Schizophrenia escrita por CapitaMK


Capítulo 12
Só nós


Notas iniciais do capítulo

Hey gente!!
Mais um capzinho, espero que gostem, esse saiu mais rápido :D



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O caminho até a biblioteca foi tranquilo e com muitas risadas, perguntei o motivo de estar sozinha, então ela me explicou que as meninas estavam atrasadas para suas aulas. 

—Mas e então, essa sua ida a biblioteca, já é para alguma pesquisa? - Perguntei a encarando, vejo ela colocar uma mexa do seu cabelo atrás de sua orelha. 

—Sim, por incrível que pareça já tenho atividade para ser entregue, olha eu sabia que seria difícil, mas não imaginei que iniciaria desta forma! - Ela diz com um riso no rosto, mas logo noto que é de nervoso.

—Ei! Esta tudo bem, no começo é assim mesmo, mas com o tempo você pega o ritmo. - Falo tentando tranquilizá-la, parece dar certo, já que ela vira seu rosto para me encarar e sorri para mim. 

—Mas e você? Não deveria estar na aula ou algo assim? - Me pergunta ainda com o sorriso no rosto. 

—Deveria, mas sabe como é, a stalker aqui esta fugindo de um stalker ai. - Falo ainda rindo, mas não parece ter saído do jeito que eu imaginava, já que o seu sorriso some de seu rosto e uma expressão de desconforto surge no lugar.

—Er… Tenho que me desculpar por aquele dia, talvez não tenha usado as palavras adequadas.

—Está tudo bem Camila, a forma que te abordei não foi das melhores, se fosse eu no seu lugar com toda certeza não teria sua calma, teria dado uns bons chutes no ser que me aparecesse com esse papo. - Falo, ainda sorrindo, tentando o máximo possível para deixa-la confortável.

Então, ela torna a rir.

E quando menos espero já estamos na biblioteca, não demoramos a entrar. A biblioteca da faculdade é enorme, com a maior variedades de livros que você possa imaginar. Muitas vezes foi meu local de refugio, desde as aulas chatas a um caminho tedioso para o inferno que é minha casa. 

—O que você procura exatamente, Camila? - Pergunto. Paro e me viro para ficar de frente a ela, que para também.

—Aah! Um professor passou uma leitura filosófica, não sei exatamente o que isso tem a ver com o curso ou como irei entender, mas… - Ela fala dando de ombros, com um sorriso sem graça estampado em seu rosto.

—Sei exatamente onde está o que procura. - Falo, então sigo em direção a seção. 

Como a biblioteca é grande, andamos um pouquinho, onde faço algumas piadas fazendo Camila rir, o mais engraçado de tudo era sua tentativa de não gargalhar para não ser reprendida pelas pessoas ali presente. 

—Chegamos, aqui com toda certeza vai estar o que procura. - Falo parando em frente ao corredor, enquanto fazia sinal com as mãos para ela entrar nele, então ela passa por mim adentrando no corredor, apenas as estantes altas e abarrotadas de livros, tinham presença ali. Quando ela passa por mim eu a sigo. 

Eu a analiso sem ela notar, vejo sua fascinação misturada com confusão, ela passa a mão entre os livros enquanto caminha lentamente, olhando cada um, então para, eu faço o mesmo, fico atrás dela, ela baixa a cabeça, e volta a falar, praticamente sussurra, se não tivesse silencio como agora, com toda a certeza não a escutaria.

—Obrigada, Lauren…

—Não precisa agradecer Camila, não foi nada demais… - A respondo no mesmo tom de voz.

Ela se vira lentamente, ficando de frente para mim.

—Não por me trazer aqui. - Ela diz se encostando na estante atrás dela, mantinha a cabeça baixa, sua voz se mantia baixa.

Então dou dois passos para frente, ficando mais próxima dela, para a escutar melhor, levo uma das minhas mãos para apoiar na estante atrás dela.

—Pelo o que então? - Mantive o mesmo tom que o seu.

Neste momento ela me olha. 

—Por ontem, apesar do nosso desentendimento e de sua conversa estranha. - Ela fala e eu não consigo conter um sorriso no rosto com essa última parte.- Foi muito bom passar um tempo com você, a muito tempo não ria como você me fez rir. 

