Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Quase fim ♥



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MAIS TARDE...

Ele despertou sentindo uma dor de cabeça horrível e mal conseguia abrir os olhos, mas forçou e olhou ao redor até conseguir enxergar de verdade e ao tentar levar as mãos ao rosto percebeu que estava preso e se desesperou olhando mais uma vez ao redor e gritou por socorro quase até perder o ar e a porta se abriu e uma enorme claridade invadiu o quarto e ele respirou pesado.

— Vamos conversar... - a voz soou como um doce amargo nos ouvidos dele.

— Cristina? - respirou pesado. - O que é isso? - tentou se soltar e ela sorriu.

— Você vai aprender a nunca mais se meter onde não é chamado!!! - e ele arregalou os olhos para ela...

João naquele momento se recordou de como a tinha encontrado e já se arrependia porque nunca imaginou que ela era uma mulher assim tão perigosa já que em todos os seus registros ela era apenas uma mulher que tinha "morrido" para o marido, mas ali em sua frente Cristina mostrava para ele que não era bem assim que as coisas funcionavam e ele iria pagar por cada coisa ruim que tinha feito e ali em suas mãos. João depois de ter apanhado de Frederico e ter ido parar na cadeia o investigou e por um acaso do destino ele descobriu que ela era a ex-mulher dele.

João a tinha conhecido em uma de suas viagens junto a seu marido Damian e ainda tinham fechado um pequeno negocio que no final ele mesmo saiu perdendo já que era um fracassado, ele achou ter tirado a sorte grande e que poderia usar a informação a seu favor e quando surgiu a oportunidade levou a menina sem a sua autorização a Victória "achando" que também a dobraria, mas tudo tinha saído de seu controle e agora ela estava ali pronta para acabar com a raça dele.

— O que vai fazer comigo? - falou se pelando de medo.

— O que se deve fazer com pessoas que se acham no direito de interferir na vida alheia! - tinha os olhos cheios de ódio para ele.

— Vai me matar? - respirou pesado.

Ela riu e caminhou ainda mais para ele e ficou atrás de sua cadeira e o pegou pelo pescoço com a mão e apertou sem dó para que ele sentisse o que o esperava.

— Eu tenho motivos para acabar com sua vida? - o olhava nos olhos enquanto ele se debatia tentando respirar e ela riu mais o soltando. - Eu odeio gente que se acha no direito de se meter em minha vida! - bateu no rosto dele. - Acha que foi fácil pra mim convencer todas aquelas pessoas a me fazer passar por morta? E ai você vem e estraga tudo? - berrou. - Eu vou quebrar as suas duas pernas e cortar a sua língua e ai sim você nunca mais vai se meter a besta com ninguém!

— Você está louca!!!! - gritou tremendo de medo. - Acha que se fizer isso comigo vai ficar impune? - jogou.

— Eu morri uma vez e posso morrer outras mil se eu quiser! - ficou frente a ele e abaixou segurando em suas pernas. - Como aquela mulher linda pode ficar casada tanto tempo com um pouco homem como você?

— Ela gosta do que tenho entre as pernas! - falou com a voz falha, mas não iria permitir que ela o menosprezasse.

Cristina sorriu ainda mais.

— Você me mostrou esse pinto sujo há anos atrás e não era grande coisa... - riu mais com ele se debatendo. - Frederico dá de 10 a 0 em você tão fácil e por isso ela está com ele!

Era um tiro no meio da cara receber tais palavras para um homem, João sentiu vontade de acabar com a raça dela, mas não tinha se quer chance de revidar estava com tanto ódio que seu rosto estava vermelho e ela sorriu. Cristina não tinha pena e nem medo de nada ou ninguém, se ela queria ela tinha, o medo não era algo que a fizesse recuar pelo contrario dava ainda mais adrenalina a ela que se sentia superior a tudo e a todos e João era a prova de que se fosse pra proteger o que era seu ela seria capaz até mesmo de matar.

— Chega de papo né? - deu dois tapinhas na cara dele. - Esse é só um aviso e se eu voltar a te ver se intrometendo em minha vida não vai dar coisa boa!!! - e sem mais ela caminhou para a porta e abriu olhando um de seus homens. - Como combinado e depois o jogue em qualquer lugar!

O homem assentiu e ela se foi com ele entrando para o cômodo e fechando a porta João sentiu em carne própria o que era ser uma pessoa ruim e encontrar outra pior ainda. Ela foi para o carro e entrou colocando seus óculos e olhou para seu marido e deu um lindo sorriso para ele que ligou o carro e os dois se foram dali...

(...)

NOITE...

Os quatro jantavam e conversavam como a verdadeira família que eram, Frederico já tinha contado aos filhos que iriam ter irmãos e eles ficaram enlouquecidos e não desgrudaram mais de Victória e naquele momento estavam sentados um de cada lado dela. Ela era a mulher mais feliz do mundo depois de ter encontrado sua menina e poder realizar todos os sonhos que teve durante tantos anos ao imaginar como seria com sua menina vida e agora ela estava ali para realizar todos os seus sonhos.

Frederico não conseguia ficar sem um sorriso no rosto e aquela cena de família era tudo que ele mais tinha desejado em sua vida, Victória era uma mulher maravilhosa e linda e seus filhos eram tudo para ele e com mais dois filhos a caminho ele nem sabia como raciocinar direito. Mas a noite estava preste a azedar com o toque da campainha, a empregada se encaminhou a porta e voltou com a informação de que Cristina e o marido estavam a espera deles.

Victória no mesmo momento sentiu seu estomago doer não poderia ficar nervosa e a presença daquela mulher era sinal de problema e ela suspirou e levantou com calma junto a ele depois de mandar as crianças subirem, eles foram contrariados, mas foram e Frederico veio a ela e segurou em sua mão, caminharam até a sala onde estavam os dois sentados um ao lado do outro a espera deles dois.

— O que quer aqui? - Frederico foi rude.

Cristina o encarou e ele sentou Victória e logo voltou seus olhos a Cristina que sem rodeio algum começou a dizer.

— Estou aqui para te dizer que tenho uma proposta para você! - ele continuou a encará-la. - Quero que aceite ver Maria duas vezes por ano nas ferias da escola e assim você não precisa mover processo algum e eu continuarei morta para essa cidade medíocre. - o encarava altiva e dona da verdade.

Frederico respirou fundo e colocou as mãos no bolso.

— O que te faz acreditar que vou aceitar essa proposta absurda?

— O direito de ter sua filha a seu lado ou novamente ficar sem ela! - ficou de pé. - É pegar ou largar! - e eles ficaram se encarando...


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