Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para vocês amores ♥



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Victória sentiu naquele momento todo o peso das palavras de Cristina e sentou na cadeira aos prantos, a barriga doeu e ela tentou respirar com calma para que nada acontecesse aos seus filhos, mas como se manter calma diante de uma ameaça daquelas? Cristina estava mais louca do que ela poderia imaginar e temeu por todos de sua casa e por Maria principalmente.

Victória com os pensamentos todos em sua menina, pegou o telefone e discou para Frederico que atendeu no segundo toque.

— Amor...

— Victória, ela pegou a minha filha da escola. - ele nem deixou que ela terminasse de falar. - Ela levou Maria. - falou em completo desespero e Victória chorou mais ainda...

(...)

LONGE DALI...

 Maria estava no carro e chorava alto enquanto Cristina a encarava com uma cara nada boa, estava se cansando daquele drama todo que a filha estava fazendo e sem conseguir evitar deu um berro.

— Cale a boca e engula esse choro!!! - estava sem paciência. 

 - Eu não quero ir com você, você não gosta de mim e me abandonou!!! - gritou entre o choro. - Eu quero ficar com meu pai e com a tia Victória.

Cristina sentiu suas entranhas se retorcer e freou o carro de imediato e olhou bem dentro da cara de sua filha, não podia ser possível que ela estava ali dizendo que preferia aqueles dois idiotas a estar com ela, tinha dado tudo a ela e em um mês, um mês ela já tinha se debandado para o lado deles? Sentiu-se fraquejar e seu corpo todo doeu ao ver nos olhos dela que era certo e que ela queria mesmo estar com Frederico e aquela maldita mulher. Cristina era uma mulher dura e difícil de lidar, mas quando se tratava de Maria, ela perdia totalmente a compostura. 

— Eu sou a sua mãe e é comigo e com Damian que você tem que ficar!!! - falou firme. 

— Eu não quero, eu quero ficar com meu pai Frederico e na minha escola que eu to!!! - falou sentida já tinha se acostumado com a nova vida. - Eu quero ir com meu...

Cristina perdeu completamente o juízo com as palavras dela e Maria parou de falar ao sentir a mão pesada em seu rosto e ai que ela chorou mais, era apenas uma criança que queria sentir a segurança de um lar e não estar sempre em constante mudança como era junto a eles. Queria a família de Frederico e com aquele tapa só comprovava que a mãe não a amava e com a mão no rosto ela abriu a porta do carro e saiu correndo pelas ruas. 

Cristina naquele momento se desesperou pela merda que tinha feito e largou o carro ali mesmo e saiu correndo atrás dela gritando por seu nome, mas ela não parou e correu ainda mais em total desespero, atravessou a rua e por pouco não foi atropelada fazendo com que Cristina parasse em choque com o que tinha acabado de ver. Ela sentiu a alma sair de seu corpo e voltar ao ver que sua menina quase era atropelada, voltou a correr e em meio a multidão ela sumiu fazendo com que ela parasse com as mãos no cabelo. 

— Maria... - gritou e caminhou entre as pessoas.

Maria se escondeu atrás de um monte de arbustos e ali ficou encolhida chorando com os braços ao redor de suas pernas, a mãe nunca se quer tinha levantado a mão para ela e agora podia sentir os latejar dos cinco dedos dela. Ela tirou a mochila das costas e abriu pegando de dentro o celular que tinha ganhado, não podia levar para a escola, mas naquele dia o colocou dentro da bolsa escondido, as pequenas mãos tremiam e ela discou para o pai. 

— Minha filha... - ele falou em desespero. 

— Pai, vem me buscar. - soluçou. - Eu estou escondida e não quero estar com a minha mãe. - chorou mais ainda.

— Onde você está? - ele estava no carro com Victória iriam começar a procurar por elas, mas sem saber se quer por onde começar. 

— Numa praça, não é longe do trabalho da tia Vick. - soluçou mais.

— Não sai dai que eu já estou indo. - e sem mais desligou e arrancou com o carro dali. 

Foram apenas cinco minutos até a praça e ele desceu do carro e correu chamando por ela até que deu de cara com Cristina e a segurou pelo braço sem pena alguma de machucar. 

— O que fez com minha filha?

Cristina bateu nele até que conseguiu se soltar e bufou. 

— Some daqui que ela não é nada sua!!! - rosnou. - Some!!! - gritou. 

— Você acha mesmo que vai conseguir alguma coisa desse modo? - gritou com ela e algumas pessoas pararam pra olhar. 

— Eu quero que se foda o que vou ganhar ou não!!! - gritou mais ainda. - Você e essa sua maldita mulher só precisavam esperar, mas você é um maldito filho da puta e eu vou te provar que comigo não se brinca. 

— Você vai é pra cadeia!! - falou sem medo e de onde Maria estava saiu e se agarrou a Victória em desespero. - Some por um mês e acha que pode chegar assim e levar a minha filha?

— Não só posso como vou. - olhou para a filha e depois voltou seus olhos a ele. - Eu estava em uma operação com meu marido e por isso não dei maiores explicações, se aquelas pessoas descobrissem que eu tinha uma filha iriam vir atrás dela e eu não precisava de mais um problema, mas você é um desgraçado e estragou tudo!!! - o empurrou. 

— Pouco me importa o que seja que esteja fazendo!!! O que importa pra mim no momento é a segurança da minha filha e ela não vai com você!! - virou pra ir até sua menina. - Se tanto a quer com você vá a policia. - riu com sarcasmo.

Cristina odiava perder o controle da situação e respirando pesado ela pegou a arma apontando para ele. Victória se desesperou e Maria gritou.

— Cuidado papai!!!

E ele só teve tempo de virar e sentir o impacto contra si e os gritos de desespero foram ouvidos...


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