Eu a encaro e ela retribui, sem me conter acabo olhando para seus lábios. 

—Você não precisa agradecer por isso também… - Falo me aproximando cada vez mais de seu rosto, lentamente, não vejo nenhuma rejeição de sua parte então continuo, já posso sentir sua respiração contra a minha, observo seus olhos se fechando, faço o mesmo e…

“QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI!?” 

O susto que levei foi tão grande que acabo me afastando de Camila bruscamente derrubando alguns livros da prateleira, fazendo com que ela se assuste também, vejo ela arregalar os olhos e se afastar mais de mim. Nós encaramos por alguns estantes.

—Eu… eu… - Ela tentar falar, mas não consegue, então ela sai. Eu rapidamente tento segui-la, mas Alejandro para em minha frente antes que eu possa continuar meu caminho.

“O que você pensa que esta fazendo Lauren?” Sua expressão não é nem um pouco agradável, sua sobrancelha arqueada ajuda bastante a demonstrar isso.

—Você está louco? Quer me matar do coração?

“Louco? A unica pessoa que deve estar louca aqui é você! O que você acha que esta fazendo, garota?”

—Você não pode falar assim comigo! - Falo rudemente, tento passar, mas novamente ele se coloca em minha frente.

“Você acha que isso é algum tipo de piada? Você acha que isso é uma brincadeira? Lauren, eu pedi a você para ajudar minha filha e não tentar ficar agarrando ela em uma biblioteca!”

—Eu não pedi por nada disso e muito menos estou tentando ficar agarrando ela! - Meu tom de voz ainda era baixo, estava tão irritada e brava com Alejandro que sinto o meu rosto quente. O que ele esta pensando!

“Não é o que parecia, você não pode fazer o que bem entende Lauren, falei para você ajuda-la, então faça o que eu estou mandando!”

—Fazer o que você esta mandando? - Ri com deboche. - Você não manda em mim, Sr. Cabello e não tem autoridade nenhuma de aparecer assim em minha vida, estou cansada de sua impertinencia, não irei aturar mais isso por hoje! - Bruscamente tiro minha mochila e abro em busca do meu remédio, o que não é difícil de acha-lo, assim que Alejandro vê o frasco em minha mão volta a falar.

“O que você esta fazendo?” 

—Vou tomar meus comprimidos! - Falo abrindo o frasco.

“Você não pode fazer isso Lauren! Você não vê o que está em risco aqui?! É a vida de minha filha! Preciso que você ajude e você sabe muito bem que não vai poder fazer isso se tomar esse remédio! Eu não irei poder avisar você!”

—Você não vê? Eu não posso fazer nada para ajudar sua filha, não tenho nenhum super poder, Alejandro! É apenas eu e minha doença… - Falo encarando os comprimidos em minha mão. - O que tiver que acontecer, irar acontecer, eu não sou capaz de impedir isso, muito menos você. - O encaro. - Se quer ajudar sua filha, deveria me ajudar a convencer de contratar algum segurança, ai sim você vai está a protegendo de verdade. - Termino de falar e coloco os remédios na boca os engulido em seguida, sem dar chance dele falar algo.

“Não, não, não! Porque você fez isso? Você não entende!?” Ele começa a resmungar, andando de um lado para o outro. 

Eu começo a guardar minhas coisas, colocando a mochila novamente, ando em direção aos livros caídos no chão, então pego um a um para os colocar no lugar, os resmungos de Alejandro vão ficando mais baixo e eu decido ignorar os sussurros que ainda escuto. Assim que guardo todos vou atrás de Camila. Não demoro muito a encontra-la, ela está apenas a uns três corredores a frente.

Me aproximo dela e a chamo.

—Camila. - Falo baixinho. 

Ela me olha, vejo que sua expressão nada contente.

—Olha Lauren eu… 

Ela não consegue terminar a frase, então eu me aproximo dela colocando minha mão sobre seu braço.

—Está tudo bem…

Ela se afastas bruscamente de mim, me assustando com sua atitude. 

—Não, não está tudo bem Lauren, eu não sou esse tipo de pessoa, eu… eu.. eu amo meu namorado e isso não foi certo, traição é a coisa que eu mais abomino e estava preste a fazer, eu não sou e nem quero ser assim!

