Breaking The Habit escrita por Lara AppleHead


Capítulo 5
Capítulo 5 - Save Me Now


Notas iniciais do capítulo

Olá, capítulo um pouco grandinho hoje, mas é porque eu queria dar uma visão de todos os personagem envolvidos nessa história. Espero que gostem.
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Bulma assistia o chicotear das enormes cortinas que davam acesso à sacada do quarto de Vegeta. Lá fora, chovia e a ventania adentrava o quarto trazendo consigo o cheiro de grama recém-molhada. E lá estava a azulada no meio quarto, imovél, completamente atônita. Vegeta havia partido, da mesma forma com que tinha chegado na vida dela: de maneira rápida sem que lhe fossem dadas muitas explicações.

No dia anterior, no qual ela havia brigado com o resmungão saiyajin. Tudo o que mais queria era que ele fosse embora logo, que ele a deixasse em paz, mas agora depois que ele desaparecera em um piscar de olhos, pesou sobre si um sentimento de abandono, de solidão. 

Voltou para o seu quarto caminhando quase que no piloto automático.

Com cuidado para não acordar Yamcha que dormia, vasculhou algo na gaveta do criado-mudo ao lado. Tateou algumas coisas antes de encontrar o que estava procurando com afinco: um maço de cigarros. Bulma já não fumava fazia um tempo, exceto quando o prazo de entrega para algum cliente apertava ou em situações de emergência. E aquela com certeza era uma situação de emergência. Sentou-se no chão do quarto mesmo e tragou o cigarro recém-aceso e deixou que a fumaça saísse lentamente dos pulmões.

Seu coração estava em frangalhos, com um choro engasgado na garganta. Ela o queria de volta, seu coração pedia por isso desesperadamente. Entretanto, sua mente a puxava a força para realidade. "Bulma alegre-se o alienígena psicopata foi embora, soltaremos fogos e rojões, daremos uma festa! Veja o seu lindo namorado à sua frente. Você o ama, lembra? " A azulada virou o olhar em direção a Yamcha, que dormia estirado de modo desleixado no meio cama enquanto roncava alto.

Na manhã seguinte, acordou com o reflexo do sol batendo em seu rosto. Não saberia dizer a que horas havia pegado no sono. Yamcha já não estava mais lá.

Precisava comer alguma coisa, pelo o cinzeiro cheio havia passado à noite fumando. Caminhando pelos corredores da mansão, parou por um segundo em frente ao quarto de Vegeta, então andou o mais rápido que pôde até o elevador.

Na cozinha, Sra. Briefs e Tights conversavam animadamente. Bulma sentou-se à mesa servindo-se de uma xícara de café.

— Você passou à noite acordada. Não sabia que Yamcha tinha esse vigor todo — Tights gargalhou. Olhando a aparência de Bulma, ela estava completamente abatida. O cabelo desgrenhado, e as enormes olheiras arroxeadas em volta dos olhos a denunciava. Foi então que Tights parou de sorrir quando notou que havia algo de errado com a irmã.

— Tudo bem, filha? — A senhora Briefs quis saber. Percebeu que a filha definitivamente não estava bem.

O nariz de Bulma começara a ficar vermelho, e as lágrimas começavam a se acumular no canto de suas orbes azuis. "Eu não vou chorar, eu não vou chorar. Eu não posso... Não posso chorar. Sou Bulma Briefs, eu consigo!", Bulma repetia para si mesmo.

— Não é qu-que — A voz saíu fina demais — É que o Vegeta... Ele é... é — Bulma tentava falar, contudo a voz embargava toda vez que ela tentava formular uma frase.

— O que tem ele? Ele disse alguma coisa com você?

Bulma balançava a cabeça em negativa.

— Ele foi embora... — dessa vez não teve jeito e ela desatou a chorar — Aquele maldito foi embora! 

— Ele vai voltar. — A mãe de Bulma disse, confiante. E por uma fração de segundos Bulma se conteve. — Lembre que ele é um pretendente em potencial para ser marido da minha querida filha e sua linda irmã: Tights! — falou, por fim, alegremente.

Bulma se levantou e saiu quase correndo da cozinha.

— O que foi que deu nela? — Sra. Briefs se perguntou, confusa.

— Mamãe!! — Tights exclamou. 

♦♦♦

"Aqui estou, em um lugar que nunca estive antes... Completamente amargurado [...]

