais especial a cada dia, a cada palavra?

— Seu sonho estará seguro comigo. E vou devolvê-lo ainda maior e mais forte. Eu prometo!

Seus lábios se encontraram e trocaram uma cumplicidade além das palavras.

A batida na porta alertou-os que chegou a hora da separação. Eles suspiraram juntos, deram mais um selinho e Jane foi levada. Kurt seguiu ao seu lado, segurando sua mão até a porta de entrada da sala do procedimento. Depois os amigos ficaram com ele, aguardando até que fosse chamado para vê-la.

Ele entrou confiante na UTI, mas não foi fácil ver sua Jane ali, tão inerte e ligada aos aparelhos. Por um instante, Kurt pensou que seria abatido por aquela situação. Então se lembrou que tudo aquilo era para salvá-la e que Jane estava confiante. Não seria ele a trazer qualquer dúvida para a vida deles. Além disso, havia aquele grande sonho que agora guardavam juntos para o final dessa jornada.

“Cinco dias. Apenas cinco dias, Honey.” – Ele sussurrou no ouvido dela. – “E depois vamos realizar nosso sonhos juntos!”

Os dias transcorreram calmamente. No final da tarde de quarta-feira, Reade convocou uma reunião especial. Weller foi convidado à participar se estivesse disposto. Como os exames diários de Jane mostravam que ela reagia muito bem ao tratamento, ele decidiu que estaria presente. Ocupar a cabeça com os problemas do SIOC era até uma forma de confirmar a si mesmo que tudo estava bem.

— Kurt, ainda não te contamos, mas Tasha nos deixou. Ela me ligou no domingo à noite e disse que tinha planos e que não se sentia mais à vontade entre nós. Tentei convencê-la do contrário, mas foi em vão. Ela pediu que transmitisse um abraço à você e Jane e disse que estaria rezando por vocês. – Reade informou.

— Não entendo. Nós a recebemos de peito aberto. Tanto eu quanto Jane nunca duvidamos de nada do que ela nos disse. As dúvidas sempre pairaram sobre Christofer...

— Foi exatamente o que eu disse para ela, mas você conhece a Zapata. Ela estava irredutível. Poucas palavras. E um adeus. Foi só isso. – Reade completou.

— Ou pelo menos era só isso até ontem à noite. – Patterson interferiu – Todo o trabalho de Madeline passa pela supervisão do meu laboratório. Sempre estive atenta à tudo que ela fazia. Kurt, me desculpe, eu sei como deve ser desagradável ouvir sobre meus cuidados com relação ao trabalho de sua mãe nesse momento...

— Tudo bem, continue.

— Como eu estava dizendo, supervisiono as aquisições e baixas no material que ela solicita. Alguns deles são bem caros e... perigosos. Desde que ela apresentou o tratamento de Jane na segunda-feira, achei a quantidade incompatível com o material utilizado. Ela precisaria ter produzido muito mais do que as doses que apresentou para o tratamento.

— Então você acha que o tratamento está incompleto?

—  Não, não. O protocolo indica que as cinco doses serão suficientes. Mas ela deveria ter produzido mais que isso.  Ou então usou as substâncias para outra coisa. Só comecei a averiguar as quantidades ontem pela manhã. Passei o dia todo em cima disso. E os números são claros.

Kurt, que estava sentado, apoiou os cotovelos nos joelhos e coçou a cabeça.

— Chame-a para um interrogatório. Ser minha mãe não dá à ela nenhum tipo de privilégio.

— Assim que Patterson me informou ontem à noite, conversamos e decidimos que faríamos isso só na sexta-feira à noite, depois que Jane estivesse acordada. Precisamos garantir que nada atrapalhará seu tratamento.

Kurt assentiu:

— Bem pensado.

— Mas hoje tivemos uma nova reviravolta. – Patterson continuou – Hoje pela manhã, Madeline me procurou para informar o desaparecimento de doses extras do medicamentos usados em Jane e até mesmo das células tronco preparadas para isso. Segundo ela, foi feita uma quantidade maior por precaução. Só percebeu as baixas essa manhã porque estava concentrada em Jane e nas reações dela ao tratamento.