—Tudo bem Camila, eu passei um pouco do limite, me desculpa, não foi minha intenção constranger você ou fazer algo do gênero, eu realmente sinto muito…

—Você não fez isso sozinha Lauren, eu… eu… quer… eu 

—Vamos só esquecer! - Falei vendo que ela não conseguia completar a frase, então ela me olha, parecia curiosa. - Vamos apenas esquecer, no final das contas não aconteceu nada e nem ira acontecer nada mais do tipo, juro juradinho. - Falo estendendo meu dedo mendinho para ela. Ela olha para minha mão e depois volta a me encarar, então ela ri.

—Isso é sério? - Me pergunta com o sorriso no rosto, eu apenas concordo com a cabeça, rindo também. Então ela sede e estende seu dedo também e então os entrelaçamos e logo nos separamos novamente.

—Olha, hoje é um lindo dia para se passar em uma biblioteca, que tal nós saímos daqui e irmos a praia? - Pergunto sorrindo. -Claro se você não tiver nenhum compromisso ou aula importante. - Do continuidade a frase, coçando a nuca sem graça. 

—Isso é sério? Ir a praia hoje? No meio da semana?! - Ela pergunta divertida.

—Camila, estamos em Miame, é claro que é serio! Dia de semana ou final de semana, qual a diferença! - Falo rindo, ela continua me encarando negando com a cabeça. - Então o que me diz? Nós pegamos o seu livro e vamos a praia logo em seguida e não, não precisamos de traje de banho - Falo rindo ainda mais.

—Nossa com toda certeza isso me preocupa mais, mas, tudo bem vamos lá! 

Ela fala e eu não consigo me conter e comemoro com as mãos, ela ri mais.

Antes de sairmos da biblioteca voltamos ao corredor para procurar seu livro, noto ela manter uma distancia considerável de mim, mas não falo nada. Assim que encontramos seu livro, vamos até o balcão fazer a ações necessárias para ela poder o retirar e levá-lo para casa, não demora muito. Saímos da biblioteca e vamos direto para o estacionamento, o caminho é cheio de risadas, nem parece que a poucos minutos estávamos discutindo algo que nem aconteceu. Chegando no estacionamento decidimos ir no meu carro, já que eu amo dirigir e quero ir na minha praia preferida. 

Da faculdade até a praia o caminho é tranquilo e sem transito, vamos conversando sobre coisas banais e cantando assim que toca uma música que nós duas gostamos. Não demora muito para chegarmos a praia. 

Como nós duas tínhamos comido na faculdade, optamos por tomar apenas um sorvete. Depois de comprar, vamos andando pela praia, estava praticamente vazia e vamos conversando, um assunto vai levando a outro, de música a livros, de livros a series, de series a artistas e por ai vai, ficamos um bom tempo andado e conversando, já tínhamos até terminado os nossos sorvetes. Paramos e sentamos em um local mais afastado e continuamos a conversa, até que depois de algum tempo, eu diria horas, a conversa para e passamos a admirar o mar, mas esse silencio não dura por muito tempo, Camila volta a falar, mas pela primeira vez eu preferia que ela ficasse apenas em silencio.

—Então Lauren, quando foi que você descobriu ser médium? - Ela diz tentando fazer graça, mas não ajuda muito, sinto um frio na barriga e uma vontade imensa de sair correndo.

—Quando criança… - Começo a mexer nervosamente as mãos. 

—Poxa, criança? Têm noção da idade, mais ou menos?

—Na verdade não, acho que uns seis pra sete anos, não tenho certeza…

—Deve ter sido aterrorizante!

—Nem tanto, foi pior quando as pessoas descobriam… - Falo sem pensar direito, só lembrando das brigas e o olhares dos meus pais.

—Como assim? - Pergunta curiosa, sinto seu olha em mim, não me atrevo a olhar de volta, continuo olhando para o mar, distraidamente deixo minhas mãos brincarem com a areia em minha volta.

—Acho que não é fácil ouvir uma criança falando de pessoas mortas me sua volta… - Solto um riso sem achar graça.

—Provavelmente não. - Ela fala e eu a encaro vejo ela morder o lábio distraidamente. 

