Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 4
Capítulo 4




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Frederico voltou a estar ao lado dela e eles foram até a adega e entraram com um pequeno lampião que ele pegou para que clareasse o caminho e ele a deixou parada ali e buscou um bom vinho para eles e foi quando ouviu a porta bater.

— A porta bateu? - ele disse de uma das fileiras.

— Sim! - ela o respondeu cheia de medo.

— Puta merda! - ele falou e ela arregalou os olhos.

— O que foi? - sentia o coração bater ainda forte e o viu passar por ela dizendo.

— Essa porta só abre com chave!

Victória quase caiu na escada indo atrás dele.

— Não podemos ficar presos aqui! - falou com desespero e ele apenas suspirou com o jeito dela.

— Pra que esse desespero todo? - foi rude.

Victória começou a ofegar e ali no meio daquele escuro.

— Eu não tenho fobia de lugar fechado! - ele se aproximou dela vendo que respirava mais agitada e a tocou no rosto.

— Olha pra mim! - a voz era firme e ela o olhou segurando ele pelos braços. - Eu estou com a chave! - a trouxe mais para ele passando confiança. - Eu corri apenas pelo susto, mas ela esta aqui. - mostrou a chave para ela que respirava fundo. - Fica calma!

Ela assentiu e ele foi a porta e abriu tirando ela dali e levando para a sala a fez sentar e pegou um pouco de água. Victória tomou se acalmando e puxando o ar.

— Esta mais calma? - ela assentiu.

— Sim, obrigada!

Ele sorriu.

— Acho melhor ir deitar! - falou todo cuidadoso era a primeira vez que se preocupava por uma mulher.

— Não, vamos tomar o vinho.

— Tem certeza?

Ela assentiu e ele se levantou indo novamente até a adega e escolheu duas das melhores garrafas e voltou para a sala com duas taças e sentou no chão olhando a lareira acesa aquecendo aquele lugar escuro. Victória sentou ao lado dele e o olhou abrir a garrafa.

— Porque deixa a adega trancada só com chave se você mesmo pode entrar e ficar preso?

Ele a olhou e riu fazia todo sentido e ele a serviu e entregou a taça para ela provar.

— Maria uma vez entrou lá dentro e derrubou vinte das minhas melhores garrafas e assim achei mais seguro para ela e para meus vinhos!

Victória provou e no mesmo momento reconheceu.

— Esse é um Château lafite rothschild tinto?

— Sim, ele mesmo o melhor que tenho na minha adega e Maria também quebrou duas garrafas. - sorriu lembrando-se de quando a encontrou toda suja...

Inicio da lembrança...

Era final de tarde quando Maria com apenas cinco anos encontrou a porta da adega de seu papai aberta e ela entrou como toda boa curiosa que era e desceu as escadas com cuidado com suas pernas curtas correu por aquelas estantes olhando tudo até que parou e erguendo seus pezinhos ela puxou a primeira garrafa que foi ao chão.

— Calambola... - falou levando a mão a boca e correu dali mais se bateu na estante e muitas garrafas foram ao chão respingando nela o vinho.

Frederico que vinha da cozinha ouviu aquela quebradeira toda e saiu correndo para dentro da adega e a encontrou sentada numa poça de vinho batendo as mãos no vinho e ele bufou desesperado e a pegou dali que sorria e agarrou ele o molhando.

— Quebou... - algumas coisinhas ela ainda falava errado e ele a olhou todinha com medo dela ter se cortado.

— Filha, você sabe que não pode entrar aqui! - ele caminhou saindo dali com ela que pingava e cheirava a vinho. - Agora eu vou ter que te beber. - falou brincando porque não estava bravo apenas preocupado com o bem estar dela e depois daquele momento ele tomou a decisão de trancar tudo...

Fim da lembrança...

— Se vê no rosto dela o quanto é esperta! - Victória sorriu.

— Ela é muito esperta e o seu menino é dos bravos!

Victória riu se lembrando de como ele tinha falado com Frederico era o meu protetor e sabia que seria assim pelo resto de seus dias.

— Ele só me defende! - falou com certa nostalgia e sorveu mais um pouco do vinho. - Esse é o meu preferido!

— Pelo menos acertei no gosto da madame! - bebeu de sua taça e colocou mais na dela que bebeu.

Victória e Frederico se perderam ali em um bom papo, falaram de trabalho da fazenda era um momento em que até ele se desconheceu, pois estava sendo gentil com uma mulher que ele não pensava comer e as horas se foram com eles terminaram uma garrafa e meia até que ela ela tirou o casaco com calor e prendeu o cabelo em um coque alto.

Frederico admirava aquela mulher que construiu um império assim como ele sozinha e para um bom machista como ele uma mulher servia para ficar dentro de casa mais aquele machismo não servia para ela que era toma uma rainha e dona de suas próprias vontades. Ele a admirou tanto como mulher como profissional até que quando a bebida bateu e ela disse:

— Você me acha uma mulher bonita?

Frederico até riu com aquela pergunta era uma pergunta que nem precisava de resposta.

— É uma delicia! - respondeu do modo como ela não esperava.

Victória o olhou com os olhos cheio de fogo e girou seu dedo na borda de sua taça.

— Só pode se dizer que é uma delicia quando se prova! - sorriu provocativa.

— Você eu provava, chupava, só não engolia porque eu iria querer chupar todo dia com umas ancas dessas! - Victória riu com o jeito de ele falar e ficou de joelhos com o que se passou em sua mente.

— Qual a parte do corpo da mulher você mais gosta? - olhava para ele estava "altinha" na bebida e o via como um amigo gay.

Ele analisou a pergunta dela e disse:

— A bunda e os seios! - ela sorriu era aquilo que queria ouvir.

Victória começou a abrir sua blusa e como não usava sutiã deu a ele a melhor visão daquela noite que ele teve que coçar os olhos e tomar mais um gole de sua taça para acreditar que ela estava mesmo ali mostrando os seios durinhos a ele.

— Você já os viu... Eu sei que vou me arrepender disso amanhã, mas eu quero que os toque! - Frederico arregalou os olhos. - Não me olhe assim eu quero que me diga o que acha deles e pra isso preciso que os toque!

Frederico a olhou abobado sem reação naquele momento e ela vendo que ele não iria tocar ela tomou a taça dele e se aproximando mais ela pegou as duas mãos dele e colocou em seus seios...


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