— Fizemos uma varredura e não há nenhum vestígio de quem possa ter tirado as substancias do laboratório de Madeline. Elas ficavam na área restrita. Só ela, Christofer e Tasha estiveram no local. – Reade acrescentou.

— E como Tasha se foi, ela é nossa principal suspeita... – Kurt concluiu.

— Exatamente. Convoquei essa reunião para discutirmos uma estratégia de ação.

— Está óbvio demais para mim. Essa partida de Zapata é uma prova perfeita para incriminá-la. Existe algo mais complexo que alguém não quer que enxerguemos. Se for possível, Reade, é melhor mantermos isso entre nós. Notifiquem o desaparecimento das substancias e apontem Zapata como suspeita mas de forma sigilosa, classifiquem como informação secreta. Minhas suspeitas não descartam Madeline e Christofer, mas temos que ser muito discretos. Só poderemos começar um cerco à eles depois que Jane estiver bem.

— Seremos discretos e cuidadosos, Weller. Fique sossegado.

A reunião foi encerrada.

O resto da semana passou mais rápido que o início. No final da tarde da sexta-feira, o coma de Jane foi revertido e ela acordou mais disposta do que todos esperavam. Ela permaneceu no hospital por aquela noite por segurança e para realizar novos e decisivos exames pela manhã no sábado. Os resultados seriam divulgados na segunda-feira de manhã.

Assim que chegaram em casa no sábado à tarde, Jane estava eufórica. Falava sem parar. Ria. E flertava com Kurt o tempo todo.

— Que tal trazermos as meninas para o próximo final de semana. Bethany vai amar a piscina. Avery disse que queria vir.

— Eu acho ótimo! Se você estiver bem para isso.

— Eu estou bem, Kurt, muito bem. – disse pegando a mão do marido e o arrastando através da casa até o quarto do casal. – Vou te mostrar o quanto estou bem, mas primeiro um banho.

Kurt a abraçou por trás e depositou um beijo molhado em seu pescoço, em cima da tatuagem de pássaro, depois tentou se soltar dela.

— Você vai para o banho, eu vou preparar algo para comermos.

— Nada disso. Nós comemos no hospital. Quero você no banho comigo. – e o segurou pela mão.

— Janie... não tem nem 24 horas que você acordou. É mais seguro aguardamos o resultados dos exames. São só dois dias. Menos até. Cerca de 36 horas.

Jane revirou os olhos.

— Eu me comporto se você se comportar também... – disse se aproximando e começando o beijo que ele retribuiu.

— Eu posso ser bem teimoso às vezes, sabia?

— Hum... tenho certeza disso. Então, vamos?

Ele concordou e logo estavam os dois no banho. A banheira de hidromassagem foi evitada como uma tentação grande demais para aquele dia. Enquanto conversavam, Jane levou as duas mãos ao peito dele e perguntou:

— Hey, acho que é hora de me devolver aquele sonho que pedi para você guardar.

Kurt cobriu as mãos dela com as suas:

— Impossível. Ele cresceu demais, não cabe no peito de uma pessoa só. Agora ele não é mais seu. É nosso!

Jane pegou uma das mãos dele e colocou em seu peito, cobrindo-a com a sua. Agora cada um deles tinha a mão do outro sobre seu coração e podia escutar as batidas que pulsavam sua vida. Não eram simplesmente movimentos involuntários que faziam o sangue jorrar através do corpo, era dois corações batendo na sintonia de um amor que compartilhava e estavam dispostas a deixar transbordar numa nova vida: o filho que tanto sonhavam.

— Eu te amo, Kurt.

— Eu também te amo, mais que tudo.

Chegaram ao SIOC exatamente às oito horas da manhã, como combinado. Jane estava sorridente e retribui dessa forma cada cumprimento e boas vinda que recebeu dos colegas.

Entretanto, assim que entraram no laboratório de Patterson, o olha da loira roubou toda a alegria de seu rosto. Algo estava errado, muito errado. Madeline também não parecia nada feliz. O resto do team chegou junto com o casal.