—Mas e você, me fale mais sobre sua relação com seu pai.

—Aaah, bem, não tem muito o que falar, ele era um bom pai, mas, sempre foi muito distante sabe, foram pouca as vezes na qual  a gente ficou juntos de verdade… - Vejo seu rosto mudar de expressão, a tristeza era visível.

—Chato isso, mas e como é com sua mãe? - Pergunto tentando mudar o assunto.

—Minha mãe faleceu quando eu era nova, não tenho memorias dela… 

Puta merda, não dou uma dentro!

—Sinto muito por isso.

—Está tudo bem, Lauren, eu nem me lembro, faz tanto tempo…

Ficamos um tempo em silencio, até ela voltar a falar.

—Antigamente eu passava boa parte do tempo imaginando como ela seria, meu pai nunca gostou de falar sobre ela, imaginava sua voz, seu cheiro, pra mim é até difícil de imaginar seu rosto, meu pai não mantinha as fotos dela pela casa, com o tempo fui me esquecendo do que seria ter uma mãe, claro que na escola isso sempre vinha a tona, mas no fim nada mudou, meu pai só veio ter um relacionamento séria depois de anos, praticamente um ano antes de morrer.

—E como é sua relação com sua madrasta?

—Sinceramente, horrível. - Ela ri sem humor. - Uma pessoa totalmente fútil, as vezes me pergunto o que meu pai viu nela, mas ai lembro que os dois só pensavam em dinheiro, então…

—Sinto muito…

—Coisas da vida Lauren, não há nada que eu ou você possa fazer, tem coisas que não podemos mudar.

—Realmente…

Mais uma vez eu silencio volta, o clima tinha ficado um pouco pesado, mas novamente Camila torna a falar.

—Lauren, eu… eu queria saber se minha mãe entrou em contato com você, sei que isso parece besteira, mas eu realmente, é algo que eu preciso saber. - Camila novamente me encarava , retribui seu olhar, pude ver em seus olhos esperança e ansiedade pela resposta, não tive forças de responder, apenas neguei com a cabeça, vi a dor em seus olhos. - Tudo bem. - Ela fala se virando para frente. - Vai ver que assim como eu ela se esqueceu que tem uma filha também…

Meu coração se aperta, ver ela assim me deixa mal, então me levanto, Camila me encara curiosa, eu apenas estendo a mão para ela, rapidamente ela a pega então eu a ajudo a se levantar.

—Ok Camila, está na hora de você conhecer meu lado atlético. - Falo rindo.

—Lado atlético é? - Ela me pergunta curiosa, mas é visível o riso em seu rosto.

—Sim! E competitivo também, ok o plano é um seguinte, vamos correr até o mar, quem chegar primeiro ganha um almoço bancado pela perdedora!

—Nossa, correr, não sou nem um pouco esse tipo de ser humano…

—Espera está sentindo esse cheiro? -Falo antes dela terminar e faço um gesto com a mão para era parar, enquanto finjo sentir cheito de algo. -Cheirinho de perdedora!

—Hahaha que engraçadinha, o prêmio é um almoço então? 

—Sim, mas… 

Antes que eu pudesse terminar a fala Camila já tinha saído em desparada. Posso ouvir ela gritando “Vai comer poeira”, não demora muito até minha ficha cair. Trapaceira.

Começo a correr atrás dela, eu na verdade não sou nem um pouco atlética ou alguém que prática esportes, com toda certeza, mas eu sou sim competitiva e dei o melhor nesta corrida, Camila não corria rápido, mas eu também não sou muito melhor. Estou a pouco passos de alcança-lá, porém ela estava mais perto água, então não foi supresa quando ela já estava no mar.

—Isso!! Uhuuuuul - Camila começa a comemorar pulando na água.

—Você trapaceou! - Acusei ela assim que cheguei perto.

—O que? Nada a ver o que você esta falando! - Fala rindo, o deboche em sua voz e notável.

—Claro que sabe, você é…

—Ta sentindo esse cheiro Lauren?! Cheiro de perdedora, que não sabe perder! - Ela fala rindo, eu apenas reviro os olhos. 

—Trapaceira. - Falo e jogo água nela.