Quando você veio até mim, eu comecei a sentir que meus sentidos tinham me deixado para morrer. Onde estão minhas forças quando eu mais preciso delas?

Diga-me, o que foi que você fez com minha mente? Salve-me agora das profundezas da minha paixão.

[...] Todo aquele tempo que eu desperdicei. Eu entregaria à você

E todo amor que eu nunca fiz. Eu faria com você.

Nada seria mais eletrizante para mim do que te dar uma prova de todo amor que tenho escondido. Mas em minha condição, eu estou totalmente perdido.

Diga-me, o que foi que você fez com meu orgulho? "

Andru Donalds -  Save Me Now

Em poucos minutos Vegeta aterrisava no planeta Bills na companhia de Whis. A gravidade do lugar era um pouco maior com relação à Terra, mas o saiyajin já estava mais do que acostumado com as diferenças gravitacionais.

O céu do planeta era em um tom de rosa frio e o sóis já começavam a ser pôr. À sua frente o enorme Palácio entalhado em uma gigantesca árvore se apresentava imponente.

— Venha, quero lhe mostrar seus aposentos. — Whis falou alçando voo em direção aos enormes portões da edificação.

O anjo abriu umas das diversas portas que havia dentro do Palácio e entrou.

— Esse será seus aposentos. Mas antes quero que me siga, preciso saber qual tipo de treinamento receberá.

Whis adentrou em um enorme salão. O lugar era iluminado com gigantescos candelabros que flutuavam suspensos no teto. As janelas abertas deixava entrar uma brisa fria de início de noite. O anjo parou de costas no centro do local. E Vegeta esperava em um silêncio constante o que o seu mestre teria a dizer.

— Uhum — Whis virou-se e botou uma das mãos no queixo, analisando Vegeta de cima a baixo. — Essas roupas não são adequadas para treinamento. Vejamos o que posso fazer... Ele apontou para Vegeta com o cajado. E de repente apareceu um traje similar com o que Bulma havia feito. Uma jaqueta preta e uma armadura substituíram sua camisa regata, enquanto um colant da mesma cor ficou no lugar da calça de moletom de fio dez. E os pés que ainda estavam descalços, pois, ele não havia trago nada consigo além da roupa do corpo, agora eram vestidos por uma bota em tom escuro com detalhes dourados.

Whis arqueou uma das sobrancelhas e disse pomposo:

— Ficou perfeito. Tentei imitar o traje que eu o vi usando na Terra. — Anjo se recompôs, após passar um tempo admirando o seu mais novo pupilo. — Ok, sem mais delongas quero que tente me acertar o mais forte que conseg... — O Whis apenas esquivou o pescoço pro lado, Vegeta acabara de tentar pegá-lo com a guarda baixa. — Isso foi muito bom, mas tá lento quase uma lesma.

— O quê? — Vegeta ficou furioso e desferiu contra o anjo socos e chutes várias e várias vezes.

Toda vez que o sayajin avançava sobre ele, Whis desviava sem nenhum esforço e sorria debochado.

 — Nãozinho. — O anjo gargalhava se divertindo. E prosseguiu para cada golpe errado de Vegeta: "Não!", "Não, não foi dessa vez", "É o mais rápido que consegue?". Até que abafou um falso bocejo com as mãos — Acho que me enganei com você. Eu realmente pensei que tinha potencial.

— Não vai me fazer de idiota! — Vegeta rangeu os dentes e continuou distribuindo uma série de golpes em vão.

— OK, vamos parar por hoje.

— Não! — Vegeta gritou e partiu com todas as forças para cima de Whis que apenas o socou "suavemente" no abdômen. Vegeta caiu de joelhos e cuspiu um punhado de sangue. Levantou-se com o corpo estremecido e Whis andou serelepe até ele.

— Você precisa focar nisso aqui — o Anjo tocou com o dedo no meio da testa — E não nisso aqui — Ele o tocou na altura do coração. Whis tinha uma certa noção do porquê da distração de Vegeta na luta. — Mas se tentar usar tudo isso que está guardado aqui...— o tocou novamente na altura do coração — Ao seu favor, poderá controlar muitas coisas que ainda não sabe que consegue.

— Terá mais uma chance de me acertar. Só mais umazinha mesmo. Vamos lá! — o anjo se afastou à uma distância considerável.

