Schizophrenia escrita por CapitaMK


Capítulo 7
Qual é a cor?




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Está manhã acordei me sentindo extremamente cansada, sentia um peso enorme sobre o corpo. Estava atrasa, queimei meu café da manhã, o carro não queria funcionar, aparentemente sem motivo algum, e o trânsito, céus! O trânsito esta infernal. Isso parece até um sinal, de que eu não deveria ter saído da cama hoje, já estou considerando a possibilidade de voltar para casa. 

Se eu não tivesse tomado meus remédios hoje de manhã, até diria que são as almas penadas querendo me atormentar. Devo ser louca mesmo.

Bem chegando na faculdade não tinha muito o que fazer, a primeira aula já deveria estar acabando, mas mesmo assim decido ir para sala de aula e torcer para que o professor não note meu “pequeno” atraso, coisa de minutos.

Faço meu caminho tranquilamente, não tem o por que de ter presa, já estou mais que atrasada. Quando chego de frente a sala de aula, a porta esta aberta, antes de entrar dou uma olhada dentro da sala. Vejo que a senhora Martin esta sentada em sua mesa. Ela já é uma senhora de idade, já esta bem surda para sua idade, e sua visão já não é mais como era antigamente. Perfeito! Não que um problema dela seja digno de comemoração, mas é algo que poderá me ajudar. E que Deus me perdoe. Observando a Sr.a Martin, vejo que ela esta lutando para conseguir ligar o projeto, enquanto a sala toda parece não se importar e conversam distraidamente. Decido entrar, e vou direção à Sr.a Martin, deixo minha mochila em uma carteira vazia qualquer, e vou ajuda-lá. 

—Olá, Sr.a Martin, sera que posso ajuda-lá com isso? - Pergunto gentilmente.

Ela então vira a cabeça em minha direção, ela então ajeita seu óculos, e força um pouco a vista. Acho que não estava me reconhecendo.

—Oh! Sim, Jaurigue, por favor...

Assim então começo a mexer no aparelho, então noto que ele apenas não esta ligado na tomada, sem fazer nenhum tipo de comentário ou barulho, eu discretamente o ligo. Sei muito bem como seria a reação das pessoas ao saberem que a professora só teria de ter ligado o aparelho na tomada, a tratariam como uma louca, sem muito bem como é passar por isso, e não quero que ela passe por esse constrangimento desnecessário.

—Prontinho Sr.a Martin, acho que agora esta funcionando perfeitamente. 

—Obrigada Lauren, talvez eu possa considerar sua presença, já que acabou de chegar. - Ela fala me encarando, esta seria. Eu engulo em seco, e dou riso sem graça. - É melhor ir se sentar Lauren, a aula já esta acabando e ainda quero apresentar um escritor para vocês...

Eu apenas concordo com a cabeça, e dou um riso de lado, saindo em seguida, vou em direção a mesa que deixei minha mochila a pegando, em seguida olho para a sala, buscando algum lugar que eu possa me sentar. Posso ver de longe Luis acenado para mim de um canto da sala, indicando um lugar vazio, e então eu vou para o outro lado. 

O restante da aula passa tranquilamente, presto atenção em cada palavra que a Sr.a Martin diz. Bom era melhor me dedicar agora, já sabia muito bem de alguns métodos dela, se ela quer apresentar algo usando o projetor, com toda certeza vai cair na prova. 

Rapidamente a aula acaba, então começo a arrumar minhas coisas, e para minha sorte de hoje, derrubo minha bolsinha, espalhando todas minhas canetas pela sala. 

Bufo frustrada.

Então me abaixo para começar a recolher tudo que tinha caído. Percebo alguém me ajudar, mas não me dou o trabalho de olhar quem é, e já o agradeço.

—Nossa muito obrigada! - Falo me levando, e quando vou ver quem era dou de cara com Luis, involuntariamente faço uma careta.

—Ei Laur!