— Analisamos o resultado dos exames. Temos boas e más notícias. – Patterson deu uma leve desafinada na voz ao final da frase demonstrando o tom emocional que tentava conter. – O ZIP não foi eliminado totalmente do sistema de Jane. A redução foi grande, mas não total como esperávamos.

— E o que isso quer dizer? – Jane perguntou aflita enquanto Kurt envolvia os braço em torno dela.

— Jane, seu caso é raro. Nunca antes uma pessoa entrou em contato com uma quantidade tão grande de ZIP e sobreviveu por tanto tempo. – Madeline disse.

— Precisamos saber os detalhes que desconhecemos, mãe. – Kurt cortou a fala de Madeline.

— A boa notícia é que você está muito melhor do que antes. O envenenamento regrediu e não será letal por pelo menos o tempo que se passou desde que você entrou em contato com o ZIP. Logo, temos muito mais tempo para pesquisar e tentar outras formas de tratamento. – Patterson tentou ser otimista.

— Mas a longo prazo isso ainda pode trazer complicações e até ser fatal. O mais seguro é tentarmos um segundo tratamento o quanto antes. – Madeline explicou.

— Células tronco embrionárias ou até mesmo células tronco do cordão umbilical costumam ter resultados muito mais promissores. Elas ainda não sofreram exposição a vírus, bactérias ou ao meio ambiente, o que potencializa sua capacidade regenerativa.  – Christofer esclareceu. – principalmente se você for a genitora.

— Mas no processo embrionário o embrião é descartado depois. Não aceito essa ideia. – Jane foi firme.

— Então, vamos nos apegar a ideia do bebê Jeller! – Rich disse empolgado.

— Tem uma substancia venenosa no meu corpo e vocês querem que eu engravide? – Jane disse inconformada e fechando os olhos para buscar algum equilíbrio.

— Jane, sei que parece ilógico. Mas as pesquisas que Roman catalogou abordavam muitas informações sobre gestações associadas ao uso do ZIP. Nos níveis em que ele se encontra no seu organismo agora, as estatísticas mostram que é seguro. Não temos mais todos o seu sistema inundado, o ZIP está concentrado em regiões precisas do sistema neurológico. Além disso, a placenta funciona como um filtro que afasta muitas coisas nocivas do organismo da mãe do organismo do bebê. As trocas sanguíneas, algumas vezes só acontecem no momento do parto e não haveria tempo suficiente para o bebê ser contaminado. Podemos afirmar que existe 97% de probabilidade do ZIP nem chegar perto da placenta e 99,6% de chance de, se chegar, não ser capaz de romper a barreira protetora da placenta e contaminar o bebê.

— Também é possível realizar uma fertilização in-vitro e colocar o bebê na barriga de outra mulher. – Rich lembrou.

A cabeça de Jane girava avaliando possibilidade em confronto com sentimentos. Um bebê. Ela queria um bebê... mais que tudo! Mas não assim. Não nessas circunstâncias. Não com 0,4% de chances de algo ruim acontecer com ele. Não na barriga de outra mulher. Sua respiração ficou pesada. Os braços de Kurt ao seu redor também. Ela sequer ousava olhar para ele. Sabia o que veria: a súplica para que tentassem qualquer uma das possibilidades.

— Eu... eu preciso de ar... – disse se soltando do marido e saindo laboratório.

Dessa vez, Kurt não respeitou a distância pedida por ela. Ele tinha a exata noção do quanto aquelas informações pesavam sobre sua esposa e avaliou que deixa-la sozinha não era bom. Também sabia que, dentro do SIOC, ela não encontraria o espaço que precisava. Só a alcançou já na porta do elevador.

— Kurt... – disse ainda incapaz de fazer contato visual.

— Você vai precisar de alguém que dirija pra você. Te deixo onde você quiser.

Ela assentiu. Permaneceram em silêncio no elevador. Uma vez no carro, Kurt dirigiu pela cidade até parques próximos. Jane permanecia olhando para o nada sem dizer que ali era o lugar onde queria parar. Ele entendeu e continuou dirigindo enquanto ela processava todas as informações recebidas. Após um bom tempo, ele achou que já era hora de questioná-la:

— Posso te levar para casa?