Vegeta sentia o corpo estremecer em profundo ódio. Por que infernos não conseguia parar de pensar na terráquea e queria matar aquele verme insolente do qual ela chamava por namorado. "Aonde estão minhas forças, aonde está meu orgulho sayajin quando eu mais preciso?" Em um milésimo de segundos, Whis se defendeu com uma das mãos de um golpe furioso de Vegeta a poucos centímetros do seu rosto.

— Era isso que eu estava falando. — ele exclamou — Meu caro, Vegeta — Whis fez uma reverência — Paramos por hoje, sim?

Arfando de dor e cansaço, Vegeta curvou-se em reverência diante do seu mestre e deixou o grandioso salão.

♦♦♦

Tights parou na soleira da porta de Bulma, e viu a irmã debruçada sobre as cobertas. E sentou-se cautelosamente na pontinha da cama.

— Anda, vamos logo! Me diz o que está acontecendo com você? Sei que não tá contando toda a verdade.

— Já falei tudo o que tinha que falar naquele dia. — Ela respondeu com o rosto enfiado entres os travesseiros.

— Vegeta ter simplesmente ido embora não te deixaria assim. Faz um mês que você está assim sem ânimo pra nada. Sempre trabalhando até exaustão e quando não, dorme até tarde. Está claramente apaixonada por Vegeta e tudo isso é reflexo das saudades que sente dele. Eu sou sua irmã mais velha e te conheço muito bem.

Bulma se virou abruptamente. Limpou as lágrimas que desciam, teimosas, rapidamente com as mãos e forçou um sorriso nos lábios.

— Eu apaixonada por aquele ogro espacial? Não mesmo! — A habilidade que ela tinha para invenções e cálculos, não era a mesma quando o assunto era contar uma mentira.

—Sim, apaixonada! — a loira repetiu como se dissesse o óbvio. — Eu percebi como você fica ressentida toda vez que mamãe tem aquela ideia maluca de fazer Vegeta se casar comigo. 

— Eu sou a garota mais linda e inteligente desse planeta. Meu namoro está ótimo e se tem alguém por quem eu esteja apaixonada esse alguém é o Yamcha. E você pode se casar com o Vegeta, isso se ele voltar, é claro... Agora eu preciso de um bom banho e de roupas limpas. Ah, mais tarde vamos sair e se divertir. Será uma noite só para as meninas.Vou até chamar a Chi para ir conosco — A azulada fingia que tudo que a irmã tinha falado não era a mais pura verdade.

Tights deu um longo suspiro antes de sair do quarto. Ela tinha entendido o recado. Se sua irmã queria mentir para si mesma, ela não iria insistir. Deixaria que a vida se encarregasse de ensinar para a Bulma que não escolhemos quando e nem por quem iremos nos apaixonar.

♦♦♦

 Após a mais uma manhã trabalhada no campo, Goku entrou em sua residência quase correndo para almoçar. Tropeçou em algumas malas dispostas em canto da sala, se deu conta que aquele mês que havia pedido para Chichi para poder ficar com o Gohan havia passado mais rápido do que ele imaginava.

O cheiro maravilhoso de sopa de cauda de dinossauro chegara até as suas narinas e seu estômago reagiu com um sonoro ronco. Mais uma coisa para lista das coisas que sentiria falta.

— Então, seu pai vem buscá-la amanhã? — Goku perguntou.

— Sim. — Chichi respondeu brevemente. — Você pode colocar o Gohan para dormir após o jantar? Estou indo para à cidade, preciso de roupas novas.

— Aham — o sayajin assentiu de boca cheia.

— Bulma me chamou para sair hoje à noite com ela e a irmã. É bem provável que eu demore um pouco a voltar. Te vejo mais tarde! — Ela acenou, graciosamente, e saiu.

Goku se levantou no meio da noite para assaltar a geladeira. Seus ouvidos atentos escutou o girar de uma maçaneta.

Chichi tentava não fazer alarde com sua chegada.

— Oi — disse Goku baixinho. Pegando a esposa desprevenida.

Ela soltou um grito, tinha levado um baita susto com o marido à sua frente!

— Vai acordar o Gohan assim — Goku falou, amorosamente.

Chichi se admirou "Desde de quando Goku tinha ficado tão cuidadoso?"

— Ele jantou direitinho? Deu trabalho pra dormir? — perguntou.

— Gohan é um bom menino. Você o educou muito bem e eu me orgulho disso. — Goku respondeu.

Se Goku queria a impressionar ele estava conseguindo muito bem.