—Er... Oi Luis

—Você anda me ignorando? 

Nossa, direto e reto! Não, não, bestinha, é assim que eu trata meus melhores amigos!

—O que você realmente quer Luis?

—Quem era aquela garota que você estava conversando no estacionamento Laur? Ela não parecia ser sua amiga, espero que não seja nenhum de seus “esquema”, sua mãe não iria gostar nem um pouco de saber que você ainda tem isso como um “estilo de via”...

—Luis! Pode parar por ai! Em primeiro lugar me chama de Lauren, em segundo lugar você anda me espionando?

—Não Laur que isso eu só...

—Eu ainda não terminei de falar!

—Me desc...

—Já chega Luis! Se eu não falo com você é por que não quero falar, se estou ou não com uma mulher isso só diz respeito a mim, e isso não é um “estilo de vida”, eu sou lésbica, aceita de uma vez por todas e me esquece, aproveita e esquece minha família também! 

Eu falo e saio, não dou tempo dele me responder, ou se quer respirar, estou extremamente irritada, minha vontade é de voltar lá e dar um murro na cara dele. Mas eu apenas espiro fundo e vou em direção a saída do prédio. Pelo percurso mando algumas mensagens para as meninas, para descobrir onde elas estão, não demoro a ter a resposta de que elas estão na fonte. Do caminho até lá vou me acalmando aos poucos, cumprimentando algumas pessoas conhecidas pelos corredores, e então estou fora daquele grande prédio. Vou em direção à fonte que fica um pouquinho longe dali, quando chego mais perto vejo elas, sentas no mesmo banco onde conheci Alejandro, meu coração acelera. Já posso ver Ally, Dani, Normani e Dinah que pra minha surpresa também está ali, mas nenhum sinal de Camila. Fico um pouco decepcionada.  

—Hey meninas! - Falo quando chego perto o suficiente.

—Hey Laur! - Escuto um corou de vozes, e dou uma pequena risadinha, achando graça daquilo. 

—Ei onde a senhorita foi ontem que nos deixou sem dizer nada. - Normani me pergunta, sinto uma acusação em sua voz.

—Calminha ai delegada, apenas fui a biblioteca e acabei perdendo o horário, sabe como é, sou uma menina estudiosa. - Falo fazendo graça, vejo Mani cerrando os olhos, Dani me encara com curiosidade, não sei, mas acho que ela sabe de algo.

—Engraçado, não fiquei sabendo de nada sobre sua turma ter alguma prova ou trabalho... - Ally fala, a suspeita em sua voz é grande. Sei que aquele assunto renderia muito, preciso mudar o foco da conversa, então olho para Ally e vejo que ela esta vestindo uma blusa de manga comprida. Franzo a testa, esta um calor do caralho aqui, por que diabos ela esta de blusa?

—Ally por que você esta com essa blusa? Esta um puta calor!

Então todas começam a encara-la. Percebo sua pele ficar vermelha.

—Eu... eu... estou com um pouco de frio na verda... de, acho, aah devo estar pegando um resfriado ou algo assim... - Ela fala se embolando e gaguejando toda. 

—Não sei não, você não me parece estar doente. - Dani fala se levantando de onde estava sentada para ficar do meu lado, e eu coloco meu braço sobre seu ombro trazendo ela mais para perto de mim. Vejo a expressão de Ally mudar completamente.  

—E o que você sabe? - Fala irritada. 

Todas se espantam com sua atitude. Dinah e Mani fazem um som com a boca. 

—Calma Ally, eu só...

—Esta bom Danielle, se eu falei que estou ficando resfriada é por que estou, e que eu me lembre você faz direito e não medicina, então não venha palpitar sobre o que eu estou sentindo! 

Vejo Dani ficar completamente sem graça, ela abre e fecha a boca várias vezes, acho que esta tentando achar alguma resposta.

—Calminha ai Ally, se você diz que esta doente tudo bem, nós acreditamos em você. - Falo apontado para todas. - Mas você não precisa tratar a Dani desta forma! 