Ela balançou a cabeça positivamente sem dizer uma só palavra

Assim que chegaram em casa, ele entrou atrás dela, colocou as duas mãos em seus braços:

— Eu vou te deixar sozinha. Mas, por favor, olhe pra mim só uma vez, Jane.

Ela se virou com os olhos fechados e respirou fundo. Depois abriu os olhos lentamente encontrando os olhos dele. Não havia a súplica que ela esperava. Havia apenas a paz que lhe faltava naquele momento. Instantaneamente as lágrimas brotaram trazendo alguma forma de alívio para ela. Kurt acariciou seu rosto com as costas de seus dedos e sussurou:

— Eu entendo e jamais exigiria algo assim de você. Apenas respire e me escute: temos tempo, Jane. Nós vamos encontrar uma saída juntos e não será nada que te machuque, entendeu? Nada que você não aceite. Mas isso é para o futuro. Você está bem melhor agora. Vamos nos apegar a isso, ok? O resto pode esperar.

Ela se jogou contra o peito dele e o abraçou. Ele retribuiu e descreveu movimentos suaves em suas costas para acalmá-la. Pouco depois os dois foram até a sala e se sentaram no sofá. Ele a puxou para seu colo e manteve o abraço. Quando ela finalmente se sentiu mais leve, se afastou um pouco para poder olhar para ele:

— Me desculpe por agir assim...

— Você não precisa se desculpar, Jane. Eu sei que foi difícil. – e afastou uma mecha de cabelo que estava sobre o rosto dela.

— Eu me senti sozinha de novo... não é justo com você. Somos nós agora.

— Não se culpe. Eu teria reagido da mesma forma e sei que você teria feito o mesmo por mim. Acabaram de nos roubar um sonho que era muito precioso pra nós...

— Bem assim. De repente, todos estavam falando sobre um bebê, mas eram números. Parecia tão frio... Eu não posso arriscar a vida de um filho nem por pequenas casas decimais, Kurt.

— Eu sei. Chega de decisões que te obrigam a escolher um determinado caminho. Sua vida inteira foi assim, mas com nossa família não será. E prometo que, se algum dia tomarmos uma decisão nesse sentido, vai ser o amor que sentimos um pelo outro que vai ditar as regras e não números ou o ZIP.

Ela colocou a mão sobre a dele que acariciava seu rosto e fechou os olhos por alguns segundos:

— A primeira vez que te vi pessoalmente foi num memorial da Taylor... – e voltou a abrir os olhos para ver o marido – Eu estava ali para te observar e aprender como te manipular usando ela... – e precisou fechar os olhos novamente e puxar o ar para suportar o arrependimento por seus atos – Mas sua determinação em fazer justiça por ela, a dor da perda que parecia ainda tão latente em você... Aquilo me tocou. Você me surpreendeu, me sensibilizou. Eu me senti tão pequena por não ter ninguém assim por mim. Oscar percebeu e chegou a me questionar se eu seria capaz usar você. Então eu pensei que ser assim só fazia você uma pessoa passível de ser manipulada por outras. E segui com o plano. Eu estava tão errada. Ser assim faz de você o homem mais incrível que já conheci.

— Você está dizendo que eu consegui penetrar as barreiras da insensível Remi Briggs? Talvez meu ego nunca volte a ser o mesmo.

Jane sorriu:

— O que sinto por você é tão forte que tenho certeza que teríamos acabado nos apaixonando de qualquer forma, Kurt Weller, com ou sem tatuagens ou ZIP.

E eles se beijaram. Foi um beijo curto e casto, mas com total entrega ao que sentiam um pelo outro. Ao final, Jane disse:

— Ainda quero trazer as meninas no próximo final de semana. Acho que isso me fará bem.

— Eu acho que é uma grande ideia.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês não me odeiem. Prometo compensá-los com o que teremos à frente.
Muito obrigada pela leitura.



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