— Eu preciso tomar um banho — Ela disse retirando a sandália de salto alto e tiras finas, não queria fazer mais barulho do que já tinha feito. Mas cambaleou e se não fosse Goku a segurar ela teria caído.

— Você bebeu? — Goku sorriu.

Ela sentou-se no carpete.

— Só um pouquinho. Tinha coquetéis maravilhosos e de cores diferentes e... — a voz saía em um leve embaraço — Bulma disse que eu deveria experimentar todos, aí eu disse que tomaria só um gole e acho que acabei bebendo tudo — ela gargalhou e pôs as mãos na boca. Novamente tentando não acordar o filho.

Goku a olhava com um sorriso no rosto nunca havia visto a esposa tão descontraída assim.

— Tenho que tomar banho mesmo, eu devo estar em farrapos assim.

— Estas linda como sempre — Goku disse ajeitando atrás da orelha dela as longas madeixas negras que pendiam no rosto da mulher. Ela realmente estava linda. Naquele dia ela havia deixado os cabelos soltos que caía sobre os ombros como uma cascata negra como a noite. Uma maquiagem bem leve destacava uma beleza natural e o corpo de curvas delicadas era coberto por um vestido cor de rosa. Mais um item  fora anotado na lista mental de coisas que sentiria falta de Goku.

Ela andou um pouco zonza até o armário pegou uma toalha e um frasco de sabonete.

— Venha! — Goku rapidamente a pegou e levou rapidamente os dedos à testa.

O barulho de água despencando incessante nas pedras e a brisa fria que bagunçava os cabelos de Chichi a deixou boquiaberta.

— Como?

— Se chama teletransporte. Minha mais recente técnica.

— Estamos mesmo na nossa cachoeira? — Ela olhava ao redor ainda incrédula. O lugar era belíssimo, e tudo era iluminado com a luz da lua cheia. Chichi a chamava de "nossa" porque o local era escondido e ficava na parte mais alta das montanhas de Poazu dificultando o acesso de pessoas comuns. E Goku sempre a costumava trazê-la naquele local logo quando se casaram.

— Como você parte amanhã pensei que gostaria de vir até aqui.

— Claro... — Ela deixou escapar quase como um sussurro. Estava extasiada. Chichi passeou com os olhos mais uma vez por toda extensão da cachoeira.

— Você me disse que queria tomar um banho e o que estamos esperando? — perguntou animado. Goku tirou as roupa as jogando na grama. Ficando totalmente nu e deu um belo mergulho.

Não parecia uma boa ideia a água deveria estar um gelo. No entanto, colocou as pontinhas dos pés e depois outro e andou na direção do marido, e riu-se:

— Eu não deveria nadar bêbada.

— Eu a seguro — Ele a agarrou com seus braços musculosos e emanava dele um calor envolvente.

Ela lentamente foi fechando os olhos e o beijou.

♦♦♦

Na manhã seguinte, Goku ainda cochilava. Ela suspirou ao lembrar da noite anterior. Tudo foi lindo e ela tinha tido a melhor noite de sexo que ela poderia desejar.

Goku nas últimas semanas tinha se esforçado para mostrar que ele ainda era digno de ficar ao lado dela. Trabalhava duro nas plantações, cuidava de Gohan e estava sempre presente. Ele lutou por ela. Mas até quando? Até quando ela viveria a vida que sempre quis? Que dia aparecia outro monstro que lhe tirasse Goku dela novamente? Realmente não estava afim de descobrir. Ela sempre fora uma guerreira, e de punhos fortes não voltaria atrás em sua decisão de partir.

Quando seu pai chegou, pediu a Gohan que a aguardasse no carro e depositou um bilhete de despedida na escrivaninha do quarto.

— Eu te amo. Mas isso precisa ser feito. — Ela depositou um beijo terno no topo da cabeça dele e finalmente ela o deixou e a sensação que tinha era que tinha deixado um pedaço do seu coração também. Seu peito ardia e as lágrimas caiam livremente lhe esquentando o rosto.

♦♦♦

O barulho do telefone despertou Goku do seu sono confortável matinal. Atendeu ainda sonolento. Do outro lado da linha havia um vozerio e uma voz estridente quase o deixou surdo.

— Bom Dia, Goku! Estamos sentindo sua falta aqui na festa de aniversário do mestre Kame — Oolong falava demasiadamente alto e alegre.

— Ah, Oolong eu não sei...

— Sem desculpas! Você é horrível nisso — o porquinho reclamou — Qual é, Goku? Já fazem três meses que a Chichi foi embora até quando vai ficar se martirizado, hã?