—Aee Lauren defendendo a namorada! - Fala Dinah toda animada fazendo alguns movimentos com os braços. Olho pata ela fazendo uma careta. O que? Como assim namorada? Da onde essa menina tirou essa ideia? Até Normani olha para ela estranho. 

—Aah! Para né! - Ally diz bufando, parece ter ficado mais brava

—Da onde você tirou essa ideia Dinah? - Pergunto fazendo uma careta.

—Que viagem Dinah! - Até Normani se pronuncia.

—Ué, vocês não namoram? Mas ontem vocês estavam lá agarradinhas, como agora! - Ela diz tentando se defender. Então eu olho para Dani na mesma hora, vejo ela olha para mim fazendo uma careta.

—Não, nós não namoramos! - Dani fala se afastando de mim, e olha para Ally que está olhando para o nada. - Nós só somos AMIGAS! - ela continua encarando Ally.

—Calma gente! Não esta mais aqui quem falou! - Diz levantando as mãos em um gesto de rendição, e fazendo um careta engraçada, fazendo Normani e eu rir. Como, Ally e Dani não estavam prestando atenção, não viram e também não entenderam o motivo de nós estarmos rindo nós olhas confusa. 

Mas então neste momento de distração as coisas começão a ficar confusas. Camila surge do nada, sua expressão não é nada boa.

—Preciso falar com você agora!! - Ela diz parando em minha frente, sua voz denuncia toda sua irritação.

—Camila!! Isso é jeito de falar com a menina? - Dinah fala com os olhos arregalados, parece estar surpresa com atitude de Camila. E isso desperta o pequeno medo que sinto, que apenas cochilava, no momento de calmaria. 

—Eu quero falar com você em particular, mas se quiser posso falar aqui, você quem sabe Lauren! - Ela diz me encarando, a raiva que seus olhos me transmitia era tão grande, que me fizeram temer ainda mais o que podeira vir.

—Cami...

—Esta tudo bem Dinah, eu vou ir conversar com ela agora. - Falo tentando transmitir tranquilidade, vejo que todas estão com os olhos arregalados, e Ally esta com a boca um pouco aberta, até acharia graça, se o meu não estivesse na reta.

—Mas...

—Relaxa Dinah, Camila e eu vamos ir conversar agora. - A menina que me encarava até agora, simplesmente vira se vira e sai andando. E eu alho mais uma vez para as meninas, tentando calma-las com o olhar. E saio em seguida, tentando acompanhar Camila, que anda apressadamente para fora do campus. Camila só para quando já estamos fora da propriedades da faculdade, parando na calçada em frente a uma faixa de pedestre, ela estava preste a atravessar quando para de bruscamente.

—Cade meu pai Lauren? Esta aqui agora?! - Paro bruscamente e a encaro surpresa.

—N..ão 

—Não? E onde ele esta então?

—Eu, eu não sei... - Falo apreensiva

—Não sabe? - Então ela ri com deboche. - Como não sabe? Até ontem parecia saber de tudinho, não é mesmo?!?!

Porra, e agora? O que eu faço?

 Aaah! Sim, claro! 

Ai Camilinha sabe o que é, é que eu tomo remédios, não sei se você sabe, mas eu sou esquizofrênica. Pois é menina, tudo que eu te disse ontem pode ter sido fruto da minha imaginação, é que ontem não tomei meus remédios, mas hoje esta tudo bem, já tomei todos, viu! 

Não fode Lauren. 

—Camila é que...