—Aaah! - Ela grita de susto. - Perdedora! - Grita ela de volta, gando água em mim. E foi assim que a guerra começou. Ficamos assim por alguns minutos, rindo. 

—Espera! Espera! - Ela grita, me assustando um pouco. - Meu celular! 

Eu arragalo os olhos e começo passar as mãos sobre os meus bolsos, mas não encontro nada, foi ai que a ficha caiu, bato a mão na testa. 

—A gente deixou no carro, Camila!

—Ah é! Tinha esquecido. - Ela ri sem graça.

—Sei! Acho que alguém estava querendo me distraír, por estar perdendo!

Então ela só me encara, quando estava voltando a falar ela joga água em meu rosto, me assustando mais uma vez, mas logo a guerra volta. Ficamos assim por mais alguns minutos, até nos cansarmos, saímos da água e sentamos novamente na areia, nossas respirações estão ofegantes, se não estivesse molhada diria que estava soada. Ficamos um tempo até recuperarmos nossas respirações. Foi só ai que notamos o por do sol, fiquei assustada por um tempo, nem tinha notado as horas passarem. Decidimos ir embora, a caminhada até o carro foi suficiente para nos secarmos um pouco, mas não o suficiente, não entramos no carro de primeira, Camila abre a porta apenas para pegar seu celular, enquanto fico encostada no capo, não demora muito para ela se ajuntar a mim, com seu celular em mãos. 

—Mas que droga! - Resmunga.

—O que foi?

—Matthew, ele vai ficar até tarde no trabalho de novo! - A tristeza em seu rosto e voz é neitida.

—Sinto muito…

—Está tudo bem, já sou acostumada com sua ausência, ele é um bom namorado, só é um pouco ausente, mas sou acostumada com isso, se tem uma coisa que meu pai me ensinou enquanto estava vivo foi isso, saber lidar com sua ausência. -Diz amargurada.

Ficamos um tempo assim, até eu ter uma brilhante ideia.

—Ei que tal nós irmos comer algo por aqui mesmo? -Ela me encara curiosa. - A gente pode comer juntas, sabe…

—Claro, acho uma ótima ideia, mas isso não vai te livrar do almoço que me deve ein… 

—aaah! Você diz o almoço, que você ganhou roubando? 

Ela ri.

—Lauren, trato é trato, agora vamos que estou morta de fome. - Ela diz desencostando do capo e saindo em direção ao comércio ali perto.

Eu apenas nego com a cabeça. Travo o carro e saio em sua direção.

Camila escolhe um pequeno restaurante, tinha uma vista maravilhosa para a praia. Rapidamente fazemos nossos pedidos, não tinha notado a fome que estava sentindo, a comida não demora muito a chegar e nossa conversa, bom, ela nunca para.

Ficamos um bom tempo ali conversando, já era umas 21 horas quando eu e Camila decidimos ir embora. Faço o caminho para a faculdade onde esta o carro de Camila. Continuamos nossa conversa até chegarmos lá. Estaciono o carro ao lado do seu.

—Prontinho. - Falo.

—Obrigada pelo dia de hoje Lauren, foi muito bom.

—Imagina e isso que os amigos fazem. 

—Amigos?

—Er… Quer dizer, se você quiser ou é… - Começo a falar sem graça.

—Ei! Relaxa Laur, acho que já da pra te considerar uma amiga, você participou de muitos momentos estranhos comigo mais que amigos que tenho há anos. - Ela ri, não resisto e começo a rir também. Ficamos um tempo rindo, completamente sem sentido. 

Engraçado, com Camila ao meu lado tudo parece ser mais engraçado, me sinto feliz com sua presença e piadas sem graça. 

—Bom tenho que ir agora, já está bem tarde… - Eu apenas concordo com a cabeça. - Er… então tchau… 

—Até amanhã Camila…

—Até Lauren. - Antes de sair do carro ela me abraça rapidamente me dando um beijo no rosto, tudo muito rápido, em questa de segundos ela já saiu do meu carro e está no seu, então ela da a partida e sai. 

E mais uma vez aqui estou eu vendo a partir.


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Notas finais do capítulo

Hey gente espero que gostem
Me deixe saber o que vcs pensam!
Qualquer duvida ou qualquer outra coisa só mandar
Isso é tudo
Vlw, flw



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