— É que...

— Você tem que vir. Tem comida de sobra e esse é bom motivo para você está aqui o mais rápido possível! Estamos o aguardando! Tchau, tchau! — Oolong desligou sem dar chances de Goku argumentar. Mas o porquinho estava certo, se tinha uma coisa que o saiyajin não negava era uma boa comilança.

Chegou na casa do Kame através do teletransporte. E já havia um aglomerado de gente algumas que ele nunca havia visto e outros rostos conhecidos. Queria cumprimentar seu mestre, porém, não o encontrava nem mesmo pelo ki. Subiu às escadas rapidamente e abriu a porta do quarto.

Viu Yamcha "ajeitando" a parte de cima do biquíni de uma garota azulada, que não era a Bulma. Yamcha sorriu sem graça e arrumou uma desculpa esfarrapada.

— Goku, amigão. O biquíni dessa pobre moça arrebentou e estou a ajudando a concertar. Que coisa não? — Ele ria, nervoso.

— Muito nobre da sua parte — Goku respondeu, de maneira ingênua — Você sabe aonde está o Mestre Kame?

— Ah, sim. Ele foi comprar mais cervejas em uma ilha vizinha.

— Tudo bem. Eu vou dar uma volta lá em baixo, até logo.

Ao descer, caminhou até as areias da praia no lado de fora da residência. Sentiu o ki de Bulma próximo. Ela estava deitada, pegando um bronze em uma luxuosa cadeira de praia.

— Bulma! A quanto tempo! — Ele falou bloqueando o sol na frente dela.

— Goku! Tudo bem?

Ele coçou a nuca e sorriu.

— Na medida do possível.

— Fiquei sabendo de você e a Chi. — Bulma falou complacente com a situação do amigo.

Sentando-se na cadeira ao lado ele desviou o olhar para as ondas que se desmanchava nas areias da praia.

— Pois é — Falar da ex-esposa era sempre doloroso. Tentou mudar de assunto: — E o Vegeta? Ele ainda está na Capital do Oeste?

— Ele foi embora... — Ela engoliu em seco — Fazem quatro meses...

— Pra onde? — a curiosidade assolou Goku. Queria poder ter a chance de vê-lo mais uma vez e ter a luta que uma vez prometera ao príncipe dos saiyajins.

— Foi treinar no planeta Bills. — respondeu sem emoção. Escutar o nome do sayajin era como tocar em uma ferida aberta. Ela prometeu a si mesma que levaria o namoro com Yamcha a sério, e ela estava conseguindo até o momento.

— Queria poder ter esse privilégio... — Goku suspirou.

— Whis me visita de vez em quando, posso te ligar quando ele vier.

— Faria isso por mim? — Goku disse, empolgado.

Ela assentiu, sorridente.

Yamcha chegou a abraçando na maior cara lisa.

— A garota mais linda dessa ilha — O ex-ladrão do deserto disse galante.

— Vocês formam um belo casal — disse Goku, que até então era avuado quando assunto era relacionamento. Aprendeu muitas coisas nesses últimos meses, queria ter aprendido antes, talvez assim tivesse conseguido salvar seu casamento.

— Obrigada — Bulma e Yamcha sorriram em uníssono.

— Tem sorte. Yamcha é um guerreiro forte e gentil. Imagina só, quando cheguei eu o vi ajudando uma moça muito parecida com você com a parte de cima do biquíni. — Goku falou, inocentemente.

Mas, a essa altura Bulma já estava chiando de ódio e Yamcha queria cavar um lugar na areia para tentar se esconder.

— Olha lá, o Mestre Kame chegou. Vou cumprimentá-lo. Nos vemos depois — Goku saiu correndo.

— O que você estava fazendo com aquela biscate da Maron, hein? — Bulma esbravejou.

— Você escutou o Goku. Eu só estava sendo um cavalheiro, ajudando uma dama. Eu juro, Bulminha — Yamcha respondeu.

— Maron é tudo, menos uma dama! — Bulma se levantou e deixou Yamcha falando sozinho. 


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Notas finais do capítulo

Pequeno SPOILER: Reencontro de Vegeta e Goku já no próximo capítulo. Comentem! Comentem! Beijinhos ♥
Ah, não se esqueçam de conferir a playlist da fic e conheçam a música que dá nome ao capítulo! http://bit.ly/2ErakKD



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