 -É o que Lauren Michelle Jauregui Morgado? - Todos meu raciocínio param, meus músculos travam, e eu a olho com surpresa. - O que? Esta surpresa? E por qual motivo? Só você pode pesquisar a vida dos outros? Não se preocupa, não precisa falar da sua vida, eu sei de muita coisa já! Sei que você não é daqui, que é do Colorado, de Grand Junction para ser mais exata,Sei que só estudou em uma escola lá, até os dez anos. - Travo ainda mais. Meu Deus, então ela descobriu tudo já. - Quando você começou a estudar em casa, e com dezesseis veio para Miami e começou a estudar aqui. - Respiro aliviada, nem tudo! - Pois é Lauren eu sei de muita coisa, pode ter certeza, não fique achando que só você tem o privilegio de ter informações!

Após dizer isso, ela se vira e sai andando, sua direção é atravessar a rua, do outro lado se encontra alguns comércios, eu então rapidamente volto a segui-la.

Já estamos quase do outro lado da rua, Camila esta à uns 5 passos a minha frente, mas algo muda. Algo de errado está acontecendo comigo, meus pelos se arrepiam, de repente tudo começa a ficar lento, então olho para o lado e vejo um carro surgir do nada, esta em alta velocidade, vindo de encontro a Camila. Poso ouvir uma voz bem distante dizendo “Cuidado”, e então vejo que já não da mais tempo de falar mais nada, só de agir. Rapidamente corro em direção a Camila, quanto mais eu corro mais o carro se aproxima, a essa altura Camila já notou que sua vida corre perigo, e parece estar paralisada pelo o medo. Mas eu em uma última tentativa, desesperadamente corro e pulo em sua direção. O impacto dos nossos corpos é tão forte e violente que me sinto um jogador de futebol americano. Depois do primeiro impacto, vem o segundo a queda, sinto minha pele ralar levemente sobre o asfalto. Mas não existiu um terceiro impacto, isso significa que nem Camila e eu fomos atingida pelo carro. Rapidamente levanto minha cabeça e vejo o carro sumir pela rua.

—Você esta bem? - Pergunto preocupada. 

—Acho que já estive melhor... 

E então escuto pessoas se aproximando de nós, e a enxurradas de perguntas vem em seguida “vocês estão bem?”, “Querem que chamem uma ambulância?”, “Quer que ligue para policia?”, e por ai vai.

Eu me levanto e ajudo Camila a se levantar. E apenar vou negando, percebo que Camila esta com vários ralados sobre o corpo, e no seu queixo. Então rapidamente saio dali despistando todos, puxando Camila pela mão, levando a em direção ao estacionamento, chegando no local, vou em direção ao me carro e abro a porta do carona colocando Camila lá dentro, em seguida eu entro.

—A onde vamos?

—Vou te levar para casa

—Não precisa Laur, eu...

—Camila por favor, já estamos aqui, é aquele louco quase nós matou...

Ou no caso, poderia ter atropelado ela.

—Não deveríamos fazer um b.o?

—Contra quem? Eu nem vi a cor do carro, e no fim estamos bem!

Ela parece pensar um pouquinho, mas não demora muito até ela me dizer seu endereço, o caminho é tranquilo e sem conversa até chegarmos no prédio onde ela mora. Eu rapidamente desço do carro para abrir a porta para ela, ela murmura um obrigada, e eu a ajudo a descer. 

—Posso te ajudar com esses machucados se quiser...

Ela apenas concorda com a cabeça, e então eu a sigo para a entrada do prédio, o porteiro parece ficar muito preocupado com ela, e querer saber o que aconteceu, mas ela apenas diz que depois explicaria. Seguimos para o elevador em silencio, entramos em seu apartamento em silencio, até que finamente tenho algo a dizer.

—Você tem algum kit de primeiro socorros? 

—Sim, espere aqui, eu já volto. - Eu apenas concordo com a cabeça e vejo ela sumir pelo corredor. Só ai que me permito a reparar no seu apartamento grande e luxuoso, a entrada do prédio já denunciava o nível das pessoas que devem morar nele. Sua sala é enorme, bem decorada, em cores neutras e os moveis modernos, ando lentamente pelo o espaço, com medo de sujar algo ou quebrar. Mas Camila não demora a voltar, e com ela trazia uma pequena caixa, na qual eu julgo ser o kit. 

—Vamos nós sentar, você também precisa de alguns cuidados, - Ela diz calmamente apontando para os meus braços e joelhos, que até agora não tinha notado o rasgo que tinha feito em minha calça, e que meu joelho sangrava levemente, eu apenas concordo e então nos sentamos. Eu pego o kit de suas mãos e abro a caixinha, pegando os matérias necessários para o curativo. Estou prestes a limpar o pequeno machucado de seu queixo, quando Camila me para segurando minha mão.

—Espera Lauren, antes eu queria te agradecer..

—Que isso Camila, não foi na...

—É serio Lauren, se não fosse por você, eu poderia nem estar viva agora, então de coração muito obrigada. - Ela fala e faz um pequeno carinho em minha mão, me fazendo dar um sorriso de canto. Mas antes que eu possa falar qualquer coisa, a porta da sala se abre bruscamente. Fazendo Camila e eu nos afastar, só ai noto o quão próximo nós estávamos.

—Camila! Cheguei! 

E então um homem alto, branco, muito branco, entra. 

—Estou aqui Matthew. - Camila fala se levantando, fazendo com que eu me levante também, então ela vai em direção a ele.

—Você não vai acreditar no que aconteceu... Meu Deus! O que aconteceu com você? - Ele pergunta assim que ele olha para ela. 

—Aah! Você não vai acreditar! Quase fui atropelada por um louco, se não fosse por Lauren nem sei o que poderia ter acontecido! - Ele vem em sua direção e a abraça, me deixando desconfortável. Quem é esse cara? Sera um tio? Irmão mais velho? Mas Camila não tem irmãos, têm? 

—Meu Deus, que coisa horrível! Como isso aconteceu? - Ele a solta e segura seu rosto.

—Ah longa historia, o importante é que estou bem, e que Lauren me salvou! - Só ai na segunda vez que ela fala meu nome, ele parece notar que estou aqui.

—Lauren? 

—Me desculpe, deixa eu apresentar vocês, Matthew essa é Lauren, uma... amiga, e Lauren esse é Matthew Hussey meu namorado. - Ela fala e ele a abraça, meu estomago embrulha.

—Olá. - Falo sem vontade, e ele parece me analisar, me medir da cabeça aos pés. 

—Oi

—Er... Então depois de Lauren me salvar, ela me trouxe para casa, e estava me ajudando com os machucados.

—Oh! Muito obrigado Lauren, por ter a ajudado, mas acho que eu posso  cuidar dela a partir de agora.

—Claro! Sem problemas, eu já vou indo então. 

—Espera Lauren, mas você ainda nem deixou eu te ajudar com os seus machucados, fora que eu nem te agradeci direito...

—Esta tudo bem Camila, ão precisa se preocupar, na verdade eu tenho que ir realmente, as meninas já devem estar atrás de mim, fora que eu realmente tenho um compromisso inadiável...

—Tem certeza, eu acho que...

—Amor, se ela falou que precisa ir, ela tem que ir, não seja indelicada! 

—Sinto muito, não quis ser...

—Camila, esta tudo bem, não se preocupe, não precisa me agradecer, nós conversamos amanhã, esta bem? 

—Sim, esta bem, deixa eu acompanhar você até a porta menos...

—Deixa que eu faço isso amor, vá se deitar que eu já vou lá cuidar de você.

—Mas...

Então ele a beija. Opa! Estou sentindo algo, acho que vou vomitar! 

Eles terminam o beijo, e ela sorri. Isso me doeu mais que os impactos que senti hoje. 

—Esta bem, até amanha Lauren.

—Até

E então sigo Hussey até a porta, ele a abre e eu saio.

—Tchau Lauren! - Ele fala serio, sinto a arrogância e o nojo em sua voz. 

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele fecha a porta na minha cara.

Mas ele acaba abrindo outra porta, a da raiva e nojo, que eu começo a sentir por